- 22/12/2007
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22- Psilocybe hoogshagenii var hoogshagenii
Stamets, em Psilocybin Mushrooms of the World, diz que este nome é sinônimo de P. caerulipes, P. zapotecorum e P. semperviva. Entretanto aqui não o considero como sinônimo de P. zapotecorum. Segundo os artigos de Guzmán P. zapotecorum é uma espécie diferente. P. caerulipes também não é mais aceito como sinônimo de P. hoogshagenii por alguns autores.
Píleo 4 -35 mm de diâmetro, cônico a sub-umbonado ou campanulado, com uma papila aguda, marrom-avermelhado a marrom-escuro; superfície lisa, seca. Lamelas próximas a moderadamente distantes, adnatas, amarelo-esverdeadas a marrons e marrom-escuras com as bordas brancas. Carimbo marrom púrpura escuro.
Estípite 20-120 × 1-3 mm, central, cilíndrico; marrom-avermelhado a marrom-claro, manchando-se de azul; superfície fibrilosa, estriada; às vezes tornando-se oco. Véu aracnóide em indivíduos jovens, entre a margem do píleo e o estípite, logo desaparecendo. Contexto esbranquiçado, com reação de azulamento. Odor farináceo.
Aspectos ecológicos: Solitários a gregários, em solo, em florestas subtropicais. Psilocybe hoogshagenii é relatado em outros países como ocorrendo em cafezais, mas não está claro se isso se aplica aos que ocorrem no Brasil.
É moderadamente ativo. Especimens do Brasil, segundo Stijve & de Meijer, 1993, têm em média 0,3% de psilocina e 0,3% de psilocibina (aproximadamente a metade da potência de P.cubensis). Heim & Hofmann, 1958, segundo Stamets, 1996, relataram potência parecida: 0,105% de psilocina e 0,60% de psilocibina. Há uma variedade mexicana que pode ser mais potente (var. convexa - que foi encontrada posteriormente no Brasil por Silva, 2013 - ver mensagem a respeito mais adiante no tópico).
Segundo Silva, 2013, a distribuição do Psilocybe hoogshagenii var hoogshagenii é América do Norte (Wasson 1957) e América do Sul – Argentina (Guzmán 1983), Brasil (Stijve & Meijer 1993) e Colômbia (Stamets 1996).
Há relatos de cultivos, mas pelas fotos que vi os cultivados ficam algo diferentes dos coletados.
As fotos abaixo não são de exemplares encontrados no Brasil. A variedade daqui pode ser bem semelhante, ou não. No livro do Stamets há mais uma foto de alguns exemplares, inclusive de alguns bem mais maduros do que os abaixo, com o chapéu quase totalmente aberto.
:!: Links:
Stamets, em Psilocybin Mushrooms of the World, diz que este nome é sinônimo de P. caerulipes, P. zapotecorum e P. semperviva. Entretanto aqui não o considero como sinônimo de P. zapotecorum. Segundo os artigos de Guzmán P. zapotecorum é uma espécie diferente. P. caerulipes também não é mais aceito como sinônimo de P. hoogshagenii por alguns autores.
Píleo 4 -35 mm de diâmetro, cônico a sub-umbonado ou campanulado, com uma papila aguda, marrom-avermelhado a marrom-escuro; superfície lisa, seca. Lamelas próximas a moderadamente distantes, adnatas, amarelo-esverdeadas a marrons e marrom-escuras com as bordas brancas. Carimbo marrom púrpura escuro.
Estípite 20-120 × 1-3 mm, central, cilíndrico; marrom-avermelhado a marrom-claro, manchando-se de azul; superfície fibrilosa, estriada; às vezes tornando-se oco. Véu aracnóide em indivíduos jovens, entre a margem do píleo e o estípite, logo desaparecendo. Contexto esbranquiçado, com reação de azulamento. Odor farináceo.
Aspectos ecológicos: Solitários a gregários, em solo, em florestas subtropicais. Psilocybe hoogshagenii é relatado em outros países como ocorrendo em cafezais, mas não está claro se isso se aplica aos que ocorrem no Brasil.
É moderadamente ativo. Especimens do Brasil, segundo Stijve & de Meijer, 1993, têm em média 0,3% de psilocina e 0,3% de psilocibina (aproximadamente a metade da potência de P.cubensis). Heim & Hofmann, 1958, segundo Stamets, 1996, relataram potência parecida: 0,105% de psilocina e 0,60% de psilocibina. Há uma variedade mexicana que pode ser mais potente (var. convexa - que foi encontrada posteriormente no Brasil por Silva, 2013 - ver mensagem a respeito mais adiante no tópico).
Segundo Silva, 2013, a distribuição do Psilocybe hoogshagenii var hoogshagenii é América do Norte (Wasson 1957) e América do Sul – Argentina (Guzmán 1983), Brasil (Stijve & Meijer 1993) e Colômbia (Stamets 1996).
Há relatos de cultivos, mas pelas fotos que vi os cultivados ficam algo diferentes dos coletados.
As fotos abaixo não são de exemplares encontrados no Brasil. A variedade daqui pode ser bem semelhante, ou não. No livro do Stamets há mais uma foto de alguns exemplares, inclusive de alguns bem mais maduros do que os abaixo, com o chapéu quase totalmente aberto.
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