- 07/03/2012
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IMAOs HARMINA/HARMALINA (ARRUDA DA SÍRIA)
Segundo relatórios, um grama (correspondente a cerca de 30 mg de harmina/harmalina) de sementes de arruda síria ingeridas inibe a MAO suficientemente para tornar o DMT activo oralmente, enquanto que 75 mg de moclobemida são suficientes para o mesmo efeito.
Resumindo, é por isto que as sementes que contêm DMT são misturadas com arruda síria para aumentarem as suas qualidades alucinógenas.
Os IMAO interagem com outras substâncias psicoactivas para além das triptaminas; os efeitos das anfetaminas, dos anestésicos em geral, dos sedativos, das anti-estaminas, do álcool, de analgésicos fortes e de agentes antidepressivos prolongam-se a intensificam-se.
Uma overdose de IMAO apenas também é possível, com efeitos que incluem hiperreflexia e convulsões.
Deve notar-se, todavia, que estes graves avisos aplicam-se melhor no caso de IMAO irreversíveis, e muitas pessoas que usam os IMAO reversíveis para a activação ou aumento das capacidades das triptaminas não são muito cuidadosas e não parecem sofrer efeitos perigosos.
Detalhadamente
A monoamina oxidase (MAO) é o principal meio eliminatório da maioria das triptaminas. É por isso que os inibidores da enzima MAO (IMAO) podem ser usados para aumentarem o efeito das triptaminas e tornarem o DMT e o 5-MeO-DMT activos por via oral.
Os inibidores da MAO dividem-se em duas classes: irreversíveis e reversíveis. Para além disso podem inibir apenas um ou ambos os tipos de enzima de MAO, sendo estes a MAO-A e a MAO-B, as quais estão associadas aos neurónios serotonérgicos e dopaminérgicos, respectivamente.
Os IMAO irreversíveis (por exemplo, as hidrazonas iproniazida e fenelzina) ligam-se permanentemente à enzima e causam uma inibição da MAO que dura 1-2 semanas após a ingestão. São usados clinicamente para tratar a depressão.
Os IMAO reversíveis, como a moclobemida, que é usada como antidepressivo, e as betacarbolinas harmina e harmalina, são eficazes durante muito menos tempo, talvez um máximo de 24 horas. Apreciadores de drogas recreativas no mundo inteiro usam sobretudo a harmina e a harmalina, apesar de não haverem estudos científicos sobre os seus efeitos no corpo humano.
NOVA CLASSE DE DROGAS IMAO (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_reversível_da_monoamina_oxidase_A)
Uma nova classe de IMAO está sendo introduzida na prática clínica para o tratamento da depressão: são os inibidores reversíveis da MAO A (lRMA). Os IRMA representam grande passo no desenvolvimento de novos antidepressivos, porque são potencialmente capazes de fazer a inibição da MAO A muito mais segura no tratamento da depressão. Isto é, os "inibidores suicidas" estão associados com os perigosos episódios hipertensivos mencionados anteriormente, que ocorrem quando os pacientes ingerem alimentos ricos em tiramina (p.ex., queijo). Esta chamada "reação do queijo" é causada quando a tiramina proveniente da dieta libera noradrenalina e outras aminas simpaticomiméticas. Quando a MAO é inibida irreversivelmente, os níveis dessas aminas aumentam de maneira perigosa porque não são destruídas pela MAO. A pressão sanguínea se eleva demasiadamente, causando até mesmo ruptura de vasos sangüíneos no cérebro.
Com o uso dos inibidores reversíveis da MAO, se o indivíduo ingere queijo, a tiramina continua liberando aminas simpaticomiméticas, mas estas aminas irão deslocar o inibidor reversível para fora da enzima, permitindo que as perigosas aminas sejam destruídas. É como se o bolo - ou queijo - também fosse comido pela enzima. Os IMAO reversíveis apresentam os mesmos efeitos terapêuticos dos inibidores suicidas, sem o perigo de reação tipo queijo no caso do paciente inadvertidamente ingerir tiramina na dieta.
Como tem havido crescentes aplicações para os IMAO nos transtornos de ansiedade (p.ex., transtorno do pânico e fobia social), além da depressão, os IRMA apresentam o potencial de tornar muito mais seguro também o tratamento destes outros transtornos, através da inibição da MAO A.
IRMAs, um subtipo de inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), inibem apenas a isozima A e são reversíveis, ou seja, competem seletivamente pela enzima na presença de tiramina, ao invés de inibir a clivagem desta no fígado, como faz a maioria dos IMAOs. Além disso, a isozima B fica livre e continua a metabolizar a tiramina no estômago, embora aí essa ação seja mais discreta que no fígado. Assim, não é necessário que se siga uma dieta rigorosa, embora alimentos contendo tiramina devam ser evitados.
Segundo relatórios, um grama (correspondente a cerca de 30 mg de harmina/harmalina) de sementes de arruda síria ingeridas inibe a MAO suficientemente para tornar o DMT activo oralmente, enquanto que 75 mg de moclobemida são suficientes para o mesmo efeito.
Resumindo, é por isto que as sementes que contêm DMT são misturadas com arruda síria para aumentarem as suas qualidades alucinógenas.
Os IMAO interagem com outras substâncias psicoactivas para além das triptaminas; os efeitos das anfetaminas, dos anestésicos em geral, dos sedativos, das anti-estaminas, do álcool, de analgésicos fortes e de agentes antidepressivos prolongam-se a intensificam-se.
Uma overdose de IMAO apenas também é possível, com efeitos que incluem hiperreflexia e convulsões.
Deve notar-se, todavia, que estes graves avisos aplicam-se melhor no caso de IMAO irreversíveis, e muitas pessoas que usam os IMAO reversíveis para a activação ou aumento das capacidades das triptaminas não são muito cuidadosas e não parecem sofrer efeitos perigosos.
Detalhadamente
A monoamina oxidase (MAO) é o principal meio eliminatório da maioria das triptaminas. É por isso que os inibidores da enzima MAO (IMAO) podem ser usados para aumentarem o efeito das triptaminas e tornarem o DMT e o 5-MeO-DMT activos por via oral.
Os inibidores da MAO dividem-se em duas classes: irreversíveis e reversíveis. Para além disso podem inibir apenas um ou ambos os tipos de enzima de MAO, sendo estes a MAO-A e a MAO-B, as quais estão associadas aos neurónios serotonérgicos e dopaminérgicos, respectivamente.
Os IMAO irreversíveis (por exemplo, as hidrazonas iproniazida e fenelzina) ligam-se permanentemente à enzima e causam uma inibição da MAO que dura 1-2 semanas após a ingestão. São usados clinicamente para tratar a depressão.
Os IMAO reversíveis, como a moclobemida, que é usada como antidepressivo, e as betacarbolinas harmina e harmalina, são eficazes durante muito menos tempo, talvez um máximo de 24 horas. Apreciadores de drogas recreativas no mundo inteiro usam sobretudo a harmina e a harmalina, apesar de não haverem estudos científicos sobre os seus efeitos no corpo humano.
NOVA CLASSE DE DROGAS IMAO (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_reversível_da_monoamina_oxidase_A)
Uma nova classe de IMAO está sendo introduzida na prática clínica para o tratamento da depressão: são os inibidores reversíveis da MAO A (lRMA). Os IRMA representam grande passo no desenvolvimento de novos antidepressivos, porque são potencialmente capazes de fazer a inibição da MAO A muito mais segura no tratamento da depressão. Isto é, os "inibidores suicidas" estão associados com os perigosos episódios hipertensivos mencionados anteriormente, que ocorrem quando os pacientes ingerem alimentos ricos em tiramina (p.ex., queijo). Esta chamada "reação do queijo" é causada quando a tiramina proveniente da dieta libera noradrenalina e outras aminas simpaticomiméticas. Quando a MAO é inibida irreversivelmente, os níveis dessas aminas aumentam de maneira perigosa porque não são destruídas pela MAO. A pressão sanguínea se eleva demasiadamente, causando até mesmo ruptura de vasos sangüíneos no cérebro.
Com o uso dos inibidores reversíveis da MAO, se o indivíduo ingere queijo, a tiramina continua liberando aminas simpaticomiméticas, mas estas aminas irão deslocar o inibidor reversível para fora da enzima, permitindo que as perigosas aminas sejam destruídas. É como se o bolo - ou queijo - também fosse comido pela enzima. Os IMAO reversíveis apresentam os mesmos efeitos terapêuticos dos inibidores suicidas, sem o perigo de reação tipo queijo no caso do paciente inadvertidamente ingerir tiramina na dieta.
Como tem havido crescentes aplicações para os IMAO nos transtornos de ansiedade (p.ex., transtorno do pânico e fobia social), além da depressão, os IRMA apresentam o potencial de tornar muito mais seguro também o tratamento destes outros transtornos, através da inibição da MAO A.
IRMAs, um subtipo de inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), inibem apenas a isozima A e são reversíveis, ou seja, competem seletivamente pela enzima na presença de tiramina, ao invés de inibir a clivagem desta no fígado, como faz a maioria dos IMAOs. Além disso, a isozima B fica livre e continua a metabolizar a tiramina no estômago, embora aí essa ação seja mais discreta que no fígado. Assim, não é necessário que se siga uma dieta rigorosa, embora alimentos contendo tiramina devam ser evitados.
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