Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.
Ai foi o começo da bad. Eu tentei não ligar para a dor, continuei com as múltiplas consciências, mas a dor não melhorava e eu comecei a ficar assustada, eu não conseguia entender o porquê daquela dor. E eu pensava que eu estava completamente louca e que nunca mais eu iria voltar ao normal e que eu iria morrer, pois eu tinha estragado meu coração com os cogumelos, e eu pensava que eu não queria morrer.
Olhei no relógio e já eram 23 horas e eu comi os cogus antes das 19 e pensei que naquela altura os efeitos já deveriam ter passado (pois da primeira vez durou apenas 3 horas). Ai eu tirei os fones, e levantei cambaleando, eu estava com muito medo. Foi ai que começou o ataque de pânico..
O cérebro tem apenas duas respostas para a novidade: medo ou excitação. Medo de novidade não é conspiração do ego, "arma da mente racional" ou demais teorias conspiratórias nesse sentido, é só um mecanismo natural de defesa, uma vez que você só pode ter certeza de que o que está acontecendo não ameaça a sua vida depois que aconteceu várias vezes sem causar nada, e neste ponto já deixou de ser novidade e portanto não há medo. A outra opção, excitação com o novo, envolve um tipo de fé ou confiança de que você está seguro e que apesar da adrenalina e descontrole a experiência não causará danos , como se divertir numa montanha russa por exemplo. Quanto mais relaxa e confia que não há perigo real mais fácil transformar um estímulo amedrontador em algo mais divertido.a arma que a mente racional usa é o medo
Eu discordo que quanto mais se conhece sobre uma trip menos se sabe sobre ela, eu só acho que há muita variação e aprendizado de uma trip para outra, isso nos dá uma ilusão de saber menos quanto mais sabemos sobre mais o que tentamos aprenderA parte científica é muito chataMas o efeito é que tudo no seu cérebro (processos mentais, pensamentos, memórias) se mistura, as barreiras caem (pré-conceitos, noções, princípios) e fica-se num estado muito sugestionável, ligeiramente dissociativo, onde os próprios pensamentos parecem verdades absolutas.
Espiritualmente você interpreta da forma que quiser (ou acontecer). O que se manifesta nas trips é resultado de como você interpreta as suas bases em filosofia, ciência, religiões etc. (ou na falta dessas bases, de seus medos e das coisas que você não entende).
O melhor a meu ver é deixar a ciência um pouco de lado, e partir para a experiência. Tenho a impressão de que quanto mais se conhece e entende o que acontece durante a trip, menos acontece durante ela
Basicamente, quanto mais você tiver enchido a sua mente com alguma coisa, maior a chance daquilo se manifestar durante uma trip... E assim voltamos ao eterno assunto do set & setting.
Acho que a questão é sobe o que se acredita realmente (ou até sobre aquilo que se tem dúvida...)
Muita gente acha ou diz que acredita em alguma coisa, mas no fundo não acredita em nada, ou em alguma coisa diferente.
Mas creio que não vai aparecer Buda, nem Maomé, nem o Nagual (), se você nunca tiver ouvido falar deles (ou não o suficiente). Nesse caso a trip naquele ponto pode ficar sem uma direção... Mas a sensação de conexão, responsabilidade sobre ou de ter criado tudo o que existe é o fator comum, ao que parece.