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Dinheiro e Felicidade

Dinheiro traz felicidade?


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Uma pai de familia que tem essa rotina que você citou, tem como deixar de "baixar a cabeça à moral do sistema"?

Vamos imaginar que esse pai de familia, com a ajuda de uma boa dose de cogumelos, receba a "iluminação". Ou seja, vamos supor que ele tome consciência de todas as algemas que o aprisionam nesse sistema exploratório. Isso vai fazer com que ele deixe de ser uma lâmpada na Matrix?

Eu acho que não. Eu acho que ele apenas terá superado a alienação. De qualquer modo, ele vai ter que acordar cedo no dia seguinte, pegar 2 horas de busão e oferecer suas energias psicofísicas para algum patrão sempre interessado em extrair o máximo. Vai continuar a ser explorado porque é a única maneira que ele tem de colocar comida em casa. Isso, independente de ele enxergar-se como um explorado ou como um sortudo em meio a um mar de desempregados.

:DLegal! Você acabou de me descrever!
---
Aliás falando em patrão, gosto quando vou falar com o meu na imensa sala dele e vejo como ele é pobre também.
ontem, por exemplo, chego lá e ele estava na internet vendo as notícias e disse:"O mundo está acabando!" - lágrimas nos olhos e tudo.
E eu: "Pois é... Não adianta mais ganhar dinheiro!"
Ele riu e concordou.

Mas a satisfação de dizer isso foi toda minha...:cool:
 
Esta é a ordem natural das coisas.

"E Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra." (Gen 1:28)

Também está escrito: “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gênesis 2:8).

Cuidado para não cair na tentação dos que usam os escritos da Bíblia para legitimar seus interesses materiais, mundanos.
 
Ai ai, o dinheiro e a felicidade. Nunca entendi muito bem essa felicidade. Que felicidade? Satisfação material? Prosperidade?
O dinheiro taí pra gente trocar, e trocar nos deixa felizes, plenos, contentes? As coisas tem valor e o que é, pelas barbas do profeta, valor?
O que é que tem valor??? Peloamordedeus, me digam o que é que tem valor?

A monhanha é a montanha e o rio é o rio.

Não concordo com a igualdade, comunismo, nhém nhém nhém de opressores x oprimidos - As pessoas são diferentes e ponto.
Mas quando existe um opressor sem face, que se mantém através de um oceano de formas e pessoas, eu digo: Anarquia! Que morram os fracos! Que sobrevivam os mais aptos! Que siga a natureza!

E aqueles que negam a verdade que pulsa em seu coração, que vivam feito zumbis e morram feito escravos.
 
Mestre mirador,
A sua lucidez é fonte de inspiração para mim.
/\
 
Acho q não traz felicidade
mas sem ele não podemos viver
nos tempos modernos de hj.
fosse antes ficava calado.

Paz e luz.
 
Ai ai, o dinheiro e a felicidade. Nunca entendi muito bem essa felicidade. Que felicidade? Satisfação material? Prosperidade?
O dinheiro taí pra gente trocar, e trocar nos deixa felizes, plenos, contentes? As coisas tem valor e o que é, pelas barbas do profeta, valor?
O que é que tem valor??? Peloamordedeus, me digam o que é que tem valor?

A monhanha é a montanha e o rio é o rio.

Não concordo com a igualdade, comunismo, nhém nhém nhém de opressores x oprimidos - As pessoas são diferentes e ponto.
Mas quando existe um opressor sem face, que se mantém através de um oceano de formas e pessoas, eu digo: Anarquia! Que morram os fracos! Que sobrevivam os mais aptos! Que siga a natureza!

E aqueles que negam a verdade que pulsa em seu coração, que vivam feito zumbis e morram feito escravos.

E alias viver como escravo e foda, e no final todos morrem os fortes e os fracos e a vida

Também está escrito: “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Gênesis 2:8).

Cuidado para não cair na tentação dos que usam os escritos da Bíblia para legitimar seus interesses materiais, mundanos.
mais o mais foda de tudo e que o proprio ceu do cristianismo e uma puta utopia capitalista.

dinheiro traz felicidade ?
Dinheiro traz conforto
 
"mais o mais foda de tudo e que o proprio ceu do cristianismo e uma puta utopia capitalista."

Não... Esse conceito é anterior ao capitalismo. Anterior ate mesmo à sociedade organizada. E não é exclusivo do cristianismo.
 
A influência contrária é que parece ser verdadeira. Inclusive o clássico livro "A ética protestante e o espírito do capitalismo" revela a influência dessa específica ética cristã na formação do espírito da acumulação irrefreada.
 
" E eles edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o fruto delas.
22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus escolhidos gozarão por longo tempo das obras das suas mãos: Não trabalharão debalde, nem terão filhos para calamidade; porque serão a descendência dos benditos do Senhor, e os seus descendentes estarão com eles."
 
quem naum quise dinhero eu passo o numero da minha conta se todo mundo deposita 10 dolares pro mano coca,garanto q passa fome e humilhaçao numca mais :eba:
 
14/05/2011 -

Por que se preocupar? É bom para você

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Robert H. Frank

O falecido Amos Tversky, um psicólogo de Stanford e pai fundador da economia comportamental, costumava dizer: “Meus colegas, eles estudam a inteligência artificial; eu estudo a estupidez natural”.

Nas últimas décadas, a economia comportamental se transformou em uma área em crescimento desenfreado na economia. Os acadêmicos neste campo trabalham principalmente no cruzamento da economia com a psicologia, e grande parte de sua atenção se concentra nas propensões sistemáticas dos julgamentos e decisões das pessoas.

Eles apontam, por exemplo, que as pessoas são particularmente ineptas em prever como as mudanças nas circunstâncias em suas vidas afetarão sua felicidade. Mesmo quando as mudanças são enormes –positivas ou negativas– a maioria das pessoas se adapta mais rápida e completamente do que esperam.

Esses erros de previsão, argumentam os economistas comportamentais, frequentemente levam a decisões falhas. Um exemplo célebre descreve um professor assistente de uma importante universidade, que agoniza por anos sobre se será promovido. No final, seu departamento o dispensou. Como previsto, ele se sentiu abjetamente mal –mas apenas por poucos meses. No ano seguinte, ele ocupava um novo cargo em uma universidade menos seletiva e, segundo todas as medidas disponíveis, ele nunca esteve tão feliz.

A aparente lição é que se o professor tivesse conhecimento dessa evidência relevante, ele saberia que não havia motivo para se preocupar com sua promoção –que ele seria mais feliz sem ela. Mas essa é a lição errada, porque não se preocupar reduziria ainda mais sua probabilidade de conseguir a promoção. E promoções frequentemente importam de formas que têm pouco impacto nos níveis cotidianos de felicidade.

Paradoxalmente, nossos erros de previsão frequentemente nos levam a escolhas que são as mais sábias olhando para trás. Nesses casos, a biologia evolucionária frequentemente fornece um guia mais claro do que a psicologia cognitiva para se pensar a respeito de como as pessoas se comportam.

Segundo Charles Darwin, as estruturas motivacionais dentro do cérebro humano foram forjadas pela seleção natural ao longo de milhões de anos. Em sua estrutura, o cérebro evoluiu não para nos deixar felizes, mas para motivar ações que ajudam a pressionar nosso DNA para a próxima fase. Grande parte do tempo, de fato, o cérebro consegue isso nos deixando descontentes. Ansiedade, fome, fadiga, solidão, sede, raiva e medo estimulam a ação para vencer os desafios competitivos que enfrentamos.

Como o falecido economista Tibor Scitovsky disse em “The Joyless Economy”, o prazer é uma emoção inerentemente fugaz, uma que experimentamos enquanto escapamos dos estados emocionalmente adversos. Em outras palavras, prazer é a cenoura que nos atrai para nos livrarmos desses estados, mas quase sempre desaparece rapidamente.

O cérebro humano foi formado pela competição implacável do mundo natural, de modo que não deveria causar surpresa nos adaptarmos rapidamente às mudanças nas circunstâncias. Uma pessoa constantemente satisfeita com sua primeira promoção teria dificuldade para encontrar o impulso para competir pela próxima.

A dor emocional também é fugaz. Os economistas comportamentais frequentemente notam que apesar das pessoas que ficam fisicamente paralisadas experimentarem a devastação emocional imediatamente após seus acidentes, elas geralmente se recuperam surpreendentemente rápido. Em seis meses, muitas já apresentam a mistura diária de humores semelhante à sua experiência pré-acidente.

Esse resultado é frequentemente interpretado como significando que ficar fisicamente inválido não é tão ruim quanto a maioria das pessoas imagina. A evidência, entretanto, aponta fortemente o contrário. Muitos paraplégicos, por exemplo, dizem que se submeteriam a uma operação para recuperação da mobilidade mesmo se o risco de mortalidade fosse de 50%.

O ponto é que quando o infortúnio cai sobre nós, não é de ajuda ficarmos interminavelmente abatidos. É bem melhor, é claro, nos adaptarmos o mais rápido possível e extrair o melhor das novas circunstâncias. E é isso o que um cérebro forjado pelas pressões impiedosas da seleção natural nos impele a fazer.

Tudo isso nos leva de volta às nossas decisões sobre quão arduamente devemos trabalhar –escolhas que têm implicações importantes para as vidas que podemos levar.

A maioria das pessoas adoraria ter um emprego com colegas capazes e interessantes, com um alto grau de autonomia e amplas oportunidades para expressão criativa. Mas apenas um número limitado desses empregos está disponível –e é nossa preocupação que nos motiva a consegui-los.

Dentro dos limites, a preocupação com o sucesso faz com que os estudantes estudem mais para conseguir entrar para as melhores universidades. Faz professores assistentes trabalharem mais para serem efetivados. E faz os diretores de cinema se esforçarem para criar a cena perfeita, os compositores para conseguir a melodia mais agradável. Em todos os campos, as pessoas que se esforçam mais têm maior probabilidade de sucesso profissional, maior probabilidade de fazer a diferença.

A ansiedade que sentimos sobre se seremos bem-sucedidos é a forma da evolução nos motivar. E a evidência está clara que a maioria de nós não olha para trás para nossos esforços com arrependimento, mesmo se nossa mistura diária de emoções no final não mudar.

Mas a teoria evolucionária também aconselha humildade a respeito da boa fortuna pessoal. Como Darwin viu claramente, interesses individuais e coletivos nem sempre coincidem. Um bom emprego é um conceito inerentemente relativo, e quando uma pessoa conquista excelentes benefícios, sua sorte significa que outra pessoa igualmente merecedora não conseguiu aquele emprego.

Quando as pessoas se empenham mais a renda cresce. Mas grande parte dos gastos resultantes da renda extra apenas eleva o padrão definido como adequado. Logo, do ponto de vista da sociedade, parte da ansiedade a respeito de quem conseguirá quais empregos pode ser excessiva. Mas isso é muito diferente de dizer que as pessoas não devem se preocupar em serem bem-sucedidas.

Robert H. Frank é professor de economia da Escola Johnson de Pós-Graduação em Administração da Universidade de Cornell.
Tradução: George El Khouri Andolfato
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2011/05/14/por-que-se-preocupar-e-bom-para-voce.jhtm (para assinantes)
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é dificil fazer a relação dessas duas palavras....uma coisa é uma coisa a outra coisa é outra.....na minha opinião, a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é:
''O que é felicidade?''
(como é, onde tem, como opera, quem é, quem tem, e logo infelizmente, quanto custa)
como abordaram os amigos, a felicidade pode ser traduzida de muitas formas...Um abraço de uma pessoa querida, um pão com café, um encontro sexual, pode ser um Swami em Jaipur que mesmo com suas austeridades, alimenta os ratos da caverna em que convive a 20 anos, a criança feliz com um sorriso sincero, com a Barbie que o pai lhe deu e que custou 100legais, ou mesmo o mais comum, a bolada da mega-sena acumulada, ou mesmo o campeonato do seu time e esporte predilecto.

As preferencias (felicidades) ou as necessidades (infelicidades) dependem de cada ser, que sente(sentir, experimentar) depende do ambiente que interagimos e outros fatores que não existe a possibilidade de numera-los e suas tentativas são sempre frustrantes diante da complexidade do pensamento e volição humana. O dinheiro traz sim momentos de possibilidades dentro de uma sociedade onde só é possivel realizar suas vontades se voce tem algum dinheiro, com essa possibilidade voce pode ou não ser feliz! é um passaporte para experiencias, multiculturalidade e expansão da visão regionalista e pessoal. Mas tambem é um passaporte para que voce desenvolva sentimentos de ganancia e egocentrísmo.

Dinheiro permite a realização de viagens para outros países, que se voce for andando até lá não chegaria ou chegaria de caixão, morto......o petróleo não é de graça, a madeira não é de graça, nem o ar que voce respira é de graça!!!voce é um ser humano, um organismo aeróbio, transforma oxigênio em dióxido com o seu respirar, tudo tem um ônus e um bonus, e o ônus no fim sempre fica para a nossa terra, nosso ambiente, planeta o qual não nos sentimos responsáveis.

Custa dinheiro atravesar o rio com a balsa, custa dinheiro o computador que nos permite postar e trocar experiencias aqui no forum, e a eletrecidade necessaria para isso tambem, ou voce acha que não existem consequencias para as vías marítimas? O dinheiro permite voce comprar de seu amigo um carimbo... isso nos fazem felizes com certeza, o que é felicidade?...dinheiro possibilita expandir a nossa consciencia do que é a vida, quando vamos para a China e conhecemos a história do povo. Pensemos juntos...

Voce tem dinheiro na mão, e tambem quer ser feliz...o dinheiro não necessariamente vai lhe tornar feliz, mas existe a possibilidade de que voce seja feliz com o dinheiro. Existe uma estatistica para isso? acredito que não...pois tudo o que voce faz com o dinheiro vai depender de como voce se sente....Todos os dias eu vejo as queixas de pacientes.

O numero de pessoas que aparentemente são da classe alta que tem sintomas de depressão e transtornos obsessivos são bem maiores que em comparação as classes mais baixas (nesse caso o dinheiro traz infelicidade?). Infelicidade é doença da classe alta(que tem dinheiro). Claro que existe depressão (infelicidade) nas classes baixas, porem estão associados com as condições insalubres de moradia ou desconhecimento sobre noções de higiêne e alimentação, condições estas impostas pela falta do dinheiro. (nesse caso o dinheiro traria felicidade?)

Como todos nós sabemos, a felicidade pode operar de diversas maneiras, muitas vezes e quase absoluto complexo buscar com palavras definir seu real significado....aliás o que é real? e ainda mais, o que é felicidade? o que é felicidade real? ''ahhhh a felicidade assim é real, desse jeito não é, daquela maneira talvez seja'', com dinheiro se obtem felicidade?

Eu gostaria que tudo fosse dividido e compartilhado? que não fosse necessário ''comprar'' com dinheiro a empatia do meu semelhante, o fruto da terra ou seu trabalho....sim com certeza, é tudo o que queremos!
Porem nossa sociedade parece estar doente, queremos comprar experiencias! Vamos ao médico, e dizemos, me cure eu pago. Me ame, eu pago, me divirta, eu pago. Plante, cultive e prepare o meu alimento, mais uma vez, eu pago!
Eu queria que tudo fosse compartilhado, como queria, porem não deixo de esquecer que sinto a sola dos pés no chão e vivo nessa sociedade que possui tais hábitos e preferencias...e essa é uma escolha, o que me falta não é dinheiro para ser feliz, o que me falta é a coragem de mudar aquilo que provoca a infelicidade no meu coração humano! um cor-ruptus, de coração rompido.
e então....o que é felicidade? dinheiro já sabemos o que é!!!e como sabemos!!!

desculpe o tamanho do texto,
agradeço se voce o leu até aqui
 
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