Acredito que se Krishna, Buda e Jesus (caso eles realmente tiverem existido) retornassem hj diriam que poucas pessoas entenderam o que eles quiseram passar. Meditei durante muito tempo, antes de conhecer os cogumelos mágicos. Hoje continuo com as meditações inclusive mais facilmente. Frequentava templos budistas e lia Lobsang Rampa (escritor que, embora seja um "charlatão", tinha um conhecimento monstro sobre lamaísmo tibetano [aprendi muito com ele sim, li quase tudo e ainda pretendo retornar a ler] e budismo em geral) acreditando piamente em transmigração e outras paranormalidades. Praticava viagem astral rotineiramente como se fosse dar um passeio no parque, fazendo-o com muita facilidade, inclusive. Blavastski, Anne Besant, etc, eram minhas leituras de cabeceira. Aí então me tornei ateu e me fez sentido o que os originais mais antigos das religiões mais antigas queriam dizer: "Esqueçam as nomenclaturas e religiões (o budismo veio depois de Buda, hinduísmo, depois de Krishna, cristianismo depois de Cristo. Todos sem a outorga de nenhum deles. Ensinamentos DELES só seriam válidos aos pés dos mestres, LITERALMENTE) que tentam se achar as que detém os verdadeiros poderes ancestrais. Busquem em vcs mesmos e se possível crie suas próprias palavras". Me lembra Sid Barret do Pink Floyd dizendo em uma entrevista: "Gente, minhas composições fazem sentido para mim, em minhas filosofias pessoais, não entendo porquê tanta gente curte". Discutir sobre o que é o quê nas antigas escrituras como o Sutra de Lótus (tenho a primeira edição traduzida da Melhoramentos, 1938) em comparação ao Baghavad Gita é humanamente e espiritualmente impossível. Cairíamos em erros parecidos com as discussões entre um evangélico da Universal com um da Assembléia, por exemplo.
Hoje, alcançar o Nirvana para mim, que viveu já adulto a banda de Seattle, é pegar o banquinho, subir e puxar o vinil dos caras (ao lado do Foo Fighters e Sonic Youth). E acreditem minha estante de vinil é menor que a de meus livros esotéricos/exotéricos mas não digo que sejam livros para servirem de exemplo do que não pode ser seguido. TODOS ELES possuem ensinamentos essências. TODOS são necessários como na bíblia de Thomas Jefferson, meu herói entre os pais fundadores dos EUA deixar laica a nação do tio Sam, riscando todos os feitos "do além"
Pra finalizar, Herman Hesse me ensinou mais sobre Buda na ficção Sidarta que qualquer outro, na minha opinião, claro. Acho que quem pinta o quadro não sabe como vendê-lo. Se os próprios avatares estivessem presentes é possível que não o saberiam usar de tantos argumentos marqueteiros quanto os escritores de suas biografias NÃO AUTORIZADAS
Ah sim, sobre a pergunta do tópico: Experiências alucinógenas tem mesmo algo de espiritual, profundo, benéfico ou seria autoengano? Tem sim algo de espiritual (não no sentido sobrenatural da coisa), profundo e benéfico. Não é autoengano.