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- 18/01/2022
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Saudações a todos!
Primeiramente gostaria de agradecer ao fórum, pois venho aprendendo MUITO com todos vocês, e espero um dia contribuir tanto quanto todos, com esse espaço maravilhoso destinado ao cultivo e estudo do micélio universal!
Bem, vamos ao Diário:
Quando encontrei meu 1° cubensis, por volta de 5 meses atrás, no pasto ao qual tenho acesso, fiquei muito emocionado e tirei logo um print (???) que armazenei num plástico, à temperatura ambiente (vivendo e aprendendo)
Depois, vi que deveria manter o carimbo na geladeira, e transferi-o para lá.
Daí decidi fazer meu próprio cultivo, e comprei todo o material (inclusive fiz uma mini-SAB) e por ironia do destino, a única coisa que faltava chegar era o carimbo de esporos limpo que peguei na net.
Como queria muito dar início ao conhecimento prático, decidi "botar a mão na massa" com o carimbo selvagem mesmo, ainda que houvesse grandes chances de contaminar tudo.
18/01/2022
Pela manhã, preparei o substrato na proporção conhecida: 2:1:1 (Vermiculita, água - e após misturar os dois - FAI), e logo em seguida coloquei na PP por 45 min na pressão. Desliguei para aguardar esfriar.
{Uma observação sobre essa receita: após misturar vermiculita e água, ao espremer, ela estava liberando algumas gotas. Mas ao misturar com a FAI – que na verdade não ficou tão farinha, é indicado não bater muito no liquidificador, mas acho que bati de menos - , não achei a mistura tão úmida. Fiquei até com receio de estar muito seca, mas preferi seguir a receita à risca.}
À noite, umas 20:40, limpei uma SAB improvisada que fiz, com caixa organizadora de apenas 30litros, com álcool e, após secar, borrifei água com gotas de detergente e deixei em cima da mesa com uma toalha, previamente borrifada com a mesma solução. Cobri os buracos com plástico filme e deixei repousando.
Peguei o material que ia utilizar e esterilizei com álcool 70%, e quando fui colocando dentro da SAB, percebi que seria BASTANTE complicado fazer o processo dentro daquele espaço reduzido... já bateu aquela apreensão.
Coloquei lá dentro:
Primeiramente gostaria de agradecer ao fórum, pois venho aprendendo MUITO com todos vocês, e espero um dia contribuir tanto quanto todos, com esse espaço maravilhoso destinado ao cultivo e estudo do micélio universal!
Bem, vamos ao Diário:
Quando encontrei meu 1° cubensis, por volta de 5 meses atrás, no pasto ao qual tenho acesso, fiquei muito emocionado e tirei logo um print (???) que armazenei num plástico, à temperatura ambiente (vivendo e aprendendo)
Depois, vi que deveria manter o carimbo na geladeira, e transferi-o para lá.
Daí decidi fazer meu próprio cultivo, e comprei todo o material (inclusive fiz uma mini-SAB) e por ironia do destino, a única coisa que faltava chegar era o carimbo de esporos limpo que peguei na net.
Como queria muito dar início ao conhecimento prático, decidi "botar a mão na massa" com o carimbo selvagem mesmo, ainda que houvesse grandes chances de contaminar tudo.
18/01/2022
Pela manhã, preparei o substrato na proporção conhecida: 2:1:1 (Vermiculita, água - e após misturar os dois - FAI), e logo em seguida coloquei na PP por 45 min na pressão. Desliguei para aguardar esfriar.
{Uma observação sobre essa receita: após misturar vermiculita e água, ao espremer, ela estava liberando algumas gotas. Mas ao misturar com a FAI – que na verdade não ficou tão farinha, é indicado não bater muito no liquidificador, mas acho que bati de menos - , não achei a mistura tão úmida. Fiquei até com receio de estar muito seca, mas preferi seguir a receita à risca.}
À noite, umas 20:40, limpei uma SAB improvisada que fiz, com caixa organizadora de apenas 30litros, com álcool e, após secar, borrifei água com gotas de detergente e deixei em cima da mesa com uma toalha, previamente borrifada com a mesma solução. Cobri os buracos com plástico filme e deixei repousando.
Peguei o material que ia utilizar e esterilizei com álcool 70%, e quando fui colocando dentro da SAB, percebi que seria BASTANTE complicado fazer o processo dentro daquele espaço reduzido... já bateu aquela apreensão.
Coloquei lá dentro:
- água mineral copinho
- carimbo de esporos (strain selvagem, rs)
- seringa 10ml + agulha
- rolo de fita microporosa (com pedaços de fita previamente cortados, grudados pela pontinha na borda do rolo)
- copos que removi da PP (percebi que o alumínio de algumas deu uma leve estufada)
Todos bem higienizados com álcool 70 antes de entrarem na SAB. (Exceto os copos)
Coloquei a touca, máscara e luvas de borracha, e após higienização das luvas, mãos à obra:
E foi aí que a merda começou... Kkkkkkk
Abri o plástico filme, e vi que tinha esquecido de colocar um outro recipiente para despejar a água do copinho. Decidi então que usaria este próprio copo. Abri a tampa de alumínio e peguei o carimbo de esporos, e enquanto tentava abrir, ele caiu na água. A vontade que deu nesse momento foi parar tudo e desistir, mas como estava pra testes, decidi continuar.
Tirei o carimbo fechado da água e abri, despejando todo o carimbo (pois este, além de ser pequeno, ficaria inviabilizado de ser utilizado novamente) e percebi que ele estava um pouco aglomerado. Puxei e devolvi à água algumas vezes, e ele não se desfez 100%, mas percebi que havia dissolvido bastante.
Após isso tampei a agulha, peguei um dos copos e preparei para inoculação, destampei a agulha e... Percebi que não dava pra inocular na vertical, então tive que inclinar os copos para inocular. Logo no primeiro, percebi que isso limitou muito minha destreza, e acabei abrindo um buraco maior do que desejava no alumínio.
Estava bem desconfortável, pois na minha cabeça, já tinha feito merda o suficiente, mas ela continuava a acontecer, haha.
Inoculava os 4 pontos, e só aí tapava os buracos com fita microporosa. Depois flambava a agulha e puxava novamente a solução de esporos e seguia nesse processo.
Com o tempo percebi que fui melhorando a destreza e os buracos ficaram menores.
Após finalizada a inoculação, coloquei os copos no terrário de isopor e liguei o termostato.
Fiz o teste com a sonda do termohigrômetro:
- Quando a sonda está perto da garrafa, o termo marca 27,5° em média.
- Quando a sonda está na parede oposta à garrafa, mantém uma média de 26,5°.
Acredito que a temperatura está ok.
Após isso, vim acompanhando os copos, e, até hoje (23/01/2022), NADA!
Só o que pude perceber é que parece que alguns copos trincaram... Comprei copos americanos novos, mas parece que são de baixa qualidade.
Peço perdão pelo excesso de detalhes (sou bastante detalhista e prolixo), porém, isso abre espaço para mais correções. Espero ajuda dos irmãos mais experientes.
A pergunta que mais me preocupa é: Estou ansioso ou já devo me preocupar com os copos estarem sem sinais de vida? kkkk