Olá pessoal, estou aqui a apresentar minha terceira tentativa de cultivo em meu primeiro diário de cultivo no fórum. Sou grato a vocês pelo que me ensinaram e espero que me ajudem para que no futuro alguém seja ajudado com um bom diário de cultivo.
Considerações sobre minha experiência no assunto.
Minhas experiências anteriores não deram certo, sendo que:
- A primeira foi feita propositalmente sem muita dedicação devido ao pouco tempo disponível, resultando em metade dos copos bem colonizados e a outra metade contaminada. Feito em milho devidamente esterilizado e posto para frutificar no método casing coberto com substrato de terra comprado e devidamente esterilizado. Rapidamente o casing foi tomado por contaminações (hehe). A strain era Golden Teacher e o processo me serviu para por em prática o conhecimento adquirido aqui na bilioteca do fórum, a me familiarizar com as etapas de desenvolvimento, a conhecer o miscélio, a ter certeza de que vocês estão certos quando dizem que casing tem mais chances de contaminações, assim como o milho, que acho que foi o motivo da contaminação da metade dos potes. Isso faz 1 ano e meio. Mas enfim, valeu apena!
- Considerando que a primeira tentativa valeu a pena resolvi tentar denovo meio ano depois. A strain desta vez era de Mex Dutch King. Aprimorei o material para algo melhor e resolvi fazer PF e terrário, e não milho e casing. Fiz a farinha de arroz em casa, mas não era arroz intergral. Pelo que lembro nenhum copo contaminou desta vez, assim tive certeza dos meus cuidados com esterilização, mas alguns demoraram muito a colonizar, provavelmente devido as grandes variações de temperatura sobrando metade deles novamente. Coloquei os bolos inteiros no terrário, sem dunk e sem a camada adicional de vermiculita, pois não tinha esse domínio na época. Os bolos morreram, secos provavelmente. Nesse cultivo descobri que é esse o método que quero usar, porém com dunk e camada adicional de vermiculita. Agora tenho certeza que consigo produzir bons copos de miscélio, que é melhor gastar um pouco mais de tempo e dinheiro fazendo algo bem feito e que eu amo isso tudo! Boa sorte para os meus filhos e vamos lá!
O cultivo
ATENÇÃO: Estou disponibilizando logo abaixo um arquivo .doc com um manual passo-a-passo que eu mesmo fiz para me basear durante o processo e não ter que ficar pensando o tempo todo no que precisa ou no que falta, explicando cada detalhe de materiais e de passos a seguir. O manual ficou ótimo como referência para outras pessoas que queiram utilizar o meu método. Portanto aqui no diário não vou explicar qual o processo, vou apenas dizer como o processo resultou e quais as exessões em relação ao manual, que seria o método ideal do meu ponto de vista. Obrigado!
Agora, um ano depois, com experiência e muuuita leitura sobre o cultivo resolvi fazer de um jeito profi mesmo. Gastei grana em um kit perfeito, que pode ser conferido no manual.doc, e tenho certeza que desta vez vai dar certo. Depois de muito ler e de muito pensar sobre questões existenciais e sobre os meus objetivos com toda essa loucura deixei o egoísmo de lado e resolvi compartilhar minhas experiências com vocês, meus professores. Que o ritual inicie!
- Carimbos: fiz o pedido no site Jardim Enteógeno no dia 4/11, paguei no mesmo dia, dia 6 eles enviaram para os correios e dia 12 já estava aqui. Muito rápido, considerando o final de semana entre esses dias e a distância de lá até cá.
- Seringas: Foram preparadas no dia 12 mesmo. No processo de raspagem do carimbo, que foram feitos em Fevereiro pelo Jardim Enteógeno, achei muito fácil de separar os esporos do papel alumínio. Eles caiam no copo de água em pedaços relatvamente grandes de esporos, como pequenas camadas. Será que isso pode prejudicar o cultivo? Os esporos estão muito velhos? Ajudem com essa dúvida. Mas as seringas ficaram lindas. Duas de 20ml beeeem pretas, com muito esporo como eu nunca tinha feito antes. Isso me deixa otimista, acho que vai colonizar bem!
- Substrato: Foi preparado também no dia 12. No manual eu pretendia usar FAI, mas incrível, não encontrei a tal farinha, então comprei arroz integral. Eu não tinha liquidificador e não pude fazer a farinha. Então eu fervi o arroz até amolocer e depois dei uma leve esmigalhada e deixei secar, mas mesmo assim ficaram muitos grãos. Misturei a vermiculita, água e depois o arroz. Eu pensei que assim ficariam muitos espaços de vermiculita sem substrato e resolvi colocar junto um pouco de farinha de mandioca que tinha aqui em casa. Não sei se essa farinha faz bem (alguém pode me dizer?) mas olhando a composição que dizia na embalagem era praticamente a mesma do arroz integral, sem nada a mais nem a menos, só quantidades que mudavam um pouquinho. Por isso resolvi usar, e acho que ficou bom, até porque não usei muito.
- Inoculação: Foi feito no dia seguinte, dia 13, após 18h da seringa hidratando, foi pouco tempo gente? O método segue o modelo.doc.
- Encubação: Começou no dia da inoculação, dia 13. A encubadora segue o modelo.doc, ficou ótima, e mantém perfeitamente a temperatura entre 25 e 28 graus celsius.
Anexos:
- Imagem 1: A seringa pretinha de tantos esporos, como eu nunca consegui fazer antes. Só uma parte da seringapode ser vista na imagem, ela é maior, 20ml, além de que foram 2.
- Imagem 2: Os copos inoculados prontos para irem para a encubadora.
- Imagem 3: As informações escritas em cada copo: data de inoculação, seringa usada, número do copo, strain inoculada.
- Imagem 4: A encubadora pronta para receber os copos inoculados. Com o porém de que depois eu coloquei papel alumínio na parte exposta dos copos para que fiquem isolados da luz do termostato.
É um prezer compartilhar. Paz e lux!
Considerações sobre minha experiência no assunto.
Minhas experiências anteriores não deram certo, sendo que:
- A primeira foi feita propositalmente sem muita dedicação devido ao pouco tempo disponível, resultando em metade dos copos bem colonizados e a outra metade contaminada. Feito em milho devidamente esterilizado e posto para frutificar no método casing coberto com substrato de terra comprado e devidamente esterilizado. Rapidamente o casing foi tomado por contaminações (hehe). A strain era Golden Teacher e o processo me serviu para por em prática o conhecimento adquirido aqui na bilioteca do fórum, a me familiarizar com as etapas de desenvolvimento, a conhecer o miscélio, a ter certeza de que vocês estão certos quando dizem que casing tem mais chances de contaminações, assim como o milho, que acho que foi o motivo da contaminação da metade dos potes. Isso faz 1 ano e meio. Mas enfim, valeu apena!
- Considerando que a primeira tentativa valeu a pena resolvi tentar denovo meio ano depois. A strain desta vez era de Mex Dutch King. Aprimorei o material para algo melhor e resolvi fazer PF e terrário, e não milho e casing. Fiz a farinha de arroz em casa, mas não era arroz intergral. Pelo que lembro nenhum copo contaminou desta vez, assim tive certeza dos meus cuidados com esterilização, mas alguns demoraram muito a colonizar, provavelmente devido as grandes variações de temperatura sobrando metade deles novamente. Coloquei os bolos inteiros no terrário, sem dunk e sem a camada adicional de vermiculita, pois não tinha esse domínio na época. Os bolos morreram, secos provavelmente. Nesse cultivo descobri que é esse o método que quero usar, porém com dunk e camada adicional de vermiculita. Agora tenho certeza que consigo produzir bons copos de miscélio, que é melhor gastar um pouco mais de tempo e dinheiro fazendo algo bem feito e que eu amo isso tudo! Boa sorte para os meus filhos e vamos lá!
O cultivo
ATENÇÃO: Estou disponibilizando logo abaixo um arquivo .doc com um manual passo-a-passo que eu mesmo fiz para me basear durante o processo e não ter que ficar pensando o tempo todo no que precisa ou no que falta, explicando cada detalhe de materiais e de passos a seguir. O manual ficou ótimo como referência para outras pessoas que queiram utilizar o meu método. Portanto aqui no diário não vou explicar qual o processo, vou apenas dizer como o processo resultou e quais as exessões em relação ao manual, que seria o método ideal do meu ponto de vista. Obrigado!
Agora, um ano depois, com experiência e muuuita leitura sobre o cultivo resolvi fazer de um jeito profi mesmo. Gastei grana em um kit perfeito, que pode ser conferido no manual.doc, e tenho certeza que desta vez vai dar certo. Depois de muito ler e de muito pensar sobre questões existenciais e sobre os meus objetivos com toda essa loucura deixei o egoísmo de lado e resolvi compartilhar minhas experiências com vocês, meus professores. Que o ritual inicie!
- Carimbos: fiz o pedido no site Jardim Enteógeno no dia 4/11, paguei no mesmo dia, dia 6 eles enviaram para os correios e dia 12 já estava aqui. Muito rápido, considerando o final de semana entre esses dias e a distância de lá até cá.
- Seringas: Foram preparadas no dia 12 mesmo. No processo de raspagem do carimbo, que foram feitos em Fevereiro pelo Jardim Enteógeno, achei muito fácil de separar os esporos do papel alumínio. Eles caiam no copo de água em pedaços relatvamente grandes de esporos, como pequenas camadas. Será que isso pode prejudicar o cultivo? Os esporos estão muito velhos? Ajudem com essa dúvida. Mas as seringas ficaram lindas. Duas de 20ml beeeem pretas, com muito esporo como eu nunca tinha feito antes. Isso me deixa otimista, acho que vai colonizar bem!
- Substrato: Foi preparado também no dia 12. No manual eu pretendia usar FAI, mas incrível, não encontrei a tal farinha, então comprei arroz integral. Eu não tinha liquidificador e não pude fazer a farinha. Então eu fervi o arroz até amolocer e depois dei uma leve esmigalhada e deixei secar, mas mesmo assim ficaram muitos grãos. Misturei a vermiculita, água e depois o arroz. Eu pensei que assim ficariam muitos espaços de vermiculita sem substrato e resolvi colocar junto um pouco de farinha de mandioca que tinha aqui em casa. Não sei se essa farinha faz bem (alguém pode me dizer?) mas olhando a composição que dizia na embalagem era praticamente a mesma do arroz integral, sem nada a mais nem a menos, só quantidades que mudavam um pouquinho. Por isso resolvi usar, e acho que ficou bom, até porque não usei muito.
- Inoculação: Foi feito no dia seguinte, dia 13, após 18h da seringa hidratando, foi pouco tempo gente? O método segue o modelo.doc.
- Encubação: Começou no dia da inoculação, dia 13. A encubadora segue o modelo.doc, ficou ótima, e mantém perfeitamente a temperatura entre 25 e 28 graus celsius.
Anexos:
- Imagem 1: A seringa pretinha de tantos esporos, como eu nunca consegui fazer antes. Só uma parte da seringapode ser vista na imagem, ela é maior, 20ml, além de que foram 2.
- Imagem 2: Os copos inoculados prontos para irem para a encubadora.
- Imagem 3: As informações escritas em cada copo: data de inoculação, seringa usada, número do copo, strain inoculada.
- Imagem 4: A encubadora pronta para receber os copos inoculados. Com o porém de que depois eu coloquei papel alumínio na parte exposta dos copos para que fiquem isolados da luz do termostato.
É um prezer compartilhar. Paz e lux!