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Completo 1º Cultivo. Milho e bulk de palha e po de coco.

Diário de cultivo completo.
Olá pessoal, quero relatar minha experiencia do meu primeiro cultivo de Psilocybe cubensis Strain Ipiaú. Sou grato aos parceiros, Paranoid, que cedeu o carimbo e vem me dando umas dicas e TheHunter, com quem venho tirei várias dúvidas no início do cultivo. Grato pelas contribuições da comunidade CM para o meu aprendizado.

Para o desenvolvimento do micélio eu escolhi o milho de pipoca como substrato, porque é facil de encontrar e barato.

O cultivo começou dia 15/10. Como tem fases vou separar por procedimento e dia.

Procedimentos:

15/10 - hidratação dos grãos de milho.
Materiais: milho de pipoca, água da torneira e panela de pressão.
O milho foi fervido na panela de pressão (água 3 dedos acima do nivel dos grãos) por tres dias seguidos. No primeiro dia por 10 min, no segundo dia (16/10) por 6 min, no terceiro (17/10) até levantar fervura e, então, enfriar. Quando esfriaram os grãos foram escorridos e, dentro de um recipiente coberto com um prato, colocados em repouso na geladeira (frostfree) por 24 horas, para retirar o excesso de umidade. Os grãos hidratados dobraram, ou triplicaram, em volume.

16/10 - hidratação dos esporos (seringa de esporos)

Materiais: uma seringa de 10ml (com agulha), uma glove, um isqueiro, uma faca, um copo de cachaça, papel aluminio, plastico filme pvc, água mineral fervida (10min).
Na glove, esterilizei a seringa com agua quente, puxei e esguichei 3X e dai suguei e deixei esfriar no interior da seringa. A mesma água foi usada para hidratar os esporos. quando esfriou, despejei a água no copo, aqueci a ponta da faca até ficar em brasa, esperei esfriar e raspei o carimbo inteiro. Suguei e esguichei a agua com esporos afim de misturar. suguei novamente, pus o protetor da agulha, embalei a seringa em papel aluminio e filme pvc então levei à geladeira até o dia da inoculação (18/10). A seringa foi virada 1 vez/dia

18/10 - esterilização do milho
Materiais: 7 recipientes de vidro (5 de 200ml e 2 de 300ml), papel alumínio para cobrir e panela de pressão.
Coloquei milho hidratado até 2/3 dos 7 recipientes e cobri com 2 folhas de papel aluminio, apertando na boca do copo, mas deixando espaço para passagem de ar. Fervi na pressão por 1 hora e deixei esfriar com a panela fechada até o dia seguinte (por isso fiz a noite).

19/10 - inoculação dos esporos
Materiais: glovebox, seringa de esporos, papel alumínio e fita adesiva.
Primeiramente, foi feita a limpeza da glove, com alcool 70% e hipoclorito de sodio bem diluido. Inoculei 2 a 3 furos por frasco. Em cada furo foi injetado 1ml da seringa. Coloquei mais uma camada de papel aluminio, apertando bem a boca do frasco e passei fita adesiva para vedar. Envolvi os frascos num saco plástico e guardei dentro de uma caixa de papelão bem fechada.

23/10 - Primeiros sinais de vida
Houve sinais de germinação em 3 dos 7 frascos (E assim continuou até o final). Foram observados alguns circulos de cor esbranquiçada sobre o milho.
26/10 - Já havia micélio cobrindo 2 a tres graos em cada ponto de colonização dos frascos.

A colonização prosseguiu rapidamente. Aos 17 dias de inoculado o primeiro frasco já estava 100% colonizado (parece algo como algodão doce, só um pouco mais denso), e com 28 dias (16/11) preparei bulk.

15/11 - Substrato Bulk
Materiais: 50% pó de coco, 45% fibra de casca de coco, 2,5% de borra de café, 2,5% de farinha de casca de ovo
O pó de coco foi comprado em casa de material agricola; a fibra de coco foi conseguida na rua, descasquei o coco piquei as fibras bem pequenas com tesoura deixando secar ao sol. Depois pasteurizei a fibra em água a 80°C por 1 hora. Escorri a fibra, hidratada e pasteurizada, até apertar e escorrer uma gota apenas. Misturei todos os ingredientes na proporção citada acima, acondicionei em 2 frascos de vidro, cobri com um quadrado de papel aluminio e esterelizei na panela depressão por 1 hora, deixando secar até o dia seguinte.

16/11 - Preparação do bulk
Materiais: substrato, vasilha plastica, papel alumínio, filme pvc, 150ml de graos colonizados.
Foi usada uma vasilha plastica retangular medindo 30X15cm e altura de 5cm. O interior foi forrado com papel alumínio, limpei com alcool 70%. Com uma colher limpa, foi feita uma camada de 3cm de substrato esterilizado, adicionei os grãos dispersando bem sobre o substrato e depois cobri com mais uma fina camada de substrato.
A proporção de grãos / substrato foi cerca de 6:1.
Cobri o bulk com um filme pvc (por 24h) e coloquei no meu terrario improvisado numa caixa de papelão.

19/11 - Observei que a colonização do substrato bulk está ocorrendo bem. O micelio forma uma nuvem esbranquiçada e em algumas partes apresenta aspecto rizomorfico e alguns adensamentos.
Deixei a luz natural penetrar pela claraboia do terrário.

23/11 - Os adensamentos do micélio continuam progredindo. Apesar de não ter um higrômetro, senti que a umidade estava baixa, então, usando uma seringa, esguichei 5ml de água nas paredes do terrário.
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Até agora é isso que tenho. Ainda tem 2 frascos de milho 100% colonizados. O que acham vocês, entendedores dos paranauês?
Será que corro risco de perde-los se nao por para frutificar imediatamente?

Forte abraço e Boas viagens a todos.

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25/11 - O micélio está se espalhando cada vez mais na superficie do substrato (vide foto do dia). Creio que coloquei muito substrato, por isso o bulk está demorando de colonizar por completo. Vou colocar uma lampada fluorescente para guiar a formação dos pins.

28/11 - O substrato está uns 80-90% colonizado. São visíveis tufos de micélio se formarem na superfície (vide foto do dia). Deixei o cooler ligado 24h e esguicho agua nas paredes do Terrário, mas ainda não recoloquei na luminosidade.
 

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06/12 Os cogumelos
os cogumelos cresceram bastante (vide foto do dia) e um deles já tem uma estipe de quase 20 cm. o chapeu está começando a abrir. hoje (domingo) farei a primeira colheita e sessão de degustação dos Psilocybes. To Feliz de, até agora, ter dado tudo bem com meu 1º cultivo. Estou com outro bulk incubando e bem avançado e hoje preparei mais 2 bulks, como descrito abaixo.

3º remessa de bulk (esterilizado)
Dessa preparei 2X mais substrato e dividi em 2 vasilhas, cobrindo-as com plastico filme Pvc e papel aluminio.
Materiais para preparar o bulk: casca de pinus (600g), pode coco (100g), po de xaxim (300g), 2 colheres de sopa de farinha de ovo e uma colher rasa de borra de café e água da torneira (200ml).
Assim como anteriormente, esterilização na pp (1h), esperei esfriar à temperatura ambiente. Fiz camadas mais grossas de substrato, e misturei metade do spawn em cada bulk, cobrindo com uma camada consideravel de substrato de modo que não se pode observar a cor branca do micelio na superficie. Cobri com filme pvc e armazenei numa caixa térmica para incubar.
*A caixa é revestida de folhas de isopor e sacos plasticos (tudo reutilizado). Limpei com água sanitária diluida. borrifei alcool, limpei com papel toalha.

Depois mando as fotos da colheita. Ótimo domingo para todos!
 

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A Fiz camadas mais grossas de substrato, e misturei metade do spawn em cada bulk, cobrindo com uma camada consideravel de substrato de modo que não se pode observar a cor branca do micelio na superficie.

Cuidado pra não exagerar nessas camadas de cima e de baixo, quanto mais grossa essas camadas, mais energia o micélio vai gastar para colonizar tudo.
 
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Mas o micélio não coloniza todo o casing, uma vez que este não é nutritivo. Pelo menos na minha experiência, os pins brotam sob o casing sem necessidade de colonização.
Comigo ocorre isso também, quando a camada esta muito grossa, mas sempre usei a vermiculita, não sei exatamente se com o pó de coco é
igual. As fotos que eu vejo com pó de coco sempre me parece que o micélio ta colonizando boa parte do casing.

E esses pins nascendo de baixo é chato de mais pra fazer a colheita, fora o perigo de você puxar e ficar parte do cogu no fundo.
A ainda a possibilidade de abortos que você não esta vendo apodrecerem no meio do casing.
 
Última edição:
Bom dia galera. Domingo colhi seis cogumelos que já estavam bem desenvolvidos (vide foto). Eu colhi com o auxilio de uma faca, apoiei a base com a faca e puxei a estirpe com a outra mão. assim não danificou os menores que estão crescendo. Ainda tem varios cogus crescendo no terrário. Alguns já estão abertos. Vou colher estes já maduros e aguardar os demais crescerem, para colher e então fazer o dunk.

O 2º bulk (ou casing, como queiram chamar) está quase em ponto de pinagem (foto). Parece que terei uma boa produção. Vou ter que armazenar e ir consumindo aos poucos.
Os 3º e 4º bulks estão iniciando a colonização do substrato com xaxim.

Vou colher e secar os cogus no ventilador.

Pergunta: da pra fazer dunk ainda com pins em desenvolvimento(pequenos)?
 

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    2º casing 08.12.2015.jpg
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B
Pergunta: da pra fazer dunk ainda com pins em desenvolvimento(pequenos)?

Pode fazer a hidratação do bolo (dunk) só que o certo é retirar os pins antes, pois se não o fizer, esses vão apodrecer no processo.
 
Parabéns pela colheita, brother!
 
Boa noite galera. é véspera de Natal e estou muito contente com os presentes que frutificaram até então nos meus bulks. Parece que peguei o jeito da coisa.
Já realizei algumas colheitas pontuais, colhendo conforme a velocidade da frutificação de cada cogumelo. Assim que solta o véu, eu colho e ponho no túnel de vento (por 24h) e vou armazenando em um pote com bastante sal grosso, para evitar contaminação com produtos químicos dissecantes.
Dunkei o bulk 1 no dia 11/12 (foto), deixei submerso por 15 horas. Três dias depois, surgiram os primeiros pins. Dia 17/12 colhi os belos frutos (vide foto). Eu virei o bulk (o bolo) e depois de 4 dias novos pins brotaram, mas somente pelas laterais do bulk (foto de hoje). Posteriormente pretendo dunkar novamente esse bulk e ver no que dá.
O bulk 2 pinou dia 16/12 e frutificou. Hoje (22/12) estou colhendo os frutos (foto). O micélio parece bem saudável.
Os bulks 3 e 4 estão em ponto de pinagem (foto). amanhã vou expô-los a luz para pinar.

Namastê e muita luz em seus caminhos.
Gratidão, comunidade!
 

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Bom dia. Deixei meus bulks sem cuidados por 5+5 dias no feriadão. Notei apenas que a velocidade de desenvolvimento reduziu, provavelmente pena menor frequência de trocas de ar. Apesar disso todos estão bem.
O bulk 1 está fraco, mas ainda brotam dele alguns cogumelos esporádicos. Vou dunkar ele novamente e ver no que dá.
O bulk 2 está ainda no primeiro flush. devo dunkar ele assim que esse flush terminar.
Os bulks 3 e 4 estão brotando os primeiros pins. O micélio parece bem forte. E creio ter demorado tanto pela grande quantidade de substrato que usei neles, praticamente o dobro dos anteriores.
 

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    bulk 1 06.01.2016.jpg
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    bulk 2 06.01.2016.jpg
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  • bulk 4 06.01.2016.jpg
    bulk 4 06.01.2016.jpg
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BOa NOite. No dia 06/01, colhi os cogumelos do bulk 2 na intenção de fazer alguns carimbos. Eu havia esperado bastante tempo para ver se o chapéu virava e ficava como uma taça. mas não ocorreu. Os cogumelos esporularam sobre o bulk e notei que o restante do micelio também tinha se retraido e em alguns pontos, ficou um azul acinzentado. Assim, o bulk 2 morreu.

Hoje, dia 07/01, envio fotos dos bulks 3 e 4, que estão frutificando. O bulk 1 já está bem fraco, mas ainda brotando alguns pins.
 

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Eu havia esperado bastante tempo para ver se o chapéu virava e ficava como uma taça. mas não ocorreu.

Nesse ponto que pretendia esperar o cogumelo já está quase começando a decompor.

Creio que depende da strain, e até mesmo de cada cultivo em particular.


Espere apenas o chapéu ficar escuro por cima por causa de liberação de esporos.

Isso também não é garantido que aconteça.
 
Bom. A novidade é que, mesmo havendo esporulacao sobre o bulk 2, brotaram novos cogumelos. O interessante é que começou a brotar sob o local onde cairam os esporos.
Creio que o bulk 1 esta muito fraco para novas brotações. Depois do 2° dunk ele estagnou.
As colheitas dos bulks 3 e 4 foram lindas, com cogumelos grandes, com uns 20cm de talo. Deixei-os abrir bem para colher. Vou enviar as fotos do bulks 2, 3 e 4 e das colheitas. Pena que nao tenho uma balança para pesar a produção. mas no próximos cultivos já contarei com esse recurso.

Vou mandar também as fotos de uns carimbos que embalei hoje. Esses cogus foram colhidos no domingo 10/01 e retirados hoje. Usei um palito de dentes para espetar os chapéus e carimbei no papel alumínio. Guardei em uma vasilha plastica com um sachê de sal grosso envolto em papel toalha. Três chapéus abriram bem as lamelas, não ficou como uma taça, ficou plano na parte superior e as lamelas embaixo bem expostas. E não houve escurecimento na parte superior @Malahov, acho que realmente depende da Strain, pois foram três dias carimbando e ficaram, no máximo, meio azulados.
Fechei o carimbo, passei filme PVC e depois fita adesiva para lacrar de vez. Dois ficaram com uma cor clara e dois bem escuros.
O sal grosso foi bem eficiente como alternativa ao carbonato de cálcio ou sílica. Estou usando ele na manutenção dos cogumelos secos e está funcionando, sem evidencia de contaminação.
 

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Alou mulambo
Fiquei interessado no seu projeto de terrario me explica como mantém as (condições ) nele que pelo que vejo me será ultilultil no meu próximo teste
 
Alou mulambo
Fiquei interessado no seu projeto de terrario me explica como mantém as (condições ) nele que pelo que vejo me será ultilultil no meu próximo teste
Oi Rafael, o terrário que fiz foi beeem simples. O interessante é criar as condições para que o cogumelo desenvolva, sem grandes variações de temperatura. Assim, é necessário de um ambiente limpo e com temperatura relativamente estável. Li que muitos cultivadores usam caixas de isopor para manter a temperatura constate. Com as caixas termicas de isopor, ou as plasticas mesmo, dá pra fazer o esquema da argila expandida com agua no fundo e bomba de aquario, ou seja, terrarios com todo o controle microclimatico.
No meu caso, como eu não dispunha da grana de para compra desses materiais, resolvi criar um ambiente limpo e estavel termicamente.
Os materiais foram: 1 caixa de papelão (do tamanho de sua necessidade), folhas de isopor de 0,1 cm (porem quanto mais grossa, melhor o isolamento), sacos plasticos de mercado, mascara descartavel (só o tecido dela) e fita adesiva, cola de isopor ou de madeira, estilete ou faca bem afiada com ponta

Procedimentos:
1 - marque na caixa 4 aberturas para trocas de ar e abra. Eu fiz buracos do tamanho de uma boca de garrafa pet.
2- Tire as medidas das paredes internas da caixa e da abertura de cima; corte a folha de isopor de modo a forrar a caixa internamente e fazer uma tampa.
3- forre a caixa e abra no isopor os buracos para trocas de ar no mesmo lugar onde fez na caixa.
4- abra os sacos plasticos e cole um no outro com a fita adesiva como uma colcha de retalhos, até que tenha o tamanho necessário para você forrar o seu terrário.
5- Forre a caixa revestida por isopor com os sacos plasticos unidos. Ai eu usei um pouco de cola para grudar o plastico no isopor. Nos locais onde há aberturas para troca de ar faça um furo no plastico e passe o plastico de dentro para fora da abertura da caixa e fixe na parte de fora com fita adesiva.
6- Depois de forrada com saco plastico pode tampar a passagem de ar com o tecido da mascara descartavel, colando com fita adesiva nas bordas.
7- A tampa de isopor eu fiz com uma abertura para passagem de luz (Claraboia), na qual eu usei um plastico totalmente transparente chamado mica que, geralmente, é vendido em papelarias. (Ou pode usar um retangulo de vidro). So é preciso forrar a tampa com sacos plasticos (ou o forro plastico de sua preferencia) antes de por o plástico (ou vidro) transparente que servirá de claraboia.

Porque forrar com plastico? para impermeabilizar e facilitar a assepsia.
Eu usei água sanitária diluida para limpar. Borrifei dentro do terrário fechei e deixei agindo por 15min. Como o hipoclorito de sódio (água sanitária) é tóxico e muito volátil, tome cuidado com para não inalar esse produto em locais fechados.
Depois eu sequei com um pano e borrifei alcool 70%, esperei evaporar e pronto!
 
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