Mentor disse:
Neste ponto vou fazer um parentese para falar sobre uma idéia q estamos desenvolvendo, fazer spore prints em pedaços de latinha de refri ou cerva, vc corta os pedaços de latinha (as paredes ao redor da latinha, não o fundo), conforme o tamanho do print q quer, pressiona ele por um bom tempo para q fique retinho e depois vc faz o print diretamente em cima do metal ou em um papel alumínio colocado em cima do metal, isto facilita muito o processo de raspagem do print na hora de fazer as seringas de
esporos, certos prints de alumínio ficam com os esporos muito grudados e de difícil raspagem ainda mais em um momento crucial como o de fazer seringas.
Parece ser uma ótima ideia essa de fazer os esporos em pedaços de latinhas, nunca tive a oportunidade de experimentar os esporos em alumínio mas sim aqueles que em papeis brancos, e tambem achei que os esporos ficam muito grudados e de difícil raspagem.
Si possível gostaria de ver algunas fotos de como ficam os esporos nos pedaços da latinha e qual cuidados, todos processo engiehnico que utilizou na preparação de tudo isso.
abraços
Dandy disse:
Cygnus, fizeste clones dos cogus dos bolos hiper rizomórficos? As fotos são mesmo
Excelentes! Micélio com rastas hehehe
Já agora... quais as temperaturas do terrário? E qual o método de humidificação utilizado? (humidificador presumo)
Sim, fiz um clone do cabelo do matias sim, mas ainda não inoculamos ele...
O terrário fica no 25 Celsius até uns 30 celsius, por aí, não tenho termometro nem higrometro... para regular a
umidade o esquema está nos períodos de umidificação conforme o timer ligado ao umidificador, quanto mais programas ou quanto mais tempo os programas permitirem maior a umidade... a condensação nos cabelos dos matias por exemplo é um bom indicador de umidade, como dá para ver pelas fotos rolam inúmeras gotículas pelo cabelo do bicho, no entanto não rolam poças ou qualquer umidade demasiada, note também q não usamos muita
vermiculita nos bolos, apenas um pouco (digo isso pq vi no terrário do dandy q ele usa muita vermi ao redor e em cima dos bolos) para fazer o double ended
casing (e fazemos isso durante o preparo do substrato tbm) ultimamente andamos na busca pela umidade mais apropriada para casings já q os bolos já foram gastos. Outro assunto pesquisado é qual o fluxo de umidade mais apropriado de acordo com o estágio do bolo, durante os flushs (
pins já grandes) a gente bomba mais na umidificação e nos entreflushs diminuimos um pouco, iremos tentar o oposto tbm, assim como baixar a umidade geral e/ou aumentá-la. A
troca de ar naquele terrário é constante pois tem um cano com um filtro nele usado como exaustor (tem umas telinhas verdes e de vez em quando um pano desses de limpeza como filtro, lembro-lhes q isto não é tão crucial assim, é bom se tiver muita umidade no ambiente pq aí escapa o excesso). O umidificador permite uma regulagem tanto de intensidade do ar como da umidade, então programamos ele para ficar definitivamente no ponto em q quase não vemos o vapor de água mas se colocarmos a mão sentimos o frio da condensação... acho q é tipo isso... são mundos e fundos o assunto de ajuste do umidificador.
Depois eu faço uma contribuição ao FAQ sobre o papo da latinha...
Lupa disse:
Cygnus, acho que terá melhores resultados alternando o método de humidificação (como disse que fará futuramente), aumentando a humidade nos entre flushes... pois é nesse momente que o micélio nessessita de mais água (acho eu), pois sua massa irá aumentar bastante (flushe), e como 90% da massa do micélio é água... chega-se à conclusão que os entre flushes são os momentos cruciais para à alta umidade.. pois nesse momento haverá um futuro aumento de massa significativo..
acho que um higrômetro irá ajuda-lo bastante no controle da humidade.. pois assim terá números.. fica algo mais exato.. inclusive para seus experimentos com umidade..
acho meio difícil toda a conversa de umidade pq eu já tive ótimos resultados justamente com baixa humidade nos entreflushes e alta durante os flushes...
posso argumentar sobre isso q os cogumelos chupam muita umidade do ar por si só, outra questão de extrema importância é q os pins não se formam em locais q foram "manchados" por excesso de água, então aumentar a dosagem de umidade iria formar mais condensação em prováveis spots de nascimento de primordia.
Meus experimentos com umidade TEM números, é o tempo regulado no timer... um higrometro só seria jogo se tivesse vários outros esquemas como memória de máx/min e o mesmo para temperatura
Dandy disse:
Cygnus, se puderes faz um post com uma foto do teu humidificador (se já a tiveres publicado indica-me a link).
Não tou a ter mta facilidade a encontrar humidificadores em portugal... ainda não procurei exaustivamente, mas os que vi são com vapor quente.. Tinhas-me falado num da Vicks, mas a vicks não tem humidificadores no mercado portugues (pelo menos segundo o que me consta).
Dandy, procure pelo vick's cool mist vaporizer, certamente existe em portugal, se não, não acho q terás problema em encomendar um de outro país europeu (tem Ebay na europa tbm né? então...).