- 24/11/2005
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A Porta do Tempo
Composição: Juraildes da Cruz
Quando a tampa do tempo destampa e o vento vai
Mas a porta do tempo é sem tampa e o vento vem
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai
Quando a tampa do tempo destampa o bem querer
Acende as estrelas, a lua, o sol dourado
O futuro é o presente, não nega o passado
A têmpera do movimento eternizado
Universo no tempo destampado
Quando a porta do tempo destampa a alegria
Só se vê revoada de passarinho na vida
e o passarinho da vida é a alegria.
Quando a chave no tempo destranca o coração
Que pego na mão do amigo e digo adeus
Amizade é eletricidade que não mata
Igual rama de batata que não desata do que é seu
Quando a tampa do tempo destampa o tempo
E a chuva carinhosa renova a terra, ai ai ai
Agradece os animais, a pedra bruta,
O mar, as grutas e a luta dos ancestrais
Quando a porta do tempo destampa a emoção
que os olhos enchem os rios que enchem o mar
O choro às vezes lava o coração
e o coração limpo é pérola
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
Quero chegar na clareza mas onde estou comigo está
Meu jaboti, meu papagaio, minha juriti, meu sabiá
A lua, o sol, o sol que é o mesmo clarão,
brilho que a lua nos dá
Rios, pontes, porteiras, estrada aberta
Rios, pontes, ladeiras, caminho de chegar
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
No início da vida abriu-se o tempo
Tempo que não vai retornar
Quem entrou na roda do tempo é
pra ser só o tempo é quem dirá
A palavra do tempo é a prática
A semente que no homem brota
Com chuva ou com sol há de nascer
Nasceu não tem volta
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
Tem uns que acham que o branco
não pode ser negro porque dói
e negros que não vê os brancos
com raios brilhantes dos olhos
Se um fosse outro não doía
ser negro não é ser contrário
as cores não brilham sozinhas
de noite a estrela é um claro
Com a graça de Deus eu estou vivendo,
(E você também...)
pela graça de Deus o sol clariando
Quando a vida destrancou a porta
Do tempo derramou semente
Da água, do fogo, do vento,
Minerais, vegetais, bicho e gente
Quanto tempo não se sabe ainda
Pro tempo o eterno é um segundo
Enquanto houver planta florida
É tempo de gente no mundo
Enquanto houver água tem vida
E é tempo de gente no mundo
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando...
Composição: Juraildes da Cruz
Quando a tampa do tempo destampa e o vento vai
Mas a porta do tempo é sem tampa e o vento vem
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai
Quando a tampa do tempo destampa o bem querer
Acende as estrelas, a lua, o sol dourado
O futuro é o presente, não nega o passado
A têmpera do movimento eternizado
Universo no tempo destampado
Quando a porta do tempo destampa a alegria
Só se vê revoada de passarinho na vida
e o passarinho da vida é a alegria.
Quando a chave no tempo destranca o coração
Que pego na mão do amigo e digo adeus
Amizade é eletricidade que não mata
Igual rama de batata que não desata do que é seu
Quando a tampa do tempo destampa o tempo
E a chuva carinhosa renova a terra, ai ai ai
Agradece os animais, a pedra bruta,
O mar, as grutas e a luta dos ancestrais
Quando a porta do tempo destampa a emoção
que os olhos enchem os rios que enchem o mar
O choro às vezes lava o coração
e o coração limpo é pérola
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
Quero chegar na clareza mas onde estou comigo está
Meu jaboti, meu papagaio, minha juriti, meu sabiá
A lua, o sol, o sol que é o mesmo clarão,
brilho que a lua nos dá
Rios, pontes, porteiras, estrada aberta
Rios, pontes, ladeiras, caminho de chegar
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
No início da vida abriu-se o tempo
Tempo que não vai retornar
Quem entrou na roda do tempo é
pra ser só o tempo é quem dirá
A palavra do tempo é a prática
A semente que no homem brota
Com chuva ou com sol há de nascer
Nasceu não tem volta
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando
Tem uns que acham que o branco
não pode ser negro porque dói
e negros que não vê os brancos
com raios brilhantes dos olhos
Se um fosse outro não doía
ser negro não é ser contrário
as cores não brilham sozinhas
de noite a estrela é um claro
Com a graça de Deus eu estou vivendo,
(E você também...)
pela graça de Deus o sol clariando
Quando a vida destrancou a porta
Do tempo derramou semente
Da água, do fogo, do vento,
Minerais, vegetais, bicho e gente
Quanto tempo não se sabe ainda
Pro tempo o eterno é um segundo
Enquanto houver planta florida
É tempo de gente no mundo
Enquanto houver água tem vida
E é tempo de gente no mundo
Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando...