- 17/09/2015
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Salve, pessoal.
Queria trazer uma discussão antiga mas que talvez precise ser renovada, atualizada.
Todo mundo deve estar vendo que a cada dia surgem novos personagens comercializando o Cubensis especialmente de forma mais informal pelo facebook/instagram, mas também de forma mais organizada através de lojas online, e isso é muito diferente de, por exemplo, vender umas gramas pros seus amigos mais pra manter o cultivo rodando (pratica bem comum entre cultivadores de tudo que é espécie, seja maconha ou cogumelos e que ao meu ver não trás riscos exagerados ao fungo).
Isso tem uma grande chance de dar merda, claro. Mas de quais possíveis cenários estamos falando? Proibição, matérias sensacionalistas e caça aos cultivadores? Colocar grupos como este em foco, aumento da dificuldade de conseguir informação sobre coleta, cultivo e consequente aumento dos riscos no uso.
Algo de bom poderia sair disso? Lembrando que tivemos algumas cidades dos EUA descriminalizando os cogumelos há poucas semanas e esse é um elemento importante nesse cenário.
Muitas pessoas que comercializam estão fazendo um serviço mais preocupado, digamos.
Prestando assistência aos usuários novatos e colocando a cara no holofote.
Será que essas pessoas estão correndo um alto risco? Lembrando que há alguns anos tivemos um problema grande em um grupo de facebook, onde uma pessoa que comercializava chegou a denunciar outras e, segundo o que rolou na época, dar a senha do grupo que ela administrava para a policia, expondo todos os participantes do maior grupo sobre cogumelos do brasil no facebook.
E deixando claro que não estou incentivando ninguém a comercializar e nem incentivar essa prática, porém acho que é uma discussão interessante e a gente tem o dever de mante-la atualizada. Sempre vou incentivar o autocultivo, de todas as plantas e fungos psicodélicos, a experiência psicodélica começa muito antes da ingestão da substancia e quem cultiva cria um vínculo especial com a substancia. Nenhuma das experiências que eu já tive com fungos que eu não tinha cultivado chegaram aos pés das que eu tive com os fungos que eu cultivei. O cultivo é a única forma da gente aprender a respeitar o fungo e a planta, aprender com seus ciclos. O comércio estimula o uso abusivo de todas as substancias. O cultivo estimula o estudo sobre o que estamos consumindo.
Ah, também não estou querendo discutir a ética do comércio dessas substancias, mas sim propor reflexão sobre quais os cenários que podemos enfrentar dentro de alguns anos frente ao FATO de que pessoas estão comercializando essa substancia. Possíveis cenários negativos e possíveis cenários positivos.
Queria trazer uma discussão antiga mas que talvez precise ser renovada, atualizada.
Todo mundo deve estar vendo que a cada dia surgem novos personagens comercializando o Cubensis especialmente de forma mais informal pelo facebook/instagram, mas também de forma mais organizada através de lojas online, e isso é muito diferente de, por exemplo, vender umas gramas pros seus amigos mais pra manter o cultivo rodando (pratica bem comum entre cultivadores de tudo que é espécie, seja maconha ou cogumelos e que ao meu ver não trás riscos exagerados ao fungo).
Isso tem uma grande chance de dar merda, claro. Mas de quais possíveis cenários estamos falando? Proibição, matérias sensacionalistas e caça aos cultivadores? Colocar grupos como este em foco, aumento da dificuldade de conseguir informação sobre coleta, cultivo e consequente aumento dos riscos no uso.
Algo de bom poderia sair disso? Lembrando que tivemos algumas cidades dos EUA descriminalizando os cogumelos há poucas semanas e esse é um elemento importante nesse cenário.
Muitas pessoas que comercializam estão fazendo um serviço mais preocupado, digamos.
Prestando assistência aos usuários novatos e colocando a cara no holofote.
Será que essas pessoas estão correndo um alto risco? Lembrando que há alguns anos tivemos um problema grande em um grupo de facebook, onde uma pessoa que comercializava chegou a denunciar outras e, segundo o que rolou na época, dar a senha do grupo que ela administrava para a policia, expondo todos os participantes do maior grupo sobre cogumelos do brasil no facebook.
E deixando claro que não estou incentivando ninguém a comercializar e nem incentivar essa prática, porém acho que é uma discussão interessante e a gente tem o dever de mante-la atualizada. Sempre vou incentivar o autocultivo, de todas as plantas e fungos psicodélicos, a experiência psicodélica começa muito antes da ingestão da substancia e quem cultiva cria um vínculo especial com a substancia. Nenhuma das experiências que eu já tive com fungos que eu não tinha cultivado chegaram aos pés das que eu tive com os fungos que eu cultivei. O cultivo é a única forma da gente aprender a respeitar o fungo e a planta, aprender com seus ciclos. O comércio estimula o uso abusivo de todas as substancias. O cultivo estimula o estudo sobre o que estamos consumindo.
Ah, também não estou querendo discutir a ética do comércio dessas substancias, mas sim propor reflexão sobre quais os cenários que podemos enfrentar dentro de alguns anos frente ao FATO de que pessoas estão comercializando essa substancia. Possíveis cenários negativos e possíveis cenários positivos.
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