A receita que uso é sempre a mesma.
Talvez por vir dando certo em todos os cultivos.
Preparo os
bolos com arroz integral com casca, milho de pipoca, linhaça e niger.
Tudo moido, não muito, senão vira farinha.
Acrescento
vermiculita e
água mineral.
Esse bolos que estão no
terrário (Imagem 0231) receberam aveia integral na composição.
Duas observações relevantes no cultivo dos THAI.
1ª- A injeção de água destilada nos bolos provoca uma resposta imediata: frutos.
2ª- A ventilação mais eficiente aumentou a resistência a contaminação.
Esses 3 últimos bolos de THAI estavam saudáveis, mas pareciam que não dariam mais frutos.
Eu precisava do terrário para os bolos de PES.
Coloquei os 3 bolos numa caixa plástica, sem coller sem perlita, e injetei água neles. Pensei que fossem secar, mais pelo contrário, frutificaram.
Como não tenho mais o terrário disponível (estão com os bolos de PES) deixei os bolos na caixa plástica.
Coloquei água no fundo da caixa e ventilo abrindo a tampa e abanando.
O ponto crítico nos meus cultivos é a
frutificação.
Consigo passar pelas fases de inoculação e crescimento do
micélio, até 100% de colonização, sem problemas.
Na montagem dos
casing também sem problemas.
Então vem o 1º
flush, 2º flush e contaminação junto com o 3º.
Agora, com os bolos de THAI, vejo o 3º flush com os bolos saudáveis.
Aumentei a eficiência da ventilação, coloquei filtro acrilon na entrada de ar, tenho mais oxigênio puro e bolos saudáveis.
Ainda não fiz um balanço do cultivo dos THAI, porque os bolos continuam frutificando.
Mas o objetivo principal foi alcançado, consegui muitos e bons carimbos.
Devo abrir um diário com os PES que estão no terrário em breve (quando começarem frutificar).
Mais adiante só devo começar outro cultivo quando conseguir uma
strain diferente.