- 10/10/2007
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Qual o real poder dos enteógenos? Até onde eles podem nos levar?
sabe dizer qual o nome do filme meu garoto?
a paz
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Qual o real poder dos enteógenos? Até onde eles podem nos levar?
Gostei mesmo desta ideia os:
Uma outra coisa se encaixa aqui, e que tenho notado ser uma das dificuldades tanto em aceitar a direção como em conseguir a direção:
A vontade [intento], deve co-incidir. Isso é, ser a mesma antes e após a ampliação da consciência .
Ou acreditamos na experiência psicodélica como algo real, e extraimos experiência duradoura, ou tratamos como lazer.
O sentimento adquirido após cada experiencia, quando verdadeiro, amadurece o intento criando uma reação em cadeia, cada vez mais tornando parte da mente e o agora "estados normais da consciencia".
Este é o objetivo.
Entendo o que vc fala, mas e se este for o "proximo passo"?
E se for uma passagem do ser passivo para o ser ativo?[ainda mais, pois jah agimos como força transformadora da natureza (por hora, meio fora de controle)]
Será que nao se esconde ai a finalidade para a qual a natureza criou a inteligencia?
pelo mecanismo natural parece que apenas compreençao nao se fixa, deve vir acompranhado por experimentação.
A própria natureza e suas infinitas tentativas de formas e formas de vida. Ocorrendo tudo na pratica.
Disso me vem o pensamento: Porque ter pressa na eternidade?
Agora atente-se para a profundidade dessa questão:
Porque insiste o homem Ser Imperfeito ?
Concordo com o Fred, alguns de nós estão cegos, outros apenas vendados, e poucos podem ver.
O que nos venda são conceitos, conceitos criados pelo homem os quais tomamos como verdade, sem criticar, sem sentir ou viver. E quando vivemos e tentamos buscar mais conhecimento, mais sabedoria, nos expandimos até os limites desses conceitos, pelo simples fato de não ousar ir alem.
Pensar é ousar.
Porque o homem conhece o caminho, sabe o que deve ser feito e o que não deve ser feito, quanto mais ele estuda e filosofa sobre a vida, mais ele conhece, porem todo esse conhecimento por algum motivo as vezes o afasta do caminho, pois ele não o vive, vive apenas os conceitos que ele está buscando.
Conhecer o caminho não significa percorrer o caminho.
Precisamos viver uma realidade perfeita, para podermos nós tornar perfeitos.
Enquanto deixamos que a sociedade/religião/pre-conceitos/ciencia/filosofia/etc ditem as regras de nossa vida, nunca viveremos livres, pois viveremos essa realidade criada, e sempre estaremos batendo nas bordas dela, impossibilitando a expansão.
O conhecimento acumulado pelo homem deve ser uma ferramenta, algo para auxiliar e não um guia, por isso não devemos nega-los, apenas separar realidade vivida de realidade conceitual.
Mais voltando ao experimentalismo ativo, mapearmos o caminho como foi sugerido seria otimo, uma vez que cada um aqui é um individuo diferente, e teriamos experiencias diferentes, cruzar as similaridades nessas experiencias ajudaria a encontrar uma padrão, algo que possa nós auxiliar, talvez um "ponto de partida nessa jornada". Com um ponto de partida definido, desde que não seja algo invasivo que possa limitar a experiencia, faria que com diminuissemos o tempo de experimentação e pudessemos focar no mais importante, o objetivo pelo o qual cada um aqui busca a enteogenia (esses objetivos certamente são diferentes para cada um de nós).
Abraços, paz e luz.
Concordo com o Fred, alguns de nós estão cegos, outros apenas vendados, e poucos podem ver.
O que nos venda são conceitos, conceitos criados pelo homem os quais tomamos como verdade, sem criticar, sem sentir ou viver. E quando vivemos e tentamos buscar mais conhecimento, mais sabedoria, nos expandimos até os limites desses conceitos, pelo simples fato de não ousar ir alem.
Pensar é ousar. (a medida que você precisa transgredir aquilo que já se conhece)
Porque o homem conhece o caminho, sabe o que deve ser feito e o que não deve ser feito, quanto mais ele estuda e filosofa sobre a vida, mais ele conhece, porem todo esse conhecimento por algum motivo as vezes o afasta do caminho, pois ele não o vive sua própria vida, com a sua percepção, vive apenas os conceitos que ele está buscando.
Conhecer o caminho não significa percorrer o caminho.
Não é necessário conhecer, basta percorrer, a vida não está em uma frase, um conceito ou em um livro, está a sua volta, dentro de você. A pessoas totalmente ignorantes (não no sentido pejorativo) vivem uma vida sincera e fiel, desde que não se corrompam pelas tentações da sociedade, percorrem o caminho naturalmente simplesmente por se permitirem viver, a através da sua própria percepção.
Precisamos viver uma realidade perfeita, para podermos nós tornar perfeitos.
Enquanto deixamos que a sociedade/religião/pre-conceitos/ciência/filosofia/etc ditem as regras de nossa vida, nunca viveremos livres, pois viveremos essa realidade criada, e sempre estaremos batendo nas bordas dela, impossibilitando a expansão.
Acreditar que é preciso conhecer, para percorrer, é um desses conceitos, por que é necessário conhecer?? Conhecer não fará você percorrer, acredito que esse conhecimento está dentro de cada um de nós. É o bom senso, é aquela vozinha lá no fundo dizendo o que está certo ou errado antes de passar pelo filtro do ego, meu objectivo é trazer essa vozinha a tona e viver através dela, pois só assim saberei o QUE REALMENTE QUERO E O QUE IRÁ REALMENTE ME FAZER BEM.
O conhecimento acumulado pelo homem deve ser uma ferramenta, algo para auxiliar e não um guia, por isso não devemos nega-los, apenas separar realidade vivida de realidade conceitual.
Não estou negando nada, muito menos criticando, estou apenas dizendo que viver é diferente de conhecer, porem um não exclui o outro, porem você sabe tanto quanto eu que o conhecimento ALGUMAS VEZES não irá trazer paz interior.
mafufi disse:A sutileza desta atividade, está no "conduzir ou ser conduzido". Mas será que não conduzimos sempre? As vezes racionalmente... com nosso "eu" presente. Outras vezes, comos conduzidos por nosso "EU", maiúsculo e superior.
Não "racionalizar", por assim dizer, a experiência, não significa que não estamos conduzindo. Pode ser que haja um entendimento maior e elevado entre nosso EU e os seres mágicos que permeiam a natureza e nos guiam por estes caminhos sinuosos. Assim como pode ser que deitemos num rio e energia e sejamos simplesmente levados, sem leme algum.
Mas, partindo do princípio, que tudo influi na experiência, desde o lugar, a musica, a condição, a companhia, a intensão... e tudo isso vc preparou antes, de qualquer forma vc está dando uma direção pra sua viagem.
Nos casos considerados "passivos", pode ser que vc simplesmente aponte pra uma direção, esperando chegar lá. Mas não importa o que vai acontecer no caminho, vc está aberto a todas as possibilidades. Os "ativos" podem ser uma tentantiva de chegar de um certo modo ou por um certo caminho.
Mas as vezes, na tentativa de "racionalizar", por assim dizer, a nossa experiência, podemos nos perder nos labirintos da mente. Aí que mister se fazem as atitudes positivas como mentalizar mantras, luz ou seres protetores, que, assim como o Neuro citou, podem dissolver qualquer badtrip.
O importante é ter sempre o espírito elevado e a luz como guia.
o que vcs acham?
O Neuro iniciou este mesmo thread no PE.
Respondi ali, mas o mesmo parece não ter tido a mesma repercução que alcaçou aqui. Portanto, estou trazendo minha reposta para o CM.
Pra falar a verdade, não li todas as respostas, principalmente porque estou em horario de trabalho e não tive tempo. Então, desculpem-me se eu estiver fora do contexto.
No embate entre duas idéias aparemente contrária, que resulta de cada uma delas ?, em que mututamente se excluem e o que permanece válido em ambas ? Enfim, o que deve-se ter ainda em consideração ? E qual o resultado do confronto entre idéias, ou seja, qual é a idéia que resulta do confronto entre duas idéias ?