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A irrealidade do mundo

tive um insight que isso (realidade daqui) foi criada apenas pra suprir um tédio.

Mas é isso mesmo. Não só para matar o tédio dos criadores (essências) - que somos nós - como também para outras coisas.

As realidades criadas são infinitas no multiverso. Mas a realidade criada para a Terra é de natureza enganadora, com propósito de aprisionar, confundir, ludibriar.
Está na moda entre os usuários de alucinógenos e os espiritualistas falar que nós mesmos somos Deus, que todo mundo é Deus.

Sim. Até mesmo eu antigamente falava esse tipo de afirmação, baseado nas coisas que eu acreditava. Mas nós não somos Deus nem somos "deidade". E não gosto que usem a palavra "divino" também não. Só olhar no dicionário que verão que é só mais um rótulo inventado pela humanidade, carregado de conceitos inventados.

A ideia de "bem" e "mal" foi criada e implantada no inconsciente coletivo. Através dos escritos, dos discursos, através de contatos entre planos, mentiras ensaiadas, percepções enganadas, assim surgiram culturas e religiões. Quem criou tudo isso? Não é culpa da humanidade. A humanidade também foi inventada. O bem e mal foram feitos para reger essa "natureza humana". Não existe nada disso. É tudo teatro.

O que nós somos, de fato, não é descritivo, não é nominável, rotulável... Somos nada. O anti conceito, o não-ser, a semente de todas as coisas que podem ou poderiam existir ou se manifestar.

Manifestação. É o que tudo é. É o que todos somos. Manifestações de vontades, ideias e criações de consciências. Eu não sou meu corpo, eu não sou minha certidão de nascimento, muito menos o meu "nome" ou sexo, gênero, etc.

Ao mesmo tempo, na sociedade, na construção social, somos várias coisas. Você é o filho de alguém, o pai de alguém, a mãe de alguém, o tio, o estranho na rua, o professor, o profissional, o civil, o cidadão, o amante, a esposa, o marido, somos vários títulos, rótulos. Vestimos um personagem (ou muitos) para socializar por aí nessa realidade interativa.

Mas a consciência (que somos nós de verdade) está além de todas essas camadas de rótulos e definições. Está indiferente a isso. Essas coisas não dizem respeito a ela.

Cada um de vocês deve ter uma ideologia de vida, um conceito de mundo, modo de pensar. Mas nada disso importa e nada faz diferença diante do nada que somos. Por aparência somos apenas manifestações das organizações das moléculas que se agrupam e se comportam de diversas formas para formar a "solidez" da realidade.

Paralelamente aos rearranjos dos átomos (que são agrupamentos de outras partículas que se resumem em energia), existe a consciência. Que não é algo "palpável", não tem forma, não tem cor.
Galera, algum de vocês já tiveram uma sensação que existe algo errado? Que a nossa "realidade" não é como pensamos que ela é?

A realidade é falsa.
é mais provável o oposto: que nós somos o diabo, não Deus.

Podemos ser o diabo, se assim quisermos... Em outros mundos criados, ou até mesmo criando nossos próprios mundos. O mundinho da Terra é só um planeta prisão.

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Costumo comparar a simulação da nossa realidade com aquele jogo The Sims. É uma boa maneira de se conseguir explicar de maneira simplória como é a nossa imersão nessa realidade.

Imagine que exista um jogo tipo The Sims, onde você pode imergir num avatar e viver toda uma simulação de personalidade, árvore genealógica, maternidade, paternidade, biotipo. Vai simular também todas as sensações e sentidos, proporcionar uma experiência sensorial minuciosamente. Ganha também uma mente, onde vai acontecer os pensamentos do seu personagem (Sim, pois a mente nossa não é a consciência).

Aí você sabe que nesse game existem algumas regras, claro, você concorda com elas. Só não esperava que estaria sendo atraído para um jogo labirinto. Onde o objetivo dos diretores do jogo é que nós continuemos a jogar repetidas vezes sem parar (após a "morte" do personagem você poderá ter outro, outra história para simular e experienciar).

Os diretores do jogo ganham benefícios para si enquanto a gente está jogando. Nossas emoções, o humor, o medo, a empolgação desenfreada, ansiedade, tudo isso é substrato energético para eles. Diria até que as nossas "felicidades" momentâneas terrestres são de valia para eles.

Mas também há um ocasional (e suposto) benefício para nós em estar experienciando o game. Que é o aprendizado. Mas ainda é "suposto" pq não passa de uma suposição que talvez os diretores enfiaram na nossa cabeça tambem, para acreditarmos. Igual a galera acredita que a reencarnação na Terra serve para evolução do espírito.
 
Última edição:
Se parássemos para pensar, perceberíamos que, mesmo que o mundo não precisasse ser percebido para existir, ainda assim isso não seria muito diferente de o mundo não ser real.

Afinal, o mundo só existe para quem o percebe, ele não existe para quem não nasceu e para quem já morreu, assim como não existe para quem está dormindo, mas apenas para quem está vivo e acordado. Se não houvesse ninguém para percebê-lo, daria no mesmo o mundo existir ou não. Pois que diferença faz se o mundo existe, se não há ninguém para percebê-lo? Ele existiria para ninguém, o que seria a mesma coisa que não existir.

Mas a consciência (que somos nós de verdade) está além de todas essas camadas de rótulos e definições.

Sim, mas falar que nós somos consciência às vezes não ajuda muito, já que nem todos querem dizer o mesmo com essa palavra.

Mas, se prestarmos atenção, perceberemos que o significado mais comum e rotineiro de “consciência” é percepção. Afinal, por que dizemos que uma pessoa em sono profundo (isto é, sono sem sonhos) ou desmaiada está inconsciente? Porque ela não está tendo nenhuma percepção de si mesma nem do mundo. E quando uma pessoa desmaiada acorda, o que dizemos? “Ela recobrou a consciência”. E por que dizemos isso? Porque nós vemos que a pessoa abriu os olhos, reagiu a estímulos externos, interagiu com o ambiente ao seu redor; portanto, concluímos que ela já está percebendo alguma coisa, ou seja, está consciente.

O que também deixa claro como consciência é sinônimo de percepção é o fato de que podemos trocar perfeitamente o verbo “perceber” por “ter consciência de” sem alterar o sentido da frase. Por exemplo: “ele não percebe o mal que está fazendo” e “ele não tem consciência do mal que está fazendo”, “eu sei disso (o que significa que eu percebo isso)” e “eu tenho consciência disso”...

E é nesse sentido que eu também uso a palavra “consciência”. Consciência é o perceber. E nós não somos nada além do que esse perceber que já está sempre acontecendo independentemente da nossa vontade, pois nós não escolhemos estar conscientes, há algo mais forte do que nós que nos obriga a isso. Ou melhor, nós não podemos estar conscientes porque nós somos a consciência. Nós somos o ato de perceber.

Certamente a pessoa que nós supostamente somos hoje é muito diferente, tanto física quanto psicologicamente, da pessoa que supostamente éramos dez anos atrás e também é muito diferente da pessoa que supostamente seremos daqui a dez anos. Mas há algo que permanece o mesmo durante toda a nossa vida, seja na infância, na adolescência, na juventude, na vida adulta ou na velhice. E o que é isso? É o fato de que já estamos sempre percebendo.

Aliás, isso também é o que permanece o mesmo para todas as pessoas, pois embora nenhum ser humano seja idêntico a outro, há algo que todos eles têm em comum, que é a consciência, o fato de que percebem, a sensação de ser, de existir.

Do mesmo modo, os objetos que constituem o mundo são bem diferentes entre si: um rádio é diferente de uma mesa, que é diferente de um planeta, que é diferente de um celular, que é diferente de um calendário, que é diferente de um tênis e por aí vai... Mas o que é que todos esses objetos têm em comum? É o fato de que todos eles são percebidos.

O ser percebido está presente em todos os objetos (e embora haja quem afirme que os objetos não precisam ser percebidos para existirem, ninguém nunca viu um objeto separado da sua percepção, e tudo que podemos saber sobre um objeto é o que nossa percepção nos mostra a seu respeito), assim como o perceber está presente em todos os sujeitos (embora o perceber não seja produto, capacidade e/ou atividade de um sujeito; na verdade apenas o perceber um objeto é que é produto, capacidade e atividade de um sujeito; mas o puro fato de perceber em si não é produto, capacidade e atividade de ninguém).

Outro sinônimo de consciência é espaço. A consciência é o espaço aberto e vazio no qual tudo aparece e desaparece. Qualquer objeto que apareça diante de si está sempre cercado por um espaço vazio. E esse espaço não está apenas em torno do objeto como também está dentro dele. Inclusive a própria ciência afirma que os átomos, que são o que constituem os objetos (que parecem estar extremamente preenchidos por algo sólido), são 99,999999999999% espaço vazio. Mas a ciência ainda está no erro de achar que ainda há uma quantidade ínfima de matéria ali, eu vou mais além e afirmo que os objetos são 100% espaço vazio, pois até mesmo os elétrons, prótons e nêutrons só têm espaço vazio no seu interior.

Além do mais, para onde quer que você vá, esse espaço sempre estará lá rodeando e permeando tudo. O mundo é impermanente e mutável, o espaço é permanente e imutável. Ele (o espaço) não pode ser destruído, simplesmente porque ele não é nada, é apenas um vazio aberto. Por outro lado, aquilo que é coisa, forma, não apenas pode como será destruído. Por exemplo, você está com vontade de destruir o espaço no qual a cidade de Brasília está localizada e por isso joga uma bomba atômica em Brasília, e sem dúvida alguma a cidade irá pelos ares, mas o espaço no qual ela estava permanecerá completamente intocado e inalterado, mesmo que você jogue mais cem mil bombas atômicas ali onde antes estava a capital do Brasil.

E por que chamo esse espaço de aberto? Porque ele não é fechado, oras. Alguém aqui consegue ver onde o espaço começa e onde ele termina? Alguém já achou a borda dele?

Um terceiro sinônimo de consciência é silêncio. A consciência é o silêncio que é o pano de fundo de todo som.

Consciência é sempre aquilo que não tem forma. O que é percebido tem forma, o perceber não tem forma; os objetos têm forma, o espaço no qual estão não tem forma; os sons têm forma, o silêncio não tem forma. Mas o problema de dizer isso é que dá a impressão de haver uma dualidade, uma separação entre o perceber e o percebido, entre os objetos e o espaço, entre o som e o silêncio, entre a forma e a ausência de forma. Pois essa separação não existe.

O que é percebido não está separado daquele que o percebe ou do próprio perceber, os objetos não estão separados do espaço que os contém, os sons não estão separados do silêncio, as formas não estão separadas do sem forma e nada está separado da consciência.

existe a consciência. Que não é algo "palpável", não tem forma, não tem cor.

Sim, e justamente porque a consciência não tem forma, ela não pode sofrer nenhuma mudança. Afinal, toda mudança é sempre uma mudança de forma; toda forma sempre muda, mais cedo ou mais tarde. Por outro lado, aquilo que não tem forma não pode mudar. Ou alguém aqui acha que faz sentido haver duas ausências de forma, uma diferente da outra?

Por esse motivo todo esse papo de evolução e expansão da consciência não faz sentido algum, a menos, é claro, que se esteja usando a palavra “consciência” com um sentido diferente do apresentado aqui.
 
mesmo que o mundo não precisasse ser percebido para existir, ainda assim isso não seria muito diferente de o mundo não ser real.
Sim, certamente. É por isso que é perfeito da maneira como foi feito (para ser realista). Não tão perfeito, pois a gente está percebendo, estamos com essa pulga atrás da orelha. "Realidade" talvez não exista em lugar nenhum no multiverso. Não a realidade como os cientistas conservadores pensam.
Afinal, o mundo só existe para quem o percebe, ele não existe para quem não nasceu e para quem já morreu,

Então... Existe sim o multiverso para quem ainda não "nasceu". A essência da pessoa (ou consciência/fractal ) - não confundir com espírito, que é um conceito inventado - viaja e acessa os planos diversos e também os universos. E atualmente nossa essência está imersa nessa simulação. Ao "morrer" a gente vai para outro lugar, viver outra experiência, pois a gente não está acostumado a viver livre de verdade de simulações de vidas. Precisamos treinar essa saída das simulações, aprender, reaprender, relembrar...

assim como não existe para quem está dormindo, mas apenas para quem está vivo e acordado.

Quando dormimos vamos imediatamente acessar outros planos. E quando não lembramos de nada, não significa que estávamos apagados ou "desligados" (inconscientes). A consciência de verdade não para. Quem para de trabalhar é a mente, pois ela é, em analogia, um software. A consciência/essência é como um piloto (usuário do software).
E é nesse sentido que eu também uso a palavra “consciência”. Consciência é o perceber.
Pessoalmente eu estou utilizando a palavra num sentido mais amplo e mais independente da questão sensorial, de sentidos. Mas sim no aspecto de ter ciência, noção e inteligência. Além de ter também a criatividade. A habilidade de inventar coisas, criar, imaginar e proporcionar a manifestação dessas coisas. Até porque falando em "perceber" eu suponho que a consciência não necessita de perceber nada. Ela existe e é o que é, uma consciência. Não existe nada antes da consciência. Tudo se encerra nela e começa nela.
 
Última edição:
Quando dormimos vamos imediatamente acessar outros planos.

Você se refere aos sonhos? Porque eles não são nada além de fruto da nossa imaginação, tão ilusórios quanto o mundo que experienciamos no estado de vigília.

E o “plano astral”, para quem acredita nisso, também é só mais uma ilusão, pois ele é formado por formas, é uma manifestação; e toda manifestação é ilusória porque toda manifestação é temporária e dependente de um percebedor. Além disso, no “plano astral” permanece a separação entre sujeito e objeto, e onde há essa separação há apenas ilusão.

As “viagens astrais” são apenas uma interpretação espiritualista e mística dos sonhos.

De qualquer modo, eu estava me referindo ao sono profundo, que é a fase do sono sem sonhos. E o que eu havia dito é que o mundo só existe para quem o percebe, e esses “mundos” que acessamos quando dormimos, quer os chamemos de sonhos ou plano astral, só existem porque os estamos percebendo. Quando paramos de sonhar, o mundo dos sonhos deixa de existir.

Pessoalmente eu estou utilizando a palavra num sentido mais amplo e mais independente da questão sensorial, de sentidos.

A percepção não se limita à percepção sensorial, que é apenas um modo de perceber.

Afinal, é possível perceber a ausência de objetos dos sentidos. Em outras palavras, é possível perceber o vazio, que não é algo sensorial.
 
Aí você sabe que nesse game existem algumas regras, claro, você concorda com elas. Só não esperava que estaria sendo atraído para um jogo labirinto. Onde o objetivo dos diretores do jogo é que nós continuemos a jogar repetidas vezes sem parar (após a "morte" do personagem você poderá ter outro, outra história para simular e experienciar).

Uns meses atrás tive uma experiência com lsd que me lembrou as coisas que vc falou. Tive uns insights sobre aceitar a morte, não morrer com o apego disso aqui. Aí eu via uma pessoa apontando uma arma pra minha cabeça e entendi que eu tinha que perdoar ela antes de qq ato e não me prender ao que estava acontecendo, pq estava acontecendo o que tinha que acontecer. A única coisa que eu tinha um poder ali era sobre a minha reação sobre aquilo.
Depois disso eu via um jogo meio que uma mistura de Mário com among us, via 3 personagens (que eu acho que eram deuses) e eu tinha dado final no jogo, apareciam os créditos depois disso. Aí pensei no ciclo de samsara, fez sentido pra mim..
 
Entendi o que disse e concordo quando estou com a mente limpa.

Mas tive varias trips que me fariam pensar totalmente diferente.

Você falou que a realidade dos 5 sentidos é real, o problema é caso os 5 sentidos não sejam, então consequentemente a realidade não seria.

Não sei se já experimentou uma viagem dessas, mas questiona-se até a sua existência, de outras pessoas, quem dirá da física, da química.
Como posso confiar na física se tem uma cadeira voando?
Como posso confiar na química se vejo objetos surgindo do nada.
Matematica... não consigo nem contar quantos dedos eu tenho.

Como falei, é algo que, para mim, acaba com a trip. Volto ao "padrão" da realidade.
Mas durante é bem complicado, não tenho como explicar.

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Deixo outra questão que eu tenho pensado a algum tempo, sem definir algo.

Uma pessoa que sofre com esquizofrenia, que tem alucinações, aqui digamos que veja um outro homem, que só ele vê.

Ele consegue ver esse homem, ele consegue escutar esse homem, mas apenas ele.
Descobriu que era alucinação quando outras pessoas falaram a ele.

Ele sabe que as outras pessoas não conseguem ver, mas para ele é como se fosse uma pessoa igual as outras.
Não conta para os outros pois sabe que será ridicularizado.
Quando perguntam ele fala que sofre alucinação para parecer que está consciente da situação.
Mas no fundo acredita que aquele homem é real, talvez seu amigo ou inimigo.

Isso me fez procurar muita leitura, mas ainda não cheguei a uma conclusão.
Gostaria que expressassem o que acham.

Esse homem é real paraso exatamente

Entendi o que disse e concordo quando estou com a mente limpa.

Mas tive varias trips que me fariam pensar totalmente diferente.

Você falou que a realidade dos 5 sentidos é real, o problema é caso os 5 sentidos não sejam, então consequentemente a realidade não seria.

Não sei se já experimentou uma viagem dessas, mas questiona-se até a sua existência, de outras pessoas, quem dirá da física, da química.
Como posso confiar na física se tem uma cadeira voando?
Como posso confiar na química se vejo objetos surgindo do nada.
Matematica... não consigo nem contar quantos dedos eu tenho.

Como falei, é algo que, para mim, acaba com a trip. Volto ao "padrão" da realidade.
Mas durante é bem complicado, não tenho como explicar.

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Deixo outra questão que eu tenho pensado a algum tempo, sem definir algo.

Uma pessoa que sofre com esquizofrenia, que tem alucinações, aqui digamos que veja um outro homem, que só ele vê.

Ele consegue ver esse homem, ele consegue escutar esse homem, mas apenas ele.
Descobriu que era alucinação quando outras pessoas falaram a ele.

Ele sabe que as outras pessoas não conseguem ver, mas para ele é como se fosse uma pessoa igual as outras.
Não conta para os outros pois sabe que será ridicularizado.
Quando perguntam ele fala que sofre alucinação para parecer que está consciente da situação.
Mas no fundo acredita que aquele homem é real, talvez seu amigo ou inimigo.

Isso me fez procurar muita leitura, mas ainda não cheguei a uma conclusão.
Gostaria que expressassem o que acham.

Esse homem é real para essa pessoa?
Cara, eu já tive esses mesmos questionamentos que você. Praticamente toda trip que tenho, ocorre isso de achar que tudo é uma ilusão. Após ler o "O livro Tibetano dos Mortos", e outras leituras sobre budismo, pude compreender melhor sobre esses questionamentos.

Também tenho pensado durante as trips, sobre a esquizofrenia (o q não é algo bom de se pensar durante uma viagem kk), sobre isso, acredito que as "alucinações" são tão reais quanto a luz dia. Penso que os esquizofrênicos conseguem perceber outras realidades, além dessa nossa realidade material.
 
Cara, eu já tive esses mesmos questionamentos que você. Praticamente toda trip que tenho, ocorre isso de achar que tudo é uma ilusão. Após ler o "O livro Tibetano dos Mortos", e outras leituras sobre budismo, pude compreender melhor sobre esses questionamentos.

Também tenho pensado durante as trips, sobre a esquizofrenia (o q não é algo bom de se pensar durante uma viagem kk), sobre isso, acredito que as "alucinações" são tão reais quanto a luz dia. Penso que os esquizofrênicos conseguem perceber outras realidades, além dessa nossa realidade material.

Não acredito que percebam outras realidades, pois não acredito em outras realidades, não dessa forma em superposição.

Na ultima trip (ontem) senti que estava pregado em uma cruz. Gritava: prega-me mais uma vez, não aguento tanto sofrimento.

Apesar de ter sentido a dor, ter sinto as marretadas, ter sentido meu corpo pendurado, depois do pico da trip estava perfeito, sem dor, ou seja, não passou de uma mera ilusão.
Acredito que a esquizofrenia siga esse raciocínio, enquanto há a alucinação, considera-se real, mas ao corpo voltar ao normal, deixaram de existir e então, nunca existiram.

Só sei que na trip isso é uma coisa muito bacana, pois sei que é a substancia que provoca tudo isso, ligado nos meus receptores, alterando as percepções, confundindo meu corpo, ao ponto de "ativar" até sensores de dor e pressão, ou apenas atrapalhando a interpretação sobre esses sensores.

Mas quem sofre com esquizofrenia não tem essa pausa, para ele não tem esse sossego de saber que tudo foi apenas uma percepção.
Para ele, sentirá como real. Mas apenas por não ter a condição de perceber a realidade, uma vez que não é coisa de 1 dia ou 1 semana, mas sim uma vida.
Ele pode até enxergar sombras "malignas" ou fazer amizade com uma alucinação, mas no momento que fosse curado, saberia que aquilo aconteceu apenas na percepção dele.
 
No fim das contas, tudo é Ilusão. O que nos dá a impressão de "Real", são os nossos próprios sentidos.
 
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