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Bom, não sei se já foi sugerido (já estamos na 8ª página!), mas eu acrescento:
- O Mágico de OZ.
- O Mágico de Oz sincronizado com o álbum Dark Side of the Moon, do Pink Floyd.
Calafrios do começo ao fim!
Não é Alice não, é O Mágico de Oz mesmo =)
Na verdade O Mágico de Oz é o primeiro filme colorido da história! Começa em preto e branco e quando Dorothy chega no mundo dos Mushkins (uma coisa assim) tudo fica colorido - e começa Money, no álbum, já que gastaram fortunas pra fazer esse filme colorido!
Sonhos - escrito e dirigido por Akira Kurosawa's, produzido por Steven Spielberg.
Kurosawa não é meu diretor favorito apesar de reconhecer seu lugar entre os mais importantes da história. Talvez por não sermos japoneses fica mais difícil compreender na totalidade o que representa sua obra, assim como para um japonês é difícil compreender Glauber Rocha (até para brasileiros é difícil às vezes, rss).
O gênero tragédia parece ser universal, tanto que 'Ran' e 'Trono manchado de sangue' não parecem adapções de Shakespeare. Agora 'Sonhos' é outra cousa, parece mais subjetivo, que o diretor deixou transparecer seus sentimentos na película. É difícil para japoneses expressar sentimentos.
Kurosawa viveu também um outro Japão, o império nipônico anterior à 2ª Guerra. Sua sociedade gravitava em torno do imperador e do espírito do Grande Oriente, onde o Japão ocuparia um lugar privilegiado. Justificavam sua dominação na China e Coréia. Ser derrotado foi uma grande humilhação, e a renúncia do imperador causou o suicídio de muitas pessoas.
A transformação cultural que o Japão sofreu foi muito rápida e intensa, tem um caráter de assimilação forte, porém dúbio. A transformação não é sempre bemvinda. O poeta Yukio Mishima, por exemplo, tirou a própria vida, em 1970, à maneira antiga, dos samurais, como protesto às mudanças culturais de sua civilização.
Voltando ao filme, é bastante sublime, até mesmo em algumas partes um tanto agressivas. A carga emotiva do filme atinge em cheio, pura arte. Kurosawa deixou seu espírito amadurecido nos trazer o relato de um homem que testemunhou essas mudanças profundas. Seus bons olhos não condenam, apenas relatam, não deixando de ser crítico. O que aconteceu em sua sociedade faz parte de sua história também. Condenar as transformações que ocorreram seria condenar a sua história de sua própria vida também pois não deixa de ser fruto dessas mudanças. Concordo com a recomendação do Brunomg. Assistam.
única observação a ser feita é que o Spielberg, que também é ótimo, não produziu o filme.
Brasileirinhas na Copa do Mundo, só tem gata gostosa, duas por cena. Eu gosto de filme pornô.