- 09/10/2021
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O que estou planejando é a utilização desta biomassa com o menor aporte extra de energia possível.
Como sou apenas um esporo…rsrsrs, mesmo eu já tendo lido os tutoriais e vários tópicos, peço o auxílio dos mais experientes aí.
Repisando o processo da produção artesanal de cerveja, eu faço com a utilização de 3 panelas.
A panela que nos enteressa aqui, possui um fundo falso cheio de orifícios. Ela serve como um enorme coador/peneira para que seja filtrado o mosto (caldo açucarado que vai virar cerveja) do bagaço do malte (que é o que queremos transformar em substrato para os cogumelos).
Este bagaço ainda tem bastante açúcar (a extração nunca é nem próxima a 100%) e demais nutrientes. (Tem até um post aí em cima com composições, mas talvez seja necessário ter em mente de que a extração indústrial, que não é o nosso caso, é bem mais eficiente. Ou seja. Provavelmente nisso bagaço seja mais rico em nutrientes que o da indústria.)
Ao final da brassagens esse bagaço ficou bem mais de uma hora em temperatura superio 70°C, ou seja: está praticamente pasteurizado.
Primeira questão a se resolver seria a umidade demasiada do bagaço.
A umidade do bagaço de malte na panela de mostura eu poderia resolver de duas formas:
Poderia retirar aquilo tudo dali, colocar em uma outra grande panela, ligar o fogo, e ir mexendo até evaporar a água excedente, “dar o ponto”. Isso acabaria de estilizar* o bagaço.
*Estou falando “estilizar” mas sei que ainda tem alguns contaminantes no materia. Talvez esteja assim para os nossos propósitos.
Esse método teria o inconveniente de sem trabalhoso, demandar mais gás.
2 - Poderia simplesmente deixar o bagaço acabar de escorrer na panela até que ele chegasse à umidade correta.
Esse método teria a desvantagem de inevitável fermentação/contaminação do bagaço.
Mas aí que me veio a ideia:
Pensei em justamente fermentar esse bagaço com as leveduras que já tenho, inclusive como forma de “conservar” ou mantê-lo o mais equilibrado possível, pois é isso que o levedo de cerveja faz.
Ele, o levedo, é também uma fonte de alimentos (não sei se o cogumelo consegue se alimentar de alguma forma dele) mas, com certeza, o cogumelo convive com ela na natureza.
Então, a dúvida que me resta é em qual momento eu inoculo o substrato: Ao final da fermentação (dura uns 3 dias) ou inoculo a levedura juntamente com os esporos?
Estou pensando em fazer um cultivo que seja “na pegada” de “monotubs ao ar livre”: Haver uma preocupação relativa com contaminação, mas apostar na condição de competitividade dos Cogus. E, como temos muito substrato, contar que a eficiência não precisa ser total.
Todo o malte que sobrar (mesmo que mais diluído) eu vou usar (depois de fervido) para as regas do substrato, como um aporte de açúcar e nutrientes.
Como sou apenas um esporo…rsrsrs, mesmo eu já tendo lido os tutoriais e vários tópicos, peço o auxílio dos mais experientes aí.
Repisando o processo da produção artesanal de cerveja, eu faço com a utilização de 3 panelas.
A panela que nos enteressa aqui, possui um fundo falso cheio de orifícios. Ela serve como um enorme coador/peneira para que seja filtrado o mosto (caldo açucarado que vai virar cerveja) do bagaço do malte (que é o que queremos transformar em substrato para os cogumelos).
Este bagaço ainda tem bastante açúcar (a extração nunca é nem próxima a 100%) e demais nutrientes. (Tem até um post aí em cima com composições, mas talvez seja necessário ter em mente de que a extração indústrial, que não é o nosso caso, é bem mais eficiente. Ou seja. Provavelmente nisso bagaço seja mais rico em nutrientes que o da indústria.)
Ao final da brassagens esse bagaço ficou bem mais de uma hora em temperatura superio 70°C, ou seja: está praticamente pasteurizado.
Primeira questão a se resolver seria a umidade demasiada do bagaço.
A umidade do bagaço de malte na panela de mostura eu poderia resolver de duas formas:
Poderia retirar aquilo tudo dali, colocar em uma outra grande panela, ligar o fogo, e ir mexendo até evaporar a água excedente, “dar o ponto”. Isso acabaria de estilizar* o bagaço.
*Estou falando “estilizar” mas sei que ainda tem alguns contaminantes no materia. Talvez esteja assim para os nossos propósitos.
Esse método teria o inconveniente de sem trabalhoso, demandar mais gás.
2 - Poderia simplesmente deixar o bagaço acabar de escorrer na panela até que ele chegasse à umidade correta.
Esse método teria a desvantagem de inevitável fermentação/contaminação do bagaço.
Mas aí que me veio a ideia:
Pensei em justamente fermentar esse bagaço com as leveduras que já tenho, inclusive como forma de “conservar” ou mantê-lo o mais equilibrado possível, pois é isso que o levedo de cerveja faz.
Ele, o levedo, é também uma fonte de alimentos (não sei se o cogumelo consegue se alimentar de alguma forma dele) mas, com certeza, o cogumelo convive com ela na natureza.
Então, a dúvida que me resta é em qual momento eu inoculo o substrato: Ao final da fermentação (dura uns 3 dias) ou inoculo a levedura juntamente com os esporos?
Estou pensando em fazer um cultivo que seja “na pegada” de “monotubs ao ar livre”: Haver uma preocupação relativa com contaminação, mas apostar na condição de competitividade dos Cogus. E, como temos muito substrato, contar que a eficiência não precisa ser total.
Todo o malte que sobrar (mesmo que mais diluído) eu vou usar (depois de fervido) para as regas do substrato, como um aporte de açúcar e nutrientes.