Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

Experimentalismo enteógeno: o lado ativo

Não é um grande passo, não no sentido em que deduzimos disso que os outros caminhos são passos menores.

O Experimentalismo Enteógeno é caminho idêntico a todos os outros; não o caminho, mas o lugar onde leva todos os caminhos, o mesmo: Ser.

Mas e justo se usamos palavra ao definir esse objetivo final de todos os caminhos ? Reduzimos, portanto, o Ser em termo de forma honesta ? Poderiamos perguntar-nos...

Se a resposta for apenas como um termo análogo - pois isso que é Ser não se diz, apenas se aponta - então estamos construindo uma ponte, uma ponte para este objetivo que todos caminhos nos levam, esta coisa única a que tudo tende a se realizar.

Também não ha um consenso com relação a um bom termo de que coisa única é essa que tanto falamos; "Homem", "Ser", "Deus", "Cristo", "Nirvana" ou o "Tao", ou qualquer coisa "perfeita" dessas que se pregam ser idênticas em outras religiões; são todos setas, setas estas que estão apontando para esta única coisa.

O "Homem" tem de criar esta ponte, superar a palavra, superar a idéia e superar até mesmo esta coisa que é fonte infindável de desejo por si mesma. Essa trancendência é a vontade por este bem supremo e tem de partir de nós mesmos, e também não tarda: tem de aparecer todo instante e pula, do inconcebível ao mais inconcebível ainda, degrau à degrau, jamais para até chegar ao seu objetivo...

O Um parece um estado tão completo em si mesmo que não permite ir além dele mesmo. O objetivo de alcançá-lo já é por si só um tiro no escuro porque foge de qualquer pensamento lógico o que de fato ele é, isso quando a própria existência dele é tida como real. Sem vivenciá-lo não se pode supor sobre ele, mas mesmo quando o vivencia também não se pode supor sobre ele. O Um simplesmente É.

As religiões apontam para esse Um como um único fim. Porém quando se abrem novas dimensões surgem outros Uns, com características distintas, às vezes radicalmente novas para as nossas percepções. Em termos práticos, uma experiência profunda com Salvia pode levar a uma vivência do Um totalmente distinta de uma experiência com psilocibina. O Um como conhecemos pode ser meramente uma característica desta dimensão, afinal o que pensar quando se tem duas sensações de Unidade diferentes, em dimensões diferentes, cada qual com suas próprias leis?

Não vejo o experimentalismo enteógeno como uma dessas "setas", pelo menos não diretamente. Vejo-o mais como um círculo, onde é possível explorar e conhecer um determinado "espaço" dimensional.
 
O Um parece um estado tão completo em si mesmo que não permite ir além dele mesmo. O objetivo de alcançá-lo já é por si só um tiro no escuro porque foge de qualquer pensamento lógico o que de fato ele é, isso quando a própria existência dele é tida como real. Sem vivenciá-lo não se pode supor sobre ele, mas mesmo quando o vivencia também não se pode supor sobre ele. O Um simplesmente É.

As religiões apontam para esse Um como um único fim. Porém quando se abrem novas dimensões surgem outros Uns, com características distintas, às vezes radicalmente novas para as nossas percepções. Em termos práticos, uma experiência profunda com Salvia pode levar a uma vivência do Um totalmente distinta de uma experiência com psilocibina. O Um como conhecemos pode ser meramente uma característica desta dimensão, afinal o que pensar quando se tem duas sensações de Unidade diferentes, em dimensões diferentes, cada qual com suas próprias leis?

Não vejo o experimentalismo enteógeno como uma dessas "setas", pelo menos não diretamente. Vejo-o mais como um círculo, onde é possível explorar e conhecer um determinado "espaço" dimensional.

É uma seta no sentido em que é também um caminho que aspira chegar a esta coisa única.

Esta coisa única, pra chamarmos "Ser" "Coisa Única" "Um" ou simplesmente "o que é", teríamos de nos precaver antes dessa observação: são termos análogos a isso que queremos representar, mas não representa fielmente o que pretende.

Uma vez que concordamos no seu nome, ja partimos de um princípio, um princípio nominal, ou seja, seu nome garantiria a nós o fato de estarmos falando sobre a mesma coisa.

Porém, a comunicação está também nesta única coisa da qual necessitamos convencionar se pretendemos poder galgar essa evolução sobre seu aspecto lingüístico.

Comunicação ainda mais elevada que essa, é a comunicação pelos movimentos daquilo que mais se aproxima dos princípios, tal como o senso de justiça parece ser um deles, uma comunicação universal, uma vez que no próprio semblante da pessoa resplandece seu bom senso com relação as avaliações

O próprio amor é também um princípio bastante universal entre todos os seres: tanto que faz parecer até um anelo na natureza, quando esta força tende o seres à uni-los, para permanecerem sua espécie, até mesmo entre aqueles que não articulam os movimentos com a complexidade do Homem.

Quer ser compreendido universalmente, aprenda a linguagem universal... O "dom de línguas" na teologia nada mais é que isto: a intuição da única comunicação que ha. entre os seres em seu aspecto principal; torna capaz o ser de expressar qualquer coisa sem necessitar invocar qualquer tradição e convenções de hábitos lingüísticos: dês de o sotaque, dialeto, até a linguagem corporal mais minuciosa... Mas se expressa justamente com a totalidade dos movimentos do seu Ser.

Muito interessante a relação que o poder cresce exponencialmente conforme a sua própria expressão e o estabelecimento da sua vontade é mais plena no mundo.

Todos tem, em certo grau, um poder em influenciar novas tendências, seja da sutil criação de um novo habito, ou no mais abrangente que possa exercer uma força - dês de o movimento do dedo até o movimento do mais profundo disso que é dono do dedo. Em verdade, tanto mais se adentra nessas questões, pela contemplação, pela compreensão do mundo a sua volta, o reflexo é gritante: como o livre de vícios se assusta ante a reação de impulso do abstinente, e como o julga demasiadamente preso e baixo.

Olhamos a nossa volta e vemos tudo que ha de condicionado: percebemos até o comportamento sinistro do "Homem de Rotina" e a sua necessidade vital de dormir; ou a gula exagerada do paranóico em energia vital.

Nesse ponto, todos somos mais ou menos psicólogos do mundo, nosso bom senso estabelece a relação ideal com a qual tudo poderia ser medido: a sua "verdade relativa" estende-se aqui por cima da de todos os demais seres, seu poder no ato suprime com grande potencia sob o baixo, evitando-o de se tornar como Tu: pleno e livre.

A auto-afirmação só vem a reforçar esta mesma convicção, e eleva o Homem no seu mais alto grau, o grau de Ser Moral, completamente ciente da sua atitude superficial e, completamente ciente daquilo que vai produzir na micro-escala da "interpretação subjetiva" do mundo.

O poder aqui, caracteriza-se antes de mais nada, como o principal modo de articular o Ser do Mundo.

Quem tem esses níveis de poderes ? Aristóteles, por exemplo, não fez crerem dois milênios que o "tratado filosófico" era distinto da poesia épica Homérica da qual foi formado ? Sócrates, não aplica toda sua força ainda hoje na matemática sob forma de repressão ao pensamento anti-lógico, anti-socrático ?
Como, o próprio Nietzsche impele a mim, tender a concordar com as suas palavras do Super-Homem e da Ponte que liga seu Ser ao Devir, tanta elogiada por mim aqui agora ?

Com que direito tem esses Homens, sejam hoje apenas partes históricas, influenciar o meu próprio movimento e minha própria tendência do meu espírito e do meu corpo ?

Se puderes negar a todos, todos esses princípios, pode dizer com bastante direito: Nenhuma influência sob mim e meu espírito pode exercer qualquer tipo de pressão, porque Eu sou plenamente estável, e por isso é Justo balança gigante chamada "História".

Quem pode tornar a aspiração desse tipo de palavras e pensamentos em Ato ?

Somente aqueles que conseguem exercer e criam novas dessas influências e imprimem o seu caractere sob estas mesmas grandezas - Históricas e Culturais - na Civilização...
 
É uma seta indiretamente. O que é direto, supostamente, é aonde a totalidade do experimentalismo pode levar, seja a um fim, ou a um início de algo novo.

"A comunicação pelos movimentos daquilo que mais se aproxima dos princípios", tida como universal, através dos exemplos do amor e do senso de justiça, como vc citou, é tida como parte inerente ao ser. Esse é o ponto crucial, pois sob o experimentalismo enteógeno tais referências não são necessariamente permanentes, podendo até inexistir. Outras esferas do universo não possuem Amor, nem senso de justiça, ou melhor dizendo, se manifestam por um tipo de comunicação distinta da qual conhecemos como "universal". Leis e sensações que fogem de qualquer referencial deste mundo. Universos onde a falta de referências é tão absurda que a única sensação que temos quando voltamos à nossa realidade é que renascemos em outro tipo de mundo.

Caberia nos perguntar se o experimentalismo seria algo indiscutível, tal o seu grau de subjetividade. Mas nesse caso estaríamos adotando uma postura inversa a ele próprio, pois nos limitaríamos às palavras e abandonaríamos os atos, sejam infundados ou não.

Convenções. O que nos faz ter certeza de que as experiências enteógenas possuem verdade? Ora vivenciamos o universo através de percepções acuradas, ora recebemos ensinamentos alienígenas, ora nos reservamos no silêncio eterno, ora nos sentamos no divã conosco mesmo ou ora acordamos em uma nova realidade. Que referencial poderia ser mais verdadeiro do que o vivenciado e experimentado? Seria o nosso fadado destino viver numa eterna dialética entre palavra e vivência? Ou preferiríamos uma a outra? As pessoas passam a vida escolhendo o seu lado preferencial.

Por mais que abstraiamos o nosso pensamento, estamos presos aos referênciais do universo sensível, sejam de qualquer ordem, do apego à realidade material à sensação de unidade, das palavras à vivência.

Ocorre é que a vivência sobrepõe a palavra, pois nem a palavra pode ser proferida em dimensões distintas desta, nem mesmo há o Verbo, pois além da ausência da palavra não há ação nem intento. Me arrisco a dizer que não há nem mesmo vivência tal como convencionei até aqui e sim apenas manifestação do ser. O que dizer de um lugar onde há apenas manifestação, sem diálogos, sem referenciais, sem individualidade, sem sensações, sem amor, sem pensamento, sem movimento, apenas um fluxo contínuo e eterno, totalmente desconhecido. Uma nova porta se abre além do que a gente concebe como fim. O "Um", o "reino de Deus", a "Iluminação", se tornam apenas estágios e não conclusões. É como se essa conexão ao Todo que tanto discutimos e buscamos revelasse a natureza do ser em seu mundo, mas não fosse suficiente para revelar a natureza e grandeza do Total, ou seja, de tudo que além deste mundo.

Como adotei o referencial de vivência como verdade, afirmo que os enteógenos podem levar a outras dimensões e, não fosse pelo seu efeito temporário, as consequências dessas visitas interdimensionais seriam completamente imprevisíveis, não posso supor o mínimo a respeito.
 
Tem no youtube isso brother?
Não consigo ver nada aqui que esteja em FlashPlayer :confused:
 
Apenas re afirmando:
Porem, gostaria de dizer uma coisa que julgo importante e que talvez, alguns de nós temos dificuldade de ver devido a conjuntura das experiências:
O estado alterado de consiencia provocado pelos mágicos e por outros enteogenicos, é apenas um estado alterado por uma SUBSTANCIA, não é o funcionamento normal da nossa mente.
Se queremos conhecimento de verdade, devemos VER e SENTIR através dos enteogenicos e, depois aplicar a sabedoria adiquirida no dia a dia.
Os enteogenicos não passaram de drogas se precisarmos deles para nós encontrar com o universo, ele devem ser apenas as setas que mostram o caminho.

Meu sonho seria um dia, termos uma experiencias juntos (nós da comunidade CM) para que possamos contemplar e discutir juntos.
Enquanto isso, amem a internet e a comunicação sem fronteiras.

Abraços, paz e luz.
 
É uma seta indiretamente. O que é direto, supostamente, é aonde a totalidade do experimentalismo pode levar, seja a um fim, ou a um início de algo novo.

"A comunicação pelos movimentos daquilo que mais se aproxima dos princípios", tida como universal, através dos exemplos do amor e do senso de justiça, como vc citou, é tida como parte inerente ao ser. Esse é o ponto crucial, pois sob o experimentalismo enteógeno tais referências não são necessariamente permanentes, podendo até inexistir. Outras esferas do universo não possuem Amor, nem senso de justiça, ou melhor dizendo, se manifestam por um tipo de comunicação distinta da qual conhecemos como "universal". Leis e sensações que fogem de qualquer referencial deste mundo. Universos onde a falta de referências é tão absurda que a única sensação que temos quando voltamos à nossa realidade é que renascemos em outro tipo de mundo.
Agora entendi amigo, onde acredito voce nao ter compreendido minha idéia.
Nesse momento seria imprecindível eu te perguntar o que voce entende por princípios universalmente válidos, por principios relativamente validos e ou principios totalmente particulares.

Digo isso porque voce poe como um princípio que chamei universal, de um modo como se fosse ele relativo ou particular a minha "subjetividade", tal ponto em que isso impediria, numa experiencia psicodélica, a própria relaçao desta minha subjetividade e deste meu mundo, com as verdades universalmente validas.

A questão é que sempre que dirijo a palavra, deixo subintendido de que eu seria necessariamente compreendido nesse meu conceito do "devir" do mundo, do vir a ser de todas as coisas - o movimento -, porém nem sempre isso deveria ocorrer (ser compreendido) SENÃO o que esta sendo exposto fosses conceitos universalmente validos.

Essa é a questão, esse é o ponto! É justamente o que eu posso estar sendo com a minha atitude, independente da minha profundidade subjetiva.

Acredito que essa minha postura seja radicalmente diferente da modernidade, porque esse tipo de construção filosófica se assemelha mais à construção artística da poesia antes da filosofia tomar o posto de dona da verdade.

Represento assim, não só minha subjetividade e minha "verdade relativa'', nem tampouco procuro ver claramente a objetividade no mundo, mas em conjusto com todos esses tipos de idéias, umas sobre as outras, representar uma só verdade mais elevada: conquanto minha exposição trate tanto das subjetividades dos homens objetivos e de épocas objetivas (quando exponho idéias de um filósofo antigo), tanto quanto da objetividade de homens subjetivos (quando conto a história de modo que ela seja apenas uma... estória...)

Este é o ponto crítico da história do Homem, a intuição desta via de mão dupla: quando somos nós mesmos os Homens que deram origem à essas história nos originou.

Imaginemos quão ingenuos somos quando acreditamos numa "Realidade dos Fatos", e nos "Acontecimentos Históricos":

"Desconsiderar o pre-conceito na apreciacão do valor". Pensamos com tom de excelência.

E não é essa a capacidade da qual supostamente orgulha-se o Homem da sua Justiça, e confia a neutralidade da sua avaliação ?

Persigamos, porém, essa Justiça, perguntemo-nos então: "Até que ponto devo desconsiderar a Avaliações de toda a Civilização atual, ante a História dos Acontecimentos contada por eles ?"

Deste modo colocamos em cheque, antes de qualquer coisa, a veracidade do Historiador.

Não é justa tal desconfiança ? Não é fato que ainda não existiamos quando esses que acreditamos ter sido Homens - grandes Monumentos da História -, percorreram cada um sua epopéia ?

Teriam sido mesmo Grandes, e mister, teriam existido "de fato" como Homens ? Não eram eles, ja naquele tempo apenas partes de um outro Organismo Histórico, tal como os vemos hoje ?

E quem poderia nos garantir, que até mesmo nós, os Atuais, existimos "de fato" ? E que não somos também partes, apenas partes de um outro Homem, que ainda não existe ?

É uma seta indiretamente. O que é direto, supostamente, é aonde a totalidade do experimentalismo pode levar, seja a um fim, ou a um início de algo novo.

"A comunicação pelos movimentos daquilo que mais se aproxima dos princípios", tida como universal, através dos exemplos do amor e do senso de justiça, como vc citou, é tida como parte inerente ao ser. Esse é o ponto crucial, pois sob o experimentalismo enteógeno tais referências não são necessariamente permanentes, podendo até inexistir. Outras esferas do universo não possuem Amor, nem senso de justiça, ou melhor dizendo, se manifestam por um tipo de comunicação distinta da qual conhecemos como "universal". Leis e sensações que fogem de qualquer referencial deste mundo. Universos onde a falta de referências é tão absurda que a única sensação que temos quando voltamos à nossa realidade é que renascemos em outro tipo de mundo.
Agora entendi amigo, onde acredito voce nao ter compreendido minha idéia.
Nesse momento seria imprecindível eu te perguntar o que voce entende por princípios universalmente válidos, por principios relativamente validos e ou principios totalmente particulares.

Digo isso porque voce poe um princípio que chamei universal, de um modo como se fosse ele relativo ou particular à minha "subjetividade", tal ponto em que isso impediria, numa experiencia psicodélica por exemplo, a própria relaçao desta minha subjetividade e deste meu mundo, com as verdades universalmente validas.

A questão é que sempre que dirijo a palavra, deixo subintendido de que eu seria necessariamente compreendido nesse meu conceito do "devir" do mundo, do vir a ser de todas as coisas - o movimento -, porém nem sempre isso deveria ocorrer (ser compreendido) SENÃO quando o que esta sendo exposto fosses JUSTAMENTE esses conceitos universalmente validos.

Essa é a questão, esse é o ponto! É justamente o que eu posso estar sendo com a minha atitude, independente da minha profundidade subjetiva e de meus "significados particulares"; a minha "capa" realista é multi-colorida, mas isso não significa que não existam também cores na minha mente.

Acredito que essa minha postura seja radicalmente diferente da modernidade, porque esse tipo de construção filosófica se assemelha mais à construção artística da poesia antes da filosofia tomar o posto de dona da verdade.

Represento assim, não só minha subjetividade e minha "verdade relativa'', nem tampouco procuro ver claramente a objetividade no mundo, mas em conjusto com todos esses tipos de idéias, umas sobre as outras, representar uma só verdade mais elevada: conquanto minha exposição trate tanto das subjetividades dos homens objetivos e de épocas objetivas (quando exponho idéias de um filósofo antigo), tanto quanto da objetividade de homens subjetivos (quando conto a história de modo que ela seja apenas uma... estória...)

Este é o ponto crítico da história do Homem, a intuição desta via de mão dupla: quando somos nós mesmos os Homens que deram origem à essas história nos originou.

Imaginemos quão ingenuos somos quando acreditamos numa "Realidade dos Fatos", e nos "Acontecimentos Históricos":

"Desconsiderar o pre-conceito na apreciacão do valor". Pensamos com tom de excelência.

E não é essa a capacidade da qual supostamente orgulha-se o Homem da sua Justiça, e confia a neutralidade da sua avaliação ?

Persigamos, porém, essa Justiça, perguntemo-nos então: "Até que ponto devo desconsiderar a Avaliações de toda a Civilização atual, ante a História dos Acontecimentos contada por eles ?"

Deste modo colocamos em cheque, antes de qualquer coisa, a veracidade do Historiador.

Não é justa tal desconfiança ? Não é fato que ainda não existiamos quando esses que acreditamos ter sido Homens - grandes Monumentos da História -, percorreram cada um sua epopéia ?

Teriam sido mesmo Grandes, e mister, teriam existido "de fato" como Homens ? Não eram eles, ja naquele tempo apenas partes de um outro Organismo Histórico, tal como os vemos hoje ?

E quem poderia nos garantir, que até mesmo nós, os Atuais, existimos "de fato" ? E que não somos também partes, apenas partes de um outro Homem, que ainda não existe ?

Tudo isso, numa perspectiva antropológica claramente, e é sobre essa ciência que pretendo vos fazer compreender a construção, tanto da sua forma como dua sua matéria: "sujeito" e "objeto" sempre foram uma unidade indisoluvel, e que nos levaria a acreditar que poderiamos dividir definitivamente com ele agora ? Todas consequencias de haver esse ponto infinitamente profundo dentro de cada ser é necessária na consideração da história dos fatos, ainda que estejamos falando de fatos "objetivos" e acontecimentos históricos que estão bastante de acordo com a memória da civilização - o que não nos impede em criar novos modelos e novos exemplos, novas analogias e representações, de tudo isso que sempre foi representado como "Ser", "Homem" ou qualquer conceito por mais profundíssimo que tenha chegado atingir no mais profundo dos homens...

Esse é nosso papel enquanto historiadores críticos.
 
Última edição por um moderador:
Esse é nosso papel enquanto historiadores críticos.

E enquanto psiconautas, pesquisadores da mente humana?

Acredito que palavras não tem muita valia perante eventos inexplicáveis pela linguagem que estamos condicionados a utilizar.
 
E enquanto psiconautas, pesquisadores da mente humana?

Acredito que palavras não tem muita valia perante eventos inexplicáveis pela linguagem que estamos condicionados a utilizar.

Isso mostra que voce não leu minhas mensagens.

Porque voce insiste em refuta-las, como se fosse palavra-sobre-palavra, afinal, "a experiência não pode ser sintetizada em palavras".

E a experiência que Eu e voce estamos tendo fora dessas palavras, na frente do computador, percebendo toda redondeza, sentido todas forças resultantes do nosso estado físico, do nosso estado mental, da nossa responsabilidade e importância sobre o que existe, ISSO, não esta sendo sintetizado, mas não é para onde esta apontando a seta que resulta da soma do signo, letra a letra, palavra a palavra, idéia a idéia, até encontrar naquilo em que não se pode comunicar: mas que ja é a comunicação ?

Tudo é explicitavel por palavras, a questao é que Voce se limita a não poder explicitar a SUA experiencia enquanto psiconauta, mas Eu estou aqui me propondo a responder suas perguntas, e digo a voce, a experiencia psicondélica não é um principio pelo qual toda mente se desenvolve, nao ante a magnitude do poder do conhecimento e do espéctro de formas de conhecimento.

Sem dúvidas, muito maior fonte de conhecimento é a história como exemplo de valor moral, do que os sentimentos que afloram um estado de extase.

Claro que tu acha impossível comunicar sua experiencia psicodélica, porque voce mesmo nao tem fé suficiente na sua palavra.

Nao ve como Tudo o que falo pra voce soa nao depender da história, no sentido em que jamais acharia voce uma origem histórica do que digo ? Eu, porem, acho que tudo o que voce diz, está reduzido na sua esfera de atuação: "Cultura" e "Povo".
E é justamenta aqui que entra toda invocação dos seus pre-conceitos, fundamenta-os no seu chão, no seu "tudo" pequeno.

Pra voce é totalmente justo o fato de eu poder me mover para todos os angulos ao mesmo tempo, porque voce nao pode olhar nesses outros angulos e nao pode julgar nada, só acreditar em mim. Tem de aceitar...

Digo "voce", mas me refiro a atitude MUITAS vezes ja repetidas aqui, a "critica vazia", que varias vezes ja foram dirigidas a mim, que pretende rebaixar o valor que eu realmente tenho.

Criatividade não é facil, e nem saber repetir direito, e nessas duas coisas é preciso desprender sua energia vital em mover uma montanha, e para ver o sol se por no horizonte por trás dela, precisa primeiro escalar...

Escalem montanhas, nao pequenos montes.

Sinceramente, todo momento é necessário uma lição de moral no mundo.

Cuidado com pequenas palavras e pequenas críticas, podem mostrar o que tem em voce mais do que voce desejaria revelar...

desculpa a falta de etiqueta... mas hoje foi um dia cansativo pra mim... Abraços..
 
Bruno realmente
Eu entendo o que vc quer dizer.
Nao comento muito porque nao é um assunto que eu poderia somar algo, já que desfias completamente ou ~dexava~ como diraim osbauruenses.
Mas o que o muilok diz, e eu repito é o seguinte - NAO DÄ PRA EXPRESSAR EM PALVRAS UMA TRIPP.
1- Sao raciocinios alheios a configuraçao humana
2- sao logicas diferentes, ordens cadencias e pontos diferentes do que voce costuma pensar,
Por mais que se aproxime 1% do veridico - o que é impossivel, nunca vai ahaver uma pessoa que diga - EU ENTENDI a tripp - vou explica-la agora com palavras e esta formula será a nova formula que serve para todos.
Uma pergunta direta - você ja teve alguma tripp ?
se teve POR FAVOR BRUNAO descreva-a filosoficamente, destrinche esmiuce que eu quero ver até aonde vai a teroria num ~mundo~alheio a este aqui.
é este o tipo de ~critica~que vem recebendo - nao adianta falar do sol atras da montanha sem nunca haver siquer pisado na terra.
nao é uma critica entende?
no fundo eu queria que voce fosse visitar platao. e aristoteles e aqule outro louco - pitagoras (que era matematico certo?)
:pos:
e olha o meu dia foi pessimo também.
 
Olha só Brunomg, o que fez você se morder tanto assim?

E, não é nada pessoal não, mas um dia você vai entender que não é uma crítica a você e suas literaturas, é apenas um empurrão, pra você seguir adiante.

Não estou julgando nada, e nem preciso acreditar em você. Não é regra alguma, e você tá longe de ser dono da verdade, então não queira mostrar-se assim.

Se tiver maturidade, que acredito que você tem, vai entender.

Nem estou lhe perseguindo, e muito menos necessito disso.

Agora, se quiser entender que no fundo quero lhe levar a pensar muito além do que você faz, sem querer rebaixar ninguém. Quem faz isso é o cogumelo.

Portanto, se você se sente assim, não é o que eu quis que você sentisse.

E, cuidado com achismos, da mesma forma, eles mostram o que há de podre dentro de cada um de nós.

Quando chegar lá em cima, descobre que a montanha é somente um grão de areia. Mas é preciso chegar.

Saudações, espero que não me leve a mal, e use isso como uma alavanca para mover seu mundo.
 
Isso mostra claramente a necessidade que as pessoas tem em serem compreendidas, admiradas, reconhecidas.
O homem é cheio de expectativas, necessita da atenção alheia, e como quase sempre isso não é correspondido ele se sente no direito de se zangar, vai apenas reagindo, passivamente, ao ambiente externo, e isso sem saber...

Possui uma imagem de si mesmo, e vizualiza a imagem que os outros tem dele mesmo, mas isso que ele percebe não é o que ele chama de EU, mas sim traços de sua personalidade que foi sendo construida por descrições do mundo desde seu nascimento, seu grande erro é achar que é livre, qdo é prisioneiro de suas próprias convicções erroneas.....

Um guerreiro aprende isso espreitando, assim ele aprende a não ter expectativas nem auto-piedade, espreitando ele conhece sua personalidade que envolve seu ego e a destroi, pois percebe que na realidade ele não possui nome, não possui filosofia, religião, nacionalidade, cultura.
Seu EU é livre, não depende mais do espelho do ego, se conectou a magia silênciosa da eternidade que nos rodei, e nela ele flui, como a agua, na energia que flui em um movimento caotico e irracional, sem expectativas ou nececidadede ser compreendido.


Um guerreiro foi feito pra lutar, sua paz é a guerra, e seu maior inimigo é ele próprio.
 
Bruno realmente
Eu entendo o que vc quer dizer.
Nao comento muito porque nao é um assunto que eu poderia somar algo, já que desfias completamente ou ~dexava~ como diraim osbauruenses.
Mas o que o muilok diz, e eu repito é o seguinte - NAO DÄ PRA EXPRESSAR EM PALVRAS UMA TRIPP.
1- Sao raciocinios alheios a configuraçao humana
2- sao logicas diferentes, ordens cadencias e pontos diferentes do que voce costuma pensar,
Por mais que se aproxime 1% do veridico[/i] - o que é impossivel, nunca vai ahaver uma pessoa que diga - EU ENTENDI a tripp - vou explica-la agora com palavras e esta formula será a nova formula que serve para todos.
Uma pergunta direta - você ja teve alguma tripp ?
se teve POR FAVOR BRUNAO descreva-a filosoficamente, destrinche esmiuce que eu quero ver até aonde vai a teroria num ~mundo~alheio a este aqui.
é este o tipo de ~critica~que vem recebendo - nao adianta falar do sol atras da montanha sem nunca haver siquer pisado na terra.
nao é uma critica entende?
no fundo eu queria que voce fosse visitar platao. e aristoteles e aqule outro louco - pitagoras (que era matematico certo?)
:)
e olha o meu dia foi pessimo também.

Eletrik... vou tentar te exclarecer então, ja que não compreendes minha indignação do excesso de repetição das idéias aqui...

O problema aqui parece ser muito simples, a experiência psicodélica serviu para muitos como uma quebra de paradigma muito grande, serviu como o despertar do sonho dogmático, a partir do momento em que, mostrando-se a realidade de um pequeno angulo diferente da que vinha a observando comumente, espanta-se.

Porém, em que "grau" isso acontece para revelar algo de realmente surpreendente?, não só pra vocês, mas para o mundo ? Mísero é esse valor que a experiência psicodélica teve na mudança do carater místico da civilização, uma vez que muitas as religiões e doutrinas, muito mais do que as que acentem esse tipo de estados, não fizeram uso desses estados e nem do efeito das substancias psicodélicas na empreita do seu princípio mais fundamental, seja o método filosófico, seja o dogma religioso, ou os simples contos com os quais se mantem a crendice popular; o universo dos enteógenos nunca foi um instrumento de uma filosofia elevada.

Porém, esse pequeno desvio numa só perspectiva da Vida causa, em alguns espíritos com pouco horizonte de possibilidades, um grande impacto e uma grande mudança, agora eu pergunto à voces... Merece a experiência psicodélica situar-se num alto grau na consideração da Vida para as pessoas, e para o Mundo? A resposta que dirão certamente reflete a imagem que tem a importância da experiência psicodélica e do peso com que elas vos fizeram justiça ante o restante de vossos conhecimentos.

Eu posso não ter deixado bastante claro, se isso tudo que disse não revelou ainda, mas eu passei pela experiência psicodélica com a maior parte dos psicoativos representativos do mundo, ou seja, todos que voces conhecem. Porém, isso ja é um passado, ja se descortinaram muitas novas formas de Vida diante dos meus olhos que esse admirável mundo multi-colorido dos enteógenos se reduziram à uma pequena classe de conhecimentos sensíveis, e dos quais ja não me satisfazem mais a alma uma verdadeira preocupação ou empreender objetivos em torno deles - me apareceram necessidades mais vitais, e mais elevadas, do que a continuidade e manter um vício, seja numa única substância, seja na "alteração de consciência" como um todo. Como diria Nietz. no seu prefácio de Além do Bem e do Mal, "...chegou um tempo, em que meu objetivo não é mais ser um bom químico ou um conhecedor de cogumelos..."

Essa hora é vista por alguns, que galopam mais rapidamente o ritmo da Vida, ou porque simplismente à mudaram sua rota arbitrariamente, a questão aqui não é o caminho, o meio, mas o fim.


Olha só Brunomg, o que fez você se morder tanto assim?

E, não é nada pessoal não, mas um dia você vai entender que não é uma crítica a você e suas literaturas, é apenas um empurrão, pra você seguir adiante.

Não estou julgando nada, e nem preciso acreditar em você. Não é regra alguma, e você tá longe de ser dono da verdade, então não queira mostrar-se assim.

Se tiver maturidade, que acredito que você tem, vai entender.

Nem estou lhe perseguindo, e muito menos necessito disso.

Agora, se quiser entender que no fundo quero lhe levar a pensar muito além do que você faz, sem querer rebaixar ninguém. Quem faz isso é o cogumelo.

Portanto, se você se sente assim, não é o que eu quis que você sentisse.

E, cuidado com achismos, da mesma forma, eles mostram o que há de podre dentro de cada um de nós.

Quando chegar lá em cima, descobre que a montanha é somente um grão de areia. Mas é preciso chegar.

Saudações, espero que não me leve a mal, e use isso como uma alavanca para mover seu mundo.

Ai é que você se engana.. Eu não estou mordido.. apenas angustiado, mas aquela angústia que fala Platão na alegoria da caverna, a necessidade de voltar ao mundo das sobras para mostrar o mundo colirido àqueles que estão viciados no mundo monocromático.

Eu não quero pregar uma palavra comum, se é que ja não estou fazendo assim, mas existe uma intuição que acho necessária para a Vida de uma pessoa, a qual é o único motivo das minhas mensagens aqui.
Quero lhes fazer situarem exatamente a importância da experiência psicodélica na sua Vida, no decurso de todas as transformações do espírito que uma Vida sofre, reduz-se à pouca coisa.

Quero que se atentem para o que vou dizer aqui, talvez seja a compreensão disso a chave para que cheguemos no entendimento.

Durante toda minha Vida, e incluindo o tempo que denominei o periodo de experiência psicodélica, sempre ouve algo de misteriosamente estranho na resolução desses enigmas da Vida.

Nunca ninguém dava continuidade na investigação sobre esse respeito, toda palavra sempre parecia mentir ao concluir o verdadeiro significado das coisas.
Embora nunca tivesse ouvido resposta convincente por coisa alguma, Eu mesmo me resignava em deixar de lado essas questões, para dar atenção para as questões mais "importantes", como as de necessidades básicas e vitais.
Seriam mesmo básicas e vitais, importantes essas coisas as quais preferimos dar a atençao, àquelas as quais, a sua modificação seria de crucial importância de minha vida, e de todo o resto da minha vida ?, tal como essas questões existênciais ? E assim, seria correto, mesmo uma mísera vez, abandonar a sua investigação em qualquer circunstância?

Assim a Vida comecou a subverter seu significado na frente dos meus olhos; todas as pessoas passaram a ter seu valor revelado de outro modo, e era justamente a intensidade com a qual empreendiam essa força para esses desejos mais longínquos que as faziam brilhar.
Porque viram como Eu, que tudo de imponentemente material, mas que não seguia esta tendência, estaria fadado ao esquecimento e ao perecimento, assim como a Vida que aspira enrriquecer-se com esse tipo de bens no mundo.

Assim, o que as pessoas realmente valem não se revela a mim pelo que elas falam, mas por aquilo que as faz falar, ou seja, a sua Pessoa e sua infinita profundidade inviolável.
Acreditem em mim como um poeta, Não é apenas o momento da experiência psicodélica inexprimível em "palavras", mas toda essa infinita profundidade dentro de cada um de nós, que nos dificulta parcialmente em relembrar ou revelar qualquer instante... e revelar até mesmo o instante menos esquecido, o agora.

Agora Eu vos pergunto... Se essa impossíbilidade em expressar perfeitamente toda tormenta dos sentimentos de um espírito se faz presente até nos momentos em que estamos "Sãos", e nem se toca nesta questão quando se trata de exprimir memórias do cotidiano e ordinárias, porque, sobre as experiências psicodélicas, deveriamos nos preocupar em lembra-las e representa-las de modo "perfeitamente valido", em vez de as dizer com as palavras que temos na boca ? E nesse caso, o que vale é uma possível existência de alguma representação melhor, do que a representação que podemos nos fazer em "palavras" com todo nosso conhecimento metafísico ???

Ai meus amigos.... Eu quero que tenham essa mesma intuição quase Poética dos Instantes da Vida, para serem capaz de avaliar melhor o valor do momento das experiência psicodélica...
 
tacerto uai. ............

.........................................................................................................................................

lembrão de fé cega[?]: vc nao tem q entender nem sentir, só acreditar.(parece a visao comum)

isso já acabou, temos q acreditar, sentir e entender. Talvez ai possamos explicar, ou dai nem faça mais sentido explicar.
 
Mísero é esse valor que a experiência psicodélica teve na mudança do carater místico da civilização, uma vez que muitas as religiões e doutrinas, muito mais do que as que acentem esse tipo de estados, não fizeram uso desses estados e nem do efeito das substancias psicodélicas na empreita do seu princípio mais fundamental, seja o método filosófico, seja o dogma religioso, ou os simples contos com os quais se mantem a crendice popular; o universo dos enteógenos nunca foi um instrumento de uma filosofia elevada.


Há controvérsias em torno disso.

Mas duvido que você tenha sólidas bases para comentar a respeito disso, Bruno, visto que outro dia você escreveu até mesmo que o Budismo era a base das religiões orientais !!!

Além disso há uma postura etnocêntrica que não me agrada, visto que todas as vertentes xamânicas que declaradamente usam psicoativos ficam reduzidas a filosofia não elevada ...

Mas deixa estar. Eu acho mesmo que não há nenhum filósofo aqui no CM para se manifestar a respeito, ou pelo menos se há ainda não apareceu.


Quanto a você ter passada pela experiência psicodélica com a maior parte dos psicoativos representativos do mundo não sei porquê também não sinto firmeza. Só por se referir às experiências como "admirável mundo multi-colorido" já vi que você não entendeu muito, se é que realmente passou por tais experiências.

Desculpe se duvido das suas palavras mas, sinceramente, você faz por onde.
 
Há controvérsias em torno disso.

Claro que ha, e eu mesmo as sei, porém, será que você pode se defender como um original aqui ? Sem que o que você diga seja a pura aceitação do que vem escrito nas bíblias de Xamanismo, como o Terence Mackenna, Timothy Leary, ou Aldous Huxley ?

Mas duvido que você tenha sólidas bases para comentar a respeito disso, Bruno, visto que outro dia você escreveu até mesmo que o Budismo era a base das religiões orientais !!!

Além disso há uma postura etnocêntrica que não me agrada, visto que todas as vertentes xamânicas que declaradamente usam psicoativos ficam reduzidas a filosofia não elevada ...

Mas deixa estar. Eu acho mesmo que não há nenhum filósofo aqui no CM para se manifestar a respeito, ou pelo menos se há ainda não apareceu.


Quanto a você ter passada pela experiência psicodélica com a maior parte dos psicoativos representativos do mundo não sei porquê também não sinto firmeza. Só por se referir às experiências como "admirável mundo multi-colorido" já vi que você não entendeu muito, se é que realmente passou por tais experiências.

Desculpe se duvido das suas palavras mas, sinceramente, você faz por onde.

Temos um retórico, um ingenuo que tem um dogma... "realidade dos fatos" é a prisão de onde você não pode sair...

Não julgues, para não serdes julgado.

Cuidado com as palavras!... Não lembra daquele velho alerta: "quem fala o que quer, ouve o que não quer"...
 
Claro que experiências com cogumelos não podem acrescentar nada, e é exatamente isso que a alteração da percepção comum nos mostra.

Tem pessoas que aprendem a ser livres, aprendem a perceber o mundo sem descrições preconcebidas, e para isso, só sendo vazio, e cogumelos nos mostra como nos esvaziar, sendo assim ele veio pra subtrair, e não somar.
Doido isso né? Percebendo o fato com o intelecto sim, mas para alguém que se propõem a continuar navegando pelo infinito, um requisito, um atributo necessário a ser conquistado.

Essas supostas bíblias xamanicas a que vc se refere não passam de lixo comercial. O que te escapa é que um xamã não tem filosofia, nem dogma nem religião.
Um xamã, no real sentido do termo é um homem livre que percebe o mundo como ele é: um aglutinado de “energias” que fluem em todas as direções. O homem comum filtra essa energia com sua percepção treinada desde seu nascimento pelos seus semelhantes, e constroem o mundo conhecido. Um xamã é livre pra perceber, não precisa ser compreendido, é apenas um contemplador do infinito, e isso é algo que não pode ser descrito, pois só quem é vazio flui no aqui/agora.....
 
Claro que ha, e eu mesmo as sei, porém, será que você pode se defender como um original aqui ? Sem que o que você diga seja a pura aceitação do que vem escrito nas bíblias de Xamanismo, como o Terence Mackenna, Timothy Leary, ou Aldous Huxley ?


Bem, se você desqualifica todo mundo, não sobra ninguém :rolleyes:

Fora isso Mackenna é mesmo viajante, e Leary idem.

Entretanto sinto mais firmeza em Huxley e Wasson, por exemplo.

A não ser que você tenha outras fontes para apresentar, com o seu ponto de vista.
 
Temos um retórico, um ingenuo que tem um dogma... "realidade dos fatos" é a prisão de onde você não pode sair...

Não julgues, para não serdes julgado.

Cuidado com as palavras!... Não lembra daquele velho alerta: "quem fala o que quer, ouve o que não quer"...


Mas voltando à vaca fria, eu tenho a minha experiência, nunca um dogma. Aliás o que mais marcou na experiência foi como os dogmas se dissolvem. E os falatórios.

Mas obrigado pelo retórico.

Quanto ao julgamento, ele é inevitável quando temos de emitir uma opinião. Você envia as suas o tempo inteiro, deve ser por isso que agora está escutando as opiniões dos outros a respeito do que você escreve.

Quanto a ouvir o que não quero, já tive que fazê-lo muitas vezes na vida, e certamente não terminou. Manda aí.
 
pode juntar tudo isso que disseram na imagem que eu postei?
por favor.
NEO é o cara.
nao eu nem nenhum de vcs.
O alma entende o que eu digo?


Esvaziar quer dizer nao descrever.
Deixar coisas serem por si proprias - fluxos energeticos - psiquicos cosmicos.
 
Back
Top