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Existe vida além do PF Tek? Ou... como ter a maior eficiência com o menor investimento possível?

Experimentalist

Hifa
Membro Ativo
14/04/2022
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Salve salve queridos amigos!

Eu tive muita sorte no meu primeiro cultivo. Fiz uns 7 bolos PF Tek que me renderam doses para 7 experiências (4 minhas, 3 de um amigo). Mas desde que eu terminei meu primeiro cultivo, uma pergunta não sai da minha mente: existe vida além do PF Tek? Gostaria de ter um bom rendimento e eficiência no cultivo. No meu ritmo atual, acho que posso contar com 13 a 15 experiências por ano com doses variando entre 5g e 10g.

Meu interesse é ficar completamente independente de cogumelos comprados... autonomia total. Então, é claro, é sempre melhor que sobre cogumelos do que falte.

Queria saber se vocês tem ideias sobre como aumentar a eficiência do cultivo, tanto em velocidade quanto em rendimento. Como vocês costumam fazer? Tenho dois terrários de 29 litros e uma caixa de isopor que uso de incubadora. Quando preciso de assepsia, improviso uma SAB num nicho do armário da cozinha.

Vale a pena estudar e investir em materiais para fazer cultura líquida, agar? Migrar pra monotub em vez de ficar somente no PF Tek? Ou ainda... me organizar melhor para sempre manter ciclos de cultivo usando o bom de velho PF Tek mesmo?

Cultura líquida parece ser algo prático, mas não sei qual o nível de dificuldade de se fazer uma boa cultura líquida. Minha maior preocupação é conseguir a melhor assepsia possível sem ter muito equipamento. Por exemplo... vamos supor que eu consiga frutos bonitos no meu segundo cultivo usando PF Tek e queira clonar um deles. Seria viável colher o cogumelo e tentar fazer cultura líquida e/ou clonar usando placa de agar sem ter uma capela de fluxo laminar? Como vocês fariam?

Espero não ter bombardeado vocês com perguntas bobas demais, nem ter passado a impressão de que eu quero o "pulo do gato" de mão beijada.

Um abraço para todos!
 
Fala irmão, blz?

São questões muito interessantes, não tem nada de bobas não.
Ainda essa semana tava comentando com o @joaor sobre uma planilha que mantenho pra acompanhar a produtividade dos vários cultivos e variações de técnicas, e alguns números me surpreenderam.

O ponto de vista que eu vou te dar parte dos meus cultivos, experiência e cepas com as quais trabalho, não é algo definitivo mas talvez te ajude na decisão.

Acho que quando se fala em produtividade, o monotube acaba aparecendo como a solução pq se vc converter um desses terrários de 29 litros em um, dá pra colher 500g ou até mais em um único flush. Daí conclui-se que ele com certeza é mais produtivo do que o pftek... mas se botar na ponta do lápis, a quantidade de substrato dentro da caixa preencheria por volta de 50 copos americanos de pftek, que rendem definitivamente mais que 10g por flush além de produzirem mais flushes do que o monotube. Proporcionalmente o pftek tende a render mais.

Por outro lado, o sweet spot da produtividade aqui em casa tem sido obtido com as "marmitinhas" de substrato como essas aqui do meu diário. Usando substrato simples + painço ou centeio previamente inoculado. Lembrando que inoculação de grãos com esporos é um saco, devido a contaminação idealmente usa-se cultura líquida como você antecipou.

E pra produzir cultura líquida sem dor de cabeça, o ideal é garantir a "limpeza" dos esporos no ágar. Mas é algo que envolve trabalho, tentativa e erro. Pra simplificar o processo caso a prioridade seja o consumo, você pode comprar uma seringa numa loja confiável e multiplicá-la o suficiente pra usar por meses sem ter que mexer com agar.

Aprender sobre clonagem, manuseio de placas de cultura e assepsia, depende do que os cogumelos significam pra você. Se o seu foco está no consumo, não compensa ter todo esse trabalho não. Se o foco tá em transformar o cultivo num hobby, aí sim vale a pena.

Pra quem busca o máximo de produtividade o agar é indispensável. Mesmo no cultivo de uma única strain, são várias hifas com material genético diferente disputando pelos recursos finitos disponíveis no substrato, daí tanto a clonagem quanto o isolamento de uma monocultura permitem que se reduza a competição e que se preencha o monotube com maior densidade.

Mas é isso, são apenas ideias pra otimizar seus cultivos e nenhuma delas é essencial. O @Rico e seus diários são exemplos da beleza que dá pra extrair da simplicidade do pftek kkkk
 
Apesar de eu ainda não ter cultivado fui bastante fundo nos fóruns pela gringa, agora estou sem as referências. Em resumo acredito que PF renda mais até que bulk ou monotube.

O propósito de bulks são para basicamente reter umidade (no caso do cultivo de cubensis). Nos posts que vi comparando a mesma quantidade de grãos que são usados para bulk ou são frutificados sem substrato extra (estilo pf) rendem a mesma coisa. A impressão é que bulk rende mais por tu ver todos aqueles cogus de uma vez, enquanto no pf eles vêm "mirrados" mas com muitos flushs, ainda mais utilizando "bottom-watering" invés de "dunk".

Uma genética isolada é essencial; MS é jogar na loteria tirando que as genéticas brigam entre si para pegar mais nutrientes. A diferença entre rendimento de isolamento e de MS é gritante.

Minha dica seria dar um jeito de isolar e continuar no PF mesmo. Pelo que vejo no shroomery, até os mais "avançados" não usam capela de fluxo laminar, mas sim SABs. Talvez fazer uma tenda que se isole do resto da casa e mexer com a SAB lá dentro aumente sua chance de sucesso com isolamento em ágar, por ex. Ágar também não é muito mistério, de início achava que era treta por ver todos aqueles ingredientes. Mas pelo que entendi é fácil, só esterilizar que nem PF no fim das contas e tá pronto.

Bem, tô me intrometendo porque nunca cultivei :ROFLMAO: mas é a conclusão que cheguei depois de 10 anos lendo e pesquisando sobre cultivo na internet.
 
Se você quer aumentar a produtividade sem muito custo ou esforço, começa pela clonagem com papelão.

É bem mais fácil que ágar e cultura líquida, você fica com uma cultura isolada que rende mais que multiesporos.

Quando pegar prática com o papelão passa pro ágar e cultura líquida.

Eu passei por essas etapas e o papelão relmente é muito fácil. Cortar um pedacinho do interior do cogumelo...
 
Fala irmão, blz?

São questões muito interessantes, não tem nada de bobas não.
Ainda essa semana tava comentando com o @joaor sobre uma planilha que mantenho pra acompanhar a produtividade dos vários cultivos e variações de técnicas, e alguns números me surpreenderam.

O ponto de vista que eu vou te dar parte dos meus cultivos, experiência e cepas com as quais trabalho, não é algo definitivo mas talvez te ajude na decisão.

Acho que quando se fala em produtividade, o monotube acaba aparecendo como a solução pq se vc converter um desses terrários de 29 litros em um, dá pra colher 500g ou até mais em um único flush. Daí conclui-se que ele com certeza é mais produtivo do que o pftek... mas se botar na ponta do lápis, a quantidade de substrato dentro da caixa preencheria por volta de 50 copos americanos de pftek, que rendem definitivamente mais que 10g por flush além de produzirem mais flushes do que o monotube. Proporcionalmente o pftek tende a render mais.

Por outro lado, o sweet spot da produtividade aqui em casa tem sido obtido com as "marmitinhas" de substrato como essas aqui do meu diário. Usando substrato simples + painço ou centeio previamente inoculado. Lembrando que inoculação de grãos com esporos é um saco, devido a contaminação idealmente usa-se cultura líquida como você antecipou.

E pra produzir cultura líquida sem dor de cabeça, o ideal é garantir a "limpeza" dos esporos no ágar. Mas é algo que envolve trabalho, tentativa e erro. Pra simplificar o processo caso a prioridade seja o consumo, você pode comprar uma seringa numa loja confiável e multiplicá-la o suficiente pra usar por meses sem ter que mexer com agar.

Aprender sobre clonagem, manuseio de placas de cultura e assepsia, depende do que os cogumelos significam pra você. Se o seu foco está no consumo, não compensa ter todo esse trabalho não. Se o foco tá em transformar o cultivo num hobby, aí sim vale a pena.

Pra quem busca o máximo de produtividade o agar é indispensável. Mesmo no cultivo de uma única strain, são várias hifas com material genético diferente disputando pelos recursos finitos disponíveis no substrato, daí tanto a clonagem quanto o isolamento de uma monocultura permitem que se reduza a competição e que se preencha o monotube com maior densidade.

Mas é isso, são apenas ideias pra otimizar seus cultivos e nenhuma delas é essencial. O @Rico e seus diários são exemplos da beleza que dá pra extrair da simplicidade do pftek kkkk
Boa @MarceloHirosse , as marmitinhas dão um belo rendimento. Os pf tek com boas condições é uma boa strain dão frutos ótimos e compensa muito o custo benefício.

Se um pf tek contaminar, não vai perder todo o substrato e seu tempo. O monotube encanta muito por ver todos os frutos de uma vez só em um plano reto, nos bolos eles ficam todos perdidos ao redor do bolo e embaixo também.

Quero muito isolar e clonar para ter um melhor rendimento, meu próximo passo vai ser monotube! Como diz o véio deitado , quem não arrisca não petisca.

Mas mesmo assim não deixarei os Pf de lado, curto o ciclo dele!

Mas bora pro próximo passo @Experimentalist , eu só produzo pro meu consumo e de alguns conhecidos, sempre faço um escambo com quem eu acho necessário. E os pf tek tem mantido bem o rolê, fora o inverno que são muito pouco aqui no sul, então tem que aproveitar esse calor pra aguentar o resto do inverno.
 
Tem uma outra técnica que pra mim fica entre o pftek e o monotub, que é o cultivo direto na Bag. Em questão de rendimentos eu consegui ótimos resultados, usando o mesmo a mesma quantidade e receita que uso nas minhas caixas de sapato.
Tem várias formas de se fazer, a mais "segura" é esterelizar a bag de grãos com o substrato por cima, sem misturar, injeta a Cl nos grãos e qnd ele estiver quase todo colonizado, se faz a mistura com o substrato dentro da bag, espera colonizar tudo e só depois abre a bag e coloca pra frutificar nela mesmo, ou vc pode esterelizar o substrato na bag e depois fazer a transferência de um spawn já colonizado pra dentro dessa outra bag, selar e misturar os dois, Esperar colonizar e depois abrir a vaga pra fazer a troca de ar. Não sei se deu pra entender RS.

Mas pessoalmente eu ainda prefiro fazer mobotub, na caixa de sapato, pra hidratar pro segundo flush é mais fácil e tbm a área de superfície é maior.

To usando a bag tek qnd preciso cultivar algo novo pra garantir a genética, pq tenho mais segurança contra contaminação
 
Salve salve amigos!

Peço desculpas pela minha demora em responder. A rotina tá tão corrida ultimamente que eu não consigo parar para responder decentemente.

Por outro lado, o sweet spot da produtividade aqui em casa tem sido obtido com as "marmitinhas" de substrato como essas aqui do meu diário.

@MarceloHirosse, achei suas marmitinhas muito interessantes. Deixa eu ver se entendi... vc inocula grãos com um cultura liquida, deixa colonizar e depois mistura o spawn nelas? Eu fico muito preso aos detalhes, então por favor, tenha paciência hahaha. Você me tira uma dúvida? No caso das marmitas, como você faz na prática? A ideia seria ter o grão esterilizado sendo colonizado pelo micélio no potinho dele. O substrato que você vai usar para misturar com o spawn você pasteuriza pouco tempo antes de colocar nas marmitas? E no caso das marmitas em si... tipo, o material dela... você faz algum tipo de assepsia nelas antes de misturar todos os ingredientes nela ou só mistura e coloca lá dentro?

Arranjei 2 seringas de CL de uma loja de confiança, cada uma com 10ml de duas strains diferentes. Também peguei aquelas tampinhas de borracha pra penicilina. Tô pensando em pegar essas CLs e tentar expandir elas pra fazer render mais seringas. Aí uso esse novo tanto de CL para inocular bolos PF Tek, grãos e... sei lá, quem sabe até brincar com ágar.

Minha dica seria dar um jeito de isolar e continuar no PF mesmo. Pelo que vejo no shroomery, até os mais "avançados" não usam capela de fluxo laminar, mas sim SABs. Talvez fazer uma tenda que se isole do resto da casa e mexer com a SAB lá dentro aumente sua chance de sucesso com isolamento em ágar, por ex. Ágar também não é muito mistério, de início achava que era treta por ver todos aqueles ingredientes. Mas pelo que entendi é fácil, só esterilizar que nem PF no fim das contas e tá pronto.

Então cara, a PF Tek me deixou encantado. É muito prático. Acho que vai ser difícil abandonar essa técnica, por mais que eu domine outras. Gostei da ideia da tenda para trabalhar com SAB. Até consigo imaginar como fazer uma tenda armando uma estrutura temporário com canos PVC. Pode ser uma próxima aventura DIY. Hahaha.

Se você quer aumentar a produtividade sem muito custo ou esforço, começa pela clonagem com papelão.

É bem mais fácil que ágar e cultura líquida, você fica com uma cultura isolada que rende mais que multiesporos.

Quando pegar prática com o papelão passa pro ágar e cultura líquida.

Eu passei por essas etapas e o papelão relmente é muito fácil. Cortar um pedacinho do interior do cogumelo...

Maravilha! Vou explorar a técnica do papelão. Aprender é sempre bom e quanto mais dominar técnicas de clonagem, maior a autonomia certo?

Se um pf tek contaminar, não vai perder todo o substrato e seu tempo. O monotube encanta muito por ver todos os frutos de uma vez só em um plano reto, nos bolos eles ficam todos perdidos ao redor do bolo e embaixo também.

Pois é, essa possibilidade de isolar possíveis contaminações é uma vantagem muito legal dos bolos de PF Tek. Mas, de fato, o monotube é um negócio bonito de ver né? Enche os olhos. Acho que o visual da experiência é uma coisa que me atrai nessa técnica de cultivo. Qualquer dia vou acabar fazendo só pra tirar onda mesmo.

Tem várias formas de se fazer, a mais "segura" é esterelizar a bag de grãos com o substrato por cima, sem misturar, injeta a Cl nos grãos e qnd ele estiver quase todo colonizado, se faz a mistura com o substrato dentro da bag, espera colonizar tudo e só depois abre a bag e coloca pra frutificar nela mesmo

Caramba... essa técnica parece ser bem prática. Esteriliza a bag com grãos e substrato separados, coloniza os grãos e depois mistura tudo? Na hora de frutificar abre a bag e corre pro abraço? Se for isso parece ser muito legal.

Dessas sugestões todas, o que eu acho mais interessante é ver como existem técnicas variadas e como cada pessoa aborda o cultivo de acordo com as suas preferências. Tem a galera micologista tarada, tem a galera que faz no espírito da guerrilha mesmo, com o que tem...

Meus planos por enquanto são: pegar as duas seringas de CL e expandir. Peguei algumas placas de petri e vou me arriscar a fazer alguma coisa com ágar usando minha SAB improvisada... vamos ver se rola. Dando certo a multiplicação das CLs, vou começar inoculando os bons e velhos bolos de PF tek. Havendo mais CL disponível, vou arriscar fazer um spawn. São planos ambiciosos, eu sei. Torçam por mim. :ROFLMAO:
 
Caramba... essa técnica parece ser bem prática. Esteriliza a bag com grãos e substrato separados, coloniza os grãos e depois mistura tudo? Na hora de frutificar abre a bag e corre pro abraço? Se for isso parece ser muito legal.
Isso mesmo, pode esterelizar os grãos e substrato na mesma bag, deixando eles separados; eu gosto de fazer separado, pq se der alguma contaminação no grão eu não perco substrato, mas aí tem etapas a mais no processo
 
Fala @Experimentalist, tranquilo irmão bora multiplicar nossos conhecimentos.

E sim, primeiro os grãos, previamente esterilizados, devem ser inoculados com a cultura líquida ou agar. Esses grãos podem estar no potinho de plástico com lacre, num pote de vidro desses de conserva ou numa bag de cultivo (saco de plástico com filtro de ar). A única diferença entre os recipientes é a forma de injetar a seringa e, logicamente, quanto maior o espaço interno o rendimento será maior, porém se contaminar o prejuízo cresce proporcionalmente. Recomendo começar com potes descartáveis (bolo de pote).

Com os grãos completamente colonizados em mãos, você pasteuriza o bulk e deixa esfriando por algumas horas antes de misturar (2 partes de substrato pra 1 parte de grãos). Nas marmitas eu só borrifo álcool.

As marmitas são fechadas com as tampas que vêm junto. Existe uma máquina seladora pra elas, mas é possível só pressionar as laterais com os dedos que vai estar relativamente lacrado tbm. E nesse ponto é preciso armazená-las em local escuro ou na incubadora por alguns dias até que o micélio se alastre pelo bulk. Depois de uns 7~10 dias é só abrir e esperar frutificar, aplicando o mesmo cuidado que você teria com um pftek comum.

Sobre as seringas, você pegou quais strains? Se forem parte de uma cultura mãe ou da 1ª geração, dá pra usar os 10ml pra inocular uns 300ml ou mais (idealmente fracionados em uns 3 frascos pra mitigar possíveis contaminações). Aí você usa a quantidade necessária e armazena o resto na parte baixa da geladeira (gaveta de verduras).

Boa sorte aí mano!
 
Salve @MarceloHirosse ! Obrigado pelas dicas!

Recomendo começar com potes descartáveis (bolo de pote).

Acho que vou começar por eles mesmo. Tenho potes de 200ml. Comprei umas 100 tampinhas de penicilina, acho que vou colocar elas em alguns potes pra inocular.

Com os grãos completamente colonizados em mãos, você pasteuriza o bulk e deixa esfriando por algumas horas antes de misturar (2 partes de substrato pra 1 parte de grãos). Nas marmitas eu só borrifo álcool.

Na hora de preparar as marmitas misturando os grãos colonizados + substrato, qual o nível de cuidado com a assepsia? Precisa fazer na SAB? Ou basta estar num lugar limpo?

Existe uma máquina seladora pra elas, mas é possível só pressionar as laterais com os dedos que vai estar relativamente lacrado tbm.

Não tenho essa máquina e acho que nem vou comprar tão cedo... pensei aqui... vale a pena fechar manualmente e depois embalar com filme plástico pra vedar bem? Ou melhor só deixar fechado ali com a tampa pra rolar um mínimo de troca de ar?

Sobre as seringas, você pegou quais strains? Se forem parte de uma cultura mãe ou da 1ª geração, dá pra usar os 10ml pra inocular uns 300ml ou mais (idealmente fracionados em uns 3 frascos pra mitigar possíveis contaminações). Aí você usa a quantidade necessária e armazena o resto na parte baixa da geladeira (gaveta de verduras).

Peguei 10ml de Long Albino Penis Envy + 10ml de True Albino Teacher. Você acha que rola então tentar multiplicar em 3 frascos de 100ml pra cada strain?
 
Fala @Experimentalist, depois conta como foi a última trip ai kkkkk

Acho que vou começar por eles mesmo. Tenho potes de 200ml. Comprei umas 100 tampinhas de penicilina, acho que vou colocar elas em alguns potes pra inocular.
Só confirmando, as tampas dos potes são daquelas com lacre que precisa quebrar pra abrir né?

Se for, não compensa botar tampinha, muito trabalho pra usar 1x só. Fazendo um furo médio com a furadeira e tapando com micropore já é o suficiente, tanto pra botar grãos quanto a cultura líquida.
Na hora de preparar as marmitas misturando os grãos colonizados + substrato, qual o nível de cuidado com a assepsia? Precisa fazer na SAB? Ou basta estar num lugar limpo?
É bom usar luvas descartáveis esterilizadas com álcool depois de vestir, várias marcas não vem estéreis de fábrica. O uso de máscara é discutível, mas é interessante tbm. A SAB seria ideal, mas eu só fecho as janelas e borrifo as superfícies com lysol.
Não tenho essa máquina e acho que nem vou comprar tão cedo... pensei aqui... vale a pena fechar manualmente e depois embalar com filme plástico pra vedar bem? Ou melhor só deixar fechado ali com a tampa pra rolar um mínimo de troca de ar?
A recomendação técnica é que devem haver passagens pra troca de ar, mas talvez por conta do tempo ser curto já tentei de ambas as formas, completamente lacrado e com a tampa com alguns furos cobertos de fita e não houveram diferenças. Recomendo não usar o filme, só fechar a tampa na mão e armazenar as marmitas num lugar bem limpo e fechado.
Peguei 10ml de Long Albino Penis Envy + 10ml de True Albino Teacher. Você acha que rola então tentar multiplicar em 3 frascos de 100ml pra cada strain?
O LAPE é uma das espécies que cultivei naquele diário, você viu o tanto que rendeu?

Rola multiplicar sim, mas lembra daquele ditado "nunca bote todos os ovos na mesma cesta". Como é a primeira vez tentando novas técnicas, escolhe uma das strains, inocula o que for inocular e usa apenas os últimos 2~3ml da seringa pra injetar em 100ml de cultura líquida. Se o cultivo der errado você tem o backup e vice versa.
 
Amigos, acho que posso perguntar aqui.
Há algum limite ou uma proporção para o tamanho dos bolos/copos do PF Tek?
Teria como, ao menos em tese, eu fazer um com um balde alimentício e substrato de 20 litros?
 
Última edição:
Amigos, acho que posso perguntar aqui.
Há algum limite ou uma proporção para o tamanho dos bolos/copos do PF Tek?
Teria como, acho menos em tese, eu fazer um com um balde alimentício e substrato de 20 litros?

Não tem, mas tem.

Potes com mais de 500ml começam a ser muito grande.

O pftek é o meio mais seguro pra cubensis,.mas se for muito grande, bactérias ou outros fungos vão nascer antes dele tomar todo substrato.

Além disso, nem haveria motivo para fazer tão grande, seria desperdício de dinheiro comparado a trabalhar com grãos
 
Não tem, mas tem.

Potes com mais de 500ml começam a ser muito grande.

O pftek é o meio mais seguro pra cubensis,.mas se for muito grande, bactérias ou outros fungos vão nascer antes dele tomar todo substrato.

Além disso, nem haveria motivo para fazer tão grande, seria desperdício de dinheiro comparado a trabalhar com grãos
Obrigado, amigo.
É que como estou estudando pra projetar a melhor maneira de aproveitar/testar o bagaço de malte que sobra das vezes que faço cerveja, tô pensando a forma mais viável, e com os equipamentos que já tenho pra cervejaria mesmo.
E não teria, no caso, tanto “desperdício de substrato”, pq descarto isso ou vira adubo.
Estou falando de uns 20-30 kg por vez…
Mas agradeço muito a atenção.
 
Obrigado, amigo.
É que como estou estudando pra projetar a melhor maneira de aproveitar/testar o bagaço de malte que sobra das vezes que faço cerveja, tô pensando a forma mais viável, e com os equipamentos que já tenho pra cervejaria mesmo.
E não teria, no caso, tanto “desperdício de substrato”, pq descarto isso ou vira adubo.
Estou falando de uns 20-30 kg por vez…
Mas agradeço muito a atenção.

Talvez consiga usar como substrato pra bulk
 
Obrigado, amigo.
É que como estou estudando pra projetar a melhor maneira de aproveitar/testar o bagaço de malte que sobra das vezes que faço cerveja, tô pensando a forma mais viável, e com os equipamentos que já tenho pra cervejaria mesmo.
E não teria, no caso, tanto “desperdício de substrato”, pq descarto isso ou vira adubo.
Estou falando de uns 20-30 kg por vez…
Mas agradeço muito a atenção.
Se vc tiver interesse no cultivo de alimentícios. Um Pleurotus adoraria esse bagaço de malte devidamente pasteurizado.
De resto, talvez funcione como bulk para cubensis, como já mencionado, como vc já tem por aí mesmo vale o teste e depois se possível, compartilhe os resultados com a comunidade
 
Se vc tiver interesse no cultivo de alimentícios. Um Pleurotus adoraria esse bagaço de malte devidamente pasteurizado.
De resto, talvez funcione como bulk para cubensis, como já mencionado, como vc já tem por aí mesmo vale o teste e depois se possível, compartilhe os resultados com a comunidade
Muito obrigado, camará! É uma grande ideia também, está de cultivar outros cogumelos.
Estou com um diário aqui com a minha experiência.
Abração
 
Sobre a tek da bag suplementada com farinha, eu tinha uns potes pra g2g e resolvi fazer o teste.

A receita foi:
500g de fibra de coco em pó
500g de vermiculita
50g de gesso
50g de carbonato

Pra nutrição usei 250gr de um blend de farinhas que improvisei. Sendo:
38% farinha de trigo integral
38% farinha de arroz integral
24% farinha de centeio integral

Misturei tudo e coloquei 2 litros de água. Até que ficou bom, esse pó de coco é muito úmido (comprei na Leroy Merlin)

Montei casa bag com 1litro desse substrato e esterelizei na pressão, igual faz com spawn.

Na hora de inocular as bags, usei técnica de G2G com spawn que fiz nuns potes de 250ml.
Ficou 1 litro desse substrato fortificado para um potinho de g2g (aproximadamente 200ml de grão colonizado)


Strain: Camboja, vindo de uma placa de ágar que ganhei da @Maria Psilocybe

Data da inoculação 21/05
Foto de hoje 11/06
IMG_20230611_153653.jpg

As duas de baixo são Golden Halo, ela começou a criar uma camada muito grossa de micélio na superfície então fiz uma raspagem, por isso estão um pouco mais atrasadas.
Bag 01
IMG_20230611_160302.jpg
Bag 02
IMG_20230611_160255.jpg
 
Que tipo de gesso é usado: o normal para moldes e construção ou o gesso agrícola?
Ainda sobre o gesso, é usado para correção ou elevação de pH?
 
Que tipo de gesso é usado: o normal para moldes e construção ou o gesso agrícola?
Ainda sobre o gesso, é usado para correção ou elevação de pH?
Gesso comum, só repara na embalagem de ele tem algum aditivo pra deixar ele mais lento.
O gesso serve mais como uma fonte de enxofre e cálcio, tbm serve pra ajudar na distribuição de umidade pelo bolo. Ele não corrige o ph. Uma boa ideia é fazer a associação deles com o carbonato de cálcio sa proporção 50/50
 
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