Não vejo utilidade em fazer mais experiências com psilocibina/psilocina em animais.
Mas como foi publicado fica o registro.
Revista Brasileira de Farmacognosia - vol.20 no.3 Curitiba June/July 2010
Resumo em português:
O Psilocybe cubensis (Ear.) Sing., Strophariaceae, é um cogumelo alucinógeno usado pelos humanos desde a antiguidade, causando diversos efeitos psicóticos. Ele contém dois derivados triptamínicos: psilocibina e psilocina, agonistas do receptor 5-HT2 (serotonina). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da administração do extrato aquoso do P. cubensis (EAPC) na toxicidade aguda de camundongos. Camundongos Swiss adultos machos e fêmeas receberam o EAPC e foram observados individualmente, diretamente em uma caixa de vidro e em um campo aberto. Com relação ao grupo controle, animais tratados com EAPC apresentaram: aumento de roer, tremores, decréscimo da locomoção e do levantar após 29-38 min e nenhuma alteração na auto-limpeza. Além disso, foram observadas diferenças quanto ao gênero, sendo camundongos fêmeas mais sensíveis que os machos ao EAPC. Foi sugerido que a administração do EAPC leva a alterações específicas no comportamento dos camundongos, característico de drogas que interferem nos sistemas serotoninérgicos e dopaminérgicos centrais. Finalmente, os métodos de observação aqui empregados foram eficientes em avaliar os efeitos tóxicos do extrato.
O resto no PDF anexo.
Mas como foi publicado fica o registro.
Revista Brasileira de Farmacognosia - vol.20 no.3 Curitiba June/July 2010
Resumo em português:
O Psilocybe cubensis (Ear.) Sing., Strophariaceae, é um cogumelo alucinógeno usado pelos humanos desde a antiguidade, causando diversos efeitos psicóticos. Ele contém dois derivados triptamínicos: psilocibina e psilocina, agonistas do receptor 5-HT2 (serotonina). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da administração do extrato aquoso do P. cubensis (EAPC) na toxicidade aguda de camundongos. Camundongos Swiss adultos machos e fêmeas receberam o EAPC e foram observados individualmente, diretamente em uma caixa de vidro e em um campo aberto. Com relação ao grupo controle, animais tratados com EAPC apresentaram: aumento de roer, tremores, decréscimo da locomoção e do levantar após 29-38 min e nenhuma alteração na auto-limpeza. Além disso, foram observadas diferenças quanto ao gênero, sendo camundongos fêmeas mais sensíveis que os machos ao EAPC. Foi sugerido que a administração do EAPC leva a alterações específicas no comportamento dos camundongos, característico de drogas que interferem nos sistemas serotoninérgicos e dopaminérgicos centrais. Finalmente, os métodos de observação aqui empregados foram eficientes em avaliar os efeitos tóxicos do extrato.
O resto no PDF anexo.