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Completo Selvagens, Um Sonho, Tornando-se Realidade

Diário de cultivo completo.
SELVAGENS, UM SONHO, TORNANDO-SE REALIDADE PARTE 1

Já faz algum tempo que venho tentando conseguir esporos limpos de cogumelos selvagens, abaixo está o resultado de muita luta!:cool:

Primeiramente agradeço a nossa poderosa mãe natureza por tudo, e é claro, agradeço a toda a família CM...

Bem, vou descrever aqui Passo a Passo a melhor forma que achei para adaptar a espécie Psilocbe Cubensis selvagem em ambiente artificial...Ainda estou aperfeiçoando e estudando, mas ai vai!:)

Raça/Strain: Psilocbe Cubensis(strain em desenvolvimento)
Fornecedor: Mãe Natureza!

:teo_seta_direita:Parte 1 Adquirindo esporos limpos

O cogumelo "Matriz" foi encontrado em seu ambiente natural crescendo em estrume de eqüino, suas características eram:
indisp.png
  1. 9,6cm de altura;
  2. chapéu bem aberto de 5,7cm (diâmetro);
  3. Sua estipe era relativamente grossa, 1,7cm;
  4. Bom esporulador;
  5. A psilocibina apresentou-se azul-esverdeada quando separei o chapéu do talo.
Higienizando o cogumelo
Não o limpei com água para não machucar as lamelas, peguei uma pinça(da minha irmã) esterilizei-a com álcool, e retirei todos os "verminhos" que pude, retirei pedaços de vegetais, etc.

FASE 1
OBTENDO ESPOROS
Os esporos foram retirados da maneira tradicional, em uma folha de papel limpo coloquei o chapéu com as lamelas viradas para baixo(é óbvio), um copinho foi colocado acima para que ele não perdesse muita água para o ambiente e para não cair seres indesejáveis...
Deixei por 24hs esporulando, neste período fiz dois carimbos bem escuros. Retirei o copo de cima, retirei o chapéu(o que eu fiz com a estipe e ele falo em outro tópico) e deixei os esporos secarem por 2hs... Guardei os dois prints em um Zip-Lock, limpo anteriormente com álcool. Nomeei os esporos como Psi-Cub1 pois tenho outros esporos selvagens aqui que também estou estudando...
A SERINGA DE ESPOROS
Sempre usei a Técnica da Sporeworks e a do CM, ambas descritas aqui na biblioteca do CM então não vou ficar falando muito sobre:rollees:...
Segui os procedimentos, guardei a seringa em um zip-lock para reidratar os esporos durante + ou - 24hs.
OS FRASCOS
Aconselho usar frascos pequenos, copinhos de 130mls de vidro.
Mas usei desta vez copos de Nutella, deve dar uns 220mls...
Como os esporos são selvagens, muitos contaminantes podem estar junto a eles, então utilizo estes copinhos só para inocular, use a lógica: Mais substrato mais risco de contaminação, menos substrato, menor as chances de contaminar.
O SUBSTRATO
De início pode se fazer um PF tradicional(estou estudando outros meios, menos propícios a contaminação), 1 copo de farinha de arroz integral, dois de vermiculita e 1 de água...Não vou ficar explicando como faz o meio(tem muitos tópicos explicando):p:, mas sempre misturo a água e a vermiculita antes de adicionar a farinha...Limpei a borda da boca dos copos com papel toalha seco e adicionei o SELO DE VERMICULITA. Cobri os copos com papel alumínio como descrito nas técnicas da biblioteca...
ESTERILIZANDO
Eu costumo esterilizar uns 50min, mas, tive melhores resultados com 1:30h de esterilização na pressão, em fogo baixo. Como os copos são baixinhos, coloquei-os em cima de dois panos, adicionei água até a base dos copinhos e segui todas as recomendações e passos descritas no CM.
INOCULAÇÃO
A inoculação foi simples, é só ter calma(mas seje rápido), tive certeza de que tudo esta bem estéril, inclusive eu mesmo..."inocule em quatro pontos eqüidistantes", Sempre usei Flambagem(coloque a agulha em chama até ela ficar vermelha, para que ela não passe contaminação de um copo para outro), só não exagerei na suspensão para não fazer uma piscina num copinho deste.
INCUBAÇÃO
Guardei os copinhos embrulhados em um saco plástico LIMPO, e coloquei-os em uma incubadora simples, lâmpada + pano para proteger os bolos da luz, + um timer velho que tenho aqui só para regular a temperatura que oscila entre24C a 30C.
MICÉLIO
O micélio deste meu selvagem "Psi-Cub1" aparece geralmente em 4 a 5 dias neste tipo de substrato e incubação,
o micélio apresentou-se de forma risomórfica com velocidade média de crescimento.
Os copos que apresentam micélio e contaminates eu faço um "rescue" ou "resgate"(nem sei se já existe algo assim) técnica que consiste em resgatar o micélio e inocula-lo como Spawn em outro tipo de substrato. Os copinhos colonizam rápido, quando estão a 100% colonizado eu faço spawns, para isso quebre os bolinhos em pequenos pedaços, eu faço isso em ambiente aberto, no meu quintal, e nunca tive problemas com contaminação, parto o micélio com um canivete limpo.
Os micélios que passam por rescue eu guardo separado dos campeões.
Depois, embrulhei em um plástico de PVC e deixei-os em temperatura de incubação por no máximo 1 dia(pode se deixar na geladeira por mais tempo).

FASE 2
SEGUNDO SUBSTRATO
Com os Spawns em mão você deve preparar um novo tipo de substrato eu uso uma mistura de esterco de eqüinos e bovinos secos. Peguei o necessário para meu filho(micélio), com uma pá de jardim eu pico o esterco em pequenos pedaços(quanto menor melhor), deixo então secando no Sol por horas para matar alguns seres indesejáveis, pegue o esterco misture BEM com pouca água, deixe úmido, eu sempre deixo o estrume no Sol por meia hora só para garantir que não vou ter problemas com água.
Pegue copos ou potes, de vidro ou de polipropileno de 200mls a 300mls, encha ¾ do copo, com esterco ÚMIDO, feche os copos com folhas de papel alumínio.
ESTERILIZAÇÃO(segunda vez)
Esterilizei o meio em pressão por 30min, e esperei a panela esfriar, blá blá blá...
INOCULANDO(Segunda vez)
A inoculação foi ainda mais simples, em cultivos anteriores percebi que o esterco tem menos chances de contaminar...peguei meus Spawns, furei a tampa de alumínio com uma caneta, e joguei em média 5 em cada copo, lacrei o buraco feito pela caneta com durex, coloquei mais uma tampa de alumínio em cima e sacudi para espalhar os spawns.
INCUBAÇÃO
Incubados novamente, os potes colonizam mais rapidamente(Spawn + Sacudida + Estrume).
Em 10 a 14 dias meus copos estavam 100% colonizados, não faço sacudidas freqüentes, só a da inoculação, mais fica a critério de vocês.

O TERRÁRIO
O meu terrário é assim: Caixa de isopor + argila expandida + Aquecedor de aquário + Termômetro + Água, a tampa fiz de vidro para poder aproveitar a luz Solar INDIRETA que bate em baixo da janela do meu quarto. Eu usava um aquecedor regulável + ele quebrou e estou usando um de 5 W. A temperatura regulo com a quantidade de água... Resultado consigo temperatura que oscila entre 20C a 25C, a umidade fica bem alta, as vezes pinga nos bolos(o que não é bom) mas nunca tive muitos problemas com isso.
indisp.png

ANIVERSÁRIO
Agora com os copos 100% colonizados e o terrário pronto, eu fiz diversas técnicas para aniversariar, Dunk and Roll é minha favorita para bolos, os meus potes in-vitro só dou um Dunk, com um dos bolos fiz um casing simples, dunkei um bolo, peguei um pote de margarina que foi apenas limpo, no fundo coloquei vermiculita seca e estéril no microondas, acima dela coloquei estrume estéril para teste, quebrei o bolo acima dele e deixei fechado com a própria tampa da margarina, por um dia na incubadora. No dia seguinte peguei mais vermiculita umedeci-a e esterilizei no microondas, esperei esfriar e cobri o micélio, que já estava crescendo. Coloquei tudo no terrário(nem todos foram no mesmo dia).
OS FRUTOS
Percebi que depois de +ou_ 10 dias os meus bolos, o meu in-vitro e meu mini-Casing começaram a frutificar não juntos(pois não foram no mesmo dia para o terrário). Percebi que em meus cultivos com "bosta", os cogumelos crescem maiores e mais largos(geralmente no segundo flush). Os raros bolos de 200mls PF que não contaminaram, geraram muitos frutos pequenos a médio, em 5 flushes... Todos os esporos obtidos foram selecionados pelas características gerais do fungo(micélio mais rápido, rizomorfismo, tempo do crescimento do "fruto", etc).
Na "bosta":
indisp.png
Flushes do Raro PF:
indisp.png

ESPOROS LIMPOS
Para concluir esta primeira parte do projeto(conseguir cogumelos maduros e esporos limpos), retirei os esporos limpos obtidos em condições artificiais e livre de contaminantes(espero), os esporos depositados em papel alumínio e guardados em um Zip-Lock limpo para dar continuidade ao projeto.
OBS: Todas as características desde a germinação foram e devem ser anotadas...
Agora, com esporos LIMPOS do selvagem Psi-Cub1, vou partir para a parte 2 do meu projeto, tentar com a ajuda de vocês, fazer uma nova linhagem deste cogumelo que me deu luz e foi tão importante para mim em minha primeira experiência, dedicada a todos vocês do CM que me deram apoio e conhecimento(direto e indiretamente) durante estes tempos de estudo micológico...Em um futuro nada distante vocês é quem vão dar o nome para a provável Linhagem....OBRIGADO Família CM...
Seguem mais algumas fotos deste projeto...
indisp.png

Aguardem...;)

Ah, e por favor, Comentem...
Novas Idéias são muito bem vindas!:D
E algumas dicas para os próximos passos são essenciais!:)
Cultivados secos em abril de 2007.jpg
 
Fala Figurinha

Excelente trabalho, estou acompanhando seu esforço nessa pesquisa.

Quanto ao nome a sugestão é que siga o padrão utilizado na nomeclatura das raças.

Eu recebi um carimbo de um selvagem assim domado como você o fez.

O carimbo chegou as minhas mãos com o nome de NATIVO.

Eu denominei NATIVO CAMPINAS/SP, local onde o selvagem foi colhido.

Use o nome do local onde você colheu seu especíme.

Obrigado Mauricio!

Qual seria o Padrão? O nome de onde veio?

Eu tenho muitos carimbos selvagens aqui(de outros cogumelos matrizes), eu só retiro carimbos dos cogumelos mais curiozos aqui... tenho também o carimbo de um selvagem que parece o mais comum por aqui(dei nome provisório como PSI-CUB 3)...

Escolhi o Psi-cub1(nome prévio para identificação dos esporos), pois ele foi o primeiro mágico que comi... consequentimente sinto que ele faz parte de mim... por isso estou estudando ele primeiro...

já tentei limpar os esporos do mais comum aqui na região, e tive belos frutos no arroz com esporos sujos, já tenho esporos limpos dele também...
Mas quero isolar o Psi-cub1 primeiro...

...então nem sei o nome que darei, acho que o nome da cidade poderia ficar com o outro mais comum... Ou coloco o nome da cidade mais algo para diferencialos, sei lá...:eek:


Este NATIVO Campinas/SP, Isola ele!
 
dê você o nome.
lembre-se de albert hoffman e os 6 mosqueteiros.
o filho é SEU.
:)
(eu tava esperaaando)

Oregon disse:
Isso aí figura......

Saberá fazer a escolha certa do nome....

Paz e Luz !!!
Alien e OREGON

É... inspiração para dar um nome não me falta, porém, estes nomes, entram em conflito com nomes de identificação de região, etc... ai fica mais difícil...
Por isso a dúvida.... nome da região(cidade, etc), ou um nome diferente?

(esperando ahn...)
 
O fato é que você pode dar um nome de 200 palavras, mas só vão usar algumas letras. Ninguém sai por aí dizendo que tá cultivando Psilocybe cubensis - North America - Arizona - My farm - West side - Near that strawberry tree.

Olha como exemplo os Thai Koh Samui, Thai = Thailand, Koh Samui = Ilha de Koh Samui, onde foi encontrado. Simples assim e não deixa dúvidas.

Eu voto no nome do país seguido do nome da região. Bra Campinas/Brasil Campinas, etc.

Outra coisa que eu acho, dar nomes diferentes para as raças que você encontrou na mesma região só por serem isolados diferentes não faz muito sentido.

Mas faça o que achar melhor. Com tanto que quem receber o carimbo saiba de onde é.
 
Outra dica fora essa do shroower(mto boa por sinal) seria tipo acrecentar uma sigla indicando e abreviando a strain selvagem = W(wild) + região ou país de origem.....

Pode acresentar um adjetivo ao wild, por exemplo "Wild Hot Brazil" que seria o WH Brazil, bem as possibilidades são imensas...

Sei que não é simples, penso nisso sempre !!!! Quando desenvolver uma selvagem será minha vez hehehe.....

Paz e Luz !!!
 
A strain Hillbilly foi nomeada assim porque o cara da sporeworks viu um HILLBILLY(um tipo de FUINHA do texas) com a cabeça pra fora da toca perto do lugar que ele encontrou o cogu.
fato é que pode-se chamar strain bicicletinha cor de rosa.
o filho é seu.
Tem um capitulo inteiro do papa Paul stamets e do Wasson sobre o assunto - tirando as palavras dele: O filho é seu, apenas deixe claro a qual especie pertence o isolamento. (amém)
 
shroower disse:
O fato é que você pode dar um nome de 200 palavras, mas só vão usar algumas letras. Ninguém sai por aí dizendo que tá cultivando Psilocybe cubensis - North America - Arizona - My farm - West side - Near that strawberry tree.

Olha como exemplo os Thai Koh Samui, Thai = Thailand, Koh Samui = Ilha de Koh Samui, onde foi encontrado. Simples assim e não deixa dúvidas.

Eu voto no nome do país seguido do nome da região. Bra Campinas/Brasil Campinas, etc.

Outra coisa que eu acho, dar nomes diferentes para as raças que você encontrou na mesma região só por serem isolados diferentes não faz muito sentido.

Mas faça o que achar melhor. Com tanto que quem receber o carimbo saiba de onde é.

Então Shroower, Também pensei neste tipo de nome, de colocar o nome do país e a região onde foi encontrada...

Quanto as raças da minha região, que você falou, é, eu sei, talvez todas pertençam a mesma sub-linhagem, o que as faz iguais... também tinha pensado muito assim, mas quando cultivei com esporos ainda sujos, frutificou diferente, em um mesmo substrato, e estas características ainda vejo com esporos limpos dos diferentes cogumelos matrizes....Mas para mim ter uma segurança maior, só saberei dizer se é ou não de linhagens diferentes, quando eu isolar... e partir para um cultivo com os melhores isolamentos, que estou me preparando... Só então poderei dizer se são ou não da mesma linhagem, e se isso faz sentido ou não, o importânte é o estudo!;):pos:

Quem sabe no fim, o que tiver melhor isolamento, será lançado como a Strain...

Obrigado pelas opiniões!
Paz!

Oregon disse:
Outra dica fora essa do shroower(mto boa por sinal) seria tipo acrecentar uma sigla indicando e abreviando a strain selvagem = W(wild) + região ou país de origem.....

Pode acresentar um adjetivo ao wild, por exemplo "Wild Hot Brazil" que seria o WH Brazil, bem as possibilidades são imensas...

Sei que não é simples, penso nisso sempre !!!! Quando desenvolver uma selvagem será minha vez hehehe.....

Paz e Luz !!!

Também serveria, porém, Praticamente todas as Strains(com exessão dos Penys, albinos,etc), são de origem selvagem, elas foram estudadas, isoladas, adaptadas, e lançadas pelo mundo... se eu espalhace os esporos selvagens SUJOS, ai sim encaicharia a palavra Wild que você citou, pois ai saberiamos que os esporos ainda são selvagens!

Sim, quero ver uns selvagens em desenvolvimento da sua região aeh!
Paz e muita luz para você Oregon!

Alienardo disse:
A strain Hillbilly foi nomeada assim porque o cara da sporeworks viu um HILLBILLY(um tipo de FUINHA do texas) com a cabeça pra fora da toca perto do lugar que ele encontrou o cogu.
fato é que pode-se chamar strain bicicletinha cor de rosa.
o filho é seu.
Tem um capitulo inteiro do papa Paul stamets e do Wasson sobre o assunto - tirando as palavras dele: O filho é seu, apenas deixe claro a qual especie pertence o isolamento. (amém)

hehehe também já pensei em nomes bem loucos, mas acho legal a idéia de colocar pelo menos a identificação da origem da linhagem, nem que seje em um testinho sobre a strain.. tipo: "Grilo falante" está strain originada de tal lugar, suas caracteristicas miceliais são... e assim vai...

Mas, ainda acho sedo, para eu tomar uma decisão... mas sempre estou a "ouvidos" a opiniões, etc... Muito bom isso!

OBRIGADO A TODOS!
 
Quanto as raças da minha região, que você falou, é, eu sei, talvez todas pertençam a mesma sub-linhagem, o que as faz iguais... também tinha pensado muito assim, mas quando cultivei com esporos ainda sujos, frutificou diferente, em um mesmo substrato, e estas características ainda vejo com esporos limpos dos diferentes cogumelos matrizes....Mas para mim ter uma segurança maior, só saberei dizer se é ou não de linhagens diferentes, quando eu isolar... e partir para um cultivo com os melhores isolamentos, que estou me preparando... Só então poderei dizer se são ou não da mesma linhagem, e se isso faz sentido ou não, o importânte é o estudo!

Sempre que você cultivar a partir de esporos o resultado vai ser diferente do isolado. Esporos são um jogo de sorte.
 
Sempre que você cultivar a partir de esporos o resultado vai ser diferente do isolado. Esporos são um jogo de sorte.

Tô sabendo! heheh;):)


CM... CONCENTREM SUAS ENERGIAS... Logo! Logo Logo? Logo!

+ GOOD + VIBES PLEASE!!!
 
Esse guri deve estar aprontando umas!!!:)

Good vibes Figurinha!!

AAAAAOOOOOOOOHHHHHMNMMMMMMMMMM:pos::pos::pos::!::!::!::eek:
 
Essas boas vibrações ai de cima forneceram muitos resultados, de 2006 para cá, tenho preservado a linhagem que nos proporcionou este diário e toda a realização do meu sonho, mantendo a linhagem do meu primeiro chapeludo em contato comigo até que a vida e o acaso nos separem.

Ao CM.org sempre deixo o agradecimento por entregar tanto, por tão pouco.

Deixarei a diante alguns comentários que tenho observado nos cultivos desta linhagem (mas não tenham preça, estou na corrida maluca)!

Fotos:
:seta: casing de arroz com camada superior de esterco 2° flush (11/2007) O mesmo casing já apresentado nesta pagina.
:seta: apenas observe o segundo anexo.(2007)
:seta: fruto casing arroz (05/2008)
:seta: detalhe lamelas (2008)
:seta: detalhe topo (2008)
:seta: visão geral do fruto

O cogumelo das três ultimas fotos foi escolhido em 2008 para fornecer esporos matriz para o ano seguinte.
Tenho costume de fazer três carimbos por exemplar matriz, utilizo dois carimbos se necessário no ano seguinte para renovar os carimbos, Mas também guardo um carimbo para o caso exclusivo de perder as matrizes dos anos seguintes e precisar de um carimbo para restaurar a linhagem. Então, vou guardando assim uma matriz de cada ano por prevenção e renovando os carimbos.
cald.jpgcald (1).jpgcald (2).jpgcald (3).JPGcald (4).JPGS6300993.JPG
 
Figura!

Que foto linda, essa do véu!
Caraca brisei, peço licença, mas roubei pros meus favoritos! Recebeu o nome de Best Figura!
Tá faltando cultivo seu, hein figura?
Só 2?
Um pecado para uma sedenta de aprendizado como eu!
Mas parabéns por eles! Fez bonito, fez direito! Mereceu o reino!
Abraços!

Aos plebeus, basta!
V.M. DQ.
 
Tá faltando cultivo seu, hein figura?
Só 2?
Um pecado para uma sedenta de aprendizado como eu!
Mas parabéns por eles! Fez bonito, fez direito! Mereceu o reino!
Abraços!
São dois diários de cultivo realmente, mas vários cultivos em cada um deles, no diário dos Cambodian tem 2 ou 3 cultivos (é que acho mais interessante que ficar abrindo um trilhão de tópicos para a mesma strain cultivada).
Outros cultivos estão na sessão de fotos, mas sem muitos detalhes do cultivo em si, focando mais em fotos.

Neste meu primeiro tópico são vários cultivos também.
Abraços!
 
Desde anteriormente venho notado que quando esporos desta linhagem são inoculadas em sementes para passaros ou centeio e levados à frutificação neste mesmo substrato. Os cogumelos desenvolvem quase como regra uma caracteristica que pode ser observada nas fotos a seguir. A volva se desenvolve pouco e conforme o cogumelo vai se desenvolvendo, o corpo vai ficando robusto mas a volva permanece com tamanho reduzido. Não tenho certeza quanto essa caracteristica aparecer por causa do substrato ou se pela úmidade durante a pinagem, visto que no meu primeiro cultivo em esterco também notei presença de volvas pequenas, existe possibilidade de ser uma caracteristica de uma das strains que prevaleceram.

Em cultivos de baixa humidade eles frutificam e o píleo se desenvolve com tendencia ao rachamento, dando esta aparencia de flor ou estrela (!?). Nestas condições também é comum que o Anel se rompa em várias partes ou de maneira diferenciada. A esporulação pode ser de baixa densidade caso a umidade seja muito baixa.

Sobre as Fotos:

:seta:Segunda vez que presenciei desenvolvimento de cogumelos originados dos esporos selvagens, substrato esterco esterilizado em panela comum, invitro (2006) Não consegui esporos destes frutos, murcharam antes de completarem o ciclo (não sei se por contaminação ou pela má adaptação ao meio mesmo) e portanto não houve propagação de novos indivíduos atravez de esporos ou micélio deste cultivo.
:seta: Bolo de sementes para pássaros (linhaça, colza, alpiste e níger) (2006).
:seta: Detalhe das volvas finas. (2006) O terrário deste cultivo nesta época era muito simples, pedrinhas de aquário estão no fundo para fornecer úmidade junto da água.
:seta: Casing Centeio (2009) no mesmo terrário (meu segundo terrário) de 2006 para testar nas mesmas condições de úmidade, porém com argila expandida. Note como a volva voltou a se desenvolver pouco em relação ao restante do corpo.
:seta:Detalhes do anel. (2009)
:seta: detalhe cogumelos. (2009)
:seta:detalhe cogumelos. (2009)
:seta:detalhe dos anéis rachando. (2009)
:seta:detalhe dos píleos rachados. (2009)
S6304865.JPGS6304879.jpgS6304882.jpgS6304890.jpgS6304915.JPGS6305032.jpgIm000526 Pins bolo 2.jpgIm000528 Formação do anel.jpgIM000354 Formação do Anel.jpg
 
sua cara a ultima foto figura.
cada louco com seu sonho.
alguns realizam outros choram.
e o palhaco sempre ri.
mesmo chorando.
 
Cogumelos pequenos você não produz não? Só grandes assim Oo

Caramba figura, peguei pra ler esse post hoje e que estudo heim!

Melhor de tudo foi que no final foi recompensado a altura, pelo menos pra mim =]
 
pelo menos o papo dele nao eh um saco igual o seu.
De fato, o meu é bem mais peludo.

Em 2009 além do teste com centeio, foi testado também inoculação dos esporos (2008) em milho de pipoca, os resultados foram bons, a colonização ocorreu bem em aproximadamente 30 dias. Os grãos de milho colonizados foram então utilizados para inocular esterco pasteurizado, que ficou colonizando por aproximadamente 15 dias. (não lembro se fiz dunk) O subtrato colonizado foi então retirado do seu pote e colocado em um terrário com boa luminozidade e humidade. Em aproximadamente 7 dias estava frutificando.

A frutificação ocorreu em 4 flushs (recebendo dunk ao final de cada um). Foi um cultivo importante para praticar algumas tecnicas e principalmente para obter novos esporos desta linhagem domesticada que está em sua 3ª geração de esporos no ambiente indoor.

Fotos anexadas:
:teo_seta_direita:Micélio colonizando milho de pipoca
S6303382 Psi cub 1 15 dias micélio legal.JPG
:teo_seta_direita:Dois potes de milho colonizando
S6303661.JPG
:teo_seta_direita:Pote de esterco pasteurizado colonizado
S6304071.JPG
:teo_seta_direita:Pinagem
S6304798.JPG
:teo_seta_direita:flush 1
S6304836.JPG
:teo_seta_direita:flush 1
S6304871.jpg
:teo_seta_direita:flush 1
S6304875.jpg
:teo_seta_direita:flush 1
S6304904.JPG
:teo_seta_direita:flush 1
S6304922.JPG
:teo_seta_direita:flush 1
872.jpg
:teo_seta_direita:flush 1
S6304927.JPG
:teo_seta_direita:Detalhes: Lamelas e Anel
S6304935.JPG
:teo_seta_direita:interessantes os detalhes do corpo reprodutivo "construido" pelo micélio
S6304943.JPG
:teo_seta_direita:idem!
S6304947.JPG
:teo_seta_direita:Detalhe azulamento comparativo entre azulamento da volva e azulamento da estípie próxima ao chapéu. A volva azula mais fortemente, em menos tempo.
S6304950.JPG
:teo_seta_direita:flush 2
S6305019.jpg
:teo_seta_direita:flush 3
S6305532.JPG
:teo_seta_direita:flush 3
S6305535.JPG
:teo_seta_direita:flush 4 (utilizados na experiência "O PALHAÇO")
S6305542.JPG
 
Ainda no final de 2009 comecei um cultivo utilizando esterco pasteurizado inoculado com pedaços de spawns também da linhagem do selvagem domesticado, a inoculação ocorreu durante a primeira experiência com Panaeolus ssp. (copelândia). Foi uma inoculação muito complexa de alegria e boas vibrações.

O esterco pasteurizado foi colocado em um saco deitado e inoculado. A boca do saco ficou aberta (solta) para as trocas gasosas, sem qualquer preocupação dentro da incubadora.
Uns 20 dias depois a colonização estava completa então preparei o local para o meu próprio simulador de merda.

Procedimentos:
:teo_seta_direita:abrir cova e acrescentar argila expandida;
S6308586.JPG
:teo_seta_direita:cobrir a argila com uma tela de plastico/sombrete e molhar a argila;
S6308597.JPG
:teo_seta_direita:Pasteurizar grama ou capim ou esterco para camada inferior e superior;
S6308672.JPG
:teo_seta_direita:Colocar parte da camada de substrato pasteurizado em cima da telinha, para que o micélio não fique em contato direto com a tela;
S6308673.JPG
:teo_seta_direita:Acomodar o substrato COLONIZADO em cima da camada fina DO substrato pasteurizado;
S6308679.JPG
:teo_seta_direita:cobrir o micélio com substrato pasteurizado fornecendo proteção contra chuva e exposição solar.
S6308682.JPGS6308684.JPGS6308690.JPG
:teo_seta_direita:Deixar aconter.
S6309778.JPGS6308980.JPGS6308993.JPGS6309032.JPGS6309052.JPGS6309056.JPGS6309086.JPGS6309149.JPGS6309154.JPGS6309233.JPGS6309236.JPGS6309772.JPGS6309795.JPGS6309810.JPGS6309849.JPGS6309853.JPGS6309887.JPGS6309896.JPGS6309897.JPG
Fotos mostram isso melhor.
3 flushs. O mais belo foi o ultimo, A intenção dessa merda toda foi tentar reproduzir condições que os fungos se encontram nos pastos, cultivando-os na superfície ao invez de fazer covas e enterrar o micélio.

Brincar de Out-door é brincar feliz!
 
Figuraa, valeu muito cara, tu atualiza o tópico e deixa ele cada vez melhor, muito bom essa camada de folhas pasteurizadas, vou tentar desfiando folhas de bananeira, teus cogus são lindos, com aqueles restinhos do 1º véu em cima do chapeu e os cogus grandões lindos tb, esse tópico eu acompanho com o coração mesmo irmão, tamo junto nos selvagens!
 
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