O
@ExPoro sabe que não pode refutar o que está explicito na lei, nem mesmo possui base jurisprudencial.
Olha a treta...
Então...
:coffee:
Na minha visão, só não quero perder horas, dias e semanas digitando e pesquisando algo que não é evidente pra chegar aqui e continuar tudo na mesma. Cada um (os membros em geral, não apenas eu e você) continuará naturalmente adotando o que lhe pareça mais correto - daí eu sei meus "argumentos de autoridade" em relação à minha formação e especialização e às áreas por onde já trabalhei e onde trabalho, tanto quanto meus fundamentos. Este não é um fórum jurídico e no fim a maioria vai continuar acreditando nas posições mais seguras, mesmo que equivocadas, muitas vezes confiando mais em quem fala do que no que é dito; eis como sinto. Então, palavras ao vento desanimam.
Aliás... Eu já apresentei de forma simples a base do meu posicionamento, enquanto você esperava que eu lhe refutasse diretamente, sem nem cogitar de avaliar que o acerto da posição que lhe passava
de per si afastava a sua argumentação. Ato contínuo iniciaram as letras em caixa alta.
:coffee:
E também num debate jurídico espero não ver caixa alta (que simboliza grito) e desvalorizações pessoais, como seria próprio das argumentações desta área. Apesar de que na outra vez fui infeliz em relação aos membros leigos em Direito (e também me faltou jeito com você), ainda assim vejo que esse tipo de troca de ideias no fórum não gerará esclarecimento e ainda me aborrecerei, um desgaste que não quero ter.
:coffee:
Ano passado já tive muitos embates, suficientes pra notar a dinâmica coletiva que me irrita; e este ano pude pensar até que ponto "abrir mão do ego" não é uma desculpa pra montar na boa-vontade alheia. Isso é bem mensurável pela proporção "apontar erros alheios / pedir desculpa quando errado" dos membros, que é a regra do "abre mão do seu ego ai você, que tá incomodando o meu".
Esse papo sobre ego é porque realmente é algo que eu estou respeitando o limite do meu ego, e aprendi com o erro, eis que a única vez em que me enraiveci foi por não tolerar a dinâmica coletiva do fórum quando o assunto se tornou jurídico. Errar é humano, repetir o erro também, mas dessa vez vou evitar.
:coffee:
Eu até pensei ano passado se me dava ao enorme trabalho que ia me consumir mais de mês pra vir com um artigo completo, mesmo que no fim enfiassem um texto científico (opinião qualificada) no meio de um monte de postagem de opinião (leiga). Eu queria chegar a uma conclusão final, de certa forma, até aberto a eu estar errado em fontes jurisprudenciais. Mas avaliando o peso dela (dessa pesquisa e resultado) no contexto da valoração das opiniões do coletivo do fórum, meu esforço, diploma, demonstração, tudo iria pro lixo e, bem rápido, por razões extra-jurídicas, algumas poucas respostas depois.
Mas sabe por que não fiz? Bem, além do fato de que nem se eu fosse Ministro do STF o que eu dissesse valeria mais do que quem nem sabe o que é STF...
:coffee:
Eu desisti de fazer a pesquisa porque, logo no começo dela, descobri uma questão pragmática do sistema (que é melhor não revelar pra que ela continue existindo), que leva à conclusão por enquanto certa (por fatores extra-jurídicos) de que não haverá
recebimento da denúncia, quiçá
condenação, por cogumelos no Brasil tão cedo. (Chato é eu falar
condenação e
recebimento da denúncia e isso não tem nada a ver com a polícia vir a encher o saco, o delegado lavrar a prisão em flagrante, etc. etc. etc., mas os juristas vão apreender o alcance exato).
Então, pra que ir além? Não importa
tanto assim a ponto de eu precisar fazer todo esse esforço se eles são ou não legais, não haverá jurisprudência condenatória nem absolutória (esta concluindo pela não incidência da criminalização) enquanto um determinado fator técnico-social permanecer. E que permaneça.
:coffee:
No mais, a dica é ser discreto(a) e contar com o desconhecimento das autoridades. Eu sempre defendi que
apesar de serem legais se encontram numa área nebulosa que pode dar dor de cabeça até que o juiz absolva ou aceita o arquivamento da investigação. Então agir com cuidado, disfarçar, não chamar muito a atenção é recomendado. Nada muda neste âmbito em relação a ser ou não ilegal: pode ter dor de cabeça se te pegarem.
A questão pra mim é que eu não cultivaria se eles fossem ilegais, é a única coisa que muda. Uma coisa é um policial numa
blitz na dúvida levar alguém com cogumelos pra delegacia, e não há abuso de autoridade - outra é invadir a residência sem crime nem mandado, e aí ele pode ter sérios problemas. Então, na residência, é uma proteção.
:coffee:
Edit: uma hora e meia pra escrever esse texto acima com os cuidados necessários, imagina pra fazer uma pesquisa... Desculpa, mas é muito trabalho. Cada um fica então como está.