E tomo cogumelos justamente para chegar nesse oraculo que o coyote falou, só que eu quero as perguntas e as respostas.
Diego, não faço objeções a questionamentos, não deixa de ser uma faceta evolutiva, tenho ciencia de sua validade pra quem esmiuça até o talo tudo que tem pra ser esmiuçado.
Mas comigo a trip não funcionou assim, como um oráculo de respostas prontas. Até tentei, mas não rolou. E digo a voce que por um breve tempo fiquei numas de uma entidade, um deus (ou sei lá o que) maligno e perverso que nos aprisiona na consciencia existencial. Sofra na sua existencia ordinária oh ser miserável...eheheheh.
Furada total. Desencanei dessa nóia.
Volto meus olhos pra aquele momento em que se sente o mundo pulsando, saca? Pois esse pulsar no meu singelo entendimento é a dinamica do interligado. Não somos nem mais e nem menos de que tudo que há no universo. Um fragmento expansivo da evolução e não a própria evolução em si.
Tenho isso não como uma verdade absoluta, nem sei se isso existe e na real não é o que procuro. O que procuro é a coexistencia (não dogmática) entre eu e o todo (universo; espaço, planeta, mundo, bicho, gente....). E entre falhas e acertos, sigo em frente. Onde perguntas e mais perguntas geram duvidas e mais duvidas e não respostas concretas. E na boa velho, espero que encontre as respostas que procura, seja elas quais forem. Abs
Não acredito em respostas absolutas, nada é completamente certo, o universo acaba e tudo vira mentira.
Perguntas são os duais das respostas, se você acha um, acha o outro. Talvez por eu não ter o minimo de crença no sobrenatural minhas trips tenham sido diferentes.
Com evolução você quer dizer o desenvolvimento do universo?
Eu não procuro respostas, vou deixar de existir em um piscar de olhos, não sou praticamente nada. Sou só mais um pedaço, antes do universo, e depois da vida, como todos nós. Como nem tenho como ir contra o sentido do universo, só me resta o da vida.
Provavelmente tudo isso vai por água a baixo e é tudo uma perda de tempo, mas as coisas seguem os seus caminhos, é provável que a tendencia seja seguir caminhos cada vez maiores até que se chegue no nada e tudo vire inútil. Sigo a tendencia só porque já estou vivo.
Não procuro nada, em breve não serei nada, a vida é que procura. A força dela que me move feito uma marionete.
Antes eu tinha a ilusão de que era um individuo, que as minhas funções existiam separadas do universo. Agora eu vejo que tudo que nós fazemos é previsível, consciência é só uma ferramenta criada pela evolução para desvendar o universo mais rápido, somos uma reação em cadeia, como um vulcão, uma chuva, ou outro fenômeno natural. Não vejo mais diferença entre eu e um pedaço de uma nuvem por exemplo.
Não sei se consegui te passar a ideia, você parece estar falando no nível do individuo, não penso mais assim. Procurar respostas certas para mim mesmo, emocionais, etc, não dou a minima. Só sigo meu caminho como pedaço de nuvem, empurrando os outros e sendo empurrado pela minha existência.
Primeiro vem o individuo, então a família, o governo, a sociedade, a vida, e o universo. Todos estão tentando entrar em sintonia com o universo (a morte? Ou alguma coisa parecida?), o fim da vida na verdade quebra o ciclo (é o ideal? Vai saber, só o tempo vai dizer, provavelmente é). O governo, a sociedade e o individuo na verdade são chutes da vida para chegar no universo, tentativas. Seguindo diretamente o propósito da vida e ignorando as tentativas que não levam em conta a própria vida (loucuras das pessoas, individualismo, etc, coisas que facilmente distinguimos do resto da vida, ou não?) se está colaborando com o nosso sentido, o motivo pelo qual existimos, pelo qual viemos a existir.
Todos nós somos chutes, tentativas da vida para se ajudar, não somos mais eficientes trabalhando diretamente para ela ao invés de ter ilusões de que somos grandes coisas? Não sei, meu chute é de que sim, faz sentido, mas quando vê eu estou errado e o resto do mundo está certo, é até provável. Cada um na sua dando a sua contribuição, a própria vida e o universo vão decidir quem está certo. Só faço aquilo que faço, procuro o certo porque a vida e o universo me mandaram, assim como todos nós, seres vivos. Tenho escolha? Tenho e não tenho, poderia mentir, mas estaria indo contra mim mesmo, contra a vida. Isso vai contra a própria definição de escolha e questionamento, que é pelo melhor, para alcançar um objetivo, que segue uma árvore de objetivos (cada um para ajudar a completar outro mais dependente de outros mais simples) (melhor só faz sentido quando falamos de um objetivo, melhor para ajudar a alcançar alguma coisa), qual o objetivo no topo da árvore? Temos como saber?
Na verdade a vida é uma coisa muito mundana, comum, e também não é. Como eu disse, como uma nuvem ou uma chuva. Seu sentido não é nem importante nem insignificante, como o resto das outras coisas que existem no mundo, ele simplesmente é. Mas então, será se eu simplesmente sou também, como vocês dizem? Não sei, estou apostando no não. Principalmente porque minha vida é tão curta em relação ao resto da vida. Mas vai saber. Não é isso que procuramos? Sintonia com o resto do mundo? Se vivemos 1 segundo ou 100 anos não faz diferença se não afetamos o mundo a nossa volta. Mas se tudo é uma loucura inútil, viver um sofrimento inútil não vale a pena. Ou vale? O que é sofrimento? Porque se importar? Para poder trabalhar melhor como individuo para a vida (se protegendo)? Afinal foi para isso que a vida inventou o sofrimento. Isso parece uma parte da contradição entre existência de individuo e vida, um dos dois tem que sair. Fomos selecionados para dar prioridade a vida, então acho que a resposta é seguir com a vida? Ou mentir para si mesmo e se matar?
Falei demais. Meus raciocínios toscos para vocês, na verdade eu mesmo estou aprendendo enquanto escrevo aqui. Botando as ideias em dia, só não sei se eu tenho tempo para isso.
Deixo uma música para vocês ouvirem enquanto refletem: Se é que alguém vai ler todos esses resmungos hehe, desse jeito eu só vou me machucar cada vez mais me distanciando da sociedade. Até onde será que eu aguento? Sempre quis descobrir essas coisas, será se eu sou um individuo ou parte da vida? Os dois? Negando demais o individuo talvez? Só existe uma tendencia, a da maioria. Se distanciar é uma coisa boa ou ruim? Depende da direção? Vou seguir mais um pouco então, tudo indica que estou no caminho certo... Ou não? Porque não? Porque eu não vou conseguir contribuir do jeito que esperava? Bom não faz muita diferença. Ou faz? Bom melhor parar por aqui que já filosofei demais, outro dia. Mas existe questionar demais? Não é quanto mais melhor? hehehe cara como eu sou chato, não paro de pensar.
Pensei um pouco mais e me reconciliei com meu lado individual (ou melhor, o lado individual de todos nós), pode se dizer, foi proveitosa então a conversa aqui nesse fórum, cresci bastante hoje. Obrigado a todos.