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Eu quero saber - Faça suas perguntas aqui!

M

Mauricio

Visitante
Abri esse tópico para que vocês coloquem perguntas sobre o que querem saber sobre cultivo em geral.

Então as perguntas, ainda não discutidas, serão analisadas e faremos um resumo para postar aqui:
https://teonanacatl.org/threads/reiniciando-o-início.4869/#post-83545

Com o progresso teremos o tópico, do link acima, com todas as questões, assim é fácil apontá-lo para um membro novato que tiver as mesmas dúvidas.

A vantagem é não congestionar o forúm com perguntas repetidas, que quase sempre têem o caminho da lixeira.

Dúvidas ?
 
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Jake disse:
Pessoal, pensei ter encontrado o mais bonito Pan até agora e decidi traze-lo para fazer um print, porém ele não azulou
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Se não azulou não é ativo.

De qualquer modo, se você quiser pode fazer uma ficha de identificação, seguindo as instruções, e postar no Identificando seus cogumelos!

Esse tópico aqui não é o local para pedidos de identificação ou para essas dúvidas. É para dúvidas sobre cultivo.
 
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HIBRIDIZAÇÃO
Olá
Andei lendo uns tópicos e acabei me deparando com este: https://teonanacatl.org/threads/cogumelo-hibrido.7844/

No post #16 do Ecuador tem uma informação bacana a respeito da hibridização de P. cubensis inclusive a suposta história da criação da raça penis envy albino e também um link do shroomery onde diz entre outras coisas, no finalzinho do texto:

Much easier to DILUTE spores from each strain seperately, plate them, isolate slower growing monokaryons, and try mating as many of these from each strain as possible, with as many as possible from the other strain. All matings that fruit, are hybrids!!! If they produce spores, you now have a new STRAIN. Simply cloning the original matings that fruited, will be a Hybrid as well, but not a true hybrid, becasue their has been NO Recombination between the two strains, NO MIXING OF GENES. There has simply been a successful coexistence of two haploid nuclei, one from each Strain, acting independently, but together to create fruits!!! The real genetic swap occurs during Karyogomay and the subsequent meiosis.
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Esse texto me trouxe uma duvida.. O cara diz que essa TEK não gera híbridos reais (com genética própria) mas uma coexistência bem próxima, mas ainda separada dos micélios (?). E no caso do micélio terciario (fruto), como fica a produção de esporos no basídio já que os micelios não se misturam geneticamente? O efeito disso seriam esporos das duas strains se formando lado a lado, muito próximo mesmo (o que geraria aglomerados deles depois, numa seringa por exemplo)???

Outra coisa, pelo texto, como saber olhando qual micelio é com certeza monocariota? Tem algum link na biblioteca ensinando a tecnica de isolar com segurança essas partes 'de crescimento mais lento' do micelio?

Em todo caso isto *parece* mais fácil do que isolar um ÚNICO esporo de cada strain e depois recombinar...
 
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KClO3 disse:
Outra coisa, pelo texto, como saber olhando qual micelio é com certeza monocariota? Tem algum link na biblioteca ensinando a tecnica de isolar com segurança essas partes 'de crescimento mais lento' do micelio?

Em todo caso isto *parece* mais fácil do que isolar um ÚNICO esporo de cada strain e depois recombinar...
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KClO3

Como dito pelo Ecuador no outro topico, isolar uma cultura monocariota exige equipamentos laboratoriais e conhecimentos avançados. Uma cultura monocariota nao é identificavel a olho nú.

Eu(me corrijam se estiver errado) imagino que a melhor maneira de cruzar duas especies em termos caseiro seria como dito pelo ecuador, misturar esporos de duas strains, esperar que elas se cruzem e ir frutificando culturas cruzadas, apartir dai contar com a sorte de conseguir frutificar alguns frutos de fenotipos cruzados, daí fazer clones desses, trabalhar com essas culturas de fenotipos cruzados e recruza-los mais uma vez com uma cultura multi-esporos de uma das 2 strains a serem cruzadas (vai depender de qual fenotipo e caracteristica das 2 strains que você quer que prevaleça, como o Workman fez com o penys envy e pf albino. Albino mas com fenotipo predominante do penis envy).

Um processo que provavlemente seria muito mais trabalhoso que pelo isolamento de cultura monocariatica atravez de equipamentos e tecnicas especificas.
 
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Acho que como é um assunto mais complexo é melhor discutir lá no tópico de cogumelo híbrido.

Mas no geral acho que se as strains forem compatíveis ao menos alguma hibridização vai ocorrer, mas para saber ao certo teríamos de ter um modo de reconhecer os híbridos. Para hibridizar com certeza e maior eficiência, só usando técnicas como as do Workman.
 
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AmaralGpuava disse:
Minha maior dificuldade é quando resolve se apresenta um "cara" chamado trichoderma no terrário.
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O trichoderma é oriundo do carimbo ou substrato.
Supondo que o carimbo está limpo, então a causa é o substrato mal esterilizado.
É possível uma esterilização perfeita, mas é preciso seguir um método.
O grão de milho principalmente, precisa ser esterilizado em 2 etapas.
1ª etapa- ferva água, despege o milho, deixe até ferver novamente e desligue o fogo. Deixe na panela tampada por 24 horas. Repita mais 2 vezes esse processo.
2ª etapa- escorra o milho, seque e distribua em copos, cubra com tampão de aluminio e esterilize por 2 horas.
O resultado é um substrato 100 estéril.

Para uma boa colonização o grão não deve abrir, expondo o conteúdo, deve apenas amolecer.
 
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Valeu pelas respostas galera, já deram um insight muito maior!

Insider , realmente um caminho longo, só para os caras com bom nível de prática e conhecimento nesta área e com equipamentos sofisticados.. Mas talvez poderia ser possível para algum estudante de biologia como a Biolouka (tem mais gente, mas estou lembrando só dela agora) com acesso a um bom laboratório/maquinário e conhecendo as técnicas.. Infelizmente não faço biologia e acho que seria muito suspeito pedir auxilio no lab de biologia da universidade.

Ecuador , pois é meu chapa, o problema dessa alternativa caseira de juntar duas soluções multiesporos seria justamente reconhecer que um cogu resultante fosse realmente hibrido, visto que maior parte dos cubensis são bem parecidos.. A não ser que você cruze albinos com cogus 'normais' ou então strains com caracteristicas bem próprias (por exemplo o wollong que se não me engano tem a cor do chapéu diferenciada ou raças de cogus pequenos com outras maiores)..Bom, pura especulação, mas é um campo que fica aberto pra imaginação e para os estudos, mas na hora da prática.. Foda!

Paz e luz a todos!
 
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Mauricio disse:
Coloque fotos da glove


É possível um sistema simples de refrigeração
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A glove descobri que era em relação as luvas que eu estava usando, usava aquelas amarelas de faxina, tive que esperar elas rasgarem no meio de um procedimento para poder substituir por uma normal de procedimentos, a sensibilidade aumenta e muito. isso é o que estava faltando, agora meus movimentos ficaram mais precisos!

sobre esse sistema de refrigeração, algum link? os que achei foram usando ar-condicionador e até deixar o terrário no quarto no ar e até mesmo em cima da cama kkkkkkkk
 
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Minha duvida é qual registro de carimbo utilizado mais velho, qual o maximo da durabilidade de um carimbo?
ganhei carimbos de 2007, 2008 e 2009 ou seja 5 , 4 e 3 anos, os dilui 9 strain ontem em meio liquido e fiz teste em placa de petri com agar... muita ansiedade, que tem umas strains que eu adoro... e estou criando um banco de micelio em cultura liquida, 9 strain de uma vez é muito bom...
 
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Biolouka disse:
Minha duvida é qual registro de carimbo utilizado mais velho, qual o maximo da durabilidade de um carimbo?
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Dificil dizer biolouka, normalmente o recomendavel nao passa de uns 2 -3 anos pra ser vivavel, mas tem até alguma strain porai que chamam de nao sei oq "30", pois foi conservada por 30 anos e germinou depois disso.

Talvez alguem saiba responder melhor..
 
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Biolouka disse:
Minha duvida é qual registro de carimbo utilizado mais velho, qual o maximo da durabilidade de um carimbo?
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Vai depender das condições de conservação.

Foram expostos ao calor? À umidade? À oxidação?

Se bem conservados podem realmente ficarem viáveis por muito tempo. Dez, vinte, cinquenta anos? Quem sabe? Mas as técnicas caseiras de conservação são falhas, e não creio em tudo isso de durabilidade em esporos de cultivadores amadores.


A tal história da SG30, cultivada após os esporos serem guardados por 30 anos, eu acho pouco provável. Para mim pode ser golpe de marketing de vendedor de esporos.

O ralphstersspores inventou textos até sobre as strains do Maurício que foram enviadas para ele ....
 
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Ecuador disse:
O ralphstersspores inventou textos até sobre as strains do Maurício que foram enviadas para ele ....
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Tipo o que? (Só por curiosidade)


Mudando um pouco de assunto, alguem sabe de algum estudo mais aprofundizado sobre processo de pasteurizacao por exemplo de palha/esterco? Tipo, nome e tipologia das bacterias beneficas, a relacao delas e as propriedades beneficas com o micelio que coloniza a palha/esterco/substrato nitrogenado.

Seria interessante saber um pouquinho mais sobre o mesmo.

Abs
 
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Insider disse:
Dificil dizer biolouka, normalmente o recomendavel nao passa de uns 2 -3 anos pra ser vivavel, mas tem até alguma strain porai que chamam de nao sei oq "30", pois foi conservada por 30 anos e germinou depois disso.

Talvez alguem saiba responder melhor..
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Concordo com o Ecuador ao dizer que esse mito sobre o SG 30 é bem improvável.
 
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