mas se utilizarmos uma metodologia mais precisa é possível verificar qual delas gera o menor índice de contaminado.
O menor índice de contaminação acontece em laboratórios de micologia com todo o equipamento de ultima geração, como capela de fluxo laminar e e autoclave e nesse tipo ambiente o profissional pode realizar procedimentos metodológicos "padrão".
A minoria dos micologistas amadores aqui deste fórum têm acesso a esse tipo de equipamento. Por isso todos usam o que conseguem comprar ou juntar, ou seja, ninguém usa o mesmo material para fazer cultivo. Tem gente que usa Glovebox, têm gente que usa SAB, tem gente que não usa nenhum dos dois. Tem gente que tem um quarto só pra esse tipo de coisa ou usa o próprio dormitório, tem gente que usa o fogão.
Seria bem difícil estabelecer algo padronizado que possa ser aplicado por todo mundo, pois ninguém tem os mesmos materiais nem os mesmos espaços. O melhor que se pode fazer é criar para si, para seus materiais, seus meios os procedimentos ideais. Se você não usa nem Glovebox nem SAB então use um quarto sem circulação de vento, deixe as partículas assentar, ascenda umas velas pra criar uma corrente ascendente que faça as partículas subirem e realize a assepsia com os materiais que tiver, seja flambagem,
álcool 70 ou o
água sanitária, o que for.
Tutoriais e informação reunida para esse tipo de procedimento básico já tem bastante. O menor índice de contaminação dentro do básico se alcança através da prática, repetir inúmeras vezes os procedimentos com os materiais e prestar atenção para ver onde possíveis contaminantes podem estar entrando no cultivo, aliando isso à pesquisar o fórum, que tem todas as informações, transforma a prática em conhecimento. O
@Gteach diz para pensarmos simples. Imagine partículas que carregam
esporos no ambiente, em você, nos materiais, quais os melhores procedimentos pra se livrar deles? Como eles chegam até o substrato? Se os substratos insistem em contaminar tem que ver por eliminação onde ta o erro, se é na preparação do substrato, na inoculação, no armazenamento, nos procedimentos de assepsia etc..
Outra dica boa é começar um diário de cultivo descrevendo todos os procedimentos em detalhes, assim outros membros e o conhecimento que possuem pode ser mais útil para você. Se aprende muito sobre assepsia lendo como os outros integrantes fazem.