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Completo 1° Cultivo - Keepers Creepers - PFtek

Diário de cultivo completo.
Olá amigos! Estou começando (o que me deixa bastante surpreso) o meu primeiro cultivo! Acho muito legal ver as minhas pesquisas e estudos começarem a se materializar... Cultivar cogumelos mágicos realmente não era algo que estava nos meus planos há um mês atrás! Antes de continuar com o resto do texto eu gostaria de dizer que me sinto agradecido por poder ter contato aqui no fórum com outras pessoas interessadas e experientes neste tema dos enteógenos... A internet é simplesmente demais! Dito isso, vamos ao que interessa.

Como este é meu primeiro cultivo, não estou economizando em descrever detalhes sobre como foi o processo e os erros e dificuldades que precisei enfrentar. Acho que na hora da verdade saber que o êmbolo da seringa é muito sensível ou que pode formar uma bolha de ar dentro seringa quando você está sugando a água com esporos são informações que teriam me ajudado bastante, mas que normalmente não são descritas por aí. Considero isto como um diferencial neste diário.

15/07/2015 - PRIMEIROS PASSOS: Minha intenção inicial era comprar uma seringa de esporos e usar o forno como bancada de trabalho, mas lendo relatos aqui no fórum de que as seringas compradas na internet não são muito confiáveis ( tanto pelo risco de virem contaminadas ou de sequer funcionar/não aparecer micélio nos copos), acabei precisando mudar de ideia e decidi comprar carimbos.

Precisei então pesquisar mais sobre confecção de seringas de esporos e sobre a confiabilidade do método do forno. Lendo sobre o método do forno (“Oven tek”) no site Shroomer, descobri que o método não estava nem um pouco bem conceituado e precisei desistir desta ideia também, então surgiu a necessidade de construir uma glovebox de uma vez.

GLOVEBOX: Saí pelo bairro na caça de uma caixa de papelão grande e encontrei esta que está nas fotos. No dia anterior havia chovido, a caixa ainda estava meio úmida, um pouco contorcida e suja. Escolhi ela mesmo assim. Cortei fora a tampa, tirei a fita adesiva suja que estava na caixa, passei fita adesiva em todos os lados da caixa, por dentro, por fora e nas bordas onde estava a tampa. Antes de colocar a fita nova eu higienizei a caixa com bastante spra de água sanitária e esperei secar. Depois forrei com papel alumínio, abri dois buracos para as mãos, passei alumínio no buraco para as mãos e fiz a tampa da caixa e os protetores da entrada das mãos com um plástico de embalagem de salgadinhos que vem com várias unidades. :!: O único erro com a minha glovebox foi o tamanho da caixa, ela é enorme e tomou muito espaço para guardá-la no armário. Só tive noção do tamanho dela quando tentei colocá-la no armário.
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INCUBADORA: Como a temperatura anda variando bastante por aqui, quando eu estava nos primeiros passos das preparações a temperatura ambiente estava entre 18°/19,5°, então precisei bolar algum sistema de aquecimento para a incubação. Para usar um aquecedor de aquário eu iria precisar de uma caixa mais alta, por isso preferi fazer um aquecedor seco usando uma lâmpada incandescente pequena de 15 w. Enrolei a lâmpada em papel alumínio pra não passar luz, testei no escuro pra ter certeza que não passava luz mesmo e coloquei-a na caixa escolhida para incubação com um termômetro. A lâmpada acabou sendo colocada dentro de um copo por receio de incendiar a caixa. Precisei cobrir a caixa com uma toalha pequena para vedar a tampa pois o ar quente vazava e não esquentava direito o interior da caixa. Neste setup a temperatura dentro da caixa passava dos 30° fácil, chegando a uns 33°, muito além do necessário. Achei que a ideia do aquecedor seco não ia dar certo já que acredito que não se acha lâmpadas menos potentes para comprar, mas então acabei lembrando que eu tinha um dimmer (controlador de intensidade) no armário e instalei-o na tomada, controlando desse jeito a potência da lâmpada. Com um medidor de consumo elétrico Kill-a-Watt regulei o dimmer para 7,5 w (o kill-a-watt não é necessário, mas estou citando ele já que é por causa dele que eu sei que o dimmer estava regulado em 7,5 w). Com temperatura externa de 19°+-, a temperatura interna da incubadora ficou em 27,3°+-, ficando razoavelmente constante em alguns dias e variando entre 25°-29° em outros. No entanto, como a temperatura ambiente atualmente está em 24°+- , se continuar assim quando eu finalmente tiver os copos inoculados eu colocarei a incubadora no armário em cima da geladeira (onde por aqui sempre fica 3° acima da temperatura ambiente), ou deixarei em um armário com temperatura ambiente mesmo, já que há dados de que a temperatura ideal fica entre 23°-27° (TEMPERATURA IDEAL – MITOS, https://teonanacatl.org/threads/reiniciando-o-início.4869/)
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Outras coisas dignas de nota...

A água destilada não foi nada fácil de achar pra comprar! Passei em quatro farmácias e nenhuma delas tinha pra vender. Nos supermercados também não. Comecei a ligar em auto mecânicas e só lá pela nona ligação eu achei uma loja que vendia, sob o nome “Água desmineralizada para baterias”. Custou R$4 um litro. Fica a indicação para quem está em Campinas, a loja chama Mercado Auto Peças, na Av. Amoreiras, vizinha do supermercado Paulistão e da Hpar. Tel: 3227-1072

A vermiculita também foi outra incógnita. Assim que você começa a procurar por vermiculita na internet descobre que existe a vermiculita expandida e fica na dúvida de qual é a certa pra comprar. Fui até a loja indicada (Irmãos Meirelles) no tópico “onde comprar vermiculita”. Chegando lá a caixa do produto dizia apenas “vermiculita” e não “vermiculita expandida”, e no canto da caixa estava escrito que era de “natureza física: farelado”. Pensei, “bom, espero que seja esta, se não for eu mesmo expando no forno” (como alguém postou no fórum). A marca é Dim, 250g, o que se traduz em 2 litros – o que é outra coisa que eu não sabia, pois achei que 250g devia ser só um punhadinho que ia dar para um copo só. Custou R$6,30 a caixa com dois litros. Eu sugeriria para algum moderador atualizar estas informações lá no tópico “Onde compro vermiculita”.

O arroz integral foi outro ponto de atenção, li num relato aqui no fórum que alguém havia notado grande diferença na quantidade de frutos nos bolos em que usou arroz integral orgânico, então resolvi investir um pouco a mais e comprar o orgânico. Achei para comprar na loja Amarílis produtos naturais, fica bem próxima ao Instituto Cultural Nipo Brasileiro de Campinas, por R$8,90. Endereço da loja: Rua camargo paz, 65 - Tel 19 3243-5982

:) Uma dica interessante é que na Igreja Messiânica (que também fica ali perto no caso da unidade de Campinas) em dia de culto mensal (1x por mês) também tem uma feira de produtos orgânicos, e lá 1 Kg de arroz integral orgânico teria custado R$5. Acho que é uma boa diferença.

De volta para a parte prática, para preparar a seringa vou utilizar a técnica do RogerRabbit mostrada no DVD “Let’s grow mushrooms”. Cobri a seringa, um copo com água destilada e um copo vazio com papel alumínio e eles irão pra panela de pressão por meia hora. Esfriarão e serão colocados na glovebox, onde despejarei entre 1/6 e ¼ do carimbo no copo utilizando um loop de inoculação improvisado (um extrator de espinhas esterilizado). O copo com água eu marquei com um pedaço de fita isolante porque não pretendo tirar o papel alumínio na hora de retirar a água com a seringa.
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Por enquanto é só, não preparei as seringas ainda porque vou preferir estar sozinho para realizar os procedimentos, moro com a minha mãe e por mais que não haja segredo com a minha família sobre as minhas pesquisas sobre enteógenos (compartilhei inúmeras pesquisas cientificas positivas com minha família e alguns amigos e já fui na UDV algumas vezes), não vou dar muitas chances para o azar, antes dela ter oportunidade de encher meu saco eu já vou estar com os bolos colonizados hehe. Os terrários serão de garrafa PET.

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17/07/2015 - FAZENDO SERINGAS: Hoje fiquei sozinho em casa e logo comecei a correria... Não sabia quanto tempo teria e comecei a preparar a panela de pressão para esterilizar a seringa e os copos. Coloquei uma toalha na panela, água, os copos e a seringa. Em pouco tempo a panela já estava apitando. Eu não sabia quanta água eu devia ter posto, coloquei um canecão cheio e pensei que a água estava no nível da toalha, mas acho que não estava. Deixei a panela apitando por mais de 30 minutos, e quando abri a panela posteriormente o interior dela só estava úmido, sem água sobrando (até porque a toalha puxou muita água).

Comecei a arrumar meu quarto, iria operar a glovebox dentro de um armário vazio. Separei as luvas, touca e máscara cirúrgica, álcool, isqueiro, etc. Levei a panela pro quarto e passei spra de água sanitária dentro da glovebox e spra de álcool (Lsol de pobre) no ar, na panela, etc. Esperei cinco minutos fora do quarto pra assentar um pouco o ar. Voltei pro quarto e daí pra frente tudo começou a ficar complicado.

O quarto com a janela fechada ficou quente e abafado bem rápido, a posição pra mexer na glovebox era ruim para as costas... Coloquei as luvas e as higienizei com álcool, elas ficaram muito molhadas e eu tinha esquecido de pegar o papel pra enxugar...

Tirei os copos da panela e os coloquei dentro da glovebox, flambei o loop e a seringa e coloquei-os pra dentro também. Os copos ainda estavam quentes (eu não podia ficar esperando muito tempo!!!), a água destilada estava com uns 40º... Acabei precisando tirar o papel alumínio do copo e aguardar um pouco, o que já detonou com o protocolo desejado de higiene. Na verdade dali em diante eu já sabia que nada ia correr perfeitamente como num vídeo tutorial e que eu teria que contar alguma sorte para as coisas darem certo.

Abri a embalagem em que estava o carimbo de esporos, enchi a seringa com água, coloquei um pouco de água no copo vazio e antes de eu mirar direito onde eu ia jogar um pouco de água no carimbo a seringa escolheu sozinha e espirrou num canto. Mexi com o loop e joguei os esporos no copinho, jogando água no papel alumínio pra retirar os esporos do caminho que eles fizeram até a borda do papel alumínio – já que não tive conhecimento de dobrar o papel melhor antes de começar.

Misturei os esporos no copinho (só chacoalhar o copo pareceu o suficiente), suguei com a seringa e pra minha surpresa a seringa ficou cheia mas ainda havia um monte de água no copo. Eu movimentava a seringa e ela ejaculava água pelas paredes da glovebox sem querer, perdi bastante água assim.

Ah sim, isso porque com os copos mornos a tampa da glovebox embaçou e ficou difícil de enxergar direito o que estava acontecendo...

Finalmente descobri que havia uma bolha de ar na seringa, tirei a bolha e enchi a seringa com a água de esporos, e a seringa ficou cheia só pela metade... Deduzi que o resto da água com esporos foi inoculado nas paredes da glovebox :facepalm:

Encerrei os procedimentos, flambei novamente a ponta da seringa e a tampei. Olhei pra seringa e... cadê os esporos????? A seringa estava super transparente, nenhum sinal de esporos. Fiquei na dúvida se aquela seringa iria servir ou não e procurei na internet e postei aqui no fórum, mas não obtive resposta rápida... Resolvi ir até a farmácia rapidamente e comprar mais uma seringa! Comprei a seringa e me toquei que ela não estava esterilizada! Bom, eu teria que utilizar outras duas técnicas então, a técnica “Seringas extremamentes simples” e a “Sorte”.
IMG_20150717_145658.jpg (Seringa sem esporos visíveis)

Cheguei em casa e coloquei um pouco de água destilada pra ferver (como se uma fervida rápida fosse esterilizar alguma coisa!), puxei pra seringa, flambei a ponta e tampei. Coloquei a seringa num copo com água gelada e meu celular tocou. Era minha mãe avisando que estava chegando e que eu me arrumasse pra ajudar a carregar as compras.

Dei uma geral na casa pra ver se não havia deixado pistas por aí, levei o copo com a seringa pro quarto, dei uma maquiada no quarto, abri as janelas pra sair o cheiro de água sanitária, fechei o armário (;)) e a paisagem parecia tão marota como sempre foi.

Com a minha mãe em casa, voltei pro quarto, fechei a janela, tirei a camiseta, passei spra de álcool em mim, no ar, no lado de fora da glovebox, calcei as luvas, touca e mascara e voltei ao trabalho com a porta do quarto fechada, porém não trancada. Difícil imaginar condições de trabalho menos ideais!! Hahahaha.

Higienizei as luvas, flambei a seringa e o loop e fiz os procedimentos novamente. Desta vez eu já era o mestre da seringa, dobrei o alumínio do carimbo, tudo correu muito melhor. O resultado foi uma seringa onde se via claramente os esporos... Flambei a ponta da seringa (fora da glovebox!) e a tampei.

As condições estéreis da segunda seringa obviamente foram mais precárias que a da primeira, mas não me pareceram assim tão nefastas. Tudo foi feito dentro de uma glovebox, que estava dentro de um armário, que estava dentro de um quarto pequeno de janela fechada e sem ventos.

Pretendo preparar seis copos de substrato, vou usar as duas seringas e descobrir se a seringa transparente tem alguma mágica dentro dela, e a se a seringa da correria não tem contaminantes. Não deu pra calcular muito bem na hora o quanto de esporos eu queria pegar do carimbo por causa dos acidentes que aconteceram, terminei usando 2/3 do carimbo.

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20/07/2015 - PREPARANDO OS COPOS: A primeira coisa que notei – muito tardiamente - foi que os copos que eu comprei tinham um pequeno afunilamento na parte de cima, o que provavelmente vai acabar prejudicando na hora de retirar os bolos quando chegar a hora de aniversariar eles :facepalm:. Fazer o que, usei esses copos mesmo.

Multipliquei por seis copos as proporções sugeridas para o substrato e comecei a fazer a mistura. Considerei um copo cheio como um copo com um espaço de um dedo sobrando (para adicionar a vermiculita). Coloquei a vermiculita numa bacia e misturei com água primeiro, como sugere o RogerRabbit. Mexi a mistura com a mão e senti falta de estar usando luvas – porque apesar de não ser um procedimento estéril, eu havia mexido com casca de árvore mofada pouco tempo antes e devia haver contaminantes em baixo das minhas unhas.

Enchi os copos deixando o espaço para a vermiculita extra e acabou faltando substrato para encher o ultimo copo. :!: Parece que fazer as medidas certas para a quantidade de copos que vai usar termina em falta de substrato, porque quando molhado o substrato fica menos volumoso.

Limpei as bordas dos copos com papel, preenchi o que sobrou de espaço com vermiculita e comecei a tampar os copos com papel alumínio, recortando-o cuidadosamente para que não atrapalhasse a visibilidade do substrato, e colei-o ao copo com fita adesiva transparente pelo mesmo motivo.

Para a ESTERELIZAÇÃO coloquei uma toalha de rosto dentro da panela de pressão, coloquei os copos e enchi de água até a altura da metade dos copos (o que coincidiu com a metade da panela). Deixei a panela apitando em fogo baixo por 90 minutos e esfriando por mais de 9 horas.
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INOCULAÇÃO: Esperei minha mãe ir dormir, tomei banho e comecei os trabalhos arrumando o armário - ops, ordem incorreta de novo!! Mas infelizmente eu estava com tanto sono que sem o banho eu nem aguentaria ficar acordado. Falta espaço no quarto e a cama ficou atulhada com o conteúdo do armário, o que não é o ideal. Alias, as possíveis formas de terminar contaminando alguma coisa são tão variadas que realmente acho impossível identificar positivamente a causa de alguma contaminação, podemos observar alguns dos nossos erros só.

Arrumado o ambiente, passei spra de agua sanitária no armário e dentro da glovebox, spra de álcool no ar, saí do quarto por 5 minutos e voltei para o inferno. Quarto abafado, mascara cirúrgica na cara, touca e luvas. Só que desta vez eu também estava com a bronquite atacada, com dificuldade de respirar e tossindo, perfazendo o ambiente perfeito de trabalho. Obviamente não estava tossindo em cima da seringa ou coisa assim, mas isso não é o ideal mesmo usando mascara cirúrgica ( :!: “cirúrgica”, porque mascara de pó é outra coisa e não serve pra tampar a boca e nariz de jogar contaminantes no ar - esta é uma dica do RR).

Chacoalhei a seringa até soltar os esporos que estavam grudados na parede da seringa, flambei a ponta e inoculei o primeiro copo. :!: Tentei cortar um pedaço de fita crepe pra fechar os furos com a mão e a fita grudou na luva e não saiu mais. Depois a fita grudou na outra mão e acabei precisando tirar as luvas pra conseguir tirar as mãos de dentro da glovebox. Precisei descartar as luvas :facepalm:.

Saí do quarto, peguei um novo par de luvas (porque pra minha sorte tem uma caixa de luvas em casa), higienizei uma tesoura pequena e resolvi usar fita micropore já que ela não grudava tão forte na luva. Inoculei outros 3 copos assim e inoculei outros 2 com a seringa de esporos invisíveis (li no Shroomer que não haver esporos visíveis é normal). Com a seringa de esporos visíveis eu usei 1 ml por copo, com a seringa de esporos invisíveis usei 2 ml por copo. Fiz duas inoculações por copo. (Na foto, nota-se que a fita adesiva ficou meio estranha depois da esterilização)
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Finalmente o trabalho terminou e comecei a arrumar a bagunça. A panela de pressão ficou bastante preta por dentro, deu um trabalhão pra limpar. Precisei usar limpador de alumínio para remover as manchas, porque palha de aço e sapólio em pó não deram conta. :!: Dica útil pra quem vai fazer as coisas na surdina, porque sem o limpador de alumínio eu teria deixado evidências. Já a água de dentro da panela ficou um pouco amarela e com cheiro doce sei lá por quê.

INCUBAÇÃO: Agora é esperar e ver no que vai dar. Por enquanto desisti da ideia de deixar a incubadora no armário em cima da geladeira para tentar evitar flagrantes. A temperatura caiu justo hoje e está abaixo dos 23º. Coloquei meu aquecedor seco regulado em 2.5 w, o que parece ter elevado a temperatura para apenas 24º (à noite a temperatura na incubadora chegou a 25.6º, pra mim está ótimo).
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Última edição:
Se o glossário está certo e as vermiculitas são iguais mudando apenas a granulação, acho que este post aqui está fazendo um desfavor aos iniciantes: https://teonanacatl.org/threads/vermiculita-expandida.5280/

Quanto a sugestão de atualizar o outro tópico (este aqui https://teonanacatl.org/threads/vermiculite-vermiculita-onde-comprar.23), lá está escrito:
La alem de vermiculita tb tem varias outros bons produtos, sai 3,50 verm dimmy 250g, infelizmente nao acho em mais quantidade por aqui

Acho que poderia atualizar o preço e colocar entre parenteses "250g (2 litros)".
 
Última edição:
Depois de 4 dias, minha primeira verificada nos copos e... SURPRESA!!!! Dois copos com micélio visível e quatro sem. Justo os copos inoculados com a seringa de esporos invisíveis largaram na frente! Pelo visto 2 ml vs 1 ml fez bastante diferença agora no começo.

Duas fotos de cada copo:
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Depois de 4 dias, minha primeira verificada nos copos e... SURPRESA!!!! Dois copos com micélio visível e quatro sem. Justo os copos inoculados com a seringa de esporos invisíveis largaram na frente! Pelo visto 2 ml vs 1 ml fez bastante diferença agora no começo.

Duas fotos de cada copo:
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Olá, parabéns pelos primeiros sinais de micélio, essa hora é "Muito Boa!!"
Mas essa teoria de "2 ml vs 1 ml fez bastante diferença" não é muito forte não, há muitos outros fatores envolvidos ai do que sonha as nossas "vãs teorias" :)


Se o glossário está certo e as vermiculitas são iguais mudando apenas a granulação, acho que este post aqui está fazendo um desfavor aos iniciantes: https://teonanacatl.org/threads/vermiculita-expandida.5280/

Quanto a sugestão de atualizar o outro tópico (este aqui https://teonanacatl.org/threads/vermiculite-vermiculita-onde-comprar.23), lá está escrito:
Acho que poderia atualizar o preço e colocar entre parenteses "250g (2 litros)".

Não se atenha a essa única opção, você tem o Mercado Livre, que vendem por lá, além de outras várias empresas no mesmo ramo, como a OLX, Bom negócio, e por ai vai, está todo mundo vendendo vermiculita.
 
Mano muito bem descrito, procedimento impecáveis, ótima criatividade pra construir a glove, você vai acabar virando um ótimo parceiro de cultivo. Só não entendi o lance dos plásticos de salgadinho, como vc usou?

Parabéns jow!
 
Atualizações da semana: Fui verificar meus copos terça-feira e vi que um deles estava com uma mancha preta suspeita. Três dias depois olhei os copos novamente e a mancha havia crescido, comprovando o temor de ser uma contaminação. Nesta segunda vez que fui observar os copos fui fechar a incubadora e a parte lateral da tampa bateu nos copos (a caixa não está em um plano perfeitamente nivelado), abri a incubadora e percebi que a tampa de alumínio deste copo contaminado estava rasgada, só não sei se já estava assim desde o começo da contaminação ou não, mas obviamente este copo foi tocado pelo capiroto. Rolou uma emoção com a perda deste lindo micélio, mas já era :(. Pretendo cortar fora essas abas laterais da tampa pra prevenir futuros acidentes.
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O aquecimento da incubadora precisou de algumas atualizações também, a primeira delas foi colocar uma régua extensora que possui um LED indicando que está ligada, porque com a outra extensão havia mau contato e aconteceu de o aquecimento ficar desligado sem eu saber. Também comprei um isopor térmico de garrafa/cerveja e usei a tampa dele para colocar a lâmpada de aquecimento dentro, assim consigo isolar melhor o calor da lâmpada fazendo com que ela aqueça o ar e não os copos – porque o contato da lâmpada com os copos mais próximos termina fazendo um aquecimento muito desigual dentro da incubadora.
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Fiz uma excursão hoje e aproveitei e recolhi vários copos de água descartáveis, já vou me preparando para começar uma segunda leva de copos rs :D
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Quanto ao progresso do micélio, os dois copos que largaram na frente a colonização já está quase fechando o copo todo (duas semanas desde a inoculação), e um desses copos avançados tem alguns poucos pontos com uma bastante suave coloração verde escuro, mas acho/espero não ser contaminação. Os outros copos têm alguns pontos de inoculação mais avançados e outros que estão bem lentos em comparação com os demais.

Copo vencedor com micélio risomórfico:
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Lanterninha:
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Médios:
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Suspeita:
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Não se atenha a essa única opção
Acho que não fui entendido por nenhum dos moderadores hehe.

Mano muito bem descrito, procedimento impecáveis, ótima criatividade pra construir a glove, você vai acabar virando um ótimo parceiro de cultivo. Só não entendi o lance dos plásticos de salgadinho, como vc usou?

Obrigado!! O plástico do salgadinho é o seguinte, dá uma olhada na imagem que eu postei, tem uma unidade de salgadinho na direita e um “engradado” de salgadinhos na esquerda, um plástico com vários pacotes de salgadinho. É esse plástico que eu usei como tampa.
 
Última edição:
abri a incubadora e percebi que a tampa de alumínio deste copo contaminado estava rasgada, só não sei se já estava assim desde o começo da contaminação ou não, mas obviamente este copo foi tocado pelo capiroto.

Fala @Genio_Lampada! Isso também já aconteceu comigo. Felizmente, a camada de vermiculita que coloquei sobre o substrato (dentro do copo), impediu qualquer contaminação.
De qualquer maneira, sugiro não utilizar mais essa incubadora, pois deve haver esporos de contaminante nela, e a esterilização de papelão, na minha opinião, não parece ser eficaz. Somente por precaução.

No mais, achei bem criativo o esquema montado para o aquecimento da incubadora. Parabéns!
 
Vamos lá, três semanas desde meu ultimo post... Dois dos seis copos contaminaram, o da foto do outro post e um outro copo que apareceu contaminação preta igual a outra pouco tempo depois (foto abaixo). O segundo copo contaminado tinha apenas uma pequena mancha preta, então achei estranho começar uma contaminação tão tarde (quase duas semanas), achei que podia ter passado de um copo para outro ou ter entrado pelo ar. Levei os copos para enterrar outdoor e para a minha surpresa este 2º copo estava totalmente contaminado por dentro, o miolo estava todo preto (não dá pra ver nas fotos mas acredite em mim), não sobrou quase nada de micélio de Cubensis para enterrar, com isso foi descartada a ideia de contaminação recente e também pude observar melhor este contaminante preto. A maior parte dele era como uma poeira muito fina e tinha uma aparência próxima a de terra. Ao bater levantava uma fumaça fina e voava fungo pra todo lado. Foi uma experiência iluminadora sobre contaminantes, porque era impossível não contaminar eu e o ambiente com um pouquinho que seja daquele fungo... Eu também havia feito uma faxina no meu quarto com aspirador de pó, especialmente no meu colchão, e o filtro do aspirador havia se enchido com "terra". Quando olhei aquele amontoado de contaminante percebi que devia ser a mesma coisa que saiu do meu colchão... Ou seja, meu quarto está cheio desse fungo preto, embora ele praticamente não seja visível.
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Pensando na sugestão do @Cantaro sobre trocar de incubadora cheguei à conclusão que isso não faz sentido, qualquer papelão poderia estar contaminado... Tirei os copos da incubadora, passei bastante spray de agua sanitária dentro dela e forrei-a com papel alumínio, também limpo com spray. Nos copos eu passei mais fita adesiva nos lados e nas tampas, fechando-as completamente (estavam fechadas com micropore). Sem mais entrada de ar nas tampas daqui pra frente :cartaovermelho:, exceções apenas para copos quase inteiramente colonizados.

Com três semanas e dois dias da inoculação dois copos estavam totalmente colonizados. Meu plano era esperar mais uma semana para esperar a consolidação da colonização, mas descobri tardiamente que um dos copos estava pinando quatro dias antes da data em que eu pretendia aniversariá-lo (estava confirmado 100% na terça/quarta, no domingo já tinha pins no copo). Segunda-feira saí para comprar perlita, mas só achei argila expandida. Os vendedores parecem desconhecer o que é perlita e sugerem vermiculita. Por precaução fui de argila mesmo.

Na hora do aniversário o bolo não saiu de dentro do copo, como eu próprio temia. Tentei cortar o copo 4x com a técnica do barbante inflamado com álcool (com precaução de colocar agua gelada no copo pra proteger o bolo) sem sucesso. Coloquei óculos de proteção e quebrei os dois copos entortando a boca deles com um alicate. Infelizmente os pins foram mortos na tentativa de tirar o bolo batendo o copo (antes do processo com o alicate).
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Sem pins prematuros não tinha porque não fazer um dunk. Coloquei os dois bolos numa bacia pequena com agua gelada (9º enquanto a temperatura ambiente era de 23º-25º) por 24h. Enquanto aguardava o dunk preparei os terrarios e coloquei um higrômetro pra testar como ficava a humidade dentro deles. Constatei que era necessário colocar a tampa na garrafa já que com a minha primeira opção que era tampar com lã de vidro a humidade não subia o suficiente (60 e tantos %, porém sem a umidade do próprio bolo). :!: A argila também não forma uma superfície reta o suficiente e o resultado é que é difícil de deixar o bolo nivelado, ele acaba ficando torto, instável e isso ameaça machucar os cogumelos que irão nascer.
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Os outros dois copos que ainda não estavam 100% só faltavam um restinho no fundo do copo. Ficaram a semana inteira incubando e não fecharam o restinho. No meio da semana eu os coloquei de ponta cabeça, e posteriormente abri buracos na tampa para entrar mais ar, mas sem sucesso. Também notei umas marcas no micélio e fiquei com medo de ser contaminação. Foi muita energia ruim, me desgastou legal, principalmente porque quando aniversariei os outros dois bolos eu fiz um roll neles com a vermiculita dimmy (que eu não pasteurizei porque diz já ser esterilizada) que não ficou muito legal, a vermiculita não colou tão bem nos bolos quanto eu imaginava, e nos dois dias seguintes a vermiculita estava toda tomada por um micélio algodoado que parecia muito cobweb. A ideia de perder todos os copos para contaminantes era realmente muito desagradável... Nestes primeiros dois dias pós-aniversário eu também usava um spray de agua para umedecer a camada de roll, coisa que eu parei de fazer depois desse algodão todo que nasceu.
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O aniversário foi feito na terça-feira 18/08, quarta e quinta cresceu o algodão, sexta-feira antes de ir dormir olhei as garrafas e tive uma grata surpresa: O bolo que tinha pinado cedo, e que foi colocado num terrario de 3l, tinha um belo de um pin!
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Sábado já se notava vários pins no outro bolo também, e domingo (foto) os pins já estavam vistosos e grandinhos! Este segundo bolo está sendo um espetáculo da pinagem, eu contei 25 pins (incluindo os abortos) nele! Haja arroz integral orgânico supervitaminado pra eles!!!
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Uma ultima coisa, este sábado 22/08 eu cheguei criativo em casa e resolvi testar formas de adaptar um umidificador de ar. Agora tenho uma mangueira de ar umidificado com a qual posso efetuar trocas de ar nas garrafas PET sem ter que abrir elas e abanar e sem perder a umidade. O problema na verdade se torna excesso de umidade... A gambiarra consiste numa parte superior de garrafa pet colada com fita adesiva na boca do umidificador, uma tampa de garrafa com um buraco cortado com tesoura (insere uma “faca” da tesoura na tampa e fica girando para alargar o buraco) e uma mangueira que estava sobrando por aqui encaixada no furo da tampa. Eu ainda abro para abanar porque acredito que possa haver acúmulos de gás no fundo da garrafa, mas achei legal a mangueira de ar umidificado, com ela dá até vontade de ir lá mexer nas garrafas, e também torna possível deixar as garrafas destampadas ou tampadas com lã de vidro, porque a umidade fica alta muito rapidamente e se mantem assim (testei com o higrômetro).
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Parabéns, ta muito lindo esse bolo engarrafado. :fome:
 
Dia 25/08, um dia depois do meu ultimo post (semana passada), fiz minha primeira colheita! Mas a primeira colheita grande foi dia 26/08. Segue fotos em ordem cronológica. Perdoem-me a bagunça no meu quarto, tanta parafernália de cogumelos lotou completamente meu quarto que eu precisei até tirar os cabides do armário enquanto não arrumava um lugar para guardá-los...

Dia 25/08:
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Dia 26/08:
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Curtiram esse cogumelo gigante??? É a famosa dose de um cogumelo só! Rss. Ele representou em peso 29,6% da colheita dos dois dias, que somou 72,5g. Muuuito além do que eu estava esperando para um primeiro flush.

Secagem dos cogumelos: Primeiro fiz um túnel de vento com garrafa PET mas acabei achando o treco muito desajeitado, ocupa mais espaço do que eu tenho disponível, é difícil de esconder da luz e como afunila o vento parte do vento volta pra trás e nem entra na garrafa, desperdiça vento... Achei esse berçário/criadeira de peixes sobrando em casa, ele é todo furadinho e no tamanho certo para a ventoinha grande que eu estou usando, o vento não volta pra trás e ainda por cima com apenas dois pregadores já fica bem preso na ventoinha. Amarrei dois barbantes na ventoinha e coloquei-a num cabide e pronto, problema resolvido! Fica no armário protegida da luz, ocupa pouco espaço e ainda abafa o barulho da ventoinha!!
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Aniversariei os outros dois bolos, mas acho que perdi as informações sobre eles... Não fiz roll nesses ultimos dois, mas eles frutificaram normalmente e em boa quantidade. Deram muito menos pins, mas muito menos cogus pequenos e abortos também. Estas fotos são do ultimo bolo, que desde o começo demorou mais para colonizar, não pinou no copo, mas mesmo assim vejo agora no final que deu diferença de apenas uma semana para os outros bolos mais rápidos. 03/09:
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Para provar que eles são cogumelos mágicos na segunda foto nota-se um cogu que nasceu ao contrário, o chapéu nasceu primeiro e o corpo estava solto.. Colhi ele deste jeito mesmo porque acho que não fazia sentido esperar que começasse a abrir o chapéu rs. Na foto 3 um cogu esporulando e os outros 2 grandes não. Houve pouca esporulação em geral, peguei dois chapéis (não os desta foto) para tentar tirar print, porém sem sucesso, saiu muito pouco esporo no alumínio. Foto 4 é o 1º flush inteiro deste bolo (27,89g), que logo em seguida foi pro dunk, e a foto 5 é parte do meu estoque de cogus desidratados dos dois primeiros bolos.

Aquele cogu enorme de 21,5g virou chá no dia seguinte com mais dois cogus pequenos, somando aproximadamente 23g de cogus frescos. 72,5g do total menos 23g do chá igual 49,5g restantes, porém como nota-se na foto mesmo depois de vários dias na sílica os cogus ficaram com 6g secos, o que dá uma proporção de 1g seco = 8,2g fresco, ou 3g secos = 24,6g frescos. Com isso percebi a importância de ter uma referência do peso da colheita fresca, para depois não tomar 3g de secos achando que equivalem a 30g frescos e ao não ter o efeito esperado concluir que os secos "perdem potência". Se bem que eu talvez não tenha registrado alguns cogus colhidos HEHEHE, fazer o que, fica como dica para as próximas colheitas manter um diário preciso das quantidades frescas. Eu também separo as colheitas no pote com sílica usando um guardanapo separado, tudo com intenção de ter um controle melhor sobre as doses secas.

Hoje dia 04/09 tenho um bolo que já está pinando seu segundo flush, dois bolos que estão saindo do dunk e um bolo que deve ir pro dunk hoje. Também tenho mais 8 copos com duas semanas de colonização e muito em breve terei meu segundo cultivo, desta vez pretendo fazer casing com caixa de leite e usar um isopor 35L como terrário :). A propósito, tenho usado com sucesso o umidificador para fazer trocas de ar nos terrários, dispensando inclusive o uso da argila expandida.
 
Última edição:
Dá uma olhada no final da minha penúltima mensagem @Narciss, ali tem uma foto da adaptação do umidificador que eu fiz... Daí é só usar a mangueira para jogar ar umidificado dentro dos terrários, assim dá até para enxergar que o ar do fundo das garrafas foi trocado porque fica uma neblina dentro da garrafa.
 
Eu reparei!
Porém, a minha duvida é se o umidificador promove uma troca de ar satisfatória ou apenas serve pra controlar a umidade.
Acredito (como voce disse) que um umidificador aumenta muito a umidade dependendo do tempo em que fica ligado.
 
Sim, ele troca todo o ar do terrário, uma vez que o umidificador sopra AR umidificado rs. Também satura o ar do terrário de umidade em questão de segundos, a umidade vai para 100%, porém não chega a molhar o bolo ou o terrário. Para contrabalançar esse excesso de umidade eu deixo o terrário com a tampa (aquela que rosqueia, não a do corte da garrafa) aberta, o que na verdade não parece ajudar em quase nada na questão da umidade. Minhas colheitas me pareceram bastante satisfatórias fazendo assim, então pra mim tá OK, pra mim desta forma é bem mais fácil e prático trocar o ar.
 
Obrigado pelo esclarecimento.

Cuidado com essa parte:
Para contrabalançar esse excesso de umidade eu deixo o terrário com a tampa (aquela que rosqueia, não a do corte da garrafa) aberta,
Evite deixar a tampa aberta, pode cair sujeira e outros contaminantes. O ambiente do terrario deve ser totalmente protegido.
 
Constatei que era necessário colocar a tampa na garrafa já que com a minha primeira opção que era tampar com lã de vidro a humidade não subia o suficiente (60 e tantos %, porém sem a umidade do próprio bolo).

Pois é, a tampa nos terrários de pet determinam desde mais umidade (bem fechada) até mais circulação de ar (tampa bem frouxa), sendo o meio-termo da tampa um meio-termo nesses fatores. Creio que tirar a tampa elimine todo acúmulo de umidade no interior.

A argila também não forma uma superfície reta o suficiente e o resultado é que é difícil de deixar o bolo nivelado, ele acaba ficando torto, instável e isso ameaça machucar os cogumelos que irão nascer.

Eu aproveito tento deixar meus bolos o mais reto possível, mas em alguns casos (como quando se inverte o bolo e deixa o selo de vermiculita pra baixo) esse desnível coincide com a superfície do bolo e dá pra deixar bem em pé. Mas o melhor jeito de resolver é arrumar algo pra botar entre a argila e o bolo, apesar de que eu os deixo em contato direto com a argila.

Primeiro fiz um túnel de vento com garrafa PET mas acabei achando o treco muito desajeitado, ocupa mais espaço do que eu tenho disponível, é difícil de esconder da luz e como afunila o vento parte do vento volta pra trás e nem entra na garrafa, desperdiça vento

Afunila não, é só cortar as duas extremidades (onde ficaria o ventilador ou cooler e onde fica saída do vento). Mas, ficou muito legal o que você fez :). Agora, só precisa escurecer as laterais da criadeira de peixes, porque a luz ajuda a degradar a psilocibina nos cogumelos secando.

Excelente cultivo, boa colheita ;).
 
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