Chegou a hora da verdade! Os tigres têm ou não têm aquele rebolado?
Quem viver verá!!! Essa strain, Dancing Tiger, é chinesa, e cá pra nós, as danças orientais são as mais psicodélicas! Então já viu... rsrs!
Me cadastrei aqui na CM faz um mês. Desde o primeiro dia não desprego meus olhos dos diários de cultivo e guias básicos. Então, já queria ir agradecendo pelo seu apoio, seja direto ou indireto.
Durante o processo de aprendizado, fui montando minhas engenhocas. Ao mesmo tempo que isso se demonstrou divertido, foi ficando muito trabalhoso. Só que tá tudo prontinho. No total são três ferramentas principais: o glovebox, a incubadora e o terrário. Então já que é assim, rumo ao cultivo!
Mas Peraí! Cadê os Esporos? Putz, esqueci que a Profungos e a FSRE furaram comigo... Desgrama... 20 reais pro saco de lixo! Mas tudo bem... Como isso aqui é uma comunidade genuína, um irmão se sensibilizou com minha causa e mandou os prints! Agora sim, a caravana continua.
PREPARO DA SERINGA: 28/07/08
Comecei faxinando geral. A tríplice aliança Lysol-água sanitária-álcool massacraram as bactérias mais resistentes. Foi impecável. Nenhum milímetro quadrado escapou deste extermínio cruel.
Fase 1 (na cozinha)
- 2 seringas de 20ml cada
- água mineral lacrada
Joguei a água dentro da panela e fechei com a tampa. Liguei o fogo e deixei borbulhando por 10 minutos. Apaguei o fogo.
Tirei a primeira seringa da embalagem. Passei álcool na agulha e flambei.
Abri a tampa da panela e com a águlha completamente submersa, joguei a água pro interior da seringa.
Em seguida, passei álcool na agulha, flambei e guardei a seringa dentro de um ziplock limpo.
Apenas repeti este processo para fazer a segunda seringa.
Depois de tudo feito, guardei as seringas dentro da geladeira na gaveta mais próxima ao congelador.
Fase 2 (no glovebox)
- 2 seringas de 20ml cada (com água esterelizada)
- copo de vidro (com fundo redondo)
- carimbo de esporos
- gaze encharcada de álcool
- isqueiro
- luvas descartáveis
- pequena caixa de plástico
- glovebox
Primeiro, liguei o ar condicionado, pra evitar o suor.
Comecei passando lysol na pequena caixa de plástico, que me serviu para guardar os seguintes ítens: seringas, copo, carimbo de esporos, gase e isqueiro.
A medida que ia desinfetando cada ítem, o colocava dentro dessa pequena caixa "estéril."
Visto que o interior da caixa estava limpo, as chances de contaminação eram escassas. Assim então fui dar a última geral dentro da minha glovebox.
Banho tomado com protex e luvas descartáveis. Pronto pra função laboratorial!
Decidi não usar máscara ou toca. A glovebox ficou tão "air tight" que tava isolando geral mesmo!
Já no glovebox, abri a pequena caixa de plástico e tirei todos os ítens de dentro.
Passei álcool na agulha e flambei.
Abri o carimbo e com a lateral da agulha fui raspando os esporos pra dentro do copo. Usei um print inteiro! Nóia de principiante...
Mais uma vez, passei álcool na agulha e flambei.
Joguei a água da seringa dentro do copo "esporado" numa "jatada" bem forte.
Introduzi a solução do copo pra dentro da seringa.
Para a segunda seringa, apenas repeti os mesmos passos.
Depois de tudo feito, coloquei as seringas dentro de um ziplock e guardei na geladeira pra hidratar.
PREPARO DO SUBSTRATO: 31/07/08
Após a indispensável faxina geral, comecei a preparar o substrato.
- 6 copos de vermiculita
- 3 copos de arroz integral moído em casa
- 3 copos de água mineral
- 4 panelas
- 1 vasilha para mistura
- 1 rolo de papel alumínio
- 1 rolo de fita isolante
- 1 gaze encharcada de álcool
- 12 copos de uísque (boca maior que o fundo)
Comecei misturando a vermiculita com a água dentro da vasilha. Depois joguei o arroz e misturei uniformemente.
Introduzi a mistura dentro de cada copo. Lembrando sempre em deixar 1,5cm para a camada de vermiculita seca.
Com todos os copos preenchidos, prossegui pasando a gaze com álcool nas bordas de 1,5cm.
Jogei a camada de vermiculita seca em cima das misturas, tampando os copos em seguida com 4 camadas de papel alumínio cada.
Estas 4 camadas foram lacradas ao redor dos copos com duas voltas de fita isolante.
Distribuí os 12 copos nas 4 panelas, suspendendo os copos contra o contato direto com o fundo das mesmas. Usei tela de arame pra fazer isso.
Joguei água da bica pra encher as panelas, e preenchi até bater na metade dos copos.
Liguei o fogão, e assim que começou a ferver contei 90 minutos.
Uma hora e meia passada, lá fui eu desligar o fogaréu.
Usando uma luva de forno, lacrei as tampas das panelas com fita isolante e deixei lá esfriando por 24 horas.
Se algum germe ou bactéria sobreviveu a essa batalha, merece uma medalha de honra! rsrsrs
INOCULAÇÃO: 01/08/08
Depois de mais uma faxina geral, liguei o ar condicionado, tomei um banhão de protex e meditei bastante no chuveiro. Me preparando mentalmente pra essa etapa tão crítica!
- 2 serigas de 20ml cada
- 12 copos PF com substrato esterelizado
- 1 gaze encharcada com álcool
- 1 isqueiro
- uma caixa de plástico pequena
- luvas descartáveis
- glovebox
O trabalho me chamou, e lá fui eu, destemido rumo ao desafio.
Primeiramente, passei novamente lysol no exterior das panelas. Fui tirando os copos de dentro, limpando com lysol a superfície deles. Coloquei tudo dentro da glovebox. Fechei a tampa da mesma.
Comecei então a esterelizar os seguintes ítens: seringas, gaze e isqueiro.
Botei tudo dentro da caixa de plástico previamente esterelizada e a introduzi dentro da glovebox.
Com tudo pronto dentro da glovebox, introduzi os meus braços e inoculei 12 copos, com 4 furos equidistantes cada.
De copo em copo esterelizava a agulha com álcool e flambava também.
Tampei os furos de inoculação com inúmeras camadas de esparadrapo e depois de 30 minutos, finalmente pude coçar a porra da orelha rsrs!
INCUBAÇÃO: 01/08/08
Tirei os copos da glovebox e os guardei com muito carinho na incubadora, que está funcionando em 29˚C constates.
Construí uma incubadora de calor seco, pois não gosto de brincar com água e eletricidade (caso dos aquecedores de aquário).
Montei um esquema com duas lâmpadas incandescentes e uma ventuinha pra uniformizar o calor interno (uso duas lâmpadas pois assim o sistema fica desligado por mais tempo).
Como na minha incubadora estou empilhando os 12 copos em 3 prateleiras, uns copos ficaram mais expostos ao calor que outros, visto que o calor sobe.
Mesmo depois de introduzir a ventuinha no sistema, esse problema não tinha sido resolvido por completo, afinal a diferença de uma prateleira pra outra era cerca de meio grau.
Aí fui fazer um workshop com o Professor Pardal, e pensei num sistema de "loop" pra uniformizar o calor com a ventuinha.
Depois dessa inovação na incubadora, todas as prateleiras estão em 29˚C constante!
Sei que não precisava tanto, mas galera, sou do tipo democrático: IGUALDADE PRA TODOS OS MICÉLIOS!
Quem viver verá!!! Essa strain, Dancing Tiger, é chinesa, e cá pra nós, as danças orientais são as mais psicodélicas! Então já viu... rsrs!
Me cadastrei aqui na CM faz um mês. Desde o primeiro dia não desprego meus olhos dos diários de cultivo e guias básicos. Então, já queria ir agradecendo pelo seu apoio, seja direto ou indireto.
Durante o processo de aprendizado, fui montando minhas engenhocas. Ao mesmo tempo que isso se demonstrou divertido, foi ficando muito trabalhoso. Só que tá tudo prontinho. No total são três ferramentas principais: o glovebox, a incubadora e o terrário. Então já que é assim, rumo ao cultivo!
Mas Peraí! Cadê os Esporos? Putz, esqueci que a Profungos e a FSRE furaram comigo... Desgrama... 20 reais pro saco de lixo! Mas tudo bem... Como isso aqui é uma comunidade genuína, um irmão se sensibilizou com minha causa e mandou os prints! Agora sim, a caravana continua.
PREPARO DA SERINGA: 28/07/08
Comecei faxinando geral. A tríplice aliança Lysol-água sanitária-álcool massacraram as bactérias mais resistentes. Foi impecável. Nenhum milímetro quadrado escapou deste extermínio cruel.
Fase 1 (na cozinha)
- 2 seringas de 20ml cada
- água mineral lacrada
Joguei a água dentro da panela e fechei com a tampa. Liguei o fogo e deixei borbulhando por 10 minutos. Apaguei o fogo.
Tirei a primeira seringa da embalagem. Passei álcool na agulha e flambei.
Abri a tampa da panela e com a águlha completamente submersa, joguei a água pro interior da seringa.
Em seguida, passei álcool na agulha, flambei e guardei a seringa dentro de um ziplock limpo.
Apenas repeti este processo para fazer a segunda seringa.
Depois de tudo feito, guardei as seringas dentro da geladeira na gaveta mais próxima ao congelador.
Fase 2 (no glovebox)
- 2 seringas de 20ml cada (com água esterelizada)
- copo de vidro (com fundo redondo)
- carimbo de esporos
- gaze encharcada de álcool
- isqueiro
- luvas descartáveis
- pequena caixa de plástico
- glovebox
Primeiro, liguei o ar condicionado, pra evitar o suor.
Comecei passando lysol na pequena caixa de plástico, que me serviu para guardar os seguintes ítens: seringas, copo, carimbo de esporos, gase e isqueiro.
A medida que ia desinfetando cada ítem, o colocava dentro dessa pequena caixa "estéril."
Visto que o interior da caixa estava limpo, as chances de contaminação eram escassas. Assim então fui dar a última geral dentro da minha glovebox.
Banho tomado com protex e luvas descartáveis. Pronto pra função laboratorial!
Decidi não usar máscara ou toca. A glovebox ficou tão "air tight" que tava isolando geral mesmo!
Já no glovebox, abri a pequena caixa de plástico e tirei todos os ítens de dentro.
Passei álcool na agulha e flambei.
Abri o carimbo e com a lateral da agulha fui raspando os esporos pra dentro do copo. Usei um print inteiro! Nóia de principiante...
Mais uma vez, passei álcool na agulha e flambei.
Joguei a água da seringa dentro do copo "esporado" numa "jatada" bem forte.
Introduzi a solução do copo pra dentro da seringa.
Para a segunda seringa, apenas repeti os mesmos passos.
Depois de tudo feito, coloquei as seringas dentro de um ziplock e guardei na geladeira pra hidratar.
PREPARO DO SUBSTRATO: 31/07/08
Após a indispensável faxina geral, comecei a preparar o substrato.
- 6 copos de vermiculita
- 3 copos de arroz integral moído em casa
- 3 copos de água mineral
- 4 panelas
- 1 vasilha para mistura
- 1 rolo de papel alumínio
- 1 rolo de fita isolante
- 1 gaze encharcada de álcool
- 12 copos de uísque (boca maior que o fundo)
Comecei misturando a vermiculita com a água dentro da vasilha. Depois joguei o arroz e misturei uniformemente.
Introduzi a mistura dentro de cada copo. Lembrando sempre em deixar 1,5cm para a camada de vermiculita seca.
Com todos os copos preenchidos, prossegui pasando a gaze com álcool nas bordas de 1,5cm.
Jogei a camada de vermiculita seca em cima das misturas, tampando os copos em seguida com 4 camadas de papel alumínio cada.
Estas 4 camadas foram lacradas ao redor dos copos com duas voltas de fita isolante.
Distribuí os 12 copos nas 4 panelas, suspendendo os copos contra o contato direto com o fundo das mesmas. Usei tela de arame pra fazer isso.
Joguei água da bica pra encher as panelas, e preenchi até bater na metade dos copos.
Liguei o fogão, e assim que começou a ferver contei 90 minutos.
Uma hora e meia passada, lá fui eu desligar o fogaréu.
Usando uma luva de forno, lacrei as tampas das panelas com fita isolante e deixei lá esfriando por 24 horas.
Se algum germe ou bactéria sobreviveu a essa batalha, merece uma medalha de honra! rsrsrs
INOCULAÇÃO: 01/08/08
Depois de mais uma faxina geral, liguei o ar condicionado, tomei um banhão de protex e meditei bastante no chuveiro. Me preparando mentalmente pra essa etapa tão crítica!
- 2 serigas de 20ml cada
- 12 copos PF com substrato esterelizado
- 1 gaze encharcada com álcool
- 1 isqueiro
- uma caixa de plástico pequena
- luvas descartáveis
- glovebox
O trabalho me chamou, e lá fui eu, destemido rumo ao desafio.
Primeiramente, passei novamente lysol no exterior das panelas. Fui tirando os copos de dentro, limpando com lysol a superfície deles. Coloquei tudo dentro da glovebox. Fechei a tampa da mesma.
Comecei então a esterelizar os seguintes ítens: seringas, gaze e isqueiro.
Botei tudo dentro da caixa de plástico previamente esterelizada e a introduzi dentro da glovebox.
Com tudo pronto dentro da glovebox, introduzi os meus braços e inoculei 12 copos, com 4 furos equidistantes cada.
De copo em copo esterelizava a agulha com álcool e flambava também.
Tampei os furos de inoculação com inúmeras camadas de esparadrapo e depois de 30 minutos, finalmente pude coçar a porra da orelha rsrs!
INCUBAÇÃO: 01/08/08
Tirei os copos da glovebox e os guardei com muito carinho na incubadora, que está funcionando em 29˚C constates.
Construí uma incubadora de calor seco, pois não gosto de brincar com água e eletricidade (caso dos aquecedores de aquário).
Montei um esquema com duas lâmpadas incandescentes e uma ventuinha pra uniformizar o calor interno (uso duas lâmpadas pois assim o sistema fica desligado por mais tempo).
Como na minha incubadora estou empilhando os 12 copos em 3 prateleiras, uns copos ficaram mais expostos ao calor que outros, visto que o calor sobe.
Mesmo depois de introduzir a ventuinha no sistema, esse problema não tinha sido resolvido por completo, afinal a diferença de uma prateleira pra outra era cerca de meio grau.
Aí fui fazer um workshop com o Professor Pardal, e pensei num sistema de "loop" pra uniformizar o calor com a ventuinha.
Depois dessa inovação na incubadora, todas as prateleiras estão em 29˚C constante!
Sei que não precisava tanto, mas galera, sou do tipo democrático: IGUALDADE PRA TODOS OS MICÉLIOS!