Fala, galera!
Seguindo minha jornada do Post de cultivo n.1 - Fabricando fibra de coco , agora que já consegui chegar na parte do cultivo de cogumelo de fato, vou relatar o que fiz até aqui.
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PREPARO DO SUBSTRATO
Misturei 2:1:1 de pó de fibra de coco, arroz e água.
O pó foi retirado de um coco seco, preso ao coqueiro e não passou por nenhum processo.
O arroz é Sepé, comum, e foi parcialmente triturado no liquidificador.
A água é do lençol freático, veio do encanamento e não passou por nenhum processo.

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PREPARO DOS BOLOS
Montei 6 copos, 5cm x 7cm de diâmetro e altura, retos de fundo côncavo.
Coloquei o substrato no copo e deixei um espaço sobrando no final.
Coloquei uma ou duas camadas de papel alumínio na boca de cada copo e passei a fita (erro).
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ESTERILIZAÇÃO DOS BOLOS
Usei duas panelas de pressão.
Água até metade dos copos.
Pano de prato no fundo.
Fogo alto por dez minutos e deixei esfriar naturalmente por 18 horas (é recomendado que se deixe fervendo por 45 min).

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INOCULAÇÃO
Essa foi a parte mais agoniante. Eu estava com a pressão muito alta de que tinha que dar certo.
Passei álcool 70° em tudo (mesa, exterior dos copos, caixa térmica, papéis de alumínio, tesoura).
Tomei um banho, fiz a inoculação sem camisa.
A área era aberta e tinha um jardim perto, infelizmente.
Me aproveitei bastante de água e sabão. Tinha uma pia próxima. Deixei um sabão Protex do lado e lavava a mão sempre que parecia necessário.
(pode ser qualquer sabão, as características do Protex só tem efetividade em longo prazo).
Despejei a cultura líquida em um pequeno copo e tampava ele com papel alumínio.
Abro uma panela antes, pego o copo, inoculo, 4 pontos equidistantes, tampo os furos com fita micropore. Depois abro a outra e faço o mesmo processo.
Pela minha distração, deixei um copo inoculado cair. Doeu no coração.
Prestem atenção onde vocês deixam os copos.
Não sabia bem quantos mL colocar por furo (não sei até hoje), acabou sendo uma média de 1,2mL por furo.
Coloquei os copos na caixa, fechei.
Peguei o bolo do copo quebrado, coloquei em um copo diferente, coloquei em outra caixa e usei ele como teste, pra ver como estaria sendo o desenvolvimento dos meus outros bolos (ajudou bastante com a ansiedade)
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ENCUBAÇÃO
O bolo do copo quebrado, como esperado, teve alguns pequenos pontos de contaminação verde.
As hifas de desenvolveram normalmente na região onde foi inoculado a cultura líquida.
Mais ou menos no dia sete, eu peguei esse bolo pra tentar transferir um pedaço do micélio pra um pote de milho mas deu errado. É muito frágil.
Para o meu azar, surgiu uma baita frente fria que durou sete dias.
Acho que atrasou significativamente o desenvolvimento do micélio, pois dois dias depois tinham surgido troncos de hifas muito densas se espalhando.
Poucos dias depois o copo já tinha sido todo colonizado.
Achei que faltava mais densidade no micélio e decidi esperar mais um pouco.
Passaram dois dias e nada mudou, então hoje decidi aniversariar! \(^0^)/
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TERRÁRIO
-Caixa transparente 40cm x 20cm x 20cm
-Casca de árvore
-Sacola e arame
-Placa de plástico
Deixei as casas 24hs de molho no cloro.
Despejei os bolos no plástico.
Farelei com pó humidecido previamente esquentado no microondas.
Nessa hora eu descobri que meu borrifador na verdade solta um jato de água.
Dei meu melhor pra tentar humidecer tudo uniformemente.
Coloquei a placa com os bolos na caixa, molhei as paredes, tampei com a sacola, fechei com o arame.



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Considerações finais
É isso, caras.
Valeu pra quem acompanhou até aqui.
Não estou com muitas expectativas sobre o terrário.
Eu dei mole na higienização e acabei expondo meus bolos a possíveis contaminantes.
No mais, é isso.
Vou atualizando no que for aparecendo.
Seguindo minha jornada do Post de cultivo n.1 - Fabricando fibra de coco , agora que já consegui chegar na parte do cultivo de cogumelo de fato, vou relatar o que fiz até aqui.
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PREPARO DO SUBSTRATO
Misturei 2:1:1 de pó de fibra de coco, arroz e água.
O pó foi retirado de um coco seco, preso ao coqueiro e não passou por nenhum processo.
O arroz é Sepé, comum, e foi parcialmente triturado no liquidificador.
A água é do lençol freático, veio do encanamento e não passou por nenhum processo.

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PREPARO DOS BOLOS
Montei 6 copos, 5cm x 7cm de diâmetro e altura, retos de fundo côncavo.
Coloquei o substrato no copo e deixei um espaço sobrando no final.
Coloquei uma ou duas camadas de papel alumínio na boca de cada copo e passei a fita (erro).
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ESTERILIZAÇÃO DOS BOLOS
Usei duas panelas de pressão.
Água até metade dos copos.
Pano de prato no fundo.
Fogo alto por dez minutos e deixei esfriar naturalmente por 18 horas (é recomendado que se deixe fervendo por 45 min).

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INOCULAÇÃO
Essa foi a parte mais agoniante. Eu estava com a pressão muito alta de que tinha que dar certo.
Passei álcool 70° em tudo (mesa, exterior dos copos, caixa térmica, papéis de alumínio, tesoura).
Tomei um banho, fiz a inoculação sem camisa.
A área era aberta e tinha um jardim perto, infelizmente.
Me aproveitei bastante de água e sabão. Tinha uma pia próxima. Deixei um sabão Protex do lado e lavava a mão sempre que parecia necessário.
(pode ser qualquer sabão, as características do Protex só tem efetividade em longo prazo).
Despejei a cultura líquida em um pequeno copo e tampava ele com papel alumínio.
Abro uma panela antes, pego o copo, inoculo, 4 pontos equidistantes, tampo os furos com fita micropore. Depois abro a outra e faço o mesmo processo.
Pela minha distração, deixei um copo inoculado cair. Doeu no coração.
Prestem atenção onde vocês deixam os copos.
Não sabia bem quantos mL colocar por furo (não sei até hoje), acabou sendo uma média de 1,2mL por furo.
Coloquei os copos na caixa, fechei.
Peguei o bolo do copo quebrado, coloquei em um copo diferente, coloquei em outra caixa e usei ele como teste, pra ver como estaria sendo o desenvolvimento dos meus outros bolos (ajudou bastante com a ansiedade)
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ENCUBAÇÃO
O bolo do copo quebrado, como esperado, teve alguns pequenos pontos de contaminação verde.
As hifas de desenvolveram normalmente na região onde foi inoculado a cultura líquida.
Mais ou menos no dia sete, eu peguei esse bolo pra tentar transferir um pedaço do micélio pra um pote de milho mas deu errado. É muito frágil.
Para o meu azar, surgiu uma baita frente fria que durou sete dias.
Acho que atrasou significativamente o desenvolvimento do micélio, pois dois dias depois tinham surgido troncos de hifas muito densas se espalhando.
Poucos dias depois o copo já tinha sido todo colonizado.
Achei que faltava mais densidade no micélio e decidi esperar mais um pouco.
Passaram dois dias e nada mudou, então hoje decidi aniversariar! \(^0^)/
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TERRÁRIO
-Caixa transparente 40cm x 20cm x 20cm
-Casca de árvore
-Sacola e arame
-Placa de plástico
Deixei as casas 24hs de molho no cloro.
Despejei os bolos no plástico.
Farelei com pó humidecido previamente esquentado no microondas.
Nessa hora eu descobri que meu borrifador na verdade solta um jato de água.
Dei meu melhor pra tentar humidecer tudo uniformemente.
Coloquei a placa com os bolos na caixa, molhei as paredes, tampei com a sacola, fechei com o arame.



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Considerações finais
É isso, caras.
Valeu pra quem acompanhou até aqui.
Não estou com muitas expectativas sobre o terrário.
Eu dei mole na higienização e acabei expondo meus bolos a possíveis contaminantes.
No mais, é isso.
Vou atualizando no que for aparecendo.