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Deus

É a dor da existência que corroi as cabeças e nesses buracos criados pela agonia existêncial, se instauram os mitos do além da percepção.

Por isso eu digo, a realidade é a existência aqui e agora. O momento é seu e não existe nada mais intenso do que o presente, o resto é fuga.
 
Com certeza a realidade sensível é... real! A matéria da qual somos feitos, nossos sentidos, o Presente, tem sua importância, aliás, são importantíssimos!:pos:

Ainda assim penso haver outros níveis de percepção, logo outros níveis de realidade, de matéria, de sentir.

Acessíveis, por exemplo, através de estados alterados da consciência (drogas, transe, hipnose, fome...) e, que podem vir a modificar, se não mesmo moldar a realidade em que nos acostumamos a viver.
Algumas designações: campo imaginal, outras dimensões, multiversos, inconsciente, etc.

O grau de importância que deve ser dado a essas outras realidades é que, para mim, ainda deve ser investigado...

Enfim: a percepção, a mente humana é algo fantástico e ainda bastante desconhecido.
Será que a realidade é exatamente como convencionamos percebê-la ou mesmo muito diferente e mais complexa do que nossos olhos objetivos de "predador" querem ou podem perceber???
 
Concerteza é muito complexo para nós, mas todas as coisas fazem parte da realidade, inclusive o incomum, raro, inesperado, paradoxal.

É tudo aqui e agora, só não devemos nos deixar levar por falsos portadores da verdade sobre essas situações atipicas e por vezes incompreensíveis.
 
Evidentemente é tudo aqui e agora.;)

Porém não acha possível outras formas de existência além das similares à nossa, com matéria diferente e leis físicas diferentes ou mais maleáveis?

Não acha possível nós mesmos modificarmos esta realidade e a matéria?
 
Não acha possível nós mesmos modificarmos esta realidade e a matéria?

Fazemos isso o tempo todo, conscientemente.
eu voce e o cara que pega latinha na rua.
e sabemos disso.
chamamos isso de deus pela falta de explicaçao plausível.
paradoxo.
 
Evidentemente é tudo aqui e agora.;)

Porém não acha possível outras formas de existência além das similares à nossa, com matéria diferente e leis físicas diferentes ou mais maleáveis?

Não acha possível nós mesmos modificarmos esta realidade e a matéria?

É CLARO Q HA OUTRAS FORMAS DE EXISTENCIA
nao diria vida mas existencia mesmo
a ciencia sabe muito pouco do q ha por ai
quem nunca viu ovnis no ceu?

nossa mente tem um poder escrachado sobre a materia
podemos modificar a realidade com a mente sim eu mesmo ja o fiz com ajuda de cogumelos magicos e modificou de um tanto q vcs nao acreditariam
te digo q teria grandes chances de estar morto agora nao fosse os fungos magicos
mas isso é tudo natural.......:p:
 
é meus sabios irmaos.....
parece q nossas opinioes convergiram todas para o mesmo ponto:
a fé move montanhas e querer entender como isso funciona é inútil e perda de tempo :D
alguns chamam de deus outros chamam de superpoderes, spirito, magia e muitos outros nomes
mas o poder é real e é isso q importa
to certo?
 
E da-lhe cogumelo pros caras entrarem nessa confusão loca de argumentos!
 
Não tem aqueles tiozinho bêbado que ficam falando sozinho se equilibrando nas beirada de meio fio?
Então, puxe um banquinho e pergunte a eles: O que é Deus?!
Esses tem firmeza no que falam!
Cada coisa.
 
É porque o cogumelo é uma droga letal, que leva a loucura e faz seus filhos ficarem rebeldes.
 
Raridade não é milagre

Folha de São Paulo - 19/07/2009

Marcelo Gleiser


Raridade não é milagre


Pessoas podem querer achar lugar para a fé na ciência, mas a vida não é esse lugar

Talvez a confusão entre um fenômeno raro e um milagre seja inevitável, sobretudo se a pessoa for religiosa, procurando na fé respostas para questões que a ciência ainda não respondeu. Mas não deveria ser.

Na semana passada, escrevi sobre uma hipótese científica chamada "Terra Rara". Segundo ela, os avanços das ciências físicas e biológicas apontam para um fato um tanto curioso e de extrema importância: ao contrário do que supõem muitos cientistas, a Terra é um planeta raro.

Por raridade, aqui, quero dizer que nosso planeta tem uma série de propriedades que favorecem a vida e que, tomadas juntas, são bastante difíceis de serem reproduzidas em planetas e em suas luas na nossa ou em outras galáxias. Segundo a hipótese, a raridade da Terra implica na raridade de formas de vida extraterrestre complexas, ou seja, na raridade de seres multicelulares, como insetos ou mamíferos (e seus primos alienígenas).

Os autores da hipótese, Peter Ward e Donald Brownlee, não questionam se bactérias podem ser relativamente fáceis de encontrar em outros planetas e luas que tenham água líquida, química favorável e fontes de energia capazes de manter seu metabolismo.

Mas Ward e Brownlee insistem que "monstros" ou ETs inteligentes devem ser muito raros.

A conclusão imediata é que, se a hipótese estiver correta -e eu acho que está, por motivos que explorarei em novo livro que será publicado em 2010-, o homem (ou melhor, os humanos) volta a ser importante. Volta porque, como sabemos, antes de Copérnico sugerir que o Sol, e não a Terra, é o centro do cosmo (ao menos o cosmo do século 16), a Terra e, consequentemente, o homem, era o centro da Criação. Esse antropocentrismo antiquado e de base religiosa não tem nada a ver com o novo antropocentrismo (humanocentrismo seria melhor) que estou propondo.

Esse esclarecimento é importante.

Logo após a minha coluna da semana passada ter aparecido, recebi mensagens de vários leitores agradecendo-me por justificar sua crença de que fomos criados por Deus. Ou seja, pessoas ávidas por uma justificação científica para a sua fé em Deus veem a afirmação de que a vida complexa é rara no cosmo como prova de que deve ter surgido milagrosamente por intervenção sobrenatural.

Entendo a necessidade de pessoas quererem achar um lugar para a sua fé na descrição científica do universo.

Mas a raridade da vida complexa e de seres inteligentes não é esse lugar. O fato de um evento ser raro, ou de baixa probabilidade, não faz com que não possa ser explicado por argumentos científicos. Raridade não é milagre.
Achar uma orquídea florescendo na avenida Paulista, ver um tucano sobrevoando o aeroporto de Congonhas, ganhar na loteria, engravidar aos 44 anos ou ver a explosão de uma supernova são todos eventos raros. Nenhum deles é um milagre sobrenatural, embora possa ser tentador para alguns atribuí-los a algo inexplicável.

Essa é a diferença fundamental entre ciência e fé. Na fé, o raro é atribuído a causas sobrenaturais. Na ciência, é um fenômeno natural de pouca frequência. Se a vida complexa for rara no Universo, nós passamos a ser a exceção, não a regra. Apesar de ser tentador atribuir nossa raridade (ou a dificuldade dos vários passos evolucionários até a vida complexa) a um milagre sobrenatural, mais significativo é compreender a importância de sermos um raro acidente da Natureza.

Em vez de darmos graças a Deus por estarmos aqui, devemos tomar nosso destino em nossas mãos e fazer todo o possível para preservar a vida nesse planeta e, por que não, espalhá-la pelo Universo.


MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor do livro "A Harmonia do Mundo"
 
Enquadrando Deus

23/07/2009


Enquadrando Deus


Não, nunca fui submetido a abusos por parte de padres nem tive namorada que me trocou pelos Hare Krishna. Nasci e fui criado sem nenhuma religião --a qual nunca me fez falta. Embora eu tenha ascendência judaica --o que me torna um quase paradoxal caso de judeu ateu--, jamais ter frequentado a sinagoga não fez de mim um assassino ou estuprador.

As relações que travei com gente religiosa no curso da vida foram no geral muito boas. Tenho grande estima por muitas dessas pessoas.

Espero, com essas declarações, descartar as elucubrações daqueles leitores que atribuíram o caráter levemente ateu de minha coluna da semana passada a um trauma religioso ou algo parecido. Aproveito o ensejo para desculpar-me por não ter respondido a todos os e-mails que recebi, como exigiria a boa educação. O volume de mensagens gerado, entretanto, tornava a tarefa quase impossível. Pretendo hoje, no atacado, fazer o que não consegui no varejo.

Antes, porém, mais uma preliminar: não pretendi ofender ninguém com as passagens mais jocosas do texto anterior. Pessoas, de todos os credos e cores, têm o meu respeito, mas só as pessoas, não seus pensamentos. Uma ideia tola é tola não importa quem a tenha proferido. Num passado não tão longínquo, a noção de que pecadores deveriam ser queimados vivos para "salvar" suas "almas imortais" pareceu respeitável a boa parte da humanidade. Felizmente, a tese foi contestada e as ações que provocou são hoje contadas como mais um crime das religiões. Temos, portanto, excelentes motivos para questionar todas as teorias, doutrinas e sistemas que se nos apresentam. Nenhum ideia é sagrada demais para ficar ao abrigo do escrutínio da razão.

E isso nos leva a uma das questões levantadas pelo leitorado: é impossível provar que Deus não existe, de modo que o ateísmo não passa, como as religiões, de uma crença. Reconheço que não conseguimos demonstrar para além de qualquer dúvida seja a existência ou a inexistência de um ente supremo. Mas podemos levar a sérios as teses dos teólogos e, tomando-as como hipóteses científicas, estimar sua probabilidade ou pelo menos verossimilhança.

Bem, quais são as chances de uma pessoa nascer sem que sua mãe tenha mantido relações sexuais? Não são zero, mas são relativamente baixas. Ressurreição? Ainda menores. E quanto à união hipostática, isto é, um indivíduo ter ao mesmo tempo natureza humana e divina, ou, colocando em outros termos, ser simultaneamente ele mesmo e também seu pai? Supondo que isso faça algum sentido, acho que é melhor nem tentar calcular.

Passemos à escatologia. O catecismo 1.052 da Igreja Católica ensina que no dia da ressurreição as almas das pessoas mortas "na Graça de Cristo" serão novamente unidas a seus corpos. Não sou um patologista, mas parecem-me remotas as chances de reutilizar corpos mortos às vezes milhares de anos atrás. Pelo que sabemos, os átomos que compunham essas carcaças já terão se espalhado pela Terra e talvez até escapado de nossa atmosfera e viajado por onde nenhum homem jamais esteve. E o que pensar da reencarnação defendida por espíritas, hinduístas e budistas? Uma parte de nós (alma) que nem sequer é parte, porque não tem matéria, voa por aí penetrando corpos e definindo a essência de seres humanos e às vezes também de outros animais e vegetais antes mesmo de eles nascerem? Que tipo de informação pode o imaterial carregar?

Receio que nenhuma dessas ideias pare em pé senão como manifestações do tal cérebro espiritual ao qual aludi na semana passada.

Alguns leitores me perguntaram porque sempre falo de religião. Já que não creio em Deus, dizem, eu deveria calar sobre o assunto. Minhas reiteradas recaídas no tema indicariam uma vontade secreta de converter-me. "Non sequitur". Meu interesse pela matéria tem caráter sobretudo científico-antropológico. A religião é um fenômeno interessantíssimo. É a única matriz de pensamentos que leva pessoas inteligentes e normalmente racionais a agir como crianças à espera de Papai Noel na noite de 24 de dezembro. E acrescento que as chances de haver um velhote que se veste de vermelho e distribui presentes a bordo de um trenó puxado por renas voadoras parecem significativamente maiores do que as de existir uma inteligência infinita que criou o Universo e se interessa pelo destino individual de cada um dos 7 bilhões de terrestres, aos quais conhece desde criancinhas e de quem exige que não trabalhem aos sábados.

De minha parte, não tenho a pretensão nem o desejo de convencer ninguém a abandonar o seio de sua religião. Imagino que muitos estejam perfeitamente felizes onde estão. Tampouco considero todos os fiéis imbecis apenas por acreditarem. Podem até sê-lo, mas por outras razões. Ao que tudo indica, a fé religiosa tem base neurológica. Ela faria parte de uma rede de ativações neuronais que é independente das conexões do cérebro racional. Pedir para a alguém que abandone suas convicções religiosas ou espirituais não faria muito sentido. "Mutatis mutandis", seria como cobrar de uma pessoa que não sinta emoções como raiva, nojo etc. É algo que não está em seu poder fazer.

Poder-se-ia ver aí mais um argumento para eu desistir de vez de falar de religião. Ocorre que os cérebros racional e espiritual, embora independentes, podem relacionar-se. Eles, afinal, fazem parte da mesma massa encefálica. A razão por si só não vai me fazer parar de sentir medo, mas pode perfeitamente contribuir para modular esse tipo de sensação. Não vamos deixar de temer tudo, mas, com o recurso a terapias de extinção de fobia ou mesmo a drogas, podemos nos livrar de certos medos irracionais.

De modo análogo, o exame crítico das religiões pode servir para que as pessoas percebam que sua espiritualidade é algo mais genérico do que os rituais e condicionamentos de uma determinada igreja. Embora a busca pela transcendência esteja se expressando numa religião em particular, as especificidades deste ou daquele credo não são tão importantes. Pode parecer meio bobo até, mas é um ponto fundamental para que se construa uma religiosidade mais tolerante.

Não devemos, é claro, nutrir ilusões. Homens sempre se mataram e provavelmente sempre se matarão. Se não for pelo Deus para o qual se reza, será pela cor da pele, pelas ideias políticas ou sabe-se lá o quê. Mas mesmo essa tendência irrefreável à barbárie pode ser modulada pela razão. A humanidade é hoje menos violenta do que foi no passado. Quanto menos pretextos tivermos para assassinar o próximo, melhor.


Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.

E-mail: helio@folhasp.com.br
 
" Sustento que a Verdade é uma terra sem caminhos, e voces não podem aproximar-se dela por nenhum caminho, por nenhuma religião, por nenhuma seita. Este é meu ponto de vista e eu o sigo absoluta e incondicionalmente...

Se compreenderem isso em primeiro lugar, verão que é impossivel organizar uma crença. A crença é uma questão puramente individual, e não podemos nem devemos organizá-la.

Se assim o fizermos, ela morrerá, ficará cristalizada; tornar-se-á um credo, uma seita, uma religião para ser imposta aos outros.

É isso o que todos no mundo inteiro, estão tentando fazer. A Verdade é confinada e transformada em um brinquedo para os fracos, para os que estão momentaneamente insatisfeitos.

A Verdade não pode ser trazida para baixo; é o indivíduo que deve fazer o esforço de ascender até ela. Não podemos trazer o topo da montanha para o vale...

Apesar disso, vocês provavelmente formarão outras Ordens, continuarão a pertencer a outras organizações à procura da Verdade. Caso se crie uma organização com este propósito, ela irá tornar-se uma muleta, uma fraqueza, uma servidão e incapacitará o indivíduo, impedindo-o de crescer, de estabelecer sua unicidade, que jaz na descoberta por sí mesmo daquela absoluta, incondicionada Verdade.

Não se trata de nenhum feito magnífico, porque não quero seguidores, e é esse o meu propósito. A partir do momento em que seguirmos alguém, cessaremos de seguir a Verdade. Não me preocupo se estão prestando atenção no que estou dizendo ou não.
Quero fazer certa coisa no mundo e vou fazê-la com resoluta concentração. Estou preocupado com uma coisa essencial : libertar o homem. Desejo libertá-lo de todas as prisões, de todos os temores, e não fundar novas religiões, novas seitas nem estabelecer novas teorias e novas filosofias. Diante disso, naturalmente me perguntarão por que percorro o mundo todo, falando continuamente. Vou dizer-lhes por que faço; não porque desejo seguidores, nem porque desejo um grupo especial de discípulos especiais. Não tenho discípulos, nem apóstolos, seja na Terra, seja no reino da espiritualidade. Tampouco é o fascínio do dinheiro, nem o desejo de viver uma vida confortável que me atrai. Se eu quisesse viver confortavelmente , não viria para um acampamento ou viveria num país úmido ! Estou falando francamente porque quero deixar isso bem claro de uma vez por todas.

Um jornalista que me entrevistou considerou um ato magnífico a dissolução de uma organização com milhares de seguidores. Ele disse que não terá mais seguidores, não mais o ouvirão. Se houver apenas cinco pessoas dispostas a ouvir, a viver, com os rostos voltados para a eternidade, será suficiente. Que adianta ter milhares que não compreendem, que estão completamente embalsamados em preconceitos, que não querem o novo, que só fazem traduzir o novo para adequar-se a seus próprios eus estéreis e estagnados!

Há dezoito anos vocês vêm preparando-se para este acontecimento, para o advento do instrutor do mundo. Por dezoito anos vocês organizaram, procuraram alguém capaz de dar um novo deleite a seus corações e mentes, de transformar suas vidas, de dar-lhes uma nova compreensão; alguém que os elevaria a um novo plano de vida, que lhes daria um novo encorajamento, que os libertaria - e agora, vejam o que esta acontecendo !

Considerem, pensem consigo mesmos e descubram de que maneira essa crença tornou-os diferentes - não superficialmente diferentes pelo fato de portarem uma insígnia, que é trivial, absurda. De que maneira essa crença afastou para longe todas as coisas não-essenciais da vida ? Essa é a única maneira de julgar : de que maneira vocês estão mais livres, maiores, mais desafiadores para a sociedade que se baseia no falso e no não-essencial ? De que maneira os membros desta organização tornaram-se melhores ?

Voces dependem para sua espiritualidade de outra pessoa, para sua felicidade, de outra pessoa, para sua iluminação, de outra pessoa...quando digo olhem para dentro de sí mesmos para buscar a iluminação, a glória, a purificação e a incorruptibilidade do eu, nenhum de voces se dispõe a fazê-lo. Devem existir alguns, mas são muito, muito poucos. Voces se acostumaram a que lhes digam até que ponto avançaram, qual é seu status espiritual. Que infantilidade ! Quem mais a não ser vocês próprios poderão dizer se são ou não incorruptíveis ?

...Mas aqueles que realmente desejam compreender, que estão buscando o eterno, sem início nem fim, caminharão juntos com maior intensidade, serão uma ameaça para tudo que não é essencial, para as irrealidades, as sombras...

...Minha única preocupação é tornar os homens livres, incondicionalmente livres. "


Krishnamurti
 
" olhem para dentro de sí mesmos para buscar a iluminação, a glória, a purificação e a incorruptibilidade do eu


é isso ae
ninguem pode ajudar a ninguem a encontrar a verdade
mas é bom compartilhar nossas ideias a respeito:pos:

Não tem aqueles tiozinho bêbado que ficam falando sozinho se equilibrando nas beirada de meio fio?
Então, puxe um banquinho e pergunte a eles: O que é Deus?!
Esses tem firmeza no que falam!
Cada coisa.

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Última edição por um moderador:
" Sustento que a Verdade é uma terra sem caminhos, e voces não podem aproximar-se dela por nenhum caminho, por nenhuma religião, por nenhuma seita. Este é meu ponto de vista e eu o sigo absoluta e incondicionalmente...

Se compreenderem isso em primeiro lugar, verão que é impossivel organizar uma crença. A crença é uma questão puramente individual, e não podemos nem devemos organizá-la.

Se assim o fizermos, ela morrerá, ficará cristalizada; tornar-se-á um credo, uma seita, uma religião para ser imposta aos outros.

É isso o que todos no mundo inteiro, estão tentando fazer. A Verdade é confinada e transformada em um brinquedo para os fracos, para os que estão momentaneamente insatisfeitos.

A Verdade não pode ser trazida para baixo; é o indivíduo que deve fazer o esforço de ascender até ela. Não podemos trazer o topo da montanha para o vale...

Apesar disso, vocês provavelmente formarão outras Ordens, continuarão a pertencer a outras organizações à procura da Verdade. Caso se crie uma organização com este propósito, ela irá tornar-se uma muleta, uma fraqueza, uma servidão e incapacitará o indivíduo, impedindo-o de crescer, de estabelecer sua unicidade, que jaz na descoberta por sí mesmo daquela absoluta, incondicionada Verdade.

Não se trata de nenhum feito magnífico, porque não quero seguidores, e é esse o meu propósito. A partir do momento em que seguirmos alguém, cessaremos de seguir a Verdade. Não me preocupo se estão prestando atenção no que estou dizendo ou não.
Quero fazer certa coisa no mundo e vou fazê-la com resoluta concentração. Estou preocupado com uma coisa essencial : libertar o homem. Desejo libertá-lo de todas as prisões, de todos os temores, e não fundar novas religiões, novas seitas nem estabelecer novas teorias e novas filosofias. Diante disso, naturalmente me perguntarão por que percorro o mundo todo, falando continuamente. Vou dizer-lhes por que faço; não porque desejo seguidores, nem porque desejo um grupo especial de discípulos especiais. Não tenho discípulos, nem apóstolos, seja na Terra, seja no reino da espiritualidade. Tampouco é o fascínio do dinheiro, nem o desejo de viver uma vida confortável que me atrai. Se eu quisesse viver confortavelmente , não viria para um acampamento ou viveria num país úmido ! Estou falando francamente porque quero deixar isso bem claro de uma vez por todas.

Um jornalista que me entrevistou considerou um ato magnífico a dissolução de uma organização com milhares de seguidores. Ele disse que não terá mais seguidores, não mais o ouvirão. Se houver apenas cinco pessoas dispostas a ouvir, a viver, com os rostos voltados para a eternidade, será suficiente. Que adianta ter milhares que não compreendem, que estão completamente embalsamados em preconceitos, que não querem o novo, que só fazem traduzir o novo para adequar-se a seus próprios eus estéreis e estagnados!

Há dezoito anos vocês vêm preparando-se para este acontecimento, para o advento do instrutor do mundo. Por dezoito anos vocês organizaram, procuraram alguém capaz de dar um novo deleite a seus corações e mentes, de transformar suas vidas, de dar-lhes uma nova compreensão; alguém que os elevaria a um novo plano de vida, que lhes daria um novo encorajamento, que os libertaria - e agora, vejam o que esta acontecendo !

Considerem, pensem consigo mesmos e descubram de que maneira essa crença tornou-os diferentes - não superficialmente diferentes pelo fato de portarem uma insígnia, que é trivial, absurda. De que maneira essa crença afastou para longe todas as coisas não-essenciais da vida ? Essa é a única maneira de julgar : de que maneira vocês estão mais livres, maiores, mais desafiadores para a sociedade que se baseia no falso e no não-essencial ? De que maneira os membros desta organização tornaram-se melhores ?

Voces dependem para sua espiritualidade de outra pessoa, para sua felicidade, de outra pessoa, para sua iluminação, de outra pessoa...quando digo olhem para dentro de sí mesmos para buscar a iluminação, a glória, a purificação e a incorruptibilidade do eu, nenhum de voces se dispõe a fazê-lo. Devem existir alguns, mas são muito, muito poucos. Voces se acostumaram a que lhes digam até que ponto avançaram, qual é seu status espiritual. Que infantilidade ! Quem mais a não ser vocês próprios poderão dizer se são ou não incorruptíveis ?

...Mas aqueles que realmente desejam compreender, que estão buscando o eterno, sem início nem fim, caminharão juntos com maior intensidade, serão uma ameaça para tudo que não é essencial, para as irrealidades, as sombras...

...Minha única preocupação é tornar os homens livres, incondicionalmente livres. "


Krishnamurti

Engraçado... Domingo passado eu estava lendo este mesmo texto. É isso aí: a cabeça não serve só pra usar chapéu.:pos:

E citando a mim mesmo:
"A realidade está além da mente, dos conceitos pessoais e impessoais. Pratique a meditação e veja como seus pensamentos se desfazem como nuvens se você não busca mantê-los fixos. Eles são fumaça apenas. Entre um e outro se encontra o brilho dourado da sua verdadeira essência. Continue... Continue deixando eles - os pensamentos - se desfazerem e verá como aumenta cada vez mais o espaço entre eles, e brilha, cada vez mais o brilho dourado do seu verdadeiro e ancestral Eu. Aquele, sem essas máscaras sociais que chamamos de "personalidade".
Até mesmo a ciência reconhecida pelo mundo, já sabe da existência desse Eu e das máscaras.

Por último, não há como convencer o próximo da Verdade de Deus. Quem tem ouvidos ouvirá, quem não tem permanecerá com eles fechados pra toda e qualquer voz que não seja um eco da sua própria voz, de seu próprio ego."

:luz:
 
Engraçado... Domingo passado eu estava lendo este mesmo texto. É isso aí: a cabeça não serve só pra usar chapéu.:pos:

E citando a mim mesmo:
"A realidade está além da mente, dos conceitos pessoais e impessoais. Pratique a meditação e veja como seus pensamentos se desfazem como nuvens se você não busca mantê-los fixos. Eles são fumaça apenas. Entre um e outro se encontra o brilho dourado da sua verdadeira essência. Continue... Continue deixando eles - os pensamentos - se desfazerem e verá como aumenta cada vez mais o espaço entre eles, e brilha, cada vez mais o brilho dourado do seu verdadeiro e ancestral Eu. Aquele, sem essas máscaras sociais que chamamos de "personalidade".
Até mesmo a ciência reconhecida pelo mundo, já sabe da existência desse Eu e das máscaras.

Por último, não há como convencer o próximo da Verdade de Deus. Quem tem ouvidos ouvirá, quem não tem permanecerá com eles fechados pra toda e qualquer voz que não seja um eco da sua própria voz, de seu próprio ego."

:luz:
Lindo! Só a parte da verdade de deus que falha. É possível viver seu Eu ancestral e desfazer todos os seus pensamentos sem atribuir isso a uma verdade divina.
 
Enquadrando Deus

23/07/2009

Enquadrando Deus

(...)
Hélio Schwartsman, 44, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.

Lendo o texto (bem escrito por sinal), achei o autor (mesmo este se auto-referindo), um bom apreciador de Descartes e Spinoza, e, com seu inconsciente bem pregado na parede das filosofias orientais, budismo por exemplo. E, talvez nem o saiba. Que é o que eu acredito.
 
deus é conceito com o qual medimos a nossa dor.
eu nao acredito em magica
eu nao acredito em I-ching
eu nao acredito em biblia
eu nao acredito em tarô
eu nao acredito em Hittler
eu nao acredito em Jesus
eu nao acredito em Kennedy
eu nao acredito em Buda
eu nao acredito em Mantra
eu nao acredito em Gita
eu nao acredito em ioga
eu nao acredito em reis
eu nao acredito em Elvis
eu nao acredito em Beatles
EU SO ACREDITO EM MIM
EM YOKO E EM MIM.

E essa é a REALIDADE.
O SONHO ACABOU.

O QUE EU POSSO DIZER?

JOHN LENNON.

EU ACREDITO SOMENTE EM MIM E NA MINHA ESPOSA.
O resto é fantasia.
(by mortan)
 
deus é conceito com o qual medimos a nossa dor.
eu nao acredito em magica
eu nao acredito em I-ching
eu nao acredito em biblia
eu nao acredito em tarô
eu nao acredito em Hittler
eu nao acredito em Jesus
eu nao acredito em Kennedy
eu nao acredito em Buda
eu nao acredito em Mantra
eu nao acredito em Gita
eu nao acredito em ioga
eu nao acredito em reis
eu nao acredito em Elvis
eu nao acredito em Beatles
EU SO ACREDITO EM MIM
EM YOKO E EM MIM.

E essa é a REALIDADE.
O SONHO ACABOU.

O QUE EU POSSO DIZER?

JOHN LENNON.

EU ACREDITO SOMENTE EM MIM E NA MINHA ESPOSA.
O resto é fantasia.
(by mortan)
Mortandello xuxu =*
 
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