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Paranóia do Lysergic

Quem atira para todos os lados (e não estou me referindo ao wikileaks) acaba acertando pelo menos alguma coisa.
Com todas as coisas atirando por todos os lados a todos os segundos somente sendo o NEO pra sair ~ileso~ .
 
Aí então seria o teste, em que o ser-humano começa agir como homem (ubermensch?) e transcende suas meras necessidades materiais e do meio em que vive. Em que ergue uma verdadeira SOCIEDADE, sim, entre os homens-de-boa-vontade, ao invés de outra revolução, uma nova embalagem para a mesma velha e egoísta necessidade de mera sobrevivência e de busca de facilidades instantâneas. Outra máquina de cobiça e consumismo puro e simples.

Eu não consigo enxergar de que forma isso seria feito sem algo que tirasse o comodismo da população, as revoluções são importantes pois colocam as pessoas em movimento, mas como você disse o problema continua com quem assume o comando depois da desordem.
 
Sim, Victor. Faltou eu dizer que as crises são importantes, como oportunidade de superação. Sejam crises coletivas ou individuais. Agora, o que vai se fazer, qual atitude será tomada daí em diante depende da(s) pessoa(s). No que tange à sociedade até hoje tomou-se, a meu ver, decisões cada vez mais impensadas, inconsequentes. No máximo, paliativas.
Talvez pela urgência de terem sido tomadas em uma crise, talvez pela crise não ter sido bastante profunda para modificar a índole humana.

Veja, por exemplo, a criação da bomba atômica com o intuito - teoricamente pelo menos - de acabar com todas as guerras. De nada adiantou, só serviu como mais uma peça no xadrez dos USA e foi um verdadeira pacto com o diabo.
 
Veja, por exemplo, a criação da bomba atômica com o intuito - teoricamente pelo menos - de acabar com todas as guerras. De nada adiantou, só serviu como mais uma peça no xadrez dos USA e foi um verdadeira pacto com o diabo.

Essa eu achei engraçada!!
 
A crise de que eu falo seria a crise TOTAL do sistema (o fim da civilização?), não o mero sufocamento do indivíduo pelo sistema, isso nos já vivemos a tempos demais. O indivíduo já está sufocado e literalmente sem ar, acho que desde?... Muito tempo.

Sim, estamos falando da mesma coisa, embora em níveis de sutileza diferentes.. qdo a coisa começar realmente a apertar, daí então que as pessoas sairão do comodismo e do estado de letargia? ou entregarão definitivamente as pontas?

Aí então seria o teste, em que o ser-humano começa agir como homem (ubermensch?) e transcende suas meras necessidades materiais e do meio em que vive. Em que ergue uma verdadeira SOCIEDADE, sim, entre os homens-de-boa-vontade, ao invés de outra revolução, uma nova embalagem para a mesma velha e egoísta necessidade de mera sobrevivência e de busca de facilidades instantâneas. Outra máquina de cobiça e consumismo puro e simples.

Aí então veríamos se vale de alguma coisa toda essa história de cultura, se vale de alguma coisa para o homem-deus ou se é ela também, a cultura, apenas uma pequena sofisticação da clava-osso que o homem-macaco joga para o alto, como naquele filme, 2001.

Será que essa revolução e consequente evolução se dará dentro da própria consciência? o homem transcenderá suas meras necessidades materiais e do meio em que vive num outro plano mais sutil ou continuará agindo como homem-macaco?
 
O problema de revoluções como guerras civis ou mesmo catastrofes que coloquem a vida do ser humano em risco, fazem com que os instintos animais aflorem, no caso o instinto de sobrevivência, então com um desses acontecimentos acho muito dificil a evolução, as pessoas matariam umas as outras para garantir a continuidade de sua "raça".
 
A tendência natural do ser humano é deixar as coisas como estão, permanecer nessa continuidade e resistir à mutabilidade.. mas se naum existisse essa mutabilidade naum existiria evolução.. o que estaria em risco seria apenas a 'manifestação' da nossa existência que tem seus ciclos (nascimento, velhice, morte..) e outras manifestações (materiais ou imateriais).. mas não a existência em si pois nada se perde, td se transforma.. por isso que eu acho que a verdadeira evolução se dará internamente e não através de conflitos bélicos externos.. embora jah esteja acontecendo externamente como na cibernética..
 
Não são mais tempos de guerra. A revolução não vai ser armada, mas isso não quer dizer que não será disparado sequer um tiro.

Vai ser lenta e gradual conforme a coisa for apertando cada vez mais, a sociedade SÓ poderá continuar existindo se fizer certo dessa vez. Creio que não seja uma coisa muito de escolha, por isso acredito que essa mudança acontecerá.

Na minha percepção esta acontecendo agora mesmo.
 
as pessoas matariam umas as outras para garantir a continuidade de sua "raça".

quer melhor exemplo de evoluçao do q esse?
sobrevivencia do mais esperto mano
é cruel mas é

Não são mais tempos de guerra. A revolução não vai ser armada, mas isso não quer dizer que não será disparado sequer um tiro.

Vai ser lenta e gradual conforme a coisa for apertando cada vez mais, a sociedade SÓ poderá continuar existindo se fizer certo dessa vez. Creio que não seja uma coisa muito de escolha, por isso acredito que essa mudança acontecerá.

Na minha percepção esta acontecendo agora mesmo.
ela acontece agora mesmo mano
porém ela acontece pacificamente pq ainda ta tendo recurso pra todo mundo
caso a coisa ficar feia pode escrever que vai rolar sangue

é esse o motivo da existencia da maldade em nós
sobreviver em periodos de escassez
 
as pessoas matariam umas as outras para garantir a continuidade de sua "raça".

sim, tbm acho admirável esse tipo de resistência para que a evolução se faça aqui mesmo e para que não haja extinção da raça humana.. mas daí as armas teriam que ser outras não?
 
Só pra constar também. Não sei se alguém é familiarizado com esse tema.

A crise do pico petrolífero e o futuro dos governos

por Tom Whipple

Caso não tenha prestado atenção, um par de semanas atrás a Agência Internacional de Energia , com sede em Paris, revelou finalmente que o pico histórico da produção de petróleo convencional ocorreu em 2006. Apesar de esta declaração equivaler ao anúncio do fim dos 250 anos de era industrial, poucos nos media de referência notaram o acontecimento e ele foi relegado aos cantos obscuros do ciber espaço.

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Também vale a pena notar que o petróleo está de volta à vizinhança dos US$90 por barril e mesmo economistas da Wall Street, que são pagos para serem eternamente optimistas, agora começam a falar acerca de o petróleo ir para os US$110-120/barril no próximo ano ou pouco mais.

Nesse meio tempo, os palradores, sabichões e mesmo repórteres teimosos tagarelam acerca da lenta mas persistente recuperação económica que supostamente estaria a verificar-se. Como os efeitos do estímulo do ano passado de quase um milhão de milhões (trillion) de dólares começam a ser sentidos, todo espasmo estatístico ascendente é louvado como prova de que a normalidade retornará em breve. Os realistas, contudo, chamam a estes espasmos "ricochetes da base" e estão convencidos de que o pior está para vir.

Como sabemos todos nesta altura, um novo grupo aterrou em Washington prometendo fazer tudo correctamente outra vez através do corte de impostos, reduzindo a dimensão e o papel de algumas partes do governo. Acima de tudo os sujeitos estão comprometidos em conseguir eliminar a regulamentação do governo de modo a que a livre empresa, o espírito empresarial, o capitalismo mercantil ou o que houver possa florescer como no passado.

O que toda esta gente que apela à redução do governo não entende, contudo, é que 200 anos de energia abundante e barata de combustíveis fósseis transformaram este país em algo completamente diferente. Tomemos a alimentação como exemplo. Duzentos anos atrás, uns 90 ou mais por cento estavam envolvidos na produção ou obtenção de alimentos – ou nós simplesmente não comeríamos. Agora, graças a combustíveis fósseis baratos, menos de 3 por cento de nós estão dedicados ao trabalho agrícola e suspeito que apenas uma fracção dos nossos "agricultores" ainda têm todas as qualificações necessárias para alimentarem-se a si próprios e às suas famílias no estilo a que se acostumaram. Retire o gasóleo para os tractores e a agricultura tornar-se-á muitíssimo diferente. Será que alguém atrelou um boi recentemente?

Em suma, 200 anos de energia abundante permitiram-nos construir uma civilização extremamente complexa baseadas sobre dúzias de sistemas inter-relacionados sem os quais já não podemos viver – pelo menos no estilo a que nos acostumámos. Produção e distribuição alimentar, água, esgotos, remoção de resíduos sólidos, comunicações, cuidados de saúde, transportes, segurança pública, educação – a lista de sistemas vitais para a vida e o bem-estar geral continua.

Aqueles que acreditam que daqui a dez anos seremos capazes de nos entendermos com governo muito reduzido têm pouca compreensão de como funciona a civilização moderna ou de quão más as coisas vão ficar quando a energia dos combustíveis fósseis desvanecer-se das nossas vidas. É absurda a noção de que estamos em meio a uma baixa de rotina do ciclo económico, o qual poderia ser curado pelos estímulos keynesianos preferidos pelos democratas ou cortes fiscais preferidos pelos republicanos.

Apesar de ninguém poder prever o futuro em pormenor, de vez em quando abre-se uma janela que dá uma ideia geral de eventos quase a emergir. Exemplo: nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial não era preciso ser muito clarividentes para reconhecer que um grande desastre estava prestes a desencadear-se.

Embora poucos reconheçam quão precária é a situação, estamos armadilhados numa civilização muito complexa que está a perder rapidamente as suas fontes de energia e numerosas outras matérias-primas que a construíram e que a mantém. Na América de hoje temos milhões de desempregados e sub-empregados e que é certo cresceram para as dezenas de milhões antes de esta década ter acabado quando os nossos políticos negociam cortes de impostos para multimilionários em troca de prorrogações de benefícios para desempregados. A boa notícia é que esta fase da grande transição da era industrial para aquela que se seguirá não pode perdurar muito mais tempo pois os acontecimentos estão mover-se de modo demasiado rápido.

Quer se goste ou não, a dimensão e a complexidade da próxima transição será grande e sem precedentes e haverá tanta coisa em jogo que só governos terão a autoridade o poder para enfrentar a multidão de problemas que estão prestes a emergir. Ainda que isto seja heresia para alguns círculos até agora inconscientes, tudo isto vai exigir uma transferência maciça de recursos de mãos privadas para públicas. Considere-se algo tão simples como empregos. Se alguém pensa que a situação do emprego é difícil, aguarde uns poucos antes até que os combustíveis de motores com preço muito altos tornem incomportáveis viagens de carro despreocupadas. Milhões de milhões de empregos no retalho, viagens, hotelaria, recreação e dúzias de outras indústrias serão perdidos.

Os actuais esforços a vários níveis do governo para estimular a criação de emprego ou salvar pessoas de arrestos das casas demonstrar-se-ão ridiculamente inadequados. Um paradigma completamente novo do que fazer para sustentar a vida está em vias de ter de emergir ou as coisas tornar-se-ão muito piores do que a maior parte de nós alguma já conheceu. A civilização moderna simplesmente não pode suportar uma situação na qual uma parte substancial do seu povo é pobre. O potencial de desordem social é demasiado grande.

Se as actuais tendências continuarem, em algum momento nos próximos cinco anos uma massa crítica de nós perceberá que novos fundamentos para a civilização, e novos modos de vida, devem ser encontrados e implementados se quisermos sobreviver com um mínimo de conforto, além de estabilidade económica e política. Até que isso aconteça, haverá muitos falsos profetas a apelarem a um retorno a uma civilização que não é mais possível.

Fonte: resistir.info
 
petroleo.....
quanto antes acabar essa meleca poluidora melhor
 
Não to de tiração de onda com o assunto e sei também que não da pra fingir que nada esteja acontecendo, mas a prosa não tá tomando um rumo meio que apocalíptico não????
__________________________

Se há destruidores não se esqueçam que há construtores....talvez nem seja coragem(com disse acima) que esteja faltando, vai ver que é omissão que esteja sobrando.
 
isso pode ser uma evolução, mas da mais básica.

Mas não a Evolução, a trancendência, a saída desse joguinho de jardim de infância em que estamos até agora, que nenhuma revolução violenta nos tirou.

Se quiséssemos somente agir como cães comeríamos no chão.
 
Justo.

A mudança é simples mas vai arrancar a base que as pessoas estão acostumadas e pra quem nunca tomou cogumelos perder o chão é perder a razão!
 
Lysergic não sei se entendi direito esse ultimo link, mas qual a relação com aquele tal de projeto HAARP?
 
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