Pessoal da comunidade, começo aqui meu primeiro diário do meu primeiro cultivo. Não vou mentir que não estou ansioso por bons resultados, mas creio que o mais importante agora é colocar em prática as horas de leitura, adquirindo conhecimento pela prática. Já postei todos os dias anteriores, de agora em diante vou postando a medida que as coisas vão acontecendo.
Sintam-se a vontade para fazer quaisquer tipos de colocações, toda a ajuda é bem vinda.
Um grande abraço!
Tico
Dia -2 (sábado, 23 de fevereiro)
Preparação de substrato e esterilização
Como não achei a farinha, deixei de molho o arroz integral por 15min para hidratação, deixando secar por mais 20min e depois tudo foi moído no liquidificador.
Nota: na próxima, deixar o arroz secar mais, para facilitar a moagem.
Fiz a preparação utilizando a fórmula 1/4 água, 1/4 farinha de arroz integral e 1/2 vermiculita, para quatro copos. Como dois deles possuiam 270ml e não 250ml como recomendado, e fiz a preparação nas quantidades exatas, houve substrato apenas para 3 copos.
Nota1: fazer sempre a mais.
Nota2: a vermiculita não foi esterilizada.
Pergunta: por quê é válido fazer uma base com vermiculita seca? Expansão do micélio?
Os copos foram então fechados com tampas de papel alumínio e colocados na panela de pressão, em vapor de 1h30min. O nível da água ficou no fundo dos copos, estes levantados por um suporte de panela.
Nota1: fazer as tampas menores, para melhor visualização do crescimento da cultura.
Nota2: colocar mais água, secou e parece que queimou o papel alumínio.
Nota3: as tampas precisam estar furadas? Um furo apenas, para circulação de vapor? Ou só a tampa meio solta já permite a esterilização?
Dia 0 (segunda-feira, 25 de fevereiro)
Inoculação
Tive que esperar um dia a mais para inocular os substratos. O recomendado é o dia seguinte. A panela permaneceu fechada, espero que não tenha havido entrada de contaminantes. Tomei banho com Protex e esfoliante corporal, me sequei com toalha limpa e vesti roupa limpa. Todos os equipamentos foram limpos com álcool 70%, bem como a panela e a caixa de manipulação (glovebox). Vesti máscara de proteção, luva de procedimento e plásticos cobrindo os braços, os dois últimos também limpos com álcool 70%. Os potes foram retirados, as tampas lacradas com durex. A seringa foi esterilizada com o isqueiro antes de cada copo, e não antes de cada buraco. Os furos foram tapados com esparadrapo microporoso.
Nota: gastei em média, para cada copo, 1ml por copo de solução de esporos, parte pela inexperiência em manejar a seringa, parte pela resolução de inocular o copo numa quantidade maior de esporos.
Dia 3 (sexta-feira, 29 de fevereiro)
Esperando...
Ainda nenhum crescimento de rizoma é aparente. O substrato parece meio seco, talvez devido à fervura em excesso. A temperatura se mantém por volta de 25C.
Dia 6 (sábado, 1 de março)
Surge a vida!!!
Agora está aparente a pequena mancha branca. Os três copos estão com sinais visíveis da cultura, apesar de dificuldade com o papel alumínio. Alguns esparadrapos também soltaram, deixando os buracos expostos. Fechei-os com durex mesmo.
Sintam-se a vontade para fazer quaisquer tipos de colocações, toda a ajuda é bem vinda.
Um grande abraço!
Tico
Dia -2 (sábado, 23 de fevereiro)
Preparação de substrato e esterilização
Como não achei a farinha, deixei de molho o arroz integral por 15min para hidratação, deixando secar por mais 20min e depois tudo foi moído no liquidificador.
Nota: na próxima, deixar o arroz secar mais, para facilitar a moagem.
Fiz a preparação utilizando a fórmula 1/4 água, 1/4 farinha de arroz integral e 1/2 vermiculita, para quatro copos. Como dois deles possuiam 270ml e não 250ml como recomendado, e fiz a preparação nas quantidades exatas, houve substrato apenas para 3 copos.
Nota1: fazer sempre a mais.
Nota2: a vermiculita não foi esterilizada.
Pergunta: por quê é válido fazer uma base com vermiculita seca? Expansão do micélio?
Os copos foram então fechados com tampas de papel alumínio e colocados na panela de pressão, em vapor de 1h30min. O nível da água ficou no fundo dos copos, estes levantados por um suporte de panela.
Nota1: fazer as tampas menores, para melhor visualização do crescimento da cultura.
Nota2: colocar mais água, secou e parece que queimou o papel alumínio.
Nota3: as tampas precisam estar furadas? Um furo apenas, para circulação de vapor? Ou só a tampa meio solta já permite a esterilização?
Dia 0 (segunda-feira, 25 de fevereiro)
Inoculação
Tive que esperar um dia a mais para inocular os substratos. O recomendado é o dia seguinte. A panela permaneceu fechada, espero que não tenha havido entrada de contaminantes. Tomei banho com Protex e esfoliante corporal, me sequei com toalha limpa e vesti roupa limpa. Todos os equipamentos foram limpos com álcool 70%, bem como a panela e a caixa de manipulação (glovebox). Vesti máscara de proteção, luva de procedimento e plásticos cobrindo os braços, os dois últimos também limpos com álcool 70%. Os potes foram retirados, as tampas lacradas com durex. A seringa foi esterilizada com o isqueiro antes de cada copo, e não antes de cada buraco. Os furos foram tapados com esparadrapo microporoso.
Nota: gastei em média, para cada copo, 1ml por copo de solução de esporos, parte pela inexperiência em manejar a seringa, parte pela resolução de inocular o copo numa quantidade maior de esporos.
Dia 3 (sexta-feira, 29 de fevereiro)
Esperando...
Ainda nenhum crescimento de rizoma é aparente. O substrato parece meio seco, talvez devido à fervura em excesso. A temperatura se mantém por volta de 25C.
Dia 6 (sábado, 1 de março)
Surge a vida!!!
Agora está aparente a pequena mancha branca. Os três copos estão com sinais visíveis da cultura, apesar de dificuldade com o papel alumínio. Alguns esparadrapos também soltaram, deixando os buracos expostos. Fechei-os com durex mesmo.