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O que esperar quando usamos cogumelos ?

Como sempre (pelo que tenho visto até agora, pelo menos), o Maurício foi muito pertinente na sua colocação.

E acredito que o resumo da minha história de como eu conheci os cogumelos possa ajudar a ilustrar bem essa questão...

Eu vim parar aqui no site sem querer. Completamente sem querer. Antes disso, durante anos na minha vida (e, apesar de nova, eu sempre fui muito intensa e muito crítica, confusa, inconstante, insatisfeita, inquieta. Ouvia "S.O.S", de Raul Seixas***, e chorava como não chorava com mais nada na minha vida - e sem entender o porquê de eu me sentir tão deslocada do meu verdadeiro eu, do lugar ao qual eu realmente pertenço), fui radical, geniosa (continuo sendo, admito, rs), de certa forma, mimada; cética, grossa, não parava num relacionamento certo (enjoava facilmente e acabava fazendo coisas que machucavam o outro), vivia em conflitos internos e externos (principalmente com a minha família), bebia em demasia, fumava em demasia (hábitos que há muito não alimento), utilizava drogas ilícitas em desamasia, tinha uma vida sexual muito maluca e, ainda assim, sempre fui muito justa, ética e intuitiva. Por isso, quando comecei a me afundar com força, ao ponto de parar a faculdade e precisar procurar ajuda profissional, e, por ter ido tão fundo, comecei a me libertar de uma porção de "entraves", tanto mentais quanto psicológicos e espirituais, e sei que me encontro num processo de amadurecimento paulatino.

E foi aí que entrou a importância de conhecer o cogumelo e a sua força: comecei a procurar entender muito mais sobre mim mesma e sobre quem eu sou, quem eu REALMENTE sou ("conhece-te a ti mesmo e conhecerás todos os deuses e o Universo"), para então ter maturidade o bastante para encará-lo, porque, se for como eu acredito que seja - por milhares de outras razões sobre as quais não vale a pena falar aqui, em função do tamanho do texto -, eu quero ter responsabilidade para administrar a situação, com discernimento, sem meter os pés pelas mãos.

E é incrível como nos últimos dias eu tenho entendido MUITAS coisas sobre as quais eu não me questionava (mesmo eu, uma pessoa tão, como costumo denominar - coisa que também tenho diminuído bastante -, crítica), como se o meu inconsciente estivesse sendo lentamente projetado para o meu consciente, devagarzinho mesmo, para eu poder ingerir as informações no tempo e na intensidade que elas merecem ser ingeridas.

É por isso que eu digo: não sei se um dia realmente farei uso da substância psicoativa do cogumelo (embora, conhecendo a mim mesma como conheço, eu duvido muito que eu não queira ao menos experimentá-la, rs), ou se chegarei a cultivar, mas, mesmo que isso não aconteça, simplesmente conhecer esse "mundo" já acrescentou DEMAIS a mim. Demais mesmo... Eu já não me sinto mais uma E.T. em meio a pessoas essencialmente diferentes de mim - nem melhores, nem piores; apenas diferentes em essência, isto é, nas suas maneiras de se encontrar consigo mesmas (independentemente de credos ou de crenças).

Finalmente compreendo por que o inferno são "os outros": eles - sejam pessoas em quem projetamos nossos defeitos, sejam nossos próprios limites e traumas inconscientes ou inconfessos - nos lembram o inferno particular de todos nós. Eles são o espelho da nossa própria miséria.

Neste caso, parafraseando o pensador iluminado, "o inferno são os cogumelos" e o senhor Satre nem poderia imaginar, rs.

E cada um de nós, universos que somos, temos paraísos e infernos particulares. Por isso, podemos, com nobreza e humildade, guiar os próximos, mas jamais devemos impor-lhes a nossa realidade. O que serve para mim serve SOMENTE para mim, e por alguma razão: só eu sou eu, com as minhas experiências de mundo, com as minhas capacidades e com os meus entraves sociais, psicológicos e emocionais... Ou seja, o meu caminho com certeza será bem diferente do de qualquer outro ser humano, mesmo que o "portal" utilizado para se chegar a isso seja o mesmo: o cogumelo, por exemplo.

É isso. Eu já falo demais! Se permitirem, vou longe, rs.

Desejo paz, equilíbrio e harmonia a todos - além de, é claro, uma próspera e bela caminhada na jornada pessoal e livre de cada um. ;) Beijos.

*** Cantou, na música "S.O.S", Raul Seixas: "ô, seu moço do disco voador, me leve com você aonde você for... Ô, seu moço, mas não me deixe aqui, enquanto eu sei que tem tanta estrela por aí"... E quem discordará do caráter "extraterrestre" dos cogumelos? Quem poderá negar ou afirmar que esse talvez seja o meio de conhecer o Cosmos sobre o qual tantos de nós nos sentimos encantados, admirados e - por que não? - nostálgicos? Eu é que não sei... mas pretendo descobrir. :)
 
Última edição:
Adoro as viagens com cogumelo.
Falo com meu amigo (q esta sempre comigo mas apenas usa marijuana) q quando como cogumelo eh como se pegasse um trem a um mundo magico, onde a percepcao do mundo muda, eh como se estivesse vendo e sentindo o mundo pela primeira vez, é magico. e depois entro no mundo EU. Historia essa que fica pra outra dia...
O unico problema eh o percurso, o caminho ate o mundo magico, doses leves ou fracas me dao um barato bom, mas nao suficiente para aterrisar no mundo magico, ja quando tomo uma dose alta, digo q cheguei no mundo de Alice... :p

Como disse o problema eh o percurso, me da nauseas, ansia de vomito (nao vomito nada pois sempre uso de estomago vazio) uso maconha junto para aliviar os efeitos colaterais, como eles puros, ja secos na silica.
Sinto esses efeitos colaterais apenas na primeira ou duas horas. depois passa e depois eh so curticao.

Alguem tem esse mesmo problema??? alguma solucao???
 
Última edição:
Faltou falar mauricio, que nao dá pra prever NUNCA o que vai acontecer. Cada dose (alta) é uma dose unica, pra vida toda.
outra coisa: 95% das pessoas nao vão além da 3a experiencia(com altas doses , novamente repito).
Por curiosidade mauricio, impressione-i-vos - ao pé de quantas experiencias você tirou estas conclusoes?


agora:
só por curiosidade, quantas experiencias já teve, REALMENTE.
nao só chapaçao, de ver o mundo derretendo e tal?
já teve algum experiencia que possa ser considerada como "morte e renascimento"?


Uma coisa que eu admiro neste fórum é que nao existe um professor e um aluno.
todos expomos nossas ideias aqui sujeitos a aprovaçao/desaprovaçao de todos. o que mantem a discussão SAUDÀVEL é o tom e o respeito por pessoas com mais experiencia.
eu digo isso ao pé das mais de 10 experiencias FORTES que eu carrego, e te digo MAURICIO MENTIU, na verdade ele "enfeitou" a realidade pra ainda assim ficar AMENA aos ouvidos dos "cegos" ainda nao expandidos.
a realidade é MUITO pior.
a realidade há de ser HORRENDA pois nela se escondem todos conhecimentos possiveis. acessar isso e entender nao é uma coisa "agradável" do ponto de vista meramente humano.
como faz pra ter uma dessa de experiencia considerada como morte e renascimento ?
 
como faz pra ter uma dessa de experiencia considerada como morte e renascimento ?

Não se faz algo específico para ter. Elas acontecem, geralmente em doses altas.
 
Prezado Boca, o homem que mia;

Nutrição é uma das áreas que atuo, e não sou aluna, sou professora do curso.

Vc pode fazer o que quiser, nunca saberá nada sobre mim, tudo o que vc sabe é a isca que te joguei, o teatro mágico que escolhi pra viver ciberneticamente.
O e-mail do meu cadastro não significa nada, é um e-mail usado por umas 200 pessoas de um curso de nutrição pra vereficar notas de provas, entre outras coisas.
Dentre essas 200 pessoas imagine qunatas repúblicas existem, talvez eu nem seja mulher, dificilmente passo mais de um ano na mesma região, quebrei as rotinas é quase que impossivel se descobrir quem sou, pq não existo.

Vc é de Bauru, ok? Pertinho de onde estou agora.

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Dahua disse:
Acho que não devemos esperar nada e estar preparado para tudo, oq pode se esperar de algo que se mostra como quer ??? as trips vem e vc nunca sabe oq vai te chamar a atenção pode ser uma questão filosofica um som maravilhoso uma visão pisicodelica ou uma Badtrip

Concordo com vc, mas pra se estar preparado pra tudo antes de mais nada precisamos estar praparados pra morrer, ou melhor, já nos considerar mortos, assim nos tornamos fluidos, como a água.
Vc tocou num ponto chave: a atenção, é a atenção que vai ditar o rumo da experiência que vamos ter, a atenção é como fogo onde se fixa queima.

Por isso gostei da metodologia do Mauricio, ela nos da a concentração e o foco necessário pra ficarmos atentos e preparados pra poder contemplar e suportar a percepção onde se focou a atenção no "mundo cogumelistico".

Mas uma vez, obrigada por compartilhar.

Vos saúdo.
Ninguém está preparado para morrer, ou a grande maioria não está (eu não estou), ninguém está preparado para "tudo", você não tem como se preparar para algo que você não possui conhecimento, ou estar preparado para algo que é tão individual e aleatoriamente (as trips).
Uma pessoa que nunca comeu cogumelos, de nada adianta dizer para ela se considerar morta e depois ingerir os sagrados.
eu nunca os ingeri, não posso dizer muito a respeito, mas minha hora está chegando, em breve meus bolos iram frutificar, e estou fazendo de tudo para obter conhecimento a respeito, só que estou chegando a conclusão de que o único meio de obter essas informações é fazendo o uso dos mesmos e encarar de uma vez por todas essa situação.
 
Última edição:
Olá pessoal. Sempre acompanho o fórum lendo os relatos e tudo mais, mas só hoje criei essa conta e resolvi criar um tópico para, de alguma forma, absorver os conhecimentos passados por vocês.

Já passei por algumas experiências psicodélicas leves, moderadas, fortes e bem fortes. A mais forte que vivenciei foi com a mestra argyreia nervosa (10 sementes), foram os momentos mais intensos, mágicos, maravilhosos e terríveis que vivi. Mas isso não vem ao caso, o que eu gostaria de saber é como me preparar psicologicamente para uma experiência com cogumelos. Mas por quê eu falo isso? Se já tive outras experiências eu devo saber como agir, né!? É, mais ou menos. Quanto mais eu vivencio essa outra realidade, o mundo psicodélico, eu sinto que estou menos preparado. Eu sou ansioso, e acho que isso me atrapalha nas experiências, em todas as experiências eu enfrentei a bad, sendo por um momento durante a experiência ou por toda ela, mas nunca fiquei pirado (já pensei que ia ficar louco para sempre, mas não fiquei desesperado), sempre tentei me controlar ao máximo nas experiências e de certa forma eu consigo me controlar bastante, mas o problema é que sempre durante as experiências me passam alguns pensamentos negativos (não da questão pessoal, familiar), por exemplo: durante uma experiencia minha com NBOMe, no pico das alucinações eu achei que aquilo que estava vivendo era uma realidade paralela e eu iria, daqui alguns instantes, acordar em um hospital. Sempre tenho esse pensamento de realidade paralela durante as experiências mais fortes, fico achando que aquilo de certa forma é um sonho e eu vou acordar em outro local. Também tenho um problema que é de ficar criando teorias falsas na minha cabeça quando a experiência está começando, por exemplo: E se eu não suportar essa experiência, e acabar passando mal e acordar com os meus familiares me vendo assim? E se eu tiver alergia dessa substância e sofrer uma reação?
É bem tenso mesmo esses tipos de pensamentos, mas sempre eu penso em algo negativo antes ou durante a experiência. Mas mesmo tendo esses pensamentos eu me controlo, e sempre consigo ficar de boa (não desesperar, manter a calma).

Sei que há inúmeros fatores contribuintes para a qualidade da experiência psicodélica, nem eu mesmo sei se esses pensamentos podem contruibuir, talvez não, mas esse é meu problema. Gostaria de saber de vocês como me preparar para a experiência com os cogus, pois pelos inúmeros relatos que já li aqui, são bem duros com as pessoas despreparadas.

Só mais uma dúvida, uma coisa que me atrapalha (e muito) , de certa forma, é a sinestesia, durante quase todas as experiências eu tive uma sinestesia bem forte, sentia tudo que havia no ambiente ao redor dentro da minha boca, insetos passeando no meu esôfago, flores descendo pela garganta, sensação de estar comendo terra em quanto come outra coisa (pelo fato da maioria das experiências serem em contato com a natureza), quando vou comer algo acho que estou mastigando minha própria língua (na exp com argyreia eu cheguei a morder minha língua, e achei que estava cuspindo pedaços dela no chão). Como é na experiência com cogumelos?
 
É... então, tem uns tópicos que abordam isso. Um interessante acho que fica nesse link e talvez ler o subfórum de experiências/bad trips pra ter poder antever melhor alguma complicação.
 
O que esperar quando usamos cogumelos ?

A pergunta quem faz é você a todo instante quando pensa em cultivar e lê as experiências relatadas no fórum.

Desde então, a hora é aguardada, mas pouco se faz para estar preparado para o que vai acontecer.

Fazer o que?

A primeira coisa é ter alguns minutos do dia para por em ordem e rever tudo o que você fez até então na vida.

Como?

Deite, feche os olhos e relembre desde quando você tem memória tudo o que aconteceu na sua vida.

Muitas coisas estão esquecidas, não apagadas, porque é impossível. As esquecidas podem ser as mais marcantes negativamente.

É importante você voltar a tomar conhecimento de tudo que está em sua memória.

Então, lembre, busque detalhes, analise, veja sem falso moralismo como você se comportou.

Busque o entendimento com você, não é se culpar ou perdoar, é admitir que foi assim, e nada pode refazer de modo diferente.

Para ter contato com cogumelos ou outros guias é necessário está preparado, não só fisicamente, para não ter náuseas ou outras sensações físicas ruins.

O físico é o menor a ser cuidado. A grande tarefa é não deixar que o cogumelo lhe jogue
na frente algo que você não queria pensar.

Porque é isso mesmo o que ele vai fazer, e se você não está preparado meu amigo, você não segura a onda.

É normal voltar e pensar: Nunca mais, não quero mais isso.

É normal o mêdo, a sensação de loucura, a angústia, a solidão.

Porque é isso tudo que você não quer tomar conhecimento no dia a dia.

Você queria apenas visão, cores, sons, muita alegria.

A receita para essas coisa é :

Não fique só, não fique com quem você já magoou, não fique com quem você teme, não fique no escuro, controle o som, melhor não use cogumelos, tome um isquizinho.

Não estou dando lição de moral, nem ensinando nada a ninguém, nem sei se estou certo ou errado, mas isso é obvio.
Obrigado pela partilha Mauricio.

Olá pessoal. Sempre acompanho o fórum lendo os relatos e tudo mais, mas só hoje criei essa conta e resolvi criar um tópico para, de alguma forma, absorver os conhecimentos passados por vocês.

Já passei por algumas experiências psicodélicas leves, moderadas, fortes e bem fortes. A mais forte que vivenciei foi com a mestra argyreia nervosa (10 sementes), foram os momentos mais intensos, mágicos, maravilhosos e terríveis que vivi. Mas isso não vem ao caso, o que eu gostaria de saber é como me preparar psicologicamente para uma experiência com cogumelos. Mas por quê eu falo isso? Se já tive outras experiências eu devo saber como agir, né!? É, mais ou menos. Quanto mais eu vivencio essa outra realidade, o mundo psicodélico, eu sinto que estou menos preparado. Eu sou ansioso, e acho que isso me atrapalha nas experiências, em todas as experiências eu enfrentei a bad, sendo por um momento durante a experiência ou por toda ela, mas nunca fiquei pirado (já pensei que ia ficar louco para sempre, mas não fiquei desesperado), sempre tentei me controlar ao máximo nas experiências e de certa forma eu consigo me controlar bastante, mas o problema é que sempre durante as experiências me passam alguns pensamentos negativos (não da questão pessoal, familiar), por exemplo: durante uma experiencia minha com NBOMe, no pico das alucinações eu achei que aquilo que estava vivendo era uma realidade paralela e eu iria, daqui alguns instantes, acordar em um hospital. Sempre tenho esse pensamento de realidade paralela durante as experiências mais fortes, fico achando que aquilo de certa forma é um sonho e eu vou acordar em outro local. Também tenho um problema que é de ficar criando teorias falsas na minha cabeça quando a experiência está começando, por exemplo: E se eu não suportar essa experiência, e acabar passando mal e acordar com os meus familiares me vendo assim? E se eu tiver alergia dessa substância e sofrer uma reação?
É bem tenso mesmo esses tipos de pensamentos, mas sempre eu penso em algo negativo antes ou durante a experiência. Mas mesmo tendo esses pensamentos eu me controlo, e sempre consigo ficar de boa (não desesperar, manter a calma).

Sei que há inúmeros fatores contribuintes para a qualidade da experiência psicodélica, nem eu mesmo sei se esses pensamentos podem contruibuir, talvez não, mas esse é meu problema. Gostaria de saber de vocês como me preparar para a experiência com os cogus, pois pelos inúmeros relatos que já li aqui, são bem duros com as pessoas despreparadas.

Só mais uma dúvida, uma coisa que me atrapalha (e muito) , de certa forma, é a sinestesia, durante quase todas as experiências eu tive uma sinestesia bem forte, sentia tudo que havia no ambiente ao redor dentro da minha boca, insetos passeando no meu esôfago, flores descendo pela garganta, sensação de estar comendo terra em quanto come outra coisa (pelo fato da maioria das experiências serem em contato com a natureza), quando vou comer algo acho que estou mastigando minha própria língua (na exp com argyreia eu cheguei a morder minha língua, e achei que estava cuspindo pedaços dela no chão). Como é na experiência com cogumelos?
Sinto o mesmo que tu. Também eu sou muito ansioso. E começo as vezes a temer pels outros ou como aconteceu antes a pensar que tinha pegado no carro e tinha tido um acidente e estava morto. Mas a verdade é que o importante é controlar e perceber de onde vem essa ansiedade. Porque a ansiedade ou facto de ser ansioso irá causar tanto uma Bad Trip psicadelia como uma Bad Trip na vida real.
 
Olá a todos! Li o tópico inteiro e percebi que o cogumelo é como se fosse um trem que vai a um lugar do qual o passageiro não pode saber. Recomendo o estudo da meditação e da atenção plena, popularmente conhecida como mindfullness. Através disso, você aprende a perceber as torrentes de pensamentos sem julgá-las, apenas notá-las e saber que elas estão lá e nada pode ser feito. Aprendi com o estudo do Budismo a meditação vipassana, que é a meditação focada na respiração. "Inspira, expira" devemos dizer mentalmente, focando no ar entrando pelas narinas. Quando vier uma imagem mental, um som, alguma lembrança, tente percebê-la e diga, no caso de uma imagem: Ver. Não lute contra os pensamentos. Em caso de som: Ouvir. Isso também serve para sons do ambiente em que se está. Caso sinta um desconforto ou dor, perceba e diga mentalmente: Dor, desconforto. Caso venha um sentimento de amor, tristeza, ansiedade: Sentir. Após recitar o que sente, volte para a respiração. Resumindo, nomeie o que se sente, perceba o que sente. Se o sentimento, pensamento, sensação persistir por mais de 3 vezes, não se culpe: eles também são objetos de meditação. Foque-se neles. Pratique a atenção plena no seu dia-a-dia, se policie. Você fica mais lúcido. Poderá utilizar o que aprendeu com a prática durante a Trip, aprenderá a não lutar contra si mesmo e conseguirá tomar para si a compreensão. Espero ter contribuído com essas dicas, qualquer coisa podem me enviar um MP.
 
Obrigado Spiritualcybe, tb li esse tópico inteiro e culminou no seu post.
Tive apenas duas experiências e a segunda relatei como minha 1ª real e essa questão de não lutar contra si mesmo é uma dica muito legal. Creio que seja por aí.
Em determinados momentos da experiência tive que decidir se confiava e deixava me levar.
Creio que o melhor a fazer é procurar se preparar emocionalmente com bons fluidos e muito respeito a tudo e a todos. Que esse processo seja o mais sincero possível.
Se perceber como um aprendiz diante de um universo de possibilidades. Manter-se humilde antes e depois.
Muita paz e luz
 
Obrigado Spiritualcybe, tb li esse tópico inteiro e culminou no seu post.
Tive apenas duas experiências e a segunda relatei como minha 1ª real e essa questão de não lutar contra si mesmo é uma dica muito legal. Creio que seja por aí.
Em determinados momentos da experiência tive que decidir se confiava e deixava me levar.
Creio que o melhor a fazer é procurar se preparar emocionalmente com bons fluidos e muito respeito a tudo e a todos. Que esse processo seja o mais sincero possível.
Se perceber como um aprendiz diante de um universo de possibilidades. Manter-se humilde antes e depois.
Muita paz e luz
É exatamente isso WtonpB! Acho muito válido para nós estudarmos os assuntos espirituais, mas também escutar o que os cogumelos nos dizem. Bons fluídos pra você!
 
Respondendo o título do tópico, particularmente só esperar que não seja um cogumelo letal :D
Não por ter medo da morte e sim por decepcionar com o resultado, sendo que nunca experimentei :unsure:

Paz :devil:
 
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