Salve!
Não sabendo por onde começar, vou direto ao ponto.
Com tudo o mais que preciso em mãos,
Mesmo sem ter o carimbo de esporos que agora tenho,
Ansiosamente decidi começar o cultivo com muita paciência.
Sabendo que não sei além do tudo que li, e
Não sabendo fazer, na prática, o que sei que não sei além,
Concluí que o erro seria inevitável.
Resolvi aprender com os erros,
Antes de errar, mesmo que acerte.
Esvaziar a mente, de todas ou algumas dúvidas e certas incertezas.
Livrar o meio de tudo aquilo que não é necessário.
Cultivar o nada, antes de cultivar alguma coisa.
E principalmente, cultivar as técnicas do cultivador.
Uma por uma... E de uma forma mais ou menos científica.
Então juntei tudo o que aprendi aqui, e fiz bolos PF. Começando, é claro, pelo arroz...
Desde já aprendi:
Lição 1)
Ou meu liqüidificador é muito ruim,
ou o arroz que compro é crescido na pedra,
ou preciso arrumar um outro jeito de quebrar os grãos de arroz ao meio, sem fazer uma mistura de arroz integral com farinha.
Exercício (até então, mental):
a) Ponha arroz integral dentro de um saco de pano.
b) Bata com um martelo até virar cacos de arroz.
Mistura-se então, o arroz, a água, e a vermiculita.
Lição 2) Ao contrário - vermiculita, água, e arroz, nesta ordem. Eu já sabia, mas esqueci e misturei a água ao arroz primeiro, o que dá mais trabalho pois até misturar bem, o arroz vira flocos e a vermiculita fica um tanto seca.
Uma parte de arroz, uma de água, duas de vermiculita. Até que, enfim, tudo vira uma gororoba só.
Além de cultivar cogumelos, também serve para fazer sujeira, e entupir ralos de pia.
Preenchi então os copos.
Lição 3) Enquanto toma cuidado para não encostar nas bordas do copo... Não encoste nas bordas do copo. Vidro e substrato se amam, e dá trabalho limpar depois. Lembrei daquele Jogo da Operação, de 30 anos atrás...
Aos copos preenchidos, acrescentei camadas de vermiculita, por baixo e por cima do substrato (e não ao contrário, por razão maior).
Após preencher, recortei e tampei, com três tampas de papel alumínio, cada copo. Sem vedar.
Os copos foram três, por três tigres tristes e motivos.
Três são os ingredientes, e quatro as partes, mas quatro foram suficientes para três.
Quatro copos eu tinha, mas um se quebrou, e agora só tenho dois.
E na uma panela que tenho, só cabiam três copos.
Na panela três dedos de água, a 1/3 da altura dos copos.
Com um pano no fundo.
Esterilizei por 1h15 no fogo baixo, contados a partir da panela pegar pressão. Sempre de olho no vapor. Então apaguei o fogo e deixei esfriar de um dia para o outro.
No outro dia tirei os copos, e uma surpresa... Um dos copos se abriu na panela, mas não foi pela tampa:
O de boca mais larga, terceiro na foto dos 3 copos.
Lição 4) Melhor quatro copos iguais e inteiros, que um diferente e quebrado.
O copo mais largo tinha o fundo mais grosso, boca mais larga e parede mais fina. Os outros copos são mais homogêneos, e talvez até coubessem quatro na panela... Vou comprar mais alguns desses, ou um pouco menores.
De qualquer forma, aproveitei para aprender mais alguma coisa. Agora eu tinha um copo exposto ao ambiente - ou seja, muito provavelmente contaminado.
Então usei as minhas mãos, nuas e sujas, para transferir o bolo a outro copo igual, não esterilizado. Assim teria um copo de "controle", que com certeza teria contaminações, para comparar com os outros 2.
Após retirar os 3 copos da panela, vedei todos com fita transparente, e armazenei dentro de uma caixa de papelão, num armário fechado, à temperatura ambiente (por volta de 30 graus, por aqui, nessa época).
Os resultados, compartilho logo mais!
Não sabendo por onde começar, vou direto ao ponto.
Com tudo o mais que preciso em mãos,
Mesmo sem ter o carimbo de esporos que agora tenho,
Ansiosamente decidi começar o cultivo com muita paciência.
Sabendo que não sei além do tudo que li, e
Não sabendo fazer, na prática, o que sei que não sei além,
Concluí que o erro seria inevitável.
Resolvi aprender com os erros,
Antes de errar, mesmo que acerte.
Esvaziar a mente, de todas ou algumas dúvidas e certas incertezas.
Livrar o meio de tudo aquilo que não é necessário.
Cultivar o nada, antes de cultivar alguma coisa.
E principalmente, cultivar as técnicas do cultivador.
Uma por uma... E de uma forma mais ou menos científica.
Então juntei tudo o que aprendi aqui, e fiz bolos PF. Começando, é claro, pelo arroz...
Desde já aprendi:
Lição 1)
Ou meu liqüidificador é muito ruim,
ou o arroz que compro é crescido na pedra,
ou preciso arrumar um outro jeito de quebrar os grãos de arroz ao meio, sem fazer uma mistura de arroz integral com farinha.
Exercício (até então, mental):
a) Ponha arroz integral dentro de um saco de pano.
b) Bata com um martelo até virar cacos de arroz.
Mistura-se então, o arroz, a água, e a vermiculita.
Lição 2) Ao contrário - vermiculita, água, e arroz, nesta ordem. Eu já sabia, mas esqueci e misturei a água ao arroz primeiro, o que dá mais trabalho pois até misturar bem, o arroz vira flocos e a vermiculita fica um tanto seca.
Uma parte de arroz, uma de água, duas de vermiculita. Até que, enfim, tudo vira uma gororoba só.
Além de cultivar cogumelos, também serve para fazer sujeira, e entupir ralos de pia.
Preenchi então os copos.
Lição 3) Enquanto toma cuidado para não encostar nas bordas do copo... Não encoste nas bordas do copo. Vidro e substrato se amam, e dá trabalho limpar depois. Lembrei daquele Jogo da Operação, de 30 anos atrás...
Aos copos preenchidos, acrescentei camadas de vermiculita, por baixo e por cima do substrato (e não ao contrário, por razão maior).
Após preencher, recortei e tampei, com três tampas de papel alumínio, cada copo. Sem vedar.
Os copos foram três, por três tigres tristes e motivos.
Três são os ingredientes, e quatro as partes, mas quatro foram suficientes para três.
Quatro copos eu tinha, mas um se quebrou, e agora só tenho dois.
E na uma panela que tenho, só cabiam três copos.
Na panela três dedos de água, a 1/3 da altura dos copos.
Com um pano no fundo.
Esterilizei por 1h15 no fogo baixo, contados a partir da panela pegar pressão. Sempre de olho no vapor. Então apaguei o fogo e deixei esfriar de um dia para o outro.
No outro dia tirei os copos, e uma surpresa... Um dos copos se abriu na panela, mas não foi pela tampa:
O de boca mais larga, terceiro na foto dos 3 copos.
Lição 4) Melhor quatro copos iguais e inteiros, que um diferente e quebrado.
O copo mais largo tinha o fundo mais grosso, boca mais larga e parede mais fina. Os outros copos são mais homogêneos, e talvez até coubessem quatro na panela... Vou comprar mais alguns desses, ou um pouco menores.
De qualquer forma, aproveitei para aprender mais alguma coisa. Agora eu tinha um copo exposto ao ambiente - ou seja, muito provavelmente contaminado.
Então usei as minhas mãos, nuas e sujas, para transferir o bolo a outro copo igual, não esterilizado. Assim teria um copo de "controle", que com certeza teria contaminações, para comparar com os outros 2.
Após retirar os 3 copos da panela, vedei todos com fita transparente, e armazenei dentro de uma caixa de papelão, num armário fechado, à temperatura ambiente (por volta de 30 graus, por aqui, nessa época).
Os resultados, compartilho logo mais!
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