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ATEÍSMO - a opção de não querer crer no impossível

Mortandello

O tal do mortan
Cultivador confiável
01/11/2005
7,007
98
Mauá - ABC - SP
Seguindo o brilhante tópico - 10 verdades e 10 mentiras sobre o ateísmo (mortandello) posto a seguir como reconhecer uma seita(texto retirado de algum blog ateu):


COMO RECONHECER UMA SEITA
O que é uma seita?

As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até parecem muito úteis e benéficas.

Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essa confusão de idéias estão sendo despejadas em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções.

Em 1978, o então missionário norte-americano Jim Jones, foi responsável pela morte de 900 seguidores, na Guiana Francesa, todos envenenados após Ter anunciado a eles o fim do mundo. Um fato interessante desse trágico acontecimento foi o depoimento de um dos militares americanos responsáveis pela remoção dos corpos. Ele disse que, após vasculhar todo o acampamento, não foi encontrado um só exemplar da Bíblia. Jim Jones substituiu a Bíblia por suas próprias palavras.

Em 1993, o líder religioso David Koresh, que se intitulava a reencarnação do Senhor Jesus, promoveu um verdadeiro inferno no rancho de madeira, onde ficava a seita Branch Davidian. Seduzindo os seguidores com a filosofia de que deveria morrer para depois ressuscitar das cinzas, derramou combustível no rancho e ateou fogo, matando 80 pessoas, incluindo 18 crianças.

Em 1997, outra seita denominada Heaven’s Gate (Portão do Céu), que misturava ocultismo com fanatismo religioso, levou 40 seguidores ao suicídio. Na ocasião, essas pessoas acreditavam que seriam conduzidas para outra dimensão em uma nave que surgiria na cauda do cometa Halley Bop.

No Brasil também existem muitas seitas e denominações que se reforçam em profecias do Apocalipse. Uma das mais conhecidas, devido ao destaque dado pela mídia, são as Borboletas Azuis, da Paraíba, que em 1980 anunciou um dilúvio para aquele ano.
Em Brasília, encontra-se o Vale do Amanhecer, que conta com aproximadamente 36.000 adeptos. No Paraná, um homem de nome Iuri Thais, se auto-intitula como o próprio Senhor Jesus reencarnado. Fundador da seita Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade, ele parece ter decorado a Bíblia de capa a capa e, com isso, tem enganado a muitos.

Muitas das seitas são conhecidas dos cristãos brasileiros, a saber: Mormonismo, Testemunhas de Jeová, etc. Mas muitas novas seitas pseudo-cristãs estão chegando ao Brasil e são pouco conhecidas: Igreja Internacional de Cristo/Boston (Igreja de Cristo, no Brasil), Ciência Cristã, Escola Unida do Cristianismo, Meninos de Jesus etc.

Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a conseqüente diminuição do Senhor Jesus Cristo), a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos.

ASPECTOS COMUNS

Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados da verdadeira fé cristã.

1. As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos como conseqüência.

2. Crêem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que crêem;

3. Dizem ser os únicos certos;

4. Usam de falsa interpretação das escrituras;

5. Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente naturalista;

6. Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio, inclusive, muitos bons cristãos.

Conhecendo mais

Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque, definitivamente, este não é um ministério fácil.


IDENTIFICANDO UMA SEITA


A. Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas:

1. Freqüentemente isolacionistas – para facilitar o controle dos membros fisicamente, intelectualmente, financeiramente e emocionalmente.

2. Freqüentemente apocalípticas - dão aos membros um enfoque no futuro e um propósito filosófico para evitar o apocalipse.

3. Fornecem uma nova filosofia e novos ensinos – revelados pelo seu líder.

4. Fazem doutrinação - para evangelismo e reforço das convicções de culto e seus padrões.

5. Privação – quebrando a rotina do sono normal e privação de comida, combinados com a doutrinação repetida (condicionamento), para converter o candidato a membro.

B. Muitas seitas contém sistemas de convicção "não-verificáveis".

1. Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado:

1. Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros.

2. Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceram ao líder e lhe deram uma revelação

2. Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc.

1. Freqüentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que ela ensina.

2. Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor(es).


C. O Líder de uma Seita:

1. É freqüentemente carismático e considerado muito especial por razões variadas:

1. O líder recebeu revelação especial de Deus.

2. O líder reivindica ser a encarnação de uma deidade, anjo, ou mensageiro especial.

3. O líder reivindica ser designado por Deus para uma missão

4. O líder reivindica ter habilidades especiais

2. O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito.

D. Como se comportam as Seitas?


1. Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas.

2. Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético.

3. Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também "escrituras" ou livros complementares.

1. A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à filosofia da seita.

2. Muitas seitas "recrutam" o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente.

E. Algumas seitas podem variar grandemente...

1. Do estético ao promíscuo.

2. Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples.

3. Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza.


2. Quem é vulnerável a entrar para uma seita?

A. Todas as pessoas são vulneráveis.

1. Rico, pobre, educado, não-educado, velho, jovem, religioso, ateu, etc.

B. Perfil geral do membro em potencial de uma seita (alguns ou todos os itens seguintes)

1. Desiludido com estabelecimentos religiosos convencionais.

2. Intelectualmente confuso em relação a assuntos religiosos e filosóficos

3. Às vezes desiludido com toda a sociedade

4. Tem uma necessidade por encorajamento e apoio

5. Emocionalmente carente

6. Necessidade de uma sensação de propósito, um objetivo na vida.

7. Financeiramente necessitado

3. Técnicas de recrutamento

A. As seitas encontram uma necessidade e a preenchem. As táticas mais usadas são:

1. "Bombardeio de Amor – Love Bombing " – que é a demonstração constante de afeto, através de palavras e ações.

2. Às vezes há muito contato físico como abraços, tapinhas nas costas, toques e apertos de mão.

3. Emprestam apoio emocional a alguém em necessidade.

4. Ajuda de vários modos, onde for preciso.
Desta maneira, a pessoa fica em débito então com a seita e procura de algum modo retribuir.

5. Elogios que fazem a pessoa pensar que é o centro das atenções.

B. Muitas seitas usam a influência da Bíblia ou mencionam Jesus como sendo um deles; dando validade assim ao seu sistema.

1. Escrituras distorcidas

2. Usam versículos tirados da Bíblia fora do contexto

3. Então misturam os versículos mal interpretados com a filosofia aberrante delas.

C. Envolvimento gradual

1. Alterando lentamente o processo de pensamento e o sistema de convicção da pessoa, através da repetição dos seus ensinos (condicionamento).

1. As pessoas normalmente aceitam as doutrinas de uma seita um ponto de cada vez.

2. Convicções novas são reforçadas por outros membros da seita.

4. Por que alguém seguiria uma Seita?

A. A seita satisfaz várias necessidades:

1. Psicológica - Alguém pode ter uma personalidade fraca, facilmente manipulável.

2. Emocional – A pessoa pode ter sofrido um trauma emocional recente ou no passado

3. Intelectual – O membro tem perguntas que este grupo responde.

B. A seita dá a seus membros a aprovação, aceitação, propósito e uma sensação de pertencer a algum grupo.

C. A seita pode ser atraente por algumas razões. Podem ser. . .

1. Rigidez moral e demonstração de pureza

2. Segurança financeira

3. Promessas de exaltação, redenção, "consciência mais elevada" ou um conjunto de outras recompensas.

5. Como as pessoas são mantidas na Seita?

A. Dependência:

1. As pessoas querem freqüentemente ficar porque a seita vai de encontro às suas necessidades psicológicas, intelectuais e espirituais.

B. Isolamento:

1. O contato com pessoas de fora do grupo é reduzido e cada vez mais a vida do membro é construída ao redor da seita.

2. Fica muito mais fácil então controlar e moldar o membro.

C. Reconstrução cognitiva (Lavagem cerebral):

1. Uma vez que a pessoa é doutrinada, os processos de pensamento deles/delas são reconstruídos para serem consistentes com a seita e ser submisso a seus líderes.

2. Isto facilita o controle pelo(s) líder(es) da seita.

D. Substituição:

1. A Seita e os líderes ocupam freqüentemente o lugar de pai, mãe, pastor, professor etc.

2. Freqüentemente o membro assume as características de uma criança dependente, que busca ganhar a aprovação do líder ou do grupo.

E. Obrigação

1. O membro fica endividado emocionalmente com o grupo, às vezes financeiramente, etc.

F. Culpabilidade

1. É dito para a pessoa que sair da seita é trair o líder, Deus, o grupo, etc.

2. É dito também que deixar o grupo é rejeitar o amor e a ajuda que o grupo deu.

G. Ameaça:

1. Ameaça de destruição por "Deus" por desviar-se da verdade.

2. Às vezes ameaça física é usada, entretanto não freqüentemente.

3. Ameaça de perder o apocalipse, ou ser julgado no dia do julgamento, etc.


CONCLUSÃO

Como dito no outro tópico - VACINE-se, ACREDITE NO QUE SENTE EXISTR E NAO NA MERDA EMPACOTADA QUE EMPURRAM GOELA ABAIXO EM VOCE TODOS OS DIAS.
 
Última edição por um moderador:
Retirado de um blog ateu?

Esse texto é de inspiração evangélica. :D

Uma versão mais completa pode ser vista em http://www.cpr.org.br/seitas_religiosas.htm.

E há sites com essa versão do primeiro post.
Sabe que dia desses conversando com meu pai(real, de carne e osso) que é evangelico eu estava dizendo que eu sou ateu pois no almoço de domingo do dia dos pais ele queria me converter na mesa.
Ele me disse que é MODINHA essa onda de Ateismo, e que eu iria mudar de religiaologo logo, dinovo.
Eu falei - o dia que o ateismo virar uma religião, eu virarei descrente.
ehehheh

Bem imaginemos o maravilhoso dogma com que os fungos uma hora ou outra nos impôe rebate:
EU OU DEUS.
Espero que os amigos saibam a escolha certa no seu momento - espero que tenham a opçao de escolher, e que nao sejam obrigados a viverem sob um cúpula que limita sua expansão.
VIVAM,VIVOS,VIDAS!
 
Ele me disse que é MODINHA essa onda de Ateismo, e que eu iria mudar de religiaologo logo, dinovo.
Eu falei - o dia que o ateismo virar uma religião, eu virarei descrente.
ehehheh


No fundo, como não se pode objetivamente provar ou não existência do deus de uma ou outra religião, o ateísmo é uma crença.

Melhor ser agnóstico.
 
No fundo, como não se pode objetivamente provar ou não existência do deus de uma ou outra religião, o ateísmo é uma crença.

Melhor ser agnóstico.

Concordo Ipsis Literis.:pos:

Inclusive há muitas similaridades entre ateus radicais e fanáticos religiosos, de uma certa maneira. :cool:
 
No fundo, como não se pode objetivamente provar ou não existência do deus de uma ou outra religião, o ateísmo é uma crença.

Melhor ser agnóstico.

Eu até tentei frequentar as aulas superiores de agnosis mas nao dá eu nao engulo seres superiores vivendo entre os homens.
hehehe
na verdade vou fundar minah religiao um dia, to só treinando por enquanto.
:D
 
Eu até tentei frequentar as aulas superiores de agnosis mas nao dá eu nao engulo seres superiores vivendo entre os homens.
hehehe
na verdade vou fundar minah religiao um dia, to só treinando por enquanto.
:D


Agnosis? Ou seria gnosis?

Se for gnosis, ou gnose:

Para os Gnósticos, Gnose é conhecimento superior, interno, espiritual, iniciático. No grego clássico e no grego popular, koiné, seu significado é semelhante ao da palavra epistéme.

(...)

O objeto do conhecimento da Gnose seria Deus, ou tudo o que deriva d'Ele. Para seus seguidores, toda Gnose parte da aceitação firme na existência de um Deus absolutamente transcendente, existência que não necessita ser demonstrada.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gnose


agnóstico:

O agnóstico opõe-se à possibilidade de a razão humana conhecer entidades nas linhas gerais dos conceitos de "deus" e outros seres e fenômenos sobrenaturais (gnose tem a sua origem etimológica na palavra grega que significa «conhecimento»). Para os agnósticos, assim como não é possível provar racionalmente a existência de deuses e do sobrenatural, é igualmente impossível provar a sua inexistência. Isso não é necessariamente visto como problema, já que nenhuma necessidade prática nos impele a embrenharmo-nos em tal tarefa estéril.

(...)

Muitas pessoas usam, erroneamente, a palavra agnosticismo com o sentido de um meio-termo entre teísmo e ateísmo. Isso é estritamente incorreto pois teísmo e ateísmo separam aqueles que acreditam num Deus daqueles que não acreditam. O agnosticismo separa aqueles que acreditam que a razão não pode penetrar o reino do sobrenatural daqueles que defendem a capacidade da razão de afirmar ou negar a veracidade da crença teística.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Agnóstico
 
eu sou do grupo dos agnósticos mesmo, esses que usam erroneamente o termo para justificar seu ateísmo nao explicativo.

eu acredito que se existir um deus, ou não ,pra mim agora ele nao é essencial para minha vida, e nao é necessário eu gastar tempo com isso para que minha vida terrena tenha andamento.
 
Se deus existe e criou tudo a nossa volta, pode ser que ele nem saiba que nos existimos ou simplesmente somos insignificantes demais para ele.

Egocentrismo humano é foda.

Acho que a criação está alem da compreensão e de fato teoria nenhuma sobre isso deveria ser defendida com unhas e dentes.
 
Mais lenha na fogueira?


5.2.08

O problema das virgens
Outro dia lia o "Carta a uma Nação Cristã" do filósofo ateu Sam Harris. É um livro fininho de leitura agradável, companhia perfeita para se ter na mochila quando se vai para o aeroporto para mais uma ponte aérea; você começa a ler logo após o check-in, faz uma pausa para trocar o protocolar "bom dia" com as comissárias de bordo, que te esperam na porta do avião com o melhor sorriso que elas conseguem fazer àquela hora da manhã, outra pausa mais tarde para recusar a barrinha de cereal ou o biscoito de gordura trans, e antes do avião pousar você já terminou.

Então deve ter sido quase na hora da aterrissagem, já chegando ao final do livro, que mais uma vez vi mencionada aquela história de que os terroristas muçulmanos que seqüestraram os aviões no dia 11 de setembro acreditavam que, em troca de seu martírio, seriam recompensados no paraíso com um séquito de 72 virgens. Só que desta vez eu parei para pensar um pouco mais no lado, digamos, prático, deste assunto.

Supondo que a religião islâmica realmente assegure 72 virgens aos que morrem em nome de Alah, será que esta graça está reservada aos mártires ou é estendida a todos os fiéis que adentram o paraíso? E de onde vêm 72 mulheres virgens para cada homem do reino dos céus? São as almas das mulheres que morreram imaculadas que vão ao céu servir os mártires? Se não, o que reserva o céu às mulheres mártires? maridos perfeitos que nunca se esquecem de abaixar a tampa da privada? Pensando em todas estas questões decidi pesquisar um pouco mais sobre o paraíso islâmico.

Comecei pelo Alcorão. O livro máximo da religião islâmica não deixa dúvidas de que o paraíso islâmico é um lugar bastante sensual, mas nada é dito sobre a quantidade de virgens que aguarda os eleitos.

"E se deitarão sobre leitos incrustados com pedras preciosas, frente a frente, onde lhes servirão jovens de frescores imortais com taças e jarras cheias de vinho que não lhes provocará dores de cabeça nem intoxicação, e frutas de sua predileção, e carne das aves que desejarem. E deles serão as huris [virgens] de olhos escuros, castas como pérolas bem guardadas, em recompensa por tudo quanto houverem feito. (...) Sabei que criamos as huris para eles, e as fizemos virgens, companheiras amorosas para os justos."

Alcorão, surata 56, versículos 12-40.
(todas as traduções deste texto foram feitas a partir do inglês)

São inúmeras as passagens como esta que mencionam a existência no paraíso de jóias, criados jovens e cheirosos, vinho (uma extravagância, já que o islã proíbe consumir bebidas alcoólicas em vida), rios de leite, rios de mel, rios de água (que costuma ser coisa preciosa nos países muçulmanos), frutas abundantes e moçoilas virgens para fazer "companhia" aos justos... Comparado ao paraíso cristão, com seus anjos assexuados de aparência andrógina tocando harpa e entoando cânticos (quando não estão em missão para destruir alguma cidade ou coisa assim), o céu islâmico parece o Club Med dos paraísos.

Só que diferentemente da Bíblia, que é a única fonte autenticada pela Igreja das palavras de Deus, na religião islâmica o Alcorão é complementado pelos hadiths, uma coletânea de histórias sobre tudo o que supostamente disse ou fez o profeta Maomé durante sua vida, que circularam no boca a boca por mais de um século até serem redigidas em sua forma atual. É aí, nessa barafunda de textos, às vezes antagônicos, que vamos encontrar mais detalhes sobre o paraíso islâmico, incluindo o número de virgens com que os eleitos são agraciados:

"A menor recompensa para aqueles que se encontram no paraíso é um átrio com 80.000 servos e 72 esposas, sobre o qual repousa um domo decorado com pérolas, aquamarinas e rubis, tão largo quanto a distância entre Al-Jabiyyah (hoje na cidade de Damasco) e Sana'a (hoje o Iemem)"

Hadith 2687 (Livro de Sunan, volume IV).

Se esta é a menor recompensa que aguarda os felizardos no paraíso, então é certo que os servos e as virgens não foram parar lá por mérito. Quem sabe fossem candidatos ao inferno (não dizem que "é melhor reinar no inferno que servir no paraíso"?). No caso das virgens isto faria todo o sentido, já que a rotina delas no céu não é moleza; sobre isso escreveu Al-Suyuti, um renomado comentador do Alcorão e estudioso dos hadith, no século XV:

"Cada vez que se dorme com uma huri descobre-se que ela continua virgem. Além disso o pênis dos eleitos nunca amolece. A ereção é eterna. A sensação que se sente cada vez que se faz amor é mais do que deliciosa e se você a experimentasse neste mundo você desmaiaria. Cada escolhido se casa com setenta huris, além das mulheres com que se casou na terra, e todas têm sexos apetitosos."

Para as virgens o paraíso islâmico é mais ou menos como uma versão pornô do mito de Prometheus (aquele do titã que tinha seu fígado devorado todos os dias por uma águia), só que é o hímen das jovens donzelas, e não o fígado do titã, que se regenera perpetuamente.

Se você tem uma ereção permanente e o resto da eternidade nas mãos algumas dezenas de virgens não devem bastar, por isso o paraíso islâmico conta ainda com um local que, cá embaixo seria chamado de "bordel", mas que no paraíso islâmico chamam de "mercado". Segundo os hadith, Maomé teria dito:

"Existe no paraíso um mercado onde não há compra ou venda, mas homens e mulheres. Quando um homem deseja uma mulher ele vai até lá e tem relações sexuais com ela."

Al Hadis, Vol. 4, p. 172, No. 34

Os cristãos, a quem devemos a noção agostiniana de que o mundo físico é impuro, gostam muito de apontar o dedo na cara dos muçulmanos e dizer que o paraíso deles é "liberal" demais. Aí, é a vez dos muçulmanos dizerem aos cristãos que se eles querem mesmo falar sobre sacanagem em livros sagrados é bom que se lembrem que têm teto de vidro. É impressionante quanta energia é gasta na internet nesta troca de citações porno-sacras entre cristãos e muçulmanos; eu imagino que jovens beatos de ambas as religiões aprendam bastante sobre estupro, pedofilia e prostituição nestes sites.

Bem, na defesa dos muçulmanos é justo dizer que como os hadith foram escritos muito tempo depois da morte de Maomé, nem todos eles são considerados genuínos pelos estudiosos islâmicos (segundo eles, por exemplo, o trecho acima é falso). Só que mesmo as passagens consideradas verdadeiras podem ser bastante embaraçosas; em algumas delas o constrangimento dos tradutores fez com que a formosura das virgens fosse minguando até que seus detalhes anatômicos desaparecessem por completo. Eis um bom exemplo:

Versão 1 - por Arberry
Para os tementes aguardam um lugar seguro, jardins, vinhedos, donzelas de seios arredondados (maduros) e um copo transbordante de vinho.

Versão 2 - por Yusuf Ali
Para os justos haverá a satisfação dos desejos em seu coração, jardins e vinhedos, companheiras da mesma idade e um copo cheio de vinho.

Versão 3 - por Rashad Khalifa
Os justos merecerão uma recompensa. Jardins e uvas. Esposas magníficas. Drinques deliciosos.

Surah an-Naba' (78:31-34)

Mas existe uma boa chance de que os tradutores islâmicos nunca mais precisem dissimular a exuberância das virgens. Um livro publicado recentemente na Alemanha e muito bem recebido pela comunidade científica, "Die Syro-Aramaische Lesart des Koran" ("Uma Leitura Sírio-Aramaica do Alcorão"), do professor de línguas antigas Christoph Luxenberg, defende a tese de que muita coisa faria mais sentido nos textos sagrados se os tradutores levassem em conta que o Alcorão não foi escrito apenas em árabe, mas num mix de antigos dialetos aramaicos. Por exemplo, a palavra "hur", que em árabe quer dizer "virgem", em sírio significa "branca". Assim, segundo Luxenberg, as "castas huris de olhos castanhos" descritas no Alcorão seriam na verdade "uvas brancas secas" de "clareza cristalina", uma iguaria bastante apreciada naquela época. Dá para imaginar a decepção dos mártires? Deve ser como comprar uma passagem para um cruzeiro de solteiros e ao embarcar descobrir que não vai ter mulher...

No final o problema das virgens vai ser resolvido com a troca de uma única palavrinha. Nenhum candidato a homem-bomba vai ficar mesmo muito entusiasmado em abandonar esta vida quando souber que sua recompensa por morrer abraçado em dinamite será um suprimento vitalício de passas.

Mas é claro que esta não deveria ser a solução. A continuidade da civilização como a conhecemos não deveria depender da tradução de uma palavra num livro sagrado, ou de distinguir o que de fato disse um homem denominado profeta das fantasias eróticas de um bando de velhos babões. Melhor seria se não houvesse pessoas no mundo dispostas a acreditar literalmente em histórias escritas há milhares de anos, numa época em que a maioria das pessoas sabia tanto sobre o mundo natural quanto provavelmente sabe hoje uma criança da sétima série, e tinha os mesmos temores e superstições infantis de uma criança da quinta série.

http://dragaodagaragem.blogspot.com/2008/02/o-problema-das-virgens.html
 
Podiam publicar isso na Playboy... Ou na Sexy.:p:

O Islamismo é mesmo uma religião equivocada, que após a Idade Média (e as Cruzadas) retrocedeu ao seu jardim da infância.
 
Se você gostou desse, Zigg, devia ler outros posts desse blog.

Ontem eu ri muito com alguns deles, como esse:


29.10.05

South Park e os Mórmons

Na conferência iberoamericana sobre pensamento crítico ouvi um conferencista argentino dizer que é preciso respeitar as pessoas mas não suas idéias. Este é um pensamento sensacional e eu me lembrei dele ao assistir um episódio de South Park (meu desenho favorito) há alguns dias.

No episódio um novo aluno chega à escola, Gary, vindo de Utah. Muito educadinho e solícito, Gary imediatamente desperta o ódio do resto da turma que decide que ele precisa levar uma boa surra para deixar de ser tão irritantemente certinho. Stan é designado para acertar o garoto durante o recreio mas ao confrontá-lo fica completamente desarmado por sua simpatia e bons modos. E, meio que sem saber como, em vez de dar porrada no cara, acaba voltando com um convite para jantar na casa dele.

Naquela noite Stan comparece a casa do coleguinha e é recebido por sua amável família (talvez amável demais). Lá pelas tantas, depois de se divertirem brincando, cantando e encenando Hamlet, o patriarca anuncia que é hora de ler as escrituras do Livro dos Mórmons. Stan pergunta o que é o Livro dos Mórmons e Gary responde que é o livro escrito por Joseph Smith. "E quem é Joseph Smith" pergunta Stan, provocando uma inocente risadinha dos demais. "Ora, a pessoa mais importante em todo o mundo!", diz uma das crianças. Assim o pai de Gary começa a contar a história de Joseph Smith, que passa a ser narrada na forma de um engraçadíssimo musical, interrompido e retomado diversas vezes durante o episódio.

Joseph Smith é um peregrino na América que muita gente considera meio biruta. Numa bela noite Joseph Smith recebe a visita de um anjo que se diz um nativo americano chamado Moroni. Diante do espanto de Joseph, que lhe pergunta como um nativo americano pode ser branco, o anjo responde que os nativos americanos são na verdade descendentes dos judeus que imigraram para os EUA muito anos antes de Cristo, e que eles eram brancos até que Deus fez com que sua pele ficasse vermelha como punição por seus pecados. O anjo Moroni também revela que o próprio Jesus Cristo viveu nos EUA por muito tempo depois de sua ressureição e que estas e outras histórias mirabolantes estão descritas em placas de ouro enterradas bem próximo dali.

Guiado pelo anjo, Joseph encontra as placas contendo o inédito evangelho e conta a todos do vilarejo a sua descoberta, com um detalhe interessante: ele diz que recebeu ordens explícitas de Deus para nunca mostrar as placas a ninguém. "Uauuu! isso deve ser verdade!", dizem todos (e o coro canta "dumb, dumb, dumb, dumb, dumb" ou "burro, burro, burro, burro, burro"). Então Joseph começa a traduzir as placas, com o auxílio de duas pedras mágicas, que teria encontrado junto das placas. Para isso ele as coloca dentro de uma cartola e enfia sua cabeça nela de maneira que a luz divina das placas possa emanar delas. Assim, com a cabeça dentro da cartola, ele vai traduzindo os textos sagrados, enquanto seu editor, que acha tudo muito natural ("dumb, dumb, dumb, dumb, dumb"), vai tomando nota.

A única pessoa que desconfia de Joseph é a esposa do editor. Ela propõe dar sumiço nas folhas já traduzidas; se Joseph estivesse mesmo de posse das placas ele seria capaz de traduzí-las novamente, mas se estivesse inventando tudo eles saberiam (a única hora em que o coro canta "smart, smart, smart, smart, smart"). Quando Joseph Simth fica sabendo que a primeira parte da sua tradução se perdeu fica desconcertado, mas algumas orações depois Smith tem tudo resolvido: segundo ele Deus havia ficado tão furioso com a perda das folhas que nunca mais permitiria que a primeira das placas fosse traduzida novamente. Não! em vez disso Deus somente permitiria a tradução da outra placa, que contava a mesma história, mas ligeiramente diferente. "Uauuuu!" dizem todos. Eis a prova definitiva que Joseph Smith não estava mentindo! ("dumb, dumb, dumb, dumb, dumb"). E foi assim que nasceu o Livro dos Mórmons.

Agora você deve estar pensando (como eu pensei depois de ver o episódio): "Ora isso é só uma sátira. Ninguém, eu quero dizer, ninguém mesmo, seria tão estúpido de acreditar nisso". Por via das dúvidas e com a máxima de Einstein na cabeça: "Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Não estou certo da primeira" decidi googlar a história dos mórmons. Pois não é que o retrato mostrado por South Park é bastante real? Encontrei até um site, o Rethinking Mormonism, que analisa o desenho separando o que ele tem de real e imaginário, e a conclusão é que muito pouco não corresponde ao que está escrito no Livro dos Mórmons (em português aqui).

O engraçado é que o desenho, normalmente escatológico, vulgar e politicamente incorreto até a medula, se revelou um perfeito exemplo da citação de que se deve respeitar as pessoas mas não suas idéias. A idéia do mormonismo é totalmente demolida mas os mórmons são preservados e na verdade se saem até muito bem do episódio. O paralelo entre a família de Gary, onde todos são felizes e centrados, e a família de Stan, onde seu pai assiste televisão com uma lata de cerveja na mão, completamente alheio à esposa e à malcriada filha mais velha, é uma crítica contudente aos nossos valores. Na verdade, o episódio deixa entender que uma religião não precisa ter uma base filosófica coerente para fazer com que seus adeptos sejam pessoas melhores. O pequeno discurso que Stan recebe de seu amiguinho mórmom (já não tão amiguinho assim no final da estória) resume bem a moral do desenho:
"Olha, talvez nós mormons realmente acreditemos em estórias malucas que não fazem nenhum sentido, e talvez Joseph Smith tenha inventado tudo no final das contas, mas eu tenho uma vida boa e uma boa família e eu agradeço ao Livro dos Mormons por isso. A verdade é que eu não ligo se Joseph Smith inventou tudo porque o que a igreja ensina agora é que devemos amar nossa família, ser gentis e ajudar as pessoas. E mesmo que as pessoas nessa cidade pensem que isso é estúpido, eu ainda escolho acreditar. Tudo o que eu tentei fazer é ser seu amigo, Stan, mas você é tão esperto e fodão que não pôde aceitar minha religião e minha amizade. Você tem um bocado a aprender cara. Suck my balls.

O episódio se chama "All About The Mormons" e parece ser muito popular. É um dos mais fáceis de encontrar no edonkey. Não vem com legendas, mas o roteiro está todo aqui.



http://dragaodagaragem.blogspot.com/2005/10/south-park-e-os-mrmons.html
 
"Olha, talvez nós mormons realmente acreditemos em estórias malucas que não fazem nenhum sentido, e talvez Joseph Smith tenha inventado tudo no final das contas, mas eu tenho uma vida boa e uma boa família e eu agradeço ao Livro dos Mormons por isso. A verdade é que eu não ligo se Joseph Smith inventou tudo porque o que a igreja ensina agora é que devemos amar nossa família, ser gentis e ajudar as pessoas. E mesmo que as pessoas nessa cidade pensem que isso é estúpido, eu ainda escolho acreditar. Tudo o que eu tentei fazer é ser seu amigo, Stan, mas você é tão esperto e fodão que não pôde aceitar minha religião e minha amizade. Você tem um bocado a aprender cara. Suck my balls."

Na prática, é isso que importa: a prática.:pos:
 
Pra alguns South Park é muita merda e um monte de palavrões, pra mim ele é crítica fudida!
 
acabei de me converter ao islamismo depois de ler esta frase:
E se deitarão sobre leitos incrustados com pedras preciosas, frente a frente, onde lhes servirão jovens de frescores imortais com taças e jarras cheias de vinho que não lhes provocará dores de cabeça nem intoxicação, e frutas de sua predileção, e carne das aves que desejarem. E deles serão as huris [virgens] de olhos escuros, castas como pérolas bem guardadas, em recompensa por tudo quanto houverem feito. (...) Sabei que criamos as huris para eles, e as fizemos virgens, companheiras amorosas para os justos
Muito melhor do que o cristianismo onde um papa disse certa vez:
Malditas mulheres, elas causam ereções em homens santos!
ou da queridinha tereza de calcutá:
A AIDS é o preço justo por uma vida longe de deus.(obs-ela disse isso na africa.)
ou o senhor PAPA atual:
Não usem camisinha!
 
"Olha, talvez nós mormons realmente acreditemos em estórias malucas que não fazem nenhum sentido, e talvez Joseph Smith tenha inventado tudo no final das contas, mas eu tenho uma vida boa e uma boa família e eu agradeço ao Livro dos Mormons por isso. A verdade é que eu não ligo se Joseph Smith inventou tudo porque o que a igreja ensina agora é que devemos amar nossa família, ser gentis e ajudar as pessoas. E mesmo que as pessoas nessa cidade pensem que isso é estúpido, eu ainda escolho acreditar. Tudo o que eu tentei fazer é ser seu amigo, Stan, mas você é tão esperto e fodão que não pôde aceitar minha religião e minha amizade. Você tem um bocado a aprender cara. Suck my balls."

Na prática, é isso que importa: a prática.:pos:


Até aí, tudo bem.

Mas não são precisos milhões de dogmas para decidirmos nos comportar assim. Não precisamos nem mesmo de religião para isso.

E no final, apesar dessa parte da prática ser boa, a maior parte da prática consiste em encher a paciência dos pobres frequentadores ou dos infiéis com os dogmas.

A idéia de Deus nem é ruim. E nem a de trascendência, que todos nós que já experimentamos psicodélicos vivenciamos de um modo ou outro, ainda que tangencialmente em alguns casos.

A prática dogmática das religiões é que não é boa coisa.
 
Até aí, tudo bem.

Mas não são precisos milhões de dogmas para decidirmos nos comportar assim. Não precisamos nem mesmo de religião para isso.

E no final, apesar dessa parte da prática ser boa, a maior parte da prática consiste em encher a paciência dos pobres frequentadores ou dos infiéis com os dogmas.

A idéia de Deus nem é ruim. E nem a de trascendência, que todos nós que já experimentamos psicodélicos vivenciamos de um modo ou outro, ainda que tangencialmente em alguns casos.

A prática dogmática das religiões é que não é boa coisa.
Assino em baixo! Dogmas são a desgraça da humanidade, e através deles que os poderosos manipulam as pessoas até hoje.
 
"A idéia de Deus nem é ruim."
:D:DBonzinho você, hein?

Quem enche o saco querendo convencer os outros é porque quer conquistar algum tipo de vitória pessoal, através do poder de convencimento, da lógica verbal, que chega a ser quase estranha à natureza das coisas espirituais, mais centradas na experiência e na convicção de cada um.

O verdadeiro mensageiro da Palavra frente a alguém obviamente hostil não tem outra coisa a fazer do que sacudir a poeira de suas sandálias e partir pra outra. É preciso ter ouvidos pra ouvir, antes de ouvir. E toda mudança real tem de partir da própria vontade do que ouve, ou melhor, daquele que QUER ouvir.

E também concordo com o Lysergic e sou contra toda manipulação pois é o método da mentira. A iluminação - seja ela qual fôr - tem que partir da vontade pessoal e ser, em sua essência, pessoal. Igrejas? blá!:neg:
 
Quem enche o saco querendo convencer os outros é porque quer conquistar algum tipo de vitória pessoal, através do poder de convencimento, da lógica verbal, que chega a ser quase estranha à natureza das coisas espirituais, mais centradas na experiência e na convicção de cada um.


Segundo qual das religiões?

E as religiões que adotam essa estratégia do proselitismo e da encheção de saco estão erradas, então?

Isso quando não recorrem a métodos mais drásticos ...




O verdadeiro mensageiro da Palavra frente a alguém obviamente hostil não tem outra coisa a fazer do que sacudir a poeira de suas sandálias e partir pra outra. É preciso ter ouvidos pra ouvir, antes de ouvir. E toda mudança real tem de partir da própria vontade do que ouve, ou melhor, daquele que QUER ouvir.

E também concordo com o Lysergic e sou contra toda manipulação pois é o método da mentira. A iluminação - seja ela qual fôr - tem que partir da vontade pessoal e ser, em sua essência, pessoal. Igrejas? blá!:neg:


Eu já conheci muitos mensageiros da palavra. Cada qual com seu método e comportamento.

E creio que alguns deles ficariam realmente hostis ao ouvir essa sua opinião ;)
 
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