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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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ATEÍSMO - a opção de não querer crer no impossível

me conheço novamente a cada segundo.
nessa realidade enfileirada.

Mexicouts
pergunta pro ecuador o quanto ele me ajudou uns tempos atras.
ele só tem a banca de bravo, é um amor de pessoa.
um dos maiores amigos meus aqui dentro, nos entendemos muito bem.

porrraaa meu, acredito sim, vc ja me falou que o ecuador eh um cara que vc considera no off
porem a vida eh louca, tem q ter a batida pra acionar o seguro e arrepender depois dos fatos
mas ainda nao cheguei nessa faseo de curtir o ecuador igual a vc, nao adianta mentir aqui, eu sei eh emocionante as discussoes, mas ainda nao curto o cara, ja falei com ele em off tb, porem a vida eh assim, teve um preso na cadeia que queria me furar, no dia que sai, passou dois dias fui la levar cigarro pra ele, e hj somos amigos, a vida eh assim, misterio ne velho, vai ver daqui uns dias minha mina ta cozinhando na casa dele e trocando ideias com a mulher dele e eu e ele na varanda rindo cogumelado, mas ainda nao chegou entao eh evoluir ate la.
mas ai o mentor reaparece e fode com o esqueleto, mas no final todos sabem que o vingador eh filho do mestre dos magos
 
. Eu ja tive experiencias com ayahuasca de ver cada coisa que eu acredito ser real, momentos de mortes passadas, seres de todos os tipos, ets, animais enfim uma gama completa de coisas que para uns sao alucinacoes, visoes e tudo mais, mas para mim sao reais e isso interefere no meu dia a dia me conduzindo para seguir um caminho mais tranquilo do que no passado.


fala Mexicouts cara eu acredito tb, acho que não estamos aqui atoa a vida e um verdadeiro aprendizado.
PARA MIM somos seres de luz, cada um buscando a sua luz de sua maneira, independente de religião ou qualquer dogma, se desejamos ser parte de Deus devemos ser luz ou seja fazer coisas boas para que nosso espirito possa evoluir e ser luz pela eternidade, já passei por vários ''perrengues'' onde me provassem o caminho a seguir isso faz parte com certeza, ate que apareceram as plantas de poder dai em diante não teve mais como negar a luz se fez intensa na minha vida. viver para servir e estar com Deus e lindo de mais. mas em fim esses assuntos sempre dão em discuçao eu msm ja briguei com varios brother que sao ateu ''daqueles'', não ouve ngm so quer falar heuheuehueh mas um briga sadia é claro , mas idependete devemos ser pessoas boas devemos ter paz e amor na nossa vida acho que isso que importa.
 
fala Mexicouts cara eu acredito tb, acho que não estamos aqui atoa a vida e um verdadeiro aprendizado.
PARA MIM somos seres de luz, cada um buscando a sua luz de sua maneira, independente de religião ou qualquer dogma, se desejamos ser parte de Deus devemos ser luz ou seja fazer coisas boas para que nosso espirito possa evoluir e ser luz pela eternidade, já passei por vários ''perrengues'' onde me provassem o caminho a seguir isso faz parte com certeza, ate que apareceram as plantas de poder dai em diante não teve mais como negar a luz se fez intensa na minha vida. viver para servir e estar com Deus e lindo de mais. mas em fim esses assuntos sempre dão em discuçao eu msm ja briguei com varios brother que sao ateu ''daqueles'', não ouve ngm so quer falar heuheuehueh mas um briga sadia é claro , mas idependete devemos ser pessoas boas devemos ter paz e amor na nossa vida acho que isso que importa.
nesse ponto de vista, eu já pensei em deus como uma torrente de INFORMAÇAO, bits puros se orgnizando e enfileirando, e se tem luz, tem sombras.
talvez se a motivaçao pra tudo seja o aprendizado, entao tudo é aprendizado, nao importa o tipo - sao dados sendo adicionados a um feixe (de luz, sombras e sei lá quantas tonalidades mais)!
 
nesse ponto de vista, eu já pensei em deus como uma torrente de INFORMAÇAO, bits puros se orgnizando e enfileirando, e se tem luz, tem sombras.
talvez se a motivaçao pra tudo seja o aprendizado, entao tudo é aprendizado, nao importa o tipo - sao dados sendo adicionados a um feixe (de luz, sombras e sei lá quantas tonalidades mais)!

interesante essa visão.

numa trip com outro enteógeno eu senti como se meu corpo fosse feixes de luzes, me assustei e me senti maravilhado também. numa outra trip, com sálvia, quando retornei pra nossa realidade cotidiana, estava assombrado e lembro de ter falado pro meu amigo, brother 'sentei no colo de deus', essa foi a única frase que me veio em mente pra tentar descrever o que eu havia sentido. outra vez cheguei num ponto onde percebi que a linguagem era desnecessária, estava completamente integrado, seja lá o que isso possa significar. acho que deus é uma palavra pra descrever o inaudito, o insondável, aquilo que todos nós buscamos vivendo nesta imensidão maravilhosa do cosmos. mas enfim, tudo não deixa de ser aprendizado, uma maneira de retornarmos ao 'lar', acho que é por isso que navegamos no mar psicodélico buscando uma forma de sentido pra nossas existências.

lembro te ter lido um livro do Mark Twain tempos atrás, O Estranho Misterioso, nossa galera, que coisa mais linda essa história, tem haver com tudo isso que estamos discutindo aqui, recomendo!!
 
Uma época que eu estava estudando MVC eu bebia Ayahuasca e via tudo em padrões. E tudo dividido certinho no Eclipse. Talvez deus seja programador.
 
ATEÍSMO - a opção de não querer crer no impossível.

Isso é até tomar uma boa peia, depois a gente conversa.
 
ATEÍSMO - a opção de não querer crer no impossível.

Isso é até tomar uma boa peia, depois a gente conversa.


Salve mano Tupy....

Imagino que uma peia das grandes me deixaria mais humilde. Espero que de certo modo você me compreenda.

Não te conheço pessoalmente guerreiro, mas tenho certeza que és um ser humano muito mais evoluído e integrado do que eu. Nessa imensidão e mergulhado no mistério diário de existir ainda sinto uma necessidade de me afirmar de alguma maneira, coisas de menino que ainda não virou homem...ainda estou me curando da lavagem cerebral feita pela 'vida acadêmica', a doença é grave, talvez eu precise pensar menos e sentir mais.

Uma pergunta: será que as plantas alucinógenas fizeram surgir nos seres humanos essa ideia "do divino", surgindo daí todas as formas de religiões e cultos, dos cogumelos inclusive? Isso me parece possível.

Forte abraço!!
 
Ateísmo não significa falta de humildade. E tomando peia que eu larguei mão de acreditar em coisas sem pé nem cabeca.

Estou de pleno acordo M3g4d3th...de forma alguma relaciono falta de humildade com ateísmo, acho que transpareceu isso no meu post.

Mas é que não curto levantar bandeira de nenhuma espécie e acho que posso ter feito isso em alguns comentários anteriores...abração.
 
ATEÍSMO - a opção de não querer crer no impossível.

Isso é até tomar uma boa peia, depois a gente conversa.
quantas eu nao tomei, pra chegar nessa conclusao...(o 100000bc sou eu a alguns anos atras.) apenas evolui essa opiniao mas ainda nao cultuo nem me ajoelho pra nenhuma santidade.
 
Mas acabei de comer uns mdks aqui, e só voltei aqui pra dizer, eu não sou ateu, mas também sou. rssss
O problema é que eu estive olhando pro céu, e pras árvores, e achei tudo tão bonito, e me fez lembrar que eu ainda tenho muitas dúvidas de onde tudo isso veio.
 
a evolução é muito complexa. bilhões e bilhões de anos até surgir uma espécie que pode pensar virtualmente sobre tudo, inclusive procurar um sentido pra sua própria existência. pow, o gambá é uma espécie de 45 milhões de anos. qual o motivo disso tudo? somos nada mais do que primatas domesticados em busca de significados nessa maré de símbolos. não temos um lugar privilegiado no cosmos. minha vida não é mais importante do que a vida de uma formiga na ordem das coisas.

ainda tenho muitas dúvidas de onde tudo isso veio.

nunca saberemos. apenas minha opinião.
 
quantas eu nao tomei, pra chegar nessa conclusao...(o 100000bc sou eu a alguns anos atras.) apenas evolui essa opiniao mas ainda nao cultuo nem me ajoelho pra nenhuma santidade.

Talvez nem existam tais divindades, e se existirem talvez a última necessidade delas seja ver você ou eu prostrados no chão, clamando por elas. Talvez elas tenham assuntos mais importantes para resolver.
No entanto a existência ou não delas não muda o fato que existe algo muito maior que o homem, nem que seja somente na esfera material.


somos nada mais do que primatas domesticados em busca de significados nessa maré de símbolos

A grande pergunta aqui é: quem nos domesticou e para que?


não temos um lugar privilegiado no cosmos. minha vida não é mais importante do que a vida de uma formiga na ordem das coisas

A capacidade que o homem tem de racionalizar o cosmos já não dá a ele um lugar diferenciado na natureza?
 
A grande pergunta aqui é: quem nos domesticou e para que?

A estrutura da linguagem é o que nos domestica. A linguagem traça os limites da nossa realidade e navegamos nesse oceano de informação. A TV também nos domestica, a cultura em que nascemos, pais, educadores e religião também formam as bases para a domesticação para manter o status quo. Tudo aquilo que vemos "controla" o nosso cérebro. O Leary já dizia: "quem controla a sua retina controla o seu mundo". A espécie não deseja morrer nunca, talvez seja por isso que somos domesticados, geneticamente inclusive, claro que essa genética (pré-disposição) vai precisar de um ambiente que facilite esse desenvolvimento.

A capacidade que o homem tem de racionalizar o cosmos já não dá a ele um lugar diferenciado na natureza?

É o terráqueo humano que mais probabilidade tem de tomar o poder sobre a terra. E ele racionaliza como sendo seu dever interferir na natureza, inclusive proibindo que determinadas plantas se desenvolvam. Somos apenas uma parte do imensurável todo que nos abarca. Não acredito que temos um lugar diferenciado. O que temos é um lugar para ser preservado para os nossos filhos, nossos netos, para os que virão depois de nossa passagem.

Posso estar errado, mas é isso, abraço!
 
esse papo ai de ser controlado, ser domesticado, esta na moda muito tempo

quem nao curti uma TV, um banho quente, ouvir um radio, umas musicas, internet, facilidades, comida rapida, postos de gasolina, muda la pro amazonas la perto do pico da neblinca, ali eh isoladao, nao tem nada disso, la quem controla a vida eh vc e a natureza que qualquer hora pode te matar.
eu prefiro mil vezes viver nesse conforto da roubalheira, dos impostos e das pessoas idiotas do que ir pro lugar isolado, mesmo que tenha cachoeiras, rios, mar. Prefiro viver aqui nessa babilonia, e quando quero ir pra cachoeira pego o carro vou fico la 1 dia dois dias e pronto.
Nao tem como nao, somos escravos ( nem sei se a palavra eh essa ) mas 99 por cento do pessoal gosta disso, supermercados, frutarias, tudo ao nosso alcance, os que pregam a vida sem o controle, vira hippie, fica sem tomar banho, vira mendigo, ou pega uma malaria na floresta e morre achando ser o bonzao
 
Folha de São Paulo - 27/04/2013

ENTREVISTA - FRANS DE WAAL
Religião não é fonte da moral, mas eliminá-la é temerário

PRIMATÓLOGO FRANS DE WAAL CRITICA MESSIANISMO ATEU EM LIVRO

REINALDO JOSÉ LOPESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para alguém que tem se especializado em demonstrar que o ser humano e os demais primatas têm um lado pacífico e bondoso por natureza, Frans de Waal conseguiu comprar briga com muita gente diferente.

Autor de "The Bonobo and the Atheist" ("O Bonobo e o Ateu"), que acaba de sair nos Estados Unidos, o primatólogo holandês-americano provavelmente não agradará muitos religiosos ao argumentar que ninguém precisa de Deus para ser bom.

Seu modelo de virtude? O bonobo (Pan paniscus), um primo-irmão dos chimpanzés conhecido pela capacidade de empatia com membros de sua espécie e de outras, pela sociedade tolerante, sem "guerras", e pelo uso do sexo para resolver conflitos.

Com base nos estudos com grandes macacos e outros mamíferos sociais, como cetáceos e elefantes, De Waal diz que a moralidade não surgiu por meio de argumentos racionais nem graças a leis ditadas por Deus, mas deriva de emoções que compartilhamos com essas espécies.

Bonobos e chimpanzés sabem que é seu dever cuidar de um amigo doente, retribuir um favor ou pedir desculpas.

Por outro lado, o livro é uma crítica aos Novos Ateus, grupo capitaneado pelo britânico Richard Dawkins que tem dado novo impulso ao conflito entre ateísmo e religião desde a última década.

"Eu não consigo entender por que um ateu deveria agir de modo messiânico como eles", diz De Waal, ateu e ex-católico. "O inimigo não é a religião, é o dogmatismo."

Folha - Quem está mais bravo com o sr. depois da publicação do livro?
Frans de Waal - Bem, no caso dos ateus, recebi muitas mensagens de gente que me apoia. É claro que, em certo sentido, estou do lado deles, tanto por também ser ateu quanto por acreditar que a fonte da moralidade não é a religião. O que eu digo no livro é que os Novos Ateus estavam gritando alto demais e que precisam se acalmar um pouco, porque a estratégia deles não é a melhor.

Em seu livro, o sr. faz uma referência ao romance "O Senhor das Moscas", de William Golding, história na qual garotos perdidos numa ilha reinventam vários aspectos da sociedade, inclusive a religião. Mas a religião que eles criam é brutal, com sacrifícios humanos. O sr. acha que a religião nasceu brutal e foi ficando mais humanizada?
Acho que não. Quando olhamos para as sociedades tradicionais de pequena escala, que foram a regra na pré-história, vemos que esse tipo de coisa não está presente entre elas.
É claro que elas tinham crenças sobre o mundo sobrenatural e podiam sacrificar um ou outro animal aos deuses, mas, no geral, eram relativamente benignas.
É só quando as sociedades aumentam de escala que elas começam a se tornar mais agressivas e dogmáticas.

Quando se enfatiza o lado pacífico e ético das sociedades de primatas não humanos e do próprio homem, não há um perigo de fechar os olhos para a faceta violenta dela?
Concordo que, nos meus livros mais recentes, essa ênfase existe. Por outro lado, meu primeiro livro, "Chimpanzee Politics" ["Política Chimpanzé", sem tradução no Brasil], era totalmente focado na violência, na manipulação maquiavélica e em outros aspectos pouco agradáveis da sociedade primata. Mas a questão é que surgiu uma ênfase exagerada nesses aspectos negativos, e as pessoas não estavam ouvindo o outro lado da história.

O sr. acha que encontrar um chimpanzé ou bonobo cara a cara pela primeira vez pode funcionar como uma experiência religiosa ou espiritual?
Eu não chamaria de experiência religiosa (risos), mas é uma experiência que muda a sua percepção da vida.
No livro, conto como a chegada dos primeiros grandes macacos vivos à Europa no final do século 19 despertou reações fortes, em vários casos deixando o público revoltado porque havia essa ideia confortável da separação entre seres humanos e animais. Por outro lado, gente como Darwin viu aquela experiência como algo positivo.

E o sr. sente que essa aversão aos grandes macacos diminuiu hoje?
Sim, e isso é muito interessante. Eu costumo dar palestras em reuniões de sociedades zoológicas de grandes cidades aqui nos Estados Unidos. Tenho certeza de que muitas pessoas ali são religiosas. E esse público é fascinado pelos paralelos e pelas semelhanças entre seres humanos e grandes macacos ou outros animais.
Isso não significa que queiram saber mais sobre a teoria da evolução, mas elas acolhem a conexão entre pessoas e animais.

Na sua nova obra, o sr. defende a ideia de que não se pode simplesmente eliminar a religião da vida humana sem colocar outra coisa no lugar dela. Que outra coisa seria essa?
É preciso reconhecer que os seres humanos têm forte tendência a acreditar em entidades sobrenaturais e a seguir líderes. E o que nós vimos, em especial no caso do comunismo, no qual houve um esforço para eliminar a religião, é que essa tendência acaba sendo preenchida por outro tipo de fé, que se torna tão dogmática quanto a fé religiosa.
Então, o temor que eu tenho é que, se a religião for eliminada, ela seja substituída por algo muito pior. Acho preferível que as religiões sejam adaptadas à sociedade moderna.

Outro argumento do livro é que o menos importante nas religiões é a base factual delas. O mais relevante seria o papel social e emocional dos rituais. Para quem é religioso e se importa com a verdade do que acredita, não é uma visão que pode soar como condescendente ou desonesta?
Pode ser que, para quem é religioso, essa visão trivialize suas crenças. Mas, como biólogo, quando vejo alguma coisa que parece existir em quase todos os grupos de uma espécie, a minha pergunta é: para que serve? Que benefício as pessoas obtêm com isso? Não tenho a intenção de insultar ninguém com esse enfoque.

THE BONOBO AND THE ATHEIST
EDITORA W.W. Norton & Company
PREÇO R$ 29,35 (e-book na Amazon.com), 313 págs.
 
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