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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Grandes citações, enormes sentidos

Sim, estou dizendo que PODEMOS viver sem limites - IMPOSTOS POR OUTRAS PESSOAS NAO EXPERIMENTADAS EM NOSSA PROPRIA REALIDADE - Pague o preco de sua cabeca e IMPONHA seus proprios limites(vais acabar descobrindo que a maior parte deles sao criadas POR VOCE MESMO).
:)
 
A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
 
"Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira." Goethe

---
Sim, felicidade é eternidade.
 
"Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de humano obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.

Mahatma Gandhi
 
Justo Veríssimo (aka Chico Anysio - RIP):

“Na Corruptolândia, capital Corruptília, não haverá honestidade, logo não haverá pobre. Porque pobre é que tem a mania de ser honesto. Assim como honesto tem a desgraça de ser pobre.”
 
Honestidade não é virtude, é obrigação! (não lembro onde li ou ouvi):)
 
Algumas frases de Raulzito....:D

*Todos os partidos são variantes do absolutismo. Não fundaremos mais partidos; o Estado é o seu estado de espírito...

*Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio....

*Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade...

*A formiga é pequena, mas elas são um exército quando juntas...

*Antes de ler o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever o seu...

*De que o mel é doce é coisa que eu me nego a afirmar, mas que parece doce eu afirmo plenamente...
 
''As unicas pessoas que realmente mudaram a história foram as que mudaram o pensamento dos homens a respeito de si mesmos''
 
O amor não mata​
Eu já ouvi muitas historias
Mas só consigo acreditar na minha
Do qual o único segredo é
Não fazer apologia ao amor
E sim aproveitá-lo na mais intima escuridão.

Nos dias atuais, eu vejo
Que o amor é vendido como rebeldia,
Revolução
Da forma civilizada de se viver.
Eu posso afirmar que o amor
Faz parte do grande quebra-cabeça
E essa parte é a raiz do
Universo e todos os seus segredos íntimos.

Quando o segredo se revelar entre os mais pobres
Haverá “algo” tão intenso e grande, que ainda não posso enxergar
Mas consigo perceber no mais intimo de minha alma
Que esse “algo” terá muita luz e energia.

Termino dizendo o que entendi:
Que noite a de todas as noites !
Gravado na pele já esta.

Os cachorros não mordem,
Latem.
 
Cotidiano Verossímil

Sol que ilumina servindo a vida
Brilha compondo a criação
Luz que nos envolve em energia
Essencial na imensidão

Girando na Gaia ao seu redor
Contemplando sua beleza
Vemos que faz o teu melhor
A mestra divina natureza

Grande ciclo perfeito
O Pai de todos elementos
A noite clareia nossa Mãe
Que faz vibrar os pensamentos

linda Lua la no céu
Todos liquidos a obedecem
Seiva, sangue, até o mel
Abelhas vivem, flores crescem

Regendo os fluxos da Rainha Terra
Influente calendário de prata
O teu perdão desfaz as guerras
Ensinou o sabio das matas

Forças que ninguem há contra
Maestram a eterna oscilação
A nenhum filho desaponta
Destinando-os a evolução

Salve as Estrelas que ensinam
Trazendo a tona essa Verdade
Selos Escudos que brilham
Guiando toda humanidade

Disse um Rei se exprimindo
Das seis pontas misteriosas
Que o Sagrado Amor é o caminho
Para que seja a Paz vitoriosa

Escutando a voz do Coração
O tambor ressonante de toda Alma
Tocando a musica da união
Com Fé, firmeza e muita calma
 
Última edição:
Lampião uma história inglória​

Cordel​
Amigos tomem assento
Nessa roda de cordel
Que vou cantar um lamento
Um pouco de mel e fel.​
Vou falar de um brasileiro
Em Vila Bela nascido
Que tornou-se cangaceiro
Arrojado e destemido.​
Foi há cerca de cem anos
Na Fazenda Ingazeira
Isso salvo algum engano
Me avisem se é besteira.​
Veio ao mundo um menino
De José e de Maria
Foi chamado Virgolino
Oito irmãos ele teria.​
Era um menino comum
Tinha uma boa família
E assim como qualquer um
Foi seguindo a sua trilha.​
Cedo parou de estudar.
Pra ajudar no sustento
Foi para o pasto aboiar,
Pra garantir o alimento.​
Foram Antonio e Levino
Dois de seus oito manos
Que mudaram o destino
E criaram novos planos.​
Envolveram-se em brigas
Por marcações de terrenos
E muitas outras intrigas
Outros conflitos pequenos.​
Graças à antiga guerra
Que a todos envolvia
Pelas preciosas terras
Uma grande rixa havia.​
Lampião foi envolvido
Por essa luta de classe
E enfim virou um bandido
Nesse terrível impasse.​
Um seu José Saturnino
Com eles vivia às turras
E o pai de Virgolino
Morreu nessa guerra burra.​
O delegado Batista,
Junto com um imediato
De forma meio alarmista
Foi lá desvendar um fato.​
Mas sendo bem trapalhão
Matou o José Ferreira
Em desastrada ação
Fazendo grande besteira.​
Pra resolver o dilema
O infeliz delegado
Criou um maior problema
Matando um pobre coitado.​
Virgolino transtornado,
Resolveu buscar vingança
A ação do delegado
Acabou-se em matança.​
Uma tropa existia
Sinhô era o comandante
E Virgolino iria
Entrar nela nesse instante.​
Sinhô passa o comando
Para o amigo Lampião
Que vai liderar o bando
Com uma implacável mão.​
Ele jamais se cansa
De procurar o conforto
E de buscar a vingança
Pelo seu pobre pai morto.​
Mas também há ambição
E há sede de poder
Que guiam a sua mão
Transformando o seu ser.​
Virou um temido bandido
Lá pras bandas do Nordeste
Vivia sempre escondido
Num sofrimento inconteste.​
Em Juazeiro do Norte
Chamado por Padim Ciço
Pensou que mudaria a sorte
Com valoroso serviço.​
Levou uma reprimenda
Pelo seu mau proceder
E teve por encomenda
No interior combater.​
A Coluna Prestes era
Causa de muitos transtornos
Uma medonha quimera
No Nordeste e entorno.​
Esse forte movimento
Político-militar
Era um grande tormento
Um mal a se extirpar.​
Em troca receberia
Pela colaboração
Uma total anistia
E patente de Capitão.​
E lá se foi Lampião
Embrenhar-se pelo mato
No cargo de Capitão
A fim de cumprir o trato.​
Mas na verdade era falso,
Uma mentira fajuta.
A polícia foi no encalço
O que rendeu muita luta.​
Paraíba, Ceará,
E também em Pernambuco
Unidos para caçar
Era coisa de maluco.​
Para evitar o fracasso
Enquanto estava no prumo
O nosso Rei do Cangaço
Partiu para outro rumo.​
Bandeou-se pra Bahia,
Sergipe e Alagoas.
Lá teve melhores dias
Aquela área era boa.​
Por lá um dia ele vem
Conhecer Maria Bonita
Maria Déia Nenén
Numa paixão infinita.​
Filha de um sapateiro
A morena enfeitiçou
O temido cangaceiro
E com ele se casou.​
Mais tarde, Maria Bonita,
Com Lampião por parteiro
Deu à luz Expedita
Embaixo de um imbuzeiro.​
Ma a vida era dura
E o destino sombrio.
No meio da mata escura
Era bomba sem pavio.​
A criança foi deixada
Com um fiel guardião
E seguiu sua jornada
O bando de Lampião.​
O Benjamin Abraão,
Com carta de Padim Ciço
Teve a autorização
Assumiu o compromisso​
De filmar o acampamento
Para um documentário.
Mostrando alguns momentos
Numa vida de calvário.​
E ele filmou a vida
Daquela sociedade.
Suas roupas, a comida
E toda a fraternidade.​
Lampião em sua roda
Desenhava o figurino.
Ele ditava a moda
Criando modelos finos.​
Os chapéus, as cartucheiras
Ornados de ouro e prata
Pra vida sem eira nem beira
Para andar pela mata.​
Pra que andar bem vestido?
Parece até contra-senso.
Porém isso faz sentido
Quando a respeito eu penso.​
Eles tinham sua arte
E regras de convivência
Em um mundinho à parte
Com sua própria ciência.​
Lampião era uma lenda
Até uma madrugada
Quando estava na fazenda
De nome Angicos chamada.​
Chegou, então, a volante
Eu um proceder perfeito.
Devagar e num instante
O estrago estava feito.​
Tenente João Bezerra
E o sargento Aniceto
Naquele momento encerra
A busca do desafeto.​
Cuspiam fogo as metralhas
Criando imenso horror.
Não se conhece o canalha
Que foi o seu traidor.​
Uns poucos tiveram sorte
E escaparam com vida.
No meio de dor e mortes
Encontraram uma saída.​
Lampião foi dos primeiros
A receber um balaço.
Era o fim do cangaceiro
E era o fim do cangaço.​
Lampião é degolado
Num proceder bem covarde.
O corpo é esquartejado
Pra ser exemplo mais tarde.​
Maria Bonita, ferida,
Também foi sacrificada.
Ela perdeu a vida
Naquela infame cilada.​
Naquele inferno de Dante,
Numa sanha assassina
Os malditos da volante
O cangaço extermina.​
As cabeças arrancadas
Do bando de Lampião
Correram o mundo mostradas
Numa vil exposição,​
Agora, meu bom amigo,
Eu peço sua atenção
E que reflita comigo
Em delicada questão.​
Lampião não era santo,
Ao menos pelo que sei
Mas convenha, no entanto,
Que pra isso existe a lei.​
O proceder da volante
Foi coisa de carniceiro.
Atitude revoltante
Pior que a dos cangaceiros.​
 
Que citação.

Parece até um cordel ...
 
É mesmo?
 
Vistando

Quando pensei que era muito
Descobri que era mais
Sempre foi meu intuito
Ir em busca da Paz

Derepente percebo
Que a Paz é querer
Como se fosse um placebo
Com o minimo se surpreender

Atento a infinita rota
Escuto o vento soprar
Vejo numa parte decomposta
Um Divino fruto brotar

Fruto que expande a mente
Fazendo Um todo perceber
Transforma expectador inconsciente
Pulsando a maravilha do Ser

Quando passa a sensação
Resta se questionar
Mas não a comparação
Que possa se afirmar

Então me jogo na rede
Tentando me pescar
Pois a uma grande sede
Desse misterio desvendar

Nesse micelio virtual
Informações são nutrientes
Cada momento sem igual
Na presença do presente

Nessa esperança alquimica
De um cultivo progredir
Da pedra filosofal fungica
Para verdade dicernir
 
Por q não seria


Sei lá, bolo.

Não sei nem mesmo se você entende o que é uma citação.

Talvez você e o Syngelo devessem abrir um tópico para os cordéis.

Ou talvez não. Já que não vêem diferença mesmo.
 
Sei lá, bolo.

Não sei nem mesmo se você entende o que é uma citação.

Talvez você e o Syngelo devessem abrir um tópico para os cordéis.

Ou talvez não. Já que não vêem diferença mesmo.

Po, eu tentei abrir um topico chamado sarau micelial...? algo assim, só que moveram meu post para ca . Minha intencao era promover a arte aqui no forum num topico especifo onde todos pudessem se expressar de diversas formas que considerassem artistiscas, mesmo só sendo sentimentos que rimem quando escritos. DescURLpae!

Muito bom o cordel bolo!
 
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