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Em Andamento Primeiro kit para TCC de farmácia

esse vai ser o meu primeiro kit e contato com cubensis para fins pessoais e para o meu TCC sobre o uso da psilocibina no tratamento de depressão resistente
Diário de cultivo em andamento.
Gostaria de ouvir a opinião dos outros cultivadores, mas sinto que o uso das velas (apesar de dar um clima místico à inoculação kkkk), acaba atrapalhando mais que ajudando.
Recomendo demais fazer uma glovebox com uma caixa organizadora, ou ao menos abrir furos nessa caixa de papelão pras mãos e recortar um teto solar coberto com acetato pra ver o interior.

No mais tá show, bem vindo ao fórum!
 
Gostaria de ouvir a opinião dos outros cultivadores, mas sinto que o uso das velas (apesar de dar um clima místico à inoculação kkkk), acaba atrapalhando mais que ajudando.
Recomendo demais fazer uma glovebox com uma caixa organizadora, ou ao menos abrir furos nessa caixa de papelão pras mãos e recortar um teto solar coberto com acetato pra ver o interior.

No mais tá show, bem vindo ao fórum!
acho que por estar acostumado com a chama do bico de bunsen no laboratório a vela acabou me deixando mais confortável KKKKKKKKKKKKKK mas vou aderir à ideia da glovebox na próxima vez 🙏🏻🙏🏻 muito obrigado pela sugestão 😁
 
Teve uma época em que eu acompanhei um debate sobre glovebox vs SAB (still air box). Ouvi fizer que uma glovebox teria mais movimentação de ar no seu interior e por isso teria maiores chances de contaminação. Como eu nunca usei uma glovebox, eu não teria como comparar as taxas de sucesso.

Agora, mano... fala aí... como que é essa proposta de TCC usando cubensis? Não deu treta na universidade? A ideia é testar em pacientes? Vai isolar a psilocibina de alguma maneira ou usar os cogumelos integrais?

Ouvi dizer que lá na gringa as farmacêuticas estavam tentando desenvolver algo que beneficiasse os pacientes com as propriedades antidepressivas dos cogumelos, mas que não causasse os "efeitos colaterais" conhecidos, como a alteração de consciência. Aff... pra mim o efeito terapêutico está justamente na viagem. A indústria é muito puritana com relação à alteração da consciência. Nunca vou entender esse não-me-toque que a sociedade tem com relação a ficar doidão.
 
Quando eu ainda nao tinha dropado a faculdade, tinha uma garota lá que fez uns estudos sobre cultivo de cubensis. Boa sorte nessa empreitada. Pra quem não tem fluxo laminar, recomendo usar uma caixa de ar parado e um pote com tampa modificada, borracha de penicilina auto curável para as inoculações e um bom filtro. Fuja de fita microporosa.. Abraço :)
 
Teve uma época em que eu acompanhei um debate sobre glovebox vs SAB (still air box). Ouvi fizer que uma glovebox teria mais movimentação de ar no seu interior e por isso teria maiores chances de contaminação. Como eu nunca usei uma glovebox, eu não teria como comparar as taxas de sucesso.

Agora, mano... fala aí... como que é essa proposta de TCC usando cubensis? Não deu treta na universidade? A ideia é testar em pacientes? Vai isolar a psilocibina de alguma maneira ou usar os cogumelos integrais?

Ouvi dizer que lá na gringa as farmacêuticas estavam tentando desenvolver algo que beneficiasse os pacientes com as propriedades antidepressivas dos cogumelos, mas que não causasse os "efeitos colaterais" conhecidos, como a alteração de consciência. Aff... pra mim o efeito terapêutico está justamente na viagem. A indústria é muito puritana com relação à alteração da consciência. Nunca vou entender esse não-me-toque que a sociedade tem com relação a ficar doidão.
cara, pior que tbm não manjo muito sobre glovebox e afins, minha experiência é 100% com as paradas do laboratório da facul, mas geralmente usamos o fluxo laminar quando precisa mexer com gases tóxicos e a chama pra microbiologia(fungos, bactérias e afins), então foi meio natural preferir isso, só que tbm não tô muito ligado nas taxas de sucesso KKKKKKKKKKK

a intenção no começo do TCC era ser uma parada mais prática com os cogus ou extração da pslocibina, mas o comitê de ética deu uma barrada por questões legais mesmo, por ser proibido o principio ativo e pá, mas liberaram colocar relatos anônimos se nós quiser KKKKKKKKKKK a facul foi bem de boa com o assunto, os professores curtiram tbm, talvez por farmácia ser mais suave saca, estudamos diretamente essas coisas então não tem preconceito nem nada, muitos professores já usaram de tudo KKKKKKKKK no fim acabou que vamos fazer uma revisão sobre o uso deles no contexto farmacológico, no PAP, mas tbm religioso e recreativo.

então, atualmente ele é usado no PAP(psicoterapia assistida por psicodélicos) em poucos países, mas ele se beneficiam dessas alterações de consciência entrando na mente da pessoa, indo atrás da origem do problema pra desatar o nó, só que todo esse rolê é meio caro saca, já que precisa de um ambiente totalmente controlado, um profissional especializado nisso, talvez por isso queiram essa parada de diminuir os colaterais, mas não sei se o fundamento na prática iria ser benéfico, acho que mais pra idosos, mas isso só o tempo nos dirá.

Quando eu ainda nao tinha dropado a faculdade, tinha uma garota lá que fez uns estudos sobre cultivo de cubensis. Boa sorte nessa empreitada. Pra quem não tem fluxo laminar, recomendo usar uma caixa de ar parado e um pote com tampa modificada, borracha de penicilina auto curável para as inoculações e um bom filtro. Fuja de fita microporosa.. Abraço :)
então será que é melhor pegar uma caixa separadora, fazer dois buracos para os braços e fazer todo o trampo ali dentro doq com a chama? vou ir testando tudo e ver com qual a taxa de sucesso é maior KKKKKKKKKKK já que quero fazer um monotube inteiro, e é pra fugir da fita microporosa, será que é melhor usar um TNT para fechar os buracos do monotube ou um feltro, algodão sei lá?
 
Teve uma época em que eu acompanhei um debate sobre glovebox vs SAB (still air box). Ouvi fizer que uma glovebox teria mais movimentação de ar no seu interior e por isso teria maiores chances de contaminação. Como eu nunca usei uma glovebox, eu não teria como comparar as taxas de sucesso.

Fala @Experimentalist, a quanto tempo!

Você tem razão sobre a glovebox.
Quando as entradas para as mãos são hermeticamente fechadas e a base é perfeitamente plana se cria uma situação onde a pressão interna não possui vasão, daí o deslocamento das mãos gera bastante movimentação de partículas. E aí pra piorar, como se usa muito álcool 70%+ ele evapora e tbm não tem pra onde escapar, aumentando ainda mais a pressão/movimentação kkkkkkk

Daí o sucesso ou não fica a mercê da qualidade da assepsia. Mas ainda prefiro, na ausência de uma câmara de fluxo não tenho confiança em abrir uma placa de petri em Sab, por outro lado pro pftek tá ótimo.

Ouvi dizer que lá na gringa as farmacêuticas estavam tentando desenvolver algo que beneficiasse os pacientes com as propriedades antidepressivas dos cogumelos, mas que não causasse os "efeitos colaterais" conhecidos, como a alteração de consciência

Esse é um ponto muito interessante, que também tenho muita curiosidade.

Acredito que os cogumelos podem ajudar nos problemas de software e/ou de hardware da máquina kkkkk.
Um modula o outro, mas caso deem defeito, é preciso ver se ambos ou apenas um dos sistemas estão comprometidos.
Por exemplo, algumas pessoas adoecem pq algo na bioquímica interna de seus corpos dificulta que a serotonina se conecte de forma adequada aos receptores. Daria pra falar bastante sobre as causas de desnaturação desses neurotransmissores, de qualquer forma a piscilocibina além de ser um neurotransmissor análogo consegue estabelecer uma conexão mais forte com os receptores 5-HT2A.

Vejo muitos membros do fórum chegando a conclusões de que microdosagens não servem pra nada, mas em casos como o do exemplo citado me parece ser algo que ajudaria a pessoa a manter um balanço adequado de receptores ativos.

Mas nem tudo é hardware certo. E o que tô chamando de problemas de "software" estão mais ligados ao sofrimento mental por causas relacionadas a significação da vida e organização mental. Algumas vezes as alucinações são necessárias pra pessoa se tornar consciente dos problemas que carrega (e buscar solução), ou mesmo atribuir um significado positivo às suas lembranças e seguir com a vida.

Nessa direção é pouco factível que a ciência avance, pq nesse processo de trip onde muitos enfrentam seus demônios e saem vitoriosos outros tantos caem.
Ao contrário dos fármacos modernos que são tratamentos passivos, a ingestão de cogumelos demanda um papel ativo do usuário que precisa se virar sozinho durante a experiência. A presença de um psicoterapeuta pode aliviar uma possível bad, mas nenhum profissional pode garantir que não haverão sequelas. Até mesmo a psicoterapia sozinha pode agravar casos de fobia ou estresse pós traumático.

já que quero fazer um monotube inteiro, sem casing, e é pra fugir da fita microporosa, será que é melhor usar um TNT para fechar os buracos do monotube ou um feltro, algodão sei lá?

Aproveita o processo e vai sem pressa.
É massa ficar no pftek até se sentir seguro pra algo mais complexo. O monotube deixa o micélio mais exposto à contaminação e um fracasso agora pode te desanimar de seguir nesse hobby.

Em relação ao casing, você se refere a camada de casing (layer)? Se for, ela ajuda manter a umidade e oferece uma proteção física que dificulta o acesso dos contaminantes do ar ao substrato.

Não sei qual a experiência do colega com a micropore, por aqui sempre tive sucesso usando ela tanto pra vedar o furo do pftek quanto nas saídas de ar do monotube. Existem alternativas profissionais, mas a fita é a mais fácil e qualquer uma da 3M dá conta. O tamanho, a quantidade e a posição dos furos acabam importando mais.

Em relação ao TCC, me parece que vocês já estão bem definidos em seguir por essa via mais teórica de levantamento bibliográfico e estudo de caso.
Uma forma pra contornar o CDE seria migrar pra um cogumelo menos mainstream, mas igualmente interessante, como o Juba de Leão. O foco poderia ser descrever como funciona o processo de cultivo até a extração. A parte bibliográfica daria pra rechear com estudos sobre as Hericenonas e Erinacinas e seus possíveis efeitos neuroprotetores. Mas quem sabe isso fica pra um futuro mestrado :sorrisão:
 
Última edição:
Fala @Experimentalist, a quanto tempo!

Você tem razão sobre a glovebox.
Quando as entradas para as mãos são hermeticamente fechadas e a base é perfeitamente plana se cria uma situação onde a pressão interna não possui vasão, daí o deslocamento das mãos gera bastante movimentação de partículas. E aí pra piorar, como se usa muito álcool 70%+ ele evapora e tbm não tem pra onde escapar, aumentando ainda mais a pressão/movimentação kkkkkkk

Daí o sucesso ou não fica a mercê da qualidade da assepsia. Mas ainda prefiro, na ausência de uma câmara de fluxo não tenho confiança em abrir uma placa de petri em Sab, por outro lado pro pftek tá ótimo.



Esse é um ponto muito interessante, que também tenho muita curiosidade.

Acredito que os cogumelos podem ajudar nos problemas de software e/ou de hardware da máquina kkkkk.
Um modula o outro, mas caso deem defeito, é preciso ver se ambos ou apenas um dos sistemas estão comprometidos.
Por exemplo, algumas pessoas adoecem pq algo na bioquímica interna de seus corpos dificulta que a serotonina se conecte de forma adequada aos receptores. Daria pra falar bastante sobre as causas de desnaturação desses neurotransmissores, de qualquer forma a piscilocibina além de ser um neurotransmissor análogo consegue estabelecer uma conexão mais forte com os receptores 5-HT2A.

Vejo muitos membros do fórum chegando a conclusões de que microdosagens não servem pra nada, mas em casos como o do exemplo citado me parece ser algo que ajudaria a pessoa a manter um balanço adequado de receptores ativos.

Mas nem tudo é hardware certo. E o que tô chamando de problemas de "software" estão mais ligados ao sofrimento mental por causas relacionadas a significação da vida e organização mental. Algumas vezes as alucinações são necessárias pra pessoa se tornar consciente dos problemas que carrega (e buscar solução), ou mesmo atribuir um significado positivo às suas lembranças e seguir com a vida.

Nessa direção é pouco factível que a ciência avance, pq nesse processo de trip onde muitos enfrentam seus demônios e saem vitoriosos outros tantos caem.
Ao contrário dos fármacos modernos que são tratamentos passivos, a ingestão de cogumelos demanda um papel ativo do usuário que precisa se virar sozinho durante a experiência. A presença de um psicoterapeuta pode aliviar uma possível bad, mas nenhum profissional pode garantir que não haverão sequelas. Até mesmo a psicoterapia sozinha pode agravar casos de fobia ou estresse pós traumático.



Aproveita o processo e vai sem pressa.
É massa ficar no pftek até se sentir seguro pra algo mais complexo. O monotube deixa o micélio mais exposto à contaminação e um fracasso agora pode te desanimar de seguir nesse hobby.

Em relação ao casing, você se refere a camada de casing (layer)? Se for, ela ajuda manter a umidade e oferece uma proteção física que dificulta o acesso dos contaminantes do ar ao substrato.

Não sei qual a experiência do colega com a micropore, por aqui sempre tive sucesso usando ela tanto pra vedar o furo do pftek quanto nas saídas de ar do monotube. Existem alternativas profissionais, mas a fita é a mais fácil e qualquer uma da 3M dá conta. O tamanho, a quantidade e a posição dos furos acabam importando mais.

Em relação ao TCC, me parece que vocês já estão bem definidos em seguir por essa via mais teórica de levantamento bibliográfico e estudo de caso.
Uma forma pra contornar o CDE seria migrar pra um cogumelo menos mainstream, mas igualmente interessante, como o Juba de Leão. O foco poderia ser descrever como funciona o processo de cultivo até a extração. A parte bibliográfica daria pra rechear com estudos sobre as Hericenonas e Erinacinas e seus possíveis efeitos neuroprotetores. Mas quem sabe isso fica pra um futuro mestrado :sorrisão:
Nossa que aula que recebi agora tá, vou parar e ler tudo com calma novamente depois.

Como já tenho tudo meio que preparado e comprado, vou tentar seguir a linha de raciocínio que eu tava, errando e aprendendo com os erros KKKKKKKKKK vou tentar ir fazendo de vários jeitos até achar um que me deixe confortável 100% e sigo nesse. Minhas maiores dúvidas ainda são na questão das porcentagens de substrato e afins, já que quero fazer com vermiculita, fibra de coco e calcário de concha.

Não sei o nome técnico ou certo, mas vejo que muitas pessoas colocam uma camada de perlita no fundo da caixa ou algo do tipo e usam aquelas bandejinhas por cima, e não tava muito afim de fazer isso, queria fazer direto no fundo da caixa, mas não sei explicar direito, como se o fundo da caixa fosse tudo substrato. Ou será que é muita soberba e confiança minha em fazer isso? qual a chance de dar errado KKKKKKKKKKKKKK

Estou realmente me apaixonando muito nesse mundo dos cogumelos, então pretendo seguir esse rumo em meus estudos, talvez realmente possa fazer um mestrado com algo do estilo que vc comentou fskjfds

Muito obrigado mesmo por essa aula e explicações.
 
a intenção no começo do TCC era ser uma parada mais prática com os cogus ou extração da pslocibina, mas o comitê de ética deu uma barrada por questões legais mesmo, por ser proibido o principio ativo e pá, mas liberaram colocar relatos anônimos se nós quiser KKKKKKKKKKK a facul foi bem de boa com o assunto, os professores curtiram tbm, talvez por farmácia ser mais suave saca, estudamos diretamente essas coisas então não tem preconceito nem nada, muitos professores já usaram de tudo KKKKKKKKK no fim acabou que vamos fazer uma revisão sobre o uso deles no contexto farmacológico, no PAP, mas tbm religioso e recreativo.

Dá pra entender os receios do comitê de ética. Os caras não querem liberar, muito menos documentar, qualquer atividade que pode ser questionada legalmente né? Mas que bacana que eles liberaram você abordar o assunto no TCC. E também é animador ver que o ambiente do curso de farmácia não é tão puritano assim. A sociedade se beneficia muito dessa atitude de exploração das possibilidades terapêuticas das substâncias.

Ao contrário dos fármacos modernos que são tratamentos passivos, a ingestão de cogumelos demanda um papel ativo do usuário que precisa se virar sozinho durante a experiência. A presença de um psicoterapeuta pode aliviar uma possível bad, mas nenhum profissional pode garantir que não haverão sequelas. Até mesmo a psicoterapia sozinha pode agravar casos de fobia ou estresse pós traumático.

@boiadeira você conseguiu resumir muito bem! Nunca tinha conseguido colocar em palavras esse entendimento. De fato, o uso de psicodélicos requer uma participação ativa do "paciente". Não basta tomar e ficar de boa, esperando a mágica acontecer. Em todas as minhas experiências, principalmente nas mais desafiadoras, eu sentia que eu tinha uma travessia para fazer. Eu realmente sou apaixonado por isso cara! O trabalho que é feito durante as experiências é uma parada épica muitas vezes. E, de fato, se a pessoa não tiver uma estrutura mental em dia, uma experiência assustadora pode quebrar o peão. Devo ter passado por pelo menos umas duas experiências que me deixaram bem assustado a ponto de jogar todos os meus cogumelos fora.

Não sei o nome técnico ou certo, mas vejo que muitas pessoas colocam uma camada de perlita no fundo da caixa ou algo do tipo e usam aquelas bandejinhas por cima, e não tava muito afim de fazer isso, queria fazer direto no fundo da caixa, mas não sei explicar direito, como se o fundo da caixa fosse tudo substrato. Ou será que é muita soberba e confiança minha em fazer isso? qual a chance de dar errado KKKKKKKKKKKKKK

Acho que você tá falando de uma galera que coloca essa camada de perlita, outros de argila expandida, pra manter a umidade do terrário. Isso aí é dispensável. Muitas vezes uma fina camada de água no fundo da caixa organizadora basta. Enquanto tiver gotículas nas paredes do terrário, vc meio que tem ali um sinal de que a umidade tá adequada. Quanto mais elementos extras você coloca no terrário, mais chance vc dá pra contaminação. Se eu puder te dar um conselho: faz pelo menos um lote de PF Tek. Se quiser fazer alguma técnica mais avançada, como monotube, bag, casing... vai na fé também, mas faz paralelo com o PF Tek, porque o PF Tek é muito mais simples pra quem tá começando. Segue a receita padrão que é sucesso. E toma cuidado pra não deixar o bolo muito compactado. Já tive muita dor de cabeça com bolos que eu compactei demais.
 
Dá pra entender os receios do comitê de ética. Os caras não querem liberar, muito menos documentar, qualquer atividade que pode ser questionada legalmente né? Mas que bacana que eles liberaram você abordar o assunto no TCC. E também é animador ver que o ambiente do curso de farmácia não é tão puritano assim. A sociedade se beneficia muito dessa atitude de exploração das possibilidades terapêuticas das substâncias.



@boiadeira você conseguiu resumir muito bem! Nunca tinha conseguido colocar em palavras esse entendimento. De fato, o uso de psicodélicos requer uma participação ativa do "paciente". Não basta tomar e ficar de boa, esperando a mágica acontecer. Em todas as minhas experiências, principalmente nas mais desafiadoras, eu sentia que eu tinha uma travessia para fazer. Eu realmente sou apaixonado por isso cara! O trabalho que é feito durante as experiências é uma parada épica muitas vezes. E, de fato, se a pessoa não tiver uma estrutura mental em dia, uma experiência assustadora pode quebrar o peão. Devo ter passado por pelo menos umas duas experiências que me deixaram bem assustado a ponto de jogar todos os meus cogumelos fora.



Acho que você tá falando de uma galera que coloca essa camada de perlita, outros de argila expandida, pra manter a umidade do terrário. Isso aí é dispensável. Muitas vezes uma fina camada de água no fundo da caixa organizadora basta. Enquanto tiver gotículas nas paredes do terrário, vc meio que tem ali um sinal de que a umidade tá adequada. Quanto mais elementos extras você coloca no terrário, mais chance vc dá pra contaminação. Se eu puder te dar um conselho: faz pelo menos um lote de PF Tek. Se quiser fazer alguma técnica mais avançada, como monotube, bag, casing... vai na fé também, mas faz paralelo com o PF Tek, porque o PF Tek é muito mais simples pra quem tá começando. Segue a receita padrão que é sucesso. E toma cuidado pra não deixar o bolo muito compactado. Já tive muita dor de cabeça com bolos que eu compactei demais.
Se eles liberassem fazer isso qualquer o bo iria ir pra eles, mas é mó trampo pra aceitarem fazer algo diretamente com pessoas. Não sei se é a minha facul ou região, mas eles são extremamente liberais com essas paradas, papo de ter palestra sobre legalização de cannabis e as vantagens medicinais, ai me senti confortável em propor esse tema.

Tava pensando em fazer um PFtek mesmo, também pela segurança de ter outra opção para pelo menos pegar os carimbos de esporos, ai qualquer coisa tento usar o lab da facul pra ter um ambiente mais controlado e seguro possível para fazer a placa de petri e a solução de esporos. Tô com 4 bolos de 500ml inoculados, se todos derem certo acho que com uns 3 da suave pra fazer o monotube do jeito que eu quero. Abri hj a caixa pra ver como eles estão e ainda não tem sinal de colonização, vou esperar até sexta que vem pra abrir de novo e dar um visu, mas mesmo assim tô verificando o termômetro praticamente todo dia(variando entre 25-28 graus).
 
Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço. ***Se for fazer potes de grão*** (caminho natural pra quem vai atrás dos monotubs), não recomendo de nenhuma forma a micropore (mesmo já tendo usado com sucesso), os poros são muito grandes e ela não é estéril. Já tentaram olhar uma fita micropore contra uma luz? os poros são perceptiveis a olho nu... o resultado são contaminações que poderiam ser evitadas usando um filtro melhor, que de preferência possa ser esterilizado junto na panela de pressão. Fita micropore = caro ... gastar material = caro e frustrante.
É apenas um conselho, gostaria que alguém tivesse me avisado quando comecei... como falaram ali em cima, erros no começo do caminho podem te impedir de trilhar o caminho dos cogus por frustração.
 
Alternativa segura para fazer filtro em pote de pftek ou culturs líquida, são esses filtros adesivos, pode ir para autoclave, já usei o mesmo pote 4x sem precisar trocar.
Procure no Aliexpress por filtro cultivo cogumelo
IMG_20240412_205450.jpg
 
Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço. ***Se for fazer potes de grão*** (caminho natural pra quem vai atrás dos monotubs), não recomendo de nenhuma forma a micropore (mesmo já tendo usado com sucesso), os poros são muito grandes e ela não é estéril. Já tentaram olhar uma fita micropore contra uma luz? os poros são perceptiveis a olho nu... o resultado são contaminações que poderiam ser evitadas usando um filtro melhor, que de preferência possa ser esterilizado junto na panela de pressão. Fita micropore = caro ... gastar material = caro e frustrante.
É apenas um conselho, gostaria que alguém tivesse me avisado quando comecei... como falaram ali em cima, erros no começo do caminho podem te impedir de trilhar o caminho dos cogus por frustraçãocom

Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço. ***Se for fazer potes de grão*** (caminho natural pra quem vai atrás dos monotubs), não recomendo de nenhuma forma a micropore (mesmo já tendo usado com sucesso), os poros são muito grandes e ela não é estéril. Já tentaram olhar uma fita micropore contra uma luz? os poros são perceptiveis a olho nu... o resultado são contaminações que poderiam ser evitadas usando um filtro melhor, que de preferência possa ser esterilizado junto na panela de pressão. Fita micropore = caro ... gastar material = caro e frustrante.
É apenas um conselho, gostaria que alguém tivesse me avisado quando comecei... como falaram ali em cima, erros no começo do caminho podem te impedir de trilhar o caminho dos cogus por frustração.
como deram a ideia de fazer um PFtek separado como "válvula de escape", tô pensando em fazer de dois jeitos para testar, como eu trabalho em uma UBS tenho acesso mais prático para algumas coisas, consegui uma micropore de 10cm um pouco mais grossa, ai nem que eu use duas camadas dela sei lá, na segunda será que uso um TNT da vida ou algo do tipo? mas isso vou pensar no futuro se meus bolos colonizarem sksksksk que por enquanto não teve sinal de vida.

outra coisa, vi que vc fez um monotube +/- do jeito que quero fazer, usando fibra de coco e vermiculita tbm, usar será 50/50 e uns 5% de calcário de concha?
 
Última edição:
Enquanto estiver fazendo PFTEK, pode usar micropore mesmo. Em tubs também dá pra usar micropore (ou não usar nada também, visto que o processo de colonizar o bulk não é estéril). Meu conselho ta mais relacionado a quando vc for trabalhar com grãos como spawn, dai você vai precisar de um filtro melhor, que seria esterilizado junto na pressão. Algumas contaminações são difíceis de diferenciar de micélio saudável no começo, dai a importância de um filtro bom. Na gringa usam um tecido tipo TYVEK com poros bem pequenos, ou discos de TYVEK (eu pessoalmente não encontrei por aqui, não procurei tanto também). Eu prefiro usar as spawnbags que já vem com um bom filtro, ou filtros de nylon próprios para isso que eu acoplo na tampa dos potes, são reutilizáveis assim como a borracha de penicilina pra inoculação. Aqui pelo preço de uma fita micropore eu compro 10 filtros para acoplar em tampas que eu mesmo modifico. A micropore é uma ferramenta, está aí pra ser usada, mas não é a melhor alternativa pra algo que vai além do PFTEK. Acredite, todo cuidado é pouco quando se trata de microorganismos.

Sobre meu mono :) Eu fiz usando só fibra de coco, tenho feito assim ultimamente. Fiz uma BucketTEK dentro de um cooler de 34L. Antigamente eu pasteurizava vermiculita, humus de minhoca e fibra de coco na capacidade de campo dentro de potes, que eram aquecidos até a temperatura de pasteurização por 1 hora. Não uso calcário nem nada do tipo, meu rolê é mais simplicidade mesmo, quanto menos coisa melhor. Fibra de coco e vermiculita não precisam de pasteurização, bucket tek nesses casos é a melhor opção.
 
Última edição:
@MezaHouse

O seu cultivo não é exatamente um cultivo, nos conceitos daqui. É um kit, do qual você vai cuidar até que frutifique.

Sem saber o como e quando foram preparados os potes pouco podemos dizer sobre essas dúvidas de porque não germinou ainda e outras. Quem sabe o SAC do fornecedor.
 
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