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Completo STRAIN IPIAÚ: Milho + Fibra de coco

Diário de cultivo completo.
Bom dia, comunidade.
Estou dando início ao meu primeiro cultivo indoor a partir dos carimbos doados pelo meu amigo @Paranoid. Que, por sinal, já realizou com sucesso o cultivo dessa strain que ainda se encontra em fase de domesticação. Espero que esse cultivo ajude a firmar essa strain como raça oficial desse lugar tão bacana que é Ipiaú-Bahia. :)
Lembrando que a segunda pessoa a realizar com sucesso o cultivo dessa cepa foi a @Shine. Agora vou tentar ser o terceiro nessa empreitada.
Se tudo der certo, teremos mais alguns carimbos prontos para doação. ;)

Decidi fazer meu primeiro cultivo em milho devido ao baixo custo, boa colonização e falta de vermiculita. Até comprei fibra de coco, mas não vou utilizar no substrato, apenas na hora de montar o casing.

Segui o processo de esterilização descrito pelo Maurício aqui https://teonanacatl.org/threads/milho-de-pipoca-substrato-para-casing.1026/.
Meia hora na pressão...
24 horas de molho na panela...
24 horas de molho na água com um pouco de água sanitária...
Tudo dentro dos copos, dentro da panela de pressão por 1 hora...

A panela ainda está apitando. Só vou abri-la amanhã.

A inoculação será feita em um lavabo pequeno, limpo e fechado. Também seguindo as mesmas instruções do link acima.

Mas o mundo não é perfeito, e tem sempre uma coisa ou outra que fica faltando. Nesse caso ficou faltando, além da vermiculita, o calcário para regular o ph do substrato.

Em breve postarei fotos e outras informações.
Abraço!
 
Ta-daaa! :eba:
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Boa noite, jovens!
Fiz a transferência do bulk para o terrário. Os exemplos de bulk que vi por aqui passaram pela frutificação no balde. Por isso algumas dúvidas emergiram:

1- Sei que uma das ideias do bulk é que ele mesmo proporcione determinadas circunstâncias outroras proporcionadas pelo terrário, como umidade, temperarura e proteção contra contaminação. Baseado nisso, é REALMENTE desnecessário colocar água + argilga expandida? Isso vai atrapalhar?

2- Devido à dúvida sobre a eficácia do filtro de café, utilizei micropore para tapar os buracos de troca gasosa. Troquei o sujo pelo mau-lavado?

3- Como não utilizo compressor/bomba, devo realizar 3 trocas de ar manualmente três vezes ao dia? Desde agora?

4- A água do terrário deve ser misturada com mais alguma coisa?

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Bom dia, companheiros.
Hoje faz 6 dias desde que transferi o bulk para o terrário. Quanto tempo eu posso esperar? Caso demore muito para começar a pinar, tem algo que eu possa fazer?
A temperatura tá cerca de 25 à 30 graus, e a tampa do terrário sempre bem úmida.
 
O meu casing também estava à 6 dias no terrário e ainda não havia pinado, por questões de organização eu decidi re-incubalo para a camada micelial cobrir a camada de cima. Acredito que está dentro do prazo, pode durar normalmente até umas 2 semanas, mas acredito que essa temperatura não esteja ajudando nem um pouco, afinal na fase de pins a temperatura deve ser ainda mais baixa, no máximo uns 26. Te recomendaria a colocar garrafas de gelo no período em que o terrário fica mais quente. É assim que estou fazendo. Boa sorte, to torcendo por você!

Paz e luz.
 
Esqueçam o que eu disse, amigos.
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Bom dia, CM.
Já contei mais de uma dúzia de primórdias, algumas já pinando.
É necessária alguma mudança na temperatura ou na umidade?
Tenho borrifado água nas paredes uma vez ao dia, trocado ar 3 a 4 vezes.
A temperatura ambiente tá variando entre 25 à noite e 35 de dia. Dentro do meu guarda-roupa deve tá mais fresquinho e constante. Pouco abaixo de 25 graus, talvez. Dentro do terrário, o bulk libera calor, então deve estar um pouco acima desses 25.
Uma pedrinha de gelo ia bem?
 
Última edição:
Olha que beleza. :contente:

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Um detalhe é o maior pin. Ele parece meio deformado, como se tivesse tentando abrir o chapéu.
Se isso for por causa do calor, tenho que dar um jeito logo, antes que comprometa os outros.
Oque vocês acham?
 
Sugiro diminuir um pouco a umidade nessa fase de frutificação.

A temperatura, se estiver na faixa que você disse que está dentro do seu guarda roupas, parece boa. Pode testar resfriar um pouco se quiser.
 
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Foi um feliz dia das crianças.

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Colhi 10 frutos nesse primeiro flush. Deixei 4 menores, pois ainda não sei se realmente abortaram, ou ainda se desenvolverão.
Todos de estipe rugosa, amarelada e alongada, entre 9 e 11cm de comprimento, e 6 a 9 mm de diâmetro.
A maioria desenvolveu para os lados. Talvez por conta de alguma peculiaridade no microclima do terrário, ou, mais provavelmente, o reflexo da luz nas parades laranjas e no micélio exposto e úmido. Não que seja um problema... se o Fiji pode, eu também posso. :fumar:

Os píleos são arredondados, com diâmetro entre 2 e 3cm, durante a perda de véu. Coloquei três pra carimbar, apesar de não parecerem nada "esporulentos".
Fora o aspecto deformado, achei que são mesmo bem brasileiros. Vou corrigir alguns erros e aguardar o próximo flush pra comparar melhor.

Não costumo ser neurótico com a assepsia do bulk, por isso optei por tentar carimbar sem esperar o véu se romper totalmente, pois o bulk, em si, já poderia ser fonte de contaminação em um fututo carimbo.

Tô satisfeito com o resultado até agora. Já valeu a pena.
 

Anexos

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Quatro dias após a colheita do primeiro flush, observei o surgimento de primórdias no bulk. Decidi que não dava mais pra esperar, e dunkei e coloquei na geladeira. Vou deixar entre 15 à 18 horas, antes de leva-lo de volta pro terrário.

Agradecimento especial à minha senhora, que se dispôs a fazer o procedimento de retorno do bulk.
Estou de viagem, e não conseguiria voltar a tempo de salvar o micélio de um afogamento.
Uma salva de palmas pra o bom relacionamento entre caretas e o micélio mágico.
 
Faz cinco dias que o bolo saiu do dunk/coldshock para o terrário.
Cobri o bulk com uma camada leve de casca de pinus + café. Utilizei umas gotas de alcalinizador de aquário pra amenizar a acidez.
A ideia é permitir que os frutos abram até a esporulação, sem que isso afete a superfície do micélio nos próximos flushes.
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Última edição:
O bulk começou a pinar na quinta-feira. Hoje já é segunda. São 4 dias, e essa é situação atual.
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A temperatura está variando entre 25 e 26 graus. E a umidade marcando 70%.
Tenho feito entre 3 e 5 trocas gasosas diariamente, e a iluminação varia entre 15 e 16 horas.
Tenho a impressão que o píleo daquele maior está escurecendo, como um aborto.
 
O bulk começou a pinar na quinta-feira. Hoje já é segunda. São 4 dias, e essa é situação atual.
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A temperatura está variando entre 25 e 26 graus. E a umidade marcando 70%.
Tenho feito entre 3 e 5 trocas gasosas diariamente, e a iluminação varia entre 15 e 16 horas.
Tenho a impressão que o píleo daquele maior está escurecendo, como um aborto.
Me parece que os dois pins do fundo claramente abortaram. A umidade está muito baixa. Talvez seja melhor colher esses pins, dunkar e voltar, mas daí tentar manter pelo menos na faixa dos 85%, senão o casing começa a perder muita umidade para o ambiente. Além disso não sei qual a eficiência da madeira em armazenar umidade. Vamos esperar alguém mais experiente se manifestar. :)
 
A umidade está muito baixa.
O higrômetro não é muito preciso, @Malahov. Acho que a umidade deve estar mais alta, já que a condensação é evidente nas paredes e na tampa do terrário.
Talvez seja melhor colher esses pins, dunkar e voltar
Já fiz um dunk/coldshock.
Além disso não sei qual a eficiência da madeira em armazenar umidade.
O índice de umidade da casca de pinus é médio/baixo. Retém menos que a fibra de coco, ou vermiculita, por exemplo.
A casca aliada ao café, pode até ter retido um pouco mais de umidade, à princípio, mas não creio que faça muita diferença nesse sentido.
A ideia que tive ao coloca-los sobre o bulk foi, prioritariamente, de proteger a superfície do micélio, que, por sinal, está colonizando a camada de pinus. Isso quer dizer que ele encontrou alí, entre outras coisas, umidade.
Vou aguardar um pouco e, se não melhorar, vou aumentar a umidade, como recomendou. ;)
 
O higrômetro não é muito preciso, @Malahov. Acho que a umidade deve estar mais alta, já que a condensação é evidente nas paredes e na tampa do terrário.
Entendi. EU já tive um desses que trava no 70%, incapaz de medir um índice acima. Agora eu tenho um que trava no 99%...:oops:
A lição é que higrômetros xingling são inúteis, vale mais a observação mesmo.
Vou aguardar um pouco e, se não melhorar, vou aumentar a umidade, como recomendou.
Se está condensando pelas paredes, está próximo de 100%, não tem como aumentar. Talvez fosse o caso de fazer o inverso então, baixar um pouco. Depois de pinar, a umidade ideal é de 85% pro desenvolvimento.
Após a formação dos pins a umidade deve ser baixada, até 85%, para facilitar o crescimento dos cogumelos.
 
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