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A irrealidade do mundo

Eu tenho certeza gente, mas não tô querendo cortar a onda também não. Segue ai que tá dentro da realidade .
 
Esse homem é real para essa pessoa?
Esse homem é real para essa pessoa, mas não para as que estão em volta. Pois o que é real e o que não é, depende da sua percepção sobre o homem.

Esse homem não poderá afetar o mundo físico que a circunda, nem as outras pessoas, e nem a si próprio. Portanto, sua existência não pode ser provada. Logo, ele não é real.

Se você conhecer um esquizofrênico, assim um de verdade, diagnosticado... Vai entender que essa distorção de percepção tem vários níveis. E no último deles, sim, a pessoa realmente acredita que o homem é real. Mesmo que as pessoas em volta digam o contrário - elas estão apenas loucas, ou tentando deixar o esquizofrênico louco, tramando contra ele.

É claro que o homem é real! Vocês estão loucos?
 
Segue um texto excelente que explica bem essa questao de nao existir uma Realidade, e sim inumeras e infinitas Irrealidades, ou melhor Virtualidades.... e de que não há nenhuma Realidade, somente o acesso Virtual de cada Ser.

CIBER ESPACO "Vivendo em um Mundo Virtual"

Embora seja conciliador da tecnologia do virtual e da racionalidade do espaço, eles não são iguais.
O Ciberespaço é o casamento não tão perfeito entre a Srta. tecnologia virtual e o Sr. espaço racional, onde o Ciberespaço é um espaço em que permite a racionalidade do espaço (Eu estou aqui!) e a virtualização tecnológica (Eu estou "virtualmente" em vários lugares).
Porém cada um dos elementos possui suas falhas genéticas, a virtualização da tecnologia é a colaboradora da destruição de sentidos, não se sabe mais distinguir o real e o imaginário (porém não totalmente), enquanto a realidade do espaço é um local reciproco de informações.
Porém não necessariamente teríamos que pagar para termos informações fora do virtual (no espaço real, enquanto corporal), visto que absolutamente tudo é informação (códigos), desde o cheiro até o tato.
Somos computadores falantes recebendo sempre bits (informações) e o Pc (cérebro) interpreta essa informação e transforma-a em realidade e assim como um computador conectado a internet, não recebe toda informação da net (sentidos), somente aquilo que ele foi programado pra receber ou aquilo que ele está sintonizando em determinado momento.
Por isso vivemos em um mundo como o mostrado no filme Tron, em que a realidade não é tangível. Ou seja, a realidade é minuciosamente abstrata. Porque afinal,NADA É REAL , tudo é virtual, nossos sentidos e sentimentos são só informações mandadas e controladas pela CPU do corpo humano (o cérebro), só existe o absoluto, que é o tudo.
A arte digital é talvez, a maior prova de que nada é real, pois são varias as possibilidade de se imaginar e criar o imaginável.



Gostaram amigos????


Acho que esse texto é o melhor e que explica mais claramente essa informação.
 
Se você nunca tiver uma certeza sequer, como saberá a verdade? Ao descobri-la, como terá certeza se é a verdade ou não é?
Não seria saber, por fim, a verdade, ter uma certeza?

A existência do carro, a sua, ou a morte ser uma ilusão deixarão de ter importância quando você morrer (seja pelo carro, ou de outra forma). Até que alguém morra e, se houver algo além disso, possa nos comunicar a história, não há nada para além da morte.

Pelo menos não para você... o observador, de dentro da caixa. Estará morto ou não estará? 🐈

Não recomendo tentar provar isso, entretanto.


Tudo é uma projeção da nossa mente. O carro, a rua e o seu corpo só existem na sua mente, são concepções criadas por nós.
Na prática existem "coisas sólidas". A forma com que elas se apresentam varia, mas os nomes somos nós que damos, conforme nós as entendemos.

Algumas coisas sólidas se mostram bem reais em dados momentos. Como o carro. Ou a quina do móvel quando encontra o dedinho do pé, por exemplo.
Por isso no dia a dia, temos que prestar atenção por onde andamos e ao que fazemos. Seja ao andar pela casa, ou ao atravessar a rua.

Eu prefiro deixar as dúvidas sobre a realidade, para durante as trips e para os relatos.
É preciso saber viver, tanto quanto é preciso saber ir, deixar ir, e se deixar ir.

Como já diziam os Titãs:

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão...


Quanta sabedoria!


Eu sou Deus sim!

Eu sou Deus, você é Deus, todo mundo é Deus!

Só que alguns de vocês não sabem... Ainda. 🍄

Nunca tinha prestado atenção nessa letra da música, eu penso que tudo, ou na vdd quase tudo é ilusão. Mas não é que as coisas não existam. Na minha consciência e na minha materialidade, na minha cultura, elas existem e têm nomes dados e significados mais ou menos alinhados culturalmente. Daí talvez o motivo de chamarmos de irreal por possuir significados construídos por um "contrato social implícito".

E sobre Deus, concordo muito. Somos todos Deus. Não é que somos superiores e criadores do universo, não é a concepção de Deus que o cristianismo por exemplo carrega, mas é que tudo é deus, o todo infinito é deus, é como se fôssemos uma fração de deus. Toda a matéria tbm é. Como uma cosmovisão talvez. Meu sentimento é que deus é uma lógica, uma totalidade para-universal, não algo que tenhamos que nos preocupar muito, talvez refletir sobre isso nos traga maior aceitação sobre o outro e sobre nossas falhas, nossas fragilidades, nossas forças e nossas crenças que muitas vezes são irreais por serem construídas isoladamente por nossa mente, mas quando uma ideia sai da mente e se mistura a outras ao nosso redor, temos o pontencial disso tornar-se um saber, de ser replicado e virar o que chamamos de cultura. Acho que é por aí, com certas licenças de limitação da nossa linguagem e de compreensão pessoal sobre o mundo a nossa volta e nosso mundo interno, acho que é por aí...
Entendi o que disse e concordo quando estou com a mente limpa.

Mas tive varias trips que me fariam pensar totalmente diferente.

Você falou que a realidade dos 5 sentidos é real, o problema é caso os 5 sentidos não sejam, então consequentemente a realidade não seria.

Não sei se já experimentou uma viagem dessas, mas questiona-se até a sua existência, de outras pessoas, quem dirá da física, da química.
Como posso confiar na física se tem uma cadeira voando?
Como posso confiar na química se vejo objetos surgindo do nada.
Matematica... não consigo nem contar quantos dedos eu tenho.

Como falei, é algo que, para mim, acaba com a trip. Volto ao "padrão" da realidade.
Mas durante é bem complicado, não tenho como explicar.

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Deixo outra questão que eu tenho pensado a algum tempo, sem definir algo.

Uma pessoa que sofre com esquizofrenia, que tem alucinações, aqui digamos que veja um outro homem, que só ele vê.

Ele consegue ver esse homem, ele consegue escutar esse homem, mas apenas ele.
Descobriu que era alucinação quando outras pessoas falaram a ele.

Ele sabe que as outras pessoas não conseguem ver, mas para ele é como se fosse uma pessoa igual as outras.
Não conta para os outros pois sabe que será ridicularizado.
Quando perguntam ele fala que sofre alucinação para parecer que está consciente da situação.
Mas no fundo acredita que aquele homem é real, talvez seu amigo ou inimigo.

Isso me fez procurar muita leitura, mas ainda não cheguei a uma conclusão.
Gostaria que expressassem o que acham.

Esse homem é real para essa pessoa?

Pra esta pessoa, esse homem é real.
é real pra ele pois ele construiu essa pessoa em sua mente, é real pra ele pois o universo da pessoa mudou com a interação com aquele homem, logo o homem pra si foi/é real, o que não necessariamente quer dizer que esse homem será real pra outras pessoas quais não foram sensibilizadas pelo homem.

Assim penso eu.
 
Última edição:
Eu sou Deus sim!

Eu sou Deus, você é Deus, todo mundo é Deus!

Só que alguns de vocês não sabem... Ainda.

Está na moda entre os usuários de alucinógenos e os espiritualistas falar que nós mesmos somos Deus, que todo mundo é Deus e todo esse blábláblá... Mas, se prestássemos atenção, perceberíamos que é mais provável o oposto: que nós somos o diabo, não Deus.

Afinal, quando olhamos para nós mesmos, vemos algo divino ou algo demoníaco? Essa vida que levamos dia após dia é uma vida divina ou uma vida demoníaca? Se formos extremamente sinceros conosco, seremos obrigados a admitir que estamos muito mais pra diabo do que pra Deus.
 
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Afinal, quando olhamos para nós mesmos, vemos algo divino ou algo demoníaco? Essa vida que levamos dia após dia é uma vida divina ou uma vida demoníaca? Se formos extremamente sinceros conosco, seremos obrigados a admitir que estamos muito mais pra diabo do que pra Deus.


Por isso que é preciso seguir a Doutrina irmão. Se corrigir, pra chegar mais perto de Deus, e quando formos conversar com nós mesmos e sermos sinceros, podermos enxergar coisas boas! Mais pra Deus que pra ilusão. Aí que começa a viagem, se não tamo sempre preso com nossa consciência acusando a gente, aí quando chegamos nesse momento divino de sermos sinceros conosco mesmo não temos o que ver de bonito, tamos sempre nessa mesma Lenga lenga que não sai do lugar vendo coisas negativas .
 
Está na moda entre os usuários de alucinógenos e os espiritualistas falar que nós mesmos somos Deus, que todo mundo é Deus e todo esse blábláblá... Mas, se prestássemos atenção, perceberíamos que é mais provável o oposto: que nós somos o diabo, não Deus.

Afinal, quando olhamos para nós mesmos, vemos algo divino ou algo demoníaco? Essa vida que levamos dia após dia é uma vida divina ou uma vida demoníaca? Se formos extremamente sinceros conosco, seremos obrigados a admitir que estamos muito mais pra diabo do que pra Deus.

Respeito muito sua posição, no entanto acredito que não existem demônios, esses que chamamos de demonios somos nós mesmos, irmaos ignorantes como nós ainda somos. Nós ignorantes ainda acreditamos na força bruta pra resolver problemas, erramos pois esse mundinho lindo nosso é pra isso mesmo: Errar, ver que dói, perdoar pq sabe que todos erram e que dói.

Os cogumelos nos dão uma oportunidade de abandonar nossas crenças sobre nós mesmos (o ego) e olharmos pro universo com mais humildade sabendo que não por sermos ainda aprendizes que não somos parte de um todo incompreensível. Mas isso é minha opinião. Gosto muito de ler pontos de vista diferentes.
 
Pena que esqueci o nome do membro que num debate sobre a realidade ou não das coisas disse: "tope com o dedinho no pé na quina da mesa" pra ver se é ou não real. Kkkk
 
Se algo, como uma pessoa “ilusória” (pessoa A), existe apenas na mente de outra pessoa (pessoa B) e esta última está contida no que consensualmente é chamado de “realidade”, logo a pessoa ilusória, de certa forma, também faz parte do que é “real”, também está contida. A não ser que consideremos que a mente da pessoa A tenha uma parte fora de nossa realidade, o que não invalidaria o fato de que então, de certa maneira, a parte fora de nossa realidade provavelmente é real nessa realidade paralela.
Mesmo que a pessoa A não possa bater o dedinho na quina da mesa, suas ações fictícias podem influenciar a pessoa B e, desta forma, se fazerem expressas no mundo “real”.

Deixo m link muito interessante sobre percepção daquilo que é real, não muito diferente de uma boa trip de dosagem média pra alta:


Abraços fraternos!
 
Pena que esqueci o nome do membro que num debate sobre a realidade ou não das coisas disse: "tope com o dedinho no pé na quina da mesa" pra ver se é ou não real. Kkkk

Esse argumento não faz absolutamente nenhum sentido. Sentir dor ao bater com o dedinho do pé na mesa não prova de modo algum que a mesa continua existindo mesmo que não esteja sendo percebida. Ou prova? Uma coisa não tem nada a ver com a outra. De uma coisa não se segue a outra.

Por acaso realidade significa matéria, solidez? Porque é isso o que esse argumento dá a entender.

Aliás, será que a dor é real? Por acaso pode existir dor sem alguém para percebê-la? É óbvio que não, pois se ninguém está percebendo a dor, então simplesmente não há dor alguma. A dor é uma sensação, e toda sensação é uma forma de percepção. Logo, dor implica percepção. A dor é totalmente dependente da percepção. Pode existir percepção sem dor, mas não pode existir dor sem percepção. Isso mostra que a percepção é muito mais fundamental do que a dor; ou, para ser mais preciso, a percepção é fundamental, mas a dor não.

Portanto, esse argumento de que "se causa dor é real" já cai por terra.
 
Última edição:
Tem um relato meu aqui que durante a trip eu era um planeta no meio do nada, tudo escuro e tive um insight que isso (realidade daqui) foi criada apenas pra suprir um tédio. Minha primeira experiência com changa eu sentia que o mundo “de lá” era bem mais real que esse aqui..

edit: Durante a trip que citei ali, me veio na cabeça essa entrevista do Jim Carrey
 
Última edição:
Acho que vou precisar comer um cogumelo pela 1 vez pra tentar entender esse assunto lkkk pq pra mim tudo é real mas as vezes eu penso em coisas q n são kkkk wtf já fico bugada só de tentar entender
ces sao d+
 
Acho que vou precisar comer um cogumelo pela 1 vez pra tentar entender esse assunto lkkk pq pra mim tudo é real mas as vezes eu penso em coisas q n são kkkk wtf já fico bugada só de tentar entender
ces sao d+
É a famosa matrix, todos estamos nela, sera? o_O kkkk
Boa trip quando rolar, posta o relato pra comunidade depois :)
 
A irrealidade do mundo é vivermos sem o consentimento das outras dimensões ... e nessa dimensão em qual vivemos as coisas costumam ser bem reais ...rsrs a matéria aqui é densa ... sentir a percepção holográfica com certeza pode ser o fato de estar sensível a outras dimensões ... coisa que o cogumelo faz (portal) ...

afinal em outras dimensões a matéria ou a física pode ser algo semelhante ao que entedmo por hologramas ao desconhecer os elementos que os compõe ?
 
Galera, algum de vocês já tiveram uma sensação que existe algo errado? Que a nossa "realidade" não é como pensamos que ela é?
Tive vários insights acerca disso em minhas trips com cogumelos, o que me levou a um estado de profunda reflexão. Como se este mundo não fosse nada além do que uma simulação holográfica, e, consequentemente, nossa vida e os acontecimentos também.
Olá, amigo. Então. Nas raras ocasiões em que alcancei estados que defino como estados de consciência objetiva, tive essa intuição nítida do quanto estamos mergulhados na mecanicidade, pois nesse estado privilegiado e ocasional de consciência percebo como poderia ser e o quanto estamos distantes de essa situação ser pelo menos fruto de uma decisão. Esse estranhamento que tens poderia em alguma medida ser encarado como um indício positivo de que está se tornando aos poucos ciente da fantasia que tomamos por real, ou, se não isso, pelo menos um reconhecimento do caráter parcial e inconsciente da nossa presença, capturada pelo aspecto operacional e social da vida numa época determinada. Não quero com isso afirmar que vivemos falsamente apenas mas, sim, e aqui ilustro o que quero dizer com algo que creio seja familiar aos nobres buscadores. Me refiro aquele sombrio despertar que nos oprime no instante mesmo em que pensamos: "bom seria poder viver sempre sob esses preceitos! ", ou ainda "como fazer para manter tal parte do meu ser operando sempre nesse nível de consciencia" etc. Qd se percebe voando vc cai, não é mesmo? Parece que o amigo parte de um questionamento bastante legítimo. Creio tb que na própria formulação da questão está um rudimento de uma primeira resposta. Saudações
 
Galera, algum de vocês já tiveram uma sensação que existe algo errado? Que a nossa "realidade" não é como pensamos que ela é?
Tive vários insights acerca disso em minhas trips com cogumelos, o que me levou a um estado de profunda reflexão. Como se este mundo não fosse nada além do que uma simulação holográfica, e, consequentemente, nossa vida e os acontecimentos também.

Sim, ainda mais quando junto meus estudos sobre a kabbalah, com minhas teorias esotéricas e espíritas, misturando com teorias científicas e descobertas do ramo da física kkkk nem tento falar sobre porque me sinto igual doido tentando explicar minha visão de modo linear
 
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