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Experiências alucinógenas tem mesmo algo de Espiritual, Profundo, Benéfico? Ou seria auto-engano?


Se Buda (Sidarta Gautama) 'fundador do budismo' é o nono avatar de Vishnu...
E sendo Vishnu um dos principais deuses do hinduísmo, responsável pela sustentação do universo e juntamente a Shiva e Brahma forma a trimúrti, a trindade sagrada do hinduísmo.
Então eu pergunto, como não é?

Um outro detalhe é q o movimento Here Krishna (q não é em si uma religião) tem como figura central Krishna, oitavo (antecessor a buda) avatar de Vishnu, ou seja, outra crença tb fundamentada no hinduísmo.
 
Se Buda (Sidarta Gautama) 'fundador do budismo' é o nono avatar de Vishnu...
E sendo Vishnu um dos principais deuses do hinduísmo, responsável pela sustentação do universo e juntamente a Shiva e Brahma forma a trimúrti, a trindade sagrada do hinduísmo.
Então eu pergunto, como não é?

Um outro detalhe é q o movimento Here Krishna (q não é em si uma religião) tem como figura central Krishna, oitavo (antecessor a buda) avatar de Vishnu, ou seja, outra crença tb fundamentada no hinduísmo.

Penso que tem ramificação ... mas nunca pesquisei e em uma rápida aqui não achei fonte que sustenta isso ... sei que muita coisa da Fraternidade Branca deriva do Budismo e até então pensava que sim ...

@Ecuador pode nos contar um pouco?
 
Se Buda (Sidarta Gautama) 'fundador do budismo' é o nono avatar de Vishnu...

Isso segundo o ponto de vista de alguns hindus. Porque nem todos os hindus concordam que o Buda histórico, Shakyamuni, fundador do Budismo, seja o Buda mencionado em textos hundus, tipo: "Assim, Sugata Buda e Sunyavadi ( Sakyasimha ) Buda não são a mesma pessoa . Outra evidência é encontrada no Mr. HT Colebrooke’s Amarakosha , publicado em Ramapura em 1807. Ali está escrito no capítulo 21 , página 178 de Lalitavistara - grantha, que Gautama Buda realizou penitências no mesmo lugar como o Buda anterior ( Vishnu - avatara Buda ). Talvez seja por esta razão que em idades posteriores, ele e Buda são consideradas como sendo o mesmo." - O Buda Moderno e o Vishnu Avatar Buda são diferentes?

Há uma extensa e complexa discussão sobre o tema. Boa parte não está traduzida para o português.

E, por outro lado, o que adianta um grupo dizer que o fundador de outra tradição é um avatar do seu ser supremo, quando essa outra tradição nega? Segundo o ponto de vista dos budistas, Buda não é o nono avatar de Vishnu. Nunca encontrei essa referência em uma linha budista tradicional. Já encontrei mesmo um texto de um mestre dizendo que essa é uma tentativa dos hindus de "domesticar" Buda.

Quem já estudou um pouco das DUAS linhas vai ver que os ensinamentos e as bases de cada uma não tem muito a ver. O Budismo é uma tradição fora do eternalismo hindu. Os maiores pontos de contato são com os advaita vedantas.


Penso que tem ramificação ... mas nunca pesquisei e em uma rápida aqui não achei fonte que sustenta isso ...

O Budismo histórico surgiu em um ambiente hindu. Para as linhas budistas que debatem a questão isso não é relevante. Um Buda surge de tempos em tempos para girar a roda do Darma. O Budadarma assim iniciado, como tudo que tem um início, terá um fim. Aí tem um intervalo e outro Buda surge. Por isso em várias linhas budistas diz-se que Maitreya é o Buda do futuro. Após esgotar-se o Budadarma de Shakyamuni. Diz a tradição que esse éon terá mil Budas, e Shakyamuni é somente o quarto.
 
Última edição:
Tenho muito respeito com as duas religiões ... o budismo chegou a mim mais como uma questão filosófica após ter lido um livro "A 3ª Visão", fiz um estudo e outro mas muito raso, até que cheguei nos ensinamentos da Blavatsky e acabei pendendo pra esse lado ... ela traz muito conhecimento dos Templos Tibetanos e concluo que tudo deriva de uma mesma essência ... Já o Hinduismo ... é uma paixão pelo Baghavad e muita afinidade por Hanuman ... sinto influencia hindu nas minhas trips ... porém me vem muitas mandalas tb ... ainda não consigo descrever ... mas sim ... aumentando o interesse e disposto a aprender mais ...

Gratidão!!!
 
Galera, queria entender pq tanta postura defensiva. O Eduardo (Padma Dorje) não vai impedir ninguém que queira ter a experiência psicodélica com os psilocybes.

Do meu ver, o problema é o juízo de valor que é muito marcado no texto. Numa sociedade que já tem bastante preconceito com quem gosta de psicodélicos, esse tipo de postura só alimenta a violência. Fora isso o Eduardo só deu uma opinião que faz sentido dentro de uma linha de pensamento e que, como o OP disse, poderia ter sido útil pra ele. O OP veio aqui amigavelmente, não vejo pq não tratá-lo amigavelmente também.

Não concordo com o Eduardo. Se entendi bem ele diz que todos os humanos estão em condições bem parecidas (já que ninguém precisa disso ou daquilo, a receita meio que já está pronta pra todo mundo) e que a espiritualidade é uma coisa que acontece repentinamente. Cada um de nós tem uma história e aspectos da nossa mente são engatilhadas por experiências diferentes, por necessidades diferentes. É possível alcançar epifanias com filmes, livros, uma conversa - E pq não com psicodélicos?

Além disso, não me parece nada óbvio que um conhecimento abstrato possa ser apreendido sem antes haver categorizações e a estruturação de relações conceituais de experiências. A transitoriedade de estados de mente podem levar ao conhecimento de que há uma "transitoriedade" de estados de mente; mas sem as alterações simplesmente não teria como ter aquele conhecimento. Não estou querendo dizer que pra chegar no transcendental (pela definição dada no texto) seja necessária a experiência psicodélica, mas que um acúmulo de experiências particulares é necessário pra fazer uma categorização e assim compreender "estados que estão em relação aos outros" que, por sua vez, podem levar a pessoa a saltar pra aquilo que esteja além das relações e da dualidade. Isso se essa coisa existir, claro, pq nem toda religião parece estar procurando esse tipo de "transcendência".

Outra coisa ainda é que a natureza da realidade não parece estar escancarada para nós (seja pela percepção, seja pela realidade em si). Xamãs dizem que se contactam com outros seres por meio dos psicodélicos, inclusive as plantas e fungos são dotados de espírito e de personalidade nessas tradições. De princípio, não tenho pq dizer que a busca de contato com essas entidades não seja uma experiência espiritual válida. Ainda que haja a transcendência exposta pelo Eduardo, pq eu negaria as outras experiências?
 
Perfeito galera... @Ecuador fundamental sua colocação pois nesses dois mundos (hinduísmo e budismo) milenares há tanto conhecimento q se conectam e desconectam... sou bem raso no budismo, e por minha ignorância acabei levando em conta recortes dentro do hinduísmo. De toda forma vejo nas duas o mesmo objetivo meditativo (nirvana ou samadhi), logo seja qual for é um bom caminho a ser trilhado ;)
Grato pela discussão e informações. "forward ever and backward never" ;)

@NoMuS concordo contigo, tenho máximo respeito as duas religiões, mas a mim o hinduísmo chegou primeiro por um texto do sistema védico chamado Vaisheshika Darshana e foi tipo um 'boom' na minha cabeça (esses textos merecem um post exclusivo kkk),... e o budismo me chegou por textos associados a Vishnu inicialmente e depois pelo Dhammapada... mas confesso q bem superficialmente.
Enfim, como disse acima, independente dos caminhos, creio q levam ao mesmo lugar, o autoconhecimento...
Grato
Om
 
Infelizmente muitos não sabem a diferença de um martelo, e um prego. Somos um prego, sabemos da existência do martelo, mas quem usa ele? Essa percepção vem com o tipo de batida e a precisão de bater. Um outro prego de qualquer religião não vai domar este martelo, apenas passa a impressão passando o que sente, em ser ele o dono do martelo. Estes elementos psicoativos, podem realmente mostrar suas crenças, suas necessidades, suas loucuras e doenças. Por isso são remédios, quando o homem tenta manipular no caminho sintético, perde partes muito preciosas, e traz fixações. Assim como uma igreja pode lhe deixar alienado, qualquer religião ou substância o faz. Bastando querer fugir da realidade sem aceitação dentro de um entendimento, a compreensão da dor. Então é fácil apontar o dedo, meditando em uma caverna, as relações sim é um caminho espiritual, este é o grande sentido. Então quem sugere que algum caminho esteja errado, por mais errado que pareça está pessoa está pobre de visão, olhe antes o caminhante depois mensione o caminho que ele percorre, e mesmo assim cada ser é diferente em muitas particularidades, então, quando se quer fixar algo tão abrangente você na verdade só está falando de si mesmo, pois uma formiga jamais é percebida em um formigueiro a não ser por ela mesma. Apenas um ponto de vista.
 
Galera, queria entender pq tanta postura defensiva. O Eduardo (Padma Dorje) não vai impedir ninguém que queira ter a experiência psicodélica com os psilocybes.

Do meu ver, o problema é o juízo de valor que é muito marcado no texto. Numa sociedade que já tem bastante preconceito com quem gosta de psicodélicos, esse tipo de postura só alimenta a violência. Fora isso o Eduardo só deu uma opinião que faz sentido dentro de uma linha de pensamento e que, como o OP disse, poderia ter sido útil pra ele. O OP veio aqui amigavelmente, não vejo pq não tratá-lo amigavelmente também.

Não concordo com o Eduardo. Se entendi bem ele diz que todos os humanos estão em condições bem parecidas (já que ninguém precisa disso ou daquilo, a receita meio que já está pronta pra todo mundo) e que a espiritualidade é uma coisa que acontece repentinamente. Cada um de nós tem uma história e aspectos da nossa mente são engatilhadas por experiências diferentes, por necessidades diferentes. É possível alcançar epifanias com filmes, livros, uma conversa - E pq não com psicodélicos?

Além disso, não me parece nada óbvio que um conhecimento abstrato possa ser apreendido sem antes haver categorizações e a estruturação de relações conceituais de experiências. A transitoriedade de estados de mente podem levar ao conhecimento de que há uma "transitoriedade" de estados de mente; mas sem as alterações simplesmente não teria como ter aquele conhecimento. Não estou querendo dizer que pra chegar no transcendental (pela definição dada no texto) seja necessária a experiência psicodélica, mas que um acúmulo de experiências particulares é necessário pra fazer uma categorização e assim compreender "estados que estão em relação aos outros" que, por sua vez, podem levar a pessoa a saltar pra aquilo que esteja além das relações e da dualidade. Isso se essa coisa existir, claro, pq nem toda religião parece estar procurando esse tipo de "transcendência".

Outra coisa ainda é que a natureza da realidade não parece estar escancarada para nós (seja pela percepção, seja pela realidade em si). Xamãs dizem que se contactam com outros seres por meio dos psicodélicos, inclusive as plantas e fungos são dotados de espírito e de personalidade nessas tradições. De princípio, não tenho pq dizer que a busca de contato com essas entidades não seja uma experiência espiritual válida. Ainda que haja a transcendência exposta pelo Eduardo, pq eu negaria as outras experiências?

Eu acho que eles banem o uso e contradizem as nossas experiencias, nos tacham de malucos ... na meditação uma das formas de se alcançar um nível elevado ... é respiração, postura, mudra e forma pensamento ... na forma pensamento vc tem que visualizar a mandala e opera-la afim de ser direcionado para esse nível ... é tipo uma chave que temos que desvendar e nos conduz por um tipo de wormhole ... Cara é bem dificil ... já tive experiencia nisso ... e as duas vezes foram em momento de pós morte, mas tive contato com algo superior ... Na meditação é muito dificillll ... só os monges mesmo ou alguém abençoado que se dedica muito ... e se esse não for o seu caminho esquece que nunca irá encontrá-lo ... mas podemos chegar lá com o cogumelo, estou a desvendar isso ... adianto que deve ser algo tipo ritual sim com dança, respiração e forma pensamento ... a mandala se manifesta com mais facilidade e quero ter mais experiencia antes de sair falando as coisas, mas assim que eu descobrir alguma coisa eu abro um tópico para discussão ... e igual a ultima bad que tive me ensinou ... devemos ter cuidado com o que bebemos, não podemos beber demais senão nos afogamos.


Perfeito galera... @Ecuador fundamental sua colocação pois nesses dois mundos (hinduísmo e budismo) milenares há tanto conhecimento q se conectam e desconectam... sou bem raso no budismo, e por minha ignorância acabei levando em conta recortes dentro do hinduísmo. De toda forma vejo nas duas o mesmo objetivo meditativo (nirvana ou samadhi), logo seja qual for é um bom caminho a ser trilhado ;)
Grato pela discussão e informações. "forward ever and backward never" ;)

@NoMuS concordo contigo, tenho máximo respeito as duas religiões, mas a mim o hinduísmo chegou primeiro por um texto do sistema védico chamado Vaisheshika Darshana e foi tipo um 'boom' na minha cabeça (esses textos merecem um post exclusivo kkk),... e o budismo me chegou por textos associados a Vishnu inicialmente e depois pelo Dhammapada... mas confesso q bem superficialmente.
Enfim, como disse acima, independente dos caminhos, creio q levam ao mesmo lugar, o autoconhecimento...
Grato
Om


Que irado irmão ... vamos desembolando as idéias por aqui ... temos muito a aprender e muita sede de conhecimento e evolução. Tenho a impressão de que o cogumelo carrega em sua fórmula registros do passado, do presente e do futuro ... afinal se não me engano o micélio é o maior organismo existente ... e como sabemos antecede nossas previsões


Infelizmente muitos não sabem a diferença de um martelo, e um prego. Somos um prego, sabemos da existência do martelo, mas quem usa ele? Essa percepção vem com o tipo de batida e a precisão de bater. Um outro prego de qualquer religião não vai domar este martelo, apenas passa a impressão passando o que sente, em ser ele o dono do martelo. Estes elementos psicoativos, podem realmente mostrar suas crenças, suas necessidades, suas loucuras e doenças. Por isso são remédios, quando o homem tenta manipular no caminho sintético, perde partes muito preciosas, e traz fixações. Assim como uma igreja pode lhe deixar alienado, qualquer religião ou substância o faz. Bastando querer fugir da realidade sem aceitação dentro de um entendimento, a compreensão da dor. Então é fácil apontar o dedo, meditando em uma caverna, as relações sim é um caminho espiritual, este é o grande sentido. Então quem sugere que algum caminho esteja errado, por mais errado que pareça está pessoa está pobre de visão, olhe antes o caminhante depois mensione o caminho que ele percorre, e mesmo assim cada ser é diferente em muitas particularidades, então, quando se quer fixar algo tão abrangente você na verdade só está falando de si mesmo, pois uma formiga jamais é percebida em um formigueiro a não ser por ela mesma. Apenas um ponto de vista.



Sabias palavras irmão,
Por isso afirmo ... que o artigo publicado foi um erro.

Outro dia em meditação eu vi um formigueiro e me reduzi a uma formiga e voltava a enxerga-las de cima ... derrepente uma piscou igual vagalume ... só ela piscava ... sem entender aquilo continuei observando e em. outro canto distante brilhou e mais outra e outra ... todas em pontos diferentes ... e entre elas formou-se linhas que as conectavam como se elas estivessem gerando uma espécie de magnifield healing ... foi muita reflexão in tanta, nada é por acaso ... tb gosto das formigas
 
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fiz um estudo e outro mas muito raso, até que cheguei nos ensinamentos da Blavatsky e acabei pendendo pra esse lado ... ela traz muito conhecimento dos Templos Tibetanos


Somente um adendo.

Tem uma história engraçada de um ocidental que foi em um templo japonês, e tinha lá os livros da Blavatsky sobre budismo. Aí ele perguntou ao mestre local: vocês usam estes livros? O mestre: não, só deixamos aí para mostrar um exemplo de como NÃO é.

Os primeiros ocidentais que tentaram comentar ou interpretar o budismo, como Blavatsky, não foram realmente budistas. Eles viajaram, conversaram com as pessoas, budistas ou não, mas geralmente comentaram segundo os pontos de vista eternalistas da sua formação. Para os praticantes budistas esses textos variam entre engraçados e inúteis.

Não é particularidade do budismo, é claro. Tentar comentar uma tradição religiosa sem ter realmente praticado tem boa chance de terminar em furada.
 
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Somente um adendo.

Tem uma história engraçada de um ocidental que foi em um templo japonês, e tinha lá os livros da Blavatsky sobre budismo. Aí ele perguntou ao mestre local: vocês usam estes livros? O mestre: não, só deixamos aí para mostrar um exemplo de como NÃO é.

Os primeiros ocidentais que tentaram comentar ou interpretar o budismo, como Blavatsky, não foram realmente budistas. Eles viajaram, conversaram com as pessoas, budistas ou não, mas geralmente comentaram segundo os pontos de vista eternalistas da sua formação. Para os praticantes budistas esses textos variam entre engraçados e inúteis.

Não é particularidade do budismo, é claro. Tenta comentar uma tradição religiosa sem ter realmente praticado tem boa chance de terminar em furada.
Creio que a bíblia tenha algum principio, despercebido. Você pode seguir o que tem de bom, e se atentar com algumas coisas ruins. Escolhas, e não CABRESTO... mas pelo comodismo muitos preferem o cabresto, e sabem que esta errado. Mas se tem beneficio, PORQUE NÃO??? Assim a humanidade se arrasta.
 
Somente um adendo.

Tem uma história engraçada de um ocidental que foi em um templo japonês, e tinha lá os livros da Blavatsky sobre budismo. Aí ele perguntou ao mestre local: vocês usam estes livros? O mestre: não, só deixamos aí para mostrar um exemplo de como NÃO é.

Os primeiros ocidentais que tentaram comentar ou interpretar o budismo, como Blavatsky, não foram realmente budistas. Eles viajaram, conversaram com as pessoas, budistas ou não, mas geralmente comentaram segundo os pontos de vista eternalistas da sua formação. Para os praticantes budistas esses textos variam entre engraçados e inúteis.

Não é particularidade do budismo, é claro. Tentar comentar uma tradição religiosa sem ter realmente praticado tem boa chance de terminar em furada.


Eu não concordo com essa visão que alguns deles tem ... existe algo além do budismo que ora e vem de tempos mais antigos e somente o hermetismo consegue explicar ... bom isso pra mim ...
Apesar de todo o meu respeito eu não concordo com esses incidentes, mas compreendo. Não deixo de ler ensinamentos que me chegam em mãos. O budismo é muito rico de boas filosofias e reflexões que se levadas a sério ja nos promove a seres melhores.
 
Eu não concordo com essa visão que alguns deles tem ...


Os budistas respeitam outras tradições. O que eles não aprovam são autores não praticantes que querem re-interpretar o budismo conforme suas crenças, como Blavatsky fez, e ainda falar que o budismo está de acordo com os comentários deles.
 
Acredito que se Krishna, Buda e Jesus (caso eles realmente tiverem existido) retornassem hj diriam que poucas pessoas entenderam o que eles quiseram passar. Meditei durante muito tempo, antes de conhecer os cogumelos mágicos. Hoje continuo com as meditações inclusive mais facilmente. Frequentava templos budistas e lia Lobsang Rampa (escritor que, embora seja um "charlatão", tinha um conhecimento monstro sobre lamaísmo tibetano [aprendi muito com ele sim, li quase tudo e ainda pretendo retornar a ler] e budismo em geral) acreditando piamente em transmigração e outras paranormalidades. Praticava viagem astral rotineiramente como se fosse dar um passeio no parque, fazendo-o com muita facilidade, inclusive. Blavastski, Anne Besant, etc, eram minhas leituras de cabeceira. Aí então me tornei ateu e me fez sentido o que os originais mais antigos das religiões mais antigas queriam dizer: "Esqueçam as nomenclaturas e religiões (o budismo veio depois de Buda, hinduísmo, depois de Krishna, cristianismo depois de Cristo. Todos sem a outorga de nenhum deles. Ensinamentos DELES só seriam válidos aos pés dos mestres, LITERALMENTE) que tentam se achar as que detém os verdadeiros poderes ancestrais. Busquem em vcs mesmos e se possível crie suas próprias palavras". Me lembra Sid Barret do Pink Floyd dizendo em uma entrevista: "Gente, minhas composições fazem sentido para mim, em minhas filosofias pessoais, não entendo porquê tanta gente curte". Discutir sobre o que é o quê nas antigas escrituras como o Sutra de Lótus (tenho a primeira edição traduzida da Melhoramentos, 1938) em comparação ao Baghavad Gita é humanamente e espiritualmente impossível. Cairíamos em erros parecidos com as discussões entre um evangélico da Universal com um da Assembléia, por exemplo.

Hoje, alcançar o Nirvana para mim, que viveu já adulto a banda de Seattle, é pegar o banquinho, subir e puxar o vinil dos caras (ao lado do Foo Fighters e Sonic Youth). E acreditem minha estante de vinil é menor que a de meus livros esotéricos/exotéricos mas não digo que sejam livros para servirem de exemplo do que não pode ser seguido. TODOS ELES possuem ensinamentos essências. TODOS são necessários como na bíblia de Thomas Jefferson, meu herói entre os pais fundadores dos EUA deixar laica a nação do tio Sam, riscando todos os feitos "do além"

Pra finalizar, Herman Hesse me ensinou mais sobre Buda na ficção Sidarta que qualquer outro, na minha opinião, claro. Acho que quem pinta o quadro não sabe como vendê-lo. Se os próprios avatares estivessem presentes é possível que não o saberiam usar de tantos argumentos marqueteiros quanto os escritores de suas biografias NÃO AUTORIZADAS

Ah sim, sobre a pergunta do tópico: Experiências alucinógenas tem mesmo algo de espiritual, profundo, benéfico ou seria autoengano? Tem sim algo de espiritual (não no sentido sobrenatural da coisa), profundo e benéfico. Não é autoengano.
 
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Não leve Lobsang Rampa a sério. Você mesmo sabe que é um charlatão, então procure uma fonte fidedigna.


o budismo veio depois de Buda, hinduísmo, depois de Krishna, cristianismo depois de Cristo. Todos sem a outorga de nenhum deles.

Não vou falar pelas outras tradições, mas no budismo não é assim. Buda Shakyamuni se manifestou especificamente para iniciar um novo período de Budadarma, ou seja, o budismo.
 
... autores não praticantes que querem re-interpretar o budismo conforme suas crenças, como Blavatsky fez, ...

Salveee ...

Sabe como que D. Blavatsky fez? Ela foi lá nos monastérios, foi autorizada a entrar ... era digna pois teve acesso aos livros e de lá só pode sair portando o conhecimento. O Dhammapada como outros por exemplo foi escrito no decoreba e ali não estão todos os versos contidos no livro original ... mas os principais ela grifou na mente para nos transmitir.
Observando a história, não vi em nenhum momento imposição de valores por parte dela ou de seus alunos e ainda penso que seja alvo de preconceito daqueles que fazem má interpretação ... um sábio jamais dirá que os ensinamentos dela não são válidos. É uma Mestra!!!

Alguns praticantes do budismo respeitam outras tradições porém alguns não, sendo esses os que levantam tais afirmações ... seriam os donos da verdade?

Lembrando que o ártigo escrito pelo Eduardo foi feito de forma discriminativa e pejorativa para as tradições a quais nós praticantes acreditamos ... Ao passo que nem todos caminhemos pelo mesmo caminho, o fato é que o cogumelo é proveniente de uma tradição mistica cujo principal fator é o de acesso a um outro paralelo que a ciência tenta explicar ... bommm ... evidentemente falando, porque se ela se ocupa a tentar explicar é pq tem fumaça ali ou não?

Sinto que existe um ritual a ser feito com relação ao uso espiritual e conforme a evidencia/ciencia diz, é um catalisador (não fala propriamente por alguma razão assim como não refuta), pelo menos é isso que nos deixa no ar.
Sabemos que o instituto J.H. reuniu alguns lideres religiosos para estudo no ano passado ... mas não sabemos dos resultados e questiono que se tivesse sido negativo eles já teriam quebrado o tabu e quais são as empresas por traz dos interesses nesses resultados ... ou seja temos que observar por nós mesmos e claro sem apego a ilusão ou contradição a outras verdades.
 
Sabe como que D. Blavatsky fez?

D. Blavatsky? Helena Blavatsky?

Ela viajou e teve acesso a mestres, monges e textos. Se os comentários e textos dela são válidos ou não, PARA os budistas, cabe a cada linha responder.

Para quem aprecia os livros dela sobre budismo e outros temas? Bem, hoje há várias linhas budistas espalhadas pelo ocidente. Quem quiser pode frequentar alguma e comparar.


Para mim, se há algum paralelo entre Blavatsky comentando o budismo e o Eduardo comentando os psicodélicos é que ambos se basearam em experiências parciais para fazer esses comentários. Eduardo teve as suas experiências com LSD em orgias na mata. Blavatsky estudou um tempo o budismo, tomou votos, mas que eu saiba o foco dela era outro.


Eu acho engraçado essa indignação tipo "forma discriminativa e pejorativa para as tradições a quais nós praticantes acreditamos". Para começar quem é esse nós que estão tão indignados? E por que? Por que alguém disse que não concorda com o que eles pensam? Qual o perigo em alguém ter uma opinião diferente? E tem alguma crença consistente entre os experimentadores de cogumelos? Qual seria? Se algum experimentador discorda de tal crença teórica não é um praticante?
 
Tem gente que toma um pouquinho , e muda de vida , e tem gente q toma toma a vida toda , e continua na mesma . A dose nao é o fator determinante pra pessoa conseguir entender e compreender o que o cogumelo tem pra transmitir pra ela .
 
E tem alguma crença consistente entre os experimentadores de cogumelos?

Em consonância com a intenção retórica da pergunta, uma "crença consistente entre experimentadores de cogumelos" seria uma contradição ao próprio conceito de enteogenia praticada com os Meninos Santos como manifestação da divindade interior, cuja verdade para cada um é diversa: admite do ateísmo até a crença em múltiplos deuses - apenas pra citar uma possibilidade das milhões de variáveis possíveis.

Não sei se o que eu disse tem a ver com o lance budista que estão debatendo, que ultrapassa meus conhecimentos, mas quis comentar isso, sem ter a menor noção nem intenção de me posicionar sobre nada do que estão dizendo. Espero não ter ofendido ninguém.
 
e o Eduardo comentando os psicodélicos é que ambos se basearam em experiências parciais para fazer esses comentários.

Acredito que a opiniao do Eduardo em relação aos alucinógenos (e outras drogas), provem mais do que ele aprendeu com a tradição dele, do que pelas experiências que ele teve de fato.
 
Acredito que a opiniao do Eduardo em relação aos alucinógenos (e outras drogas), provem mais do que ele aprendeu com a tradição dele, do que pelas experiências que ele teve de fato.


Ele cita ter utilizado LSD, então as experiências recreativas com o mesmo parecem ser o padrão de comparação dele.

Mas digamos que ele esteja usando somente o que aprendeu na tradição. Pode ser pior ainda. Pois ele não tem padrão nenhum de comparação. Na melhor das hipóteses, se ele alcançou alguma realização, está aconselhando a partir da sabedoria que realizou. Na pior, está só repetindo o que aprendeu de outros.
 
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