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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Deus

Como vc sabe ???

Como eu sei o quê?

Já falou com ele ???

Com quem? Com Deus?

Já morreu viu que não tinha nada e voltou ???

Quando eu disse que quase ninguém “amaria” a Deus caso o cristianismo ensinasse que Deus é indiferente a nós e que não há Céu nem Inferno, eu não estava querendo dizer que Deus é indiferente a nós (até porque o Deus cristão nem sequer existe, ele é apenas uma imagem mental na cabeça das pessoas, cada pessoa tendo uma imagem diferente dele) e que não há Céu e Inferno (embora de fato não haja), eu só estava querendo dizer que, numa situação hipotética em que a tradição cristã ensinasse isso, quase ninguém acreditaria e adoraria a Deus. Eu apenas sugeri uma hipótese para ilustrar que as pessoas “amam” a Deus por mero interesse pessoal.

Mas, respondendo à sua pergunta, sim, eu já morri. E já que você tocou nesse assunto, vou tentar dizer mais ou menos o que acontece na hora da morte por meio de uma metáfora.

Imagino que você já deve ter visto várias daquelas pegadinhas filmadas por câmeras escondidas, certo? O que acontece nessas pegadinhas é o seguinte: fulano chega para sicrano e começa a zoá-lo, sicrano não sabe que é apenas uma pegadinha e começa a ficar nervoso com fulano, quando sicrano já está P da vida fulano diz para ele que é apenas uma pegadinha e lhe aponta a câmera escondida. Na hora da morte acontece algo parecido com isso: você vai perceber que toda a sua vida não passou de uma pegadinha, um faz de conta, e que você esteve sendo feito de trouxa esse tempo todo por estar levando a sério uma mera brincadeira. Não há nada de místico ou espiritual nisso. E lembrando que essa comparação com uma pegadinha de câmera escondida é apenas uma metáfora, não é para ser levada ao pé da letra. E obviamente não é apenas isso que acontece na hora da morte, há muito mais coisas que são percebidas, isso que eu descrevi é apenas uma pequena parte da coisa toda.

Mas eu nem gosto de falar sobre isso, já que podem me interpretar erradamente e achar que eu estou dizendo que a pessoa sobrevive à morte, sendo que ela não sobrevive, pois o que nasce deve morrer, tudo o que tem um começo tem que ter um fim. Apenas o que não tem começo não pode ter fim. A pessoa teve um começo, portanto ela tem que ter um fim. De fato há algo que permanece após a morte, mas esse algo não é de modo algum a pessoa que você acredita ser. Os cristãos acham que a pessoa continua viva após a morte, que ela vai para o Céu ou para o Inferno, e eles estão enganados, porque não é isso que acontece. O indivíduo não é nada além de memória, e quando você morrer todas as suas memórias serão extintas para sempre e todo sempre, e tudo o que você viveu será como se nunca tivesse acontecido – porque de fato nunca aconteceu.

Mas ainda mais importante que saber o que é a morte é saber quem ou o que é esse eu que vai morrer. Qual a verdadeira natureza desse eu? Ele é um corpo, um cérebro, uma mente, uma alma, um espírito? Alguma vez você já viu esse eu? Por acaso existe alguém aí para morrer?

Embora eu diga que o indivíduo vai ter um fim, essa afirmação ainda não é de todo exata, porque nem sequer há um indivíduo para chegar ao fim. Muito mais certo que falar que na hora da morte a pessoa vai chegar ao fim é falar que na hora da morte será percebido que nem sequer há uma pessoa para chegar ao fim – o que chega ao fim é apenas a ilusão de haver uma pessoa (embora até mesmo essa crença de que há uma pessoa seja, em última instância, apenas mais uma ilusão).
 
A ideia de Deus concebida pelo cristianismo é algo que não faz nenhum sentido, pelo seguinte motivo:

Embora a tradição cristã diga que todo o universo foi criado por Deus, para ela Deus é diferente de tudo aquilo que ele criou: o ser humano não é Deus, as árvores não são Deus, os planetas não são Deus, os insetos não são Deus, as pedras não são Deus, os computadores não são Deus, os ventiladores não são Deus, o diabo não é Deus...

Ora, se todas as criaturas de Deus não são Deus, então isso significa que há algo que abarca tanto Deus quanto todas as suas criaturas. E se há algo que abrange tanto Deus quanto todas as suas criaturas, esse algo necessariamente tem que ser maior do que Deus, já que isso contém Deus e ainda mais coisas além de Deus.

E para que Deus de fato seja Deus, não pode haver nada maior do que ele. Se há algo maior do que Deus, quer dizer que esse Deus já nem é Deus, pra começo de conversa.

Portanto, esse Deus como é concebido pelo senso comum não pode ser de fato Deus.
 
O termo que atualmente mais agrada minha mente, quando a questão é Deus é :
- Deus é não dualidade!
 
O termo que atualmente mais agrada minha mente, quando a questão é Deus é :
- Deus é não dualidade!

Pelo menos você reconhece que isso é apenas um termo que agrada à sua mente (ou seja, é só um conceito abstrato, uma teoria, uma especulação, uma crença, uma imagem mental sua). E por acaso pode a mente saber o que é Deus (se é que de fato existe Deus)?

Deus para ser Deus tem que ser eterno e infinito, e pode o pensamento, que é temporário e limitado, conhecer aquilo que é atemporal e ilimitado? Não, não pode. A mente (que não é nada além do que uma sucessão de pensamentos) não consegue nem sequer imaginar algo eterno e infinito, já que ela só consegue imaginar algo com base naquilo que ela já conhece, e uma vez que tudo o que a mente conhece é temporário e finito, qualquer imagem que ela crie a respeito do eterno e do infinito será sempre a de algo temporário e finito (dois exemplos que deixam bem claro que a mente só imagina algo tendo como base o que ela já conhece são as ideias que comumente se tem de Deus e da eternidade: Deus é sempre pensado como uma coisa, uma entidade, um indivíduo [o indivíduo supremo, o indivíduo absoluto, o indivíduo que tudo pode]; enquanto a vida eterna no Reino dos Céus é sempre pensada como uma vida que possui uma duração cronológica que nunca acaba [somos nós querendo dar permanência àquilo que é impermanente]).

E da mesma maneira que qualquer imagem que a mente forme a respeito do eterno e do infinito será falsa, qualquer imagem que a mente forme a respeito de Deus será precisamente aquilo que Deus não é.
 
Pelo menos você reconhece que isso é apenas um termo que agrada à sua mente (ou seja, é só um conceito abstrato, uma teoria, uma especulação, uma crença, uma imagem mental sua). E por acaso pode a mente saber o que é Deus (se é que de fato existe Deus)?

Deus para ser Deus tem que ser eterno e infinito, e pode o pensamento, que é temporário e limitado, conhecer aquilo que é atemporal e ilimitado? Não, não pode. A mente (que não é nada além do que uma sucessão de pensamentos) não consegue nem sequer imaginar algo eterno e infinito, já que ela só consegue imaginar algo com base naquilo que ela já conhece, e uma vez que tudo o que a mente conhece é temporário e finito, qualquer imagem que ela crie a respeito do eterno e do infinito será sempre a de algo temporário e finito (dois exemplos que deixam bem claro que a mente só imagina algo tendo como base o que ela já conhece são as ideias que comumente se tem de Deus e da eternidade: Deus é sempre pensado como uma coisa, uma entidade, um indivíduo [o indivíduo supremo, o indivíduo absoluto, o indivíduo que tudo pode]; enquanto a vida eterna no Reino dos Céus é sempre pensada como uma vida que possui uma duração cronológica que nunca acaba [somos nós querendo dar permanência àquilo que é impermanente]).

E da mesma maneira que qualquer imagem que a mente forme a respeito do eterno e do infinito será falsa, qualquer imagem que a mente forme a respeito de Deus será precisamente aquilo que Deus não é.
Acredito que a mente é limitada sim, tem portas como dizem, e mesmo com todas as portas abertas não conseguimos ver tudo, consequentemente não poderemos definir ou negar a existência de uma espécie de deidade mãe pai.
E gostaria dizer tbm ,que este holograma, no qual estamos, se parece com um jogo no qual eu não me importo se continua ou não depois da morte.
O que me faz sentir paz, amor , felicidade, é ter compreendido, através da experiência com cogus, que seja lá o que for este universo, está tudo dentro da "ordem"!
Que o caos é um tipo de ingrediente dentro dos ciclos desta condição temporal!
 
O cristianismo não passa de uma conseqüência histórica.
É incrível a influência que essa religião ainda tem nos dias de hoje.
Quanto a Deus, é totalmente subjetivo.
É puramente resultado da evolução cognitiva humana em contato com a natureza e o universo.
Se Deus existe ? Primeiro temos que definir o que seria Deus.
 
quando eu era bem pequenino deus era a natureza
entao com meu crescimento no meio dos humanos esqueci o q era deus
e fingi q isso nao existia
depois
com o cogumelos eu senti uma força muito forte da natureza fluindo em meu corpo e circulando pelo universo
uma força de pureza q nutre o universo
uma coisa boa q curou males q me assombravam
nao sei se deveria chama-la de deus
entao eu pergunto a vcs
oq vcs sabem a respeito de deus?
NAO ME POUPEM!
Quem é Deus?.
Deus não é um quem!. Não é uma pessoa. Deus é a totalidade!. A Soma total de toda a existência. Deus não é um alguém. Deus é o todo. Eu sou Deus, você é Deus. Todo mundo é Deus. O todo é Deus. Então, não pergunte quem é Deus, pergunte o que é Deus. A Vida é Deus, o Amor é Deus, a Luz é Deus.
 
Deus .
Deu
Eu
Eus.

Difícil ter a pretensão de explicar uma coisa que está além da mente. Mas desde que o mundo é mundo as pessoas tentam traduzir em palavras as coisas espirituais. Se a gente procurar nas tradições de forma sincera, sem julgamento, em todas vamos achar "versões" de Deus, traduzidas pro entendimento humano segundo a cultura que as traduziu.
E uma coisa é a pessoa falar de Deus, porque vê os outros falar, outra coisa é eu saber meu Deus aonde está. É uma coisa que só o coração entende, quando a gente realiza a verdade, que é eterna, a própria visão dessa verdade, do nosso eu verdadeiro nos preenche o coração. É um tesouro que ninguém compra com dinheiro. Feliz de quem alcança esse tesouro.
 
EXATAMENTE.
Eu vejo muito isso de questionar crença alheia, aqui no fórum tem vários casos. Uma coisa é você achar interessante e querer saber mais em um tom amigável e prezando pelo bom diálogo. Outra é atacar em tom de superioridade cognitiva, como se realmente fosse o embaixador/portavoz da existência.





Primeiramente, agradeço pelos questionamentos, e peço desculpas se algo do que escrevi lhe causou algum sentimento ruim. Minha intenção é apenas trocar umas ideias com a galera. Não dá crédito pra louco, senão tudo fica a prazos.

Eu venho da Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Sou produto feito pela Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Quando morrer permanecerei na Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Eu como da Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Eu bebo da Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Eu falo com a Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Acordo na Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Durmo na Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Tudo é Natureza/Universo/Cosmos/Deus
Como gosto muito de mulher, se pudesse personificar desde uma visão totalmente antropocentrica e nada imparcial, Deus seria uma mulher muito linda.

Fonte de todas as coisas. Início, meio, e fim. Omnipotente, Omnipresente, Onisciente. Não preciso crer nela, porque ela é amostrada. Ela tá evidente pra quem quiser. Logos, isso não é uma crença, ou um saber. É algo imanente, e que transcende qualquer explicação. Não tem como encaixotar o Tudo em concepções. livros, e principalmente em um fórum. O mais próximo que posso expor em palavras limitadas desde meu ponto de vista -visão na perspectiva de um ponto- é que DEUS é TUDO. Sem nenhuma exceção. Nele tá o certo e o errado, o que tem a razão e o que não tem, o que sabe e quem não sabe. Lembrando, isso é só a visão de um ponto. Não tem nada a ver com a Verdade. O que está encima está em baixo. O que está fora está dentro. Tudo são meias verdades.



Tudo é só uma viagem meu irmão. Uma loucura. Mas me sinto muito bem por fazer parte dela, e coincidentemente tropeçar com seus questionamentos.




ESTAMOS JUNTOS!

Vou pedir licença pra deixar um hino .

Eu peço a Deus que perdoe meus pecados
Perdoe a mim e perdoe meus irmãos
Eu peço a Deus que nos dê a Santa luz
Pra eu amar vos no meu coração

Deus no Sol , Deus na Lua e nas estrelas
Deus no vento, Deus na terra e Deus no mar
Todos sabem que Deus está em tudo
Todos se firmem e se componha em seu lugar

Eu digo a todos com amor no coração
Deus é que nos dá a Santa luz
Deus é quem dá o nosso destino
Pra nós sair desse mundo de ilusão.
 
Vou pedir licença pra deixar um hino .

Eu peço a Deus que perdoe meus pecados
Perdoe a mim e perdoe meus irmãos
Eu peço a Deus que nos dê a Santa luz
Pra eu amar vos no meu coração

Deus no Sol , Deus na Lua e nas estrelas
Deus no vento, Deus na terra e Deus no mar
Todos sabem que Deus está em tudo
Todos se firmem e se componha em seu lugar

Eu digo a todos com amor no coração
Deus é que nos dá a Santa luz
Deus é quem dá o nosso destino
Pra nós sair desse mundo de ilusão.
Esse mundo num é de ilusão não Tucum pq é agente que ajuda a construir, pode até ser uma bosta, rs. Mas fazendo o que agente pode fica bom mano. Td aquilo que vc puder fazer de melhor, é aquilo que vai te deixar bem, o resto é só o que vc não pode dentro do o que vc pode ou não, pode até num ser perfeito, mas não carregar esse peso é o melhor que se pode viver sem se sentir tão mal. Independente do o que ou não vc faça. É que nem matar, agente só senti se tiver o peso, fora isso é só uma morte pq vc faz o seu melhor e o que vc acredita ser o melhor a se fazer. Juízo em primeiro lugar, o resto é besteira, se vc ligar pra essas coisas com tanto peso acaba sendo que quem sofre é só vc, e quando vc vê vc nada fez, nada viveu, e nem curtiu ☺

Feliz natal pra td mundo, e um ano muito melhor tbm 😉
 
[QUOTE

Não sei se isso foi dirigido a alguém em particular e se esse alguém fui eu, mas, caso tenha sido, eu não sou ateu.

Mesmo porque eu não acredito que Deus não existe, eu sei que Deus não existe, eu tenho evidência disso (quando uso a palavra “Deus” aqui estou me referindo ao Deus que é concebido pelo senso comum, ou seja, ao Deus cristão). E qual é a evidência de que Deus não existe? É a seguinte: eu nunca percebi Deus. Portanto, Deus não pode existir, pois ser é ser percebido.

Alguém poderia dizer “mas eu já percebi Deus, um dia eu tomei cogumelos e vi Deus”, e a essa pessoa eu perguntaria “mas você estava vendo Deus antes de tomar cogumelos e continuou vendo Deus depois que o efeito dos cogumelos passou?”, ao que provavelmente ela responderia “não”.

Se esse “Deus” que a pessoa viu apareceu num momento e desapareceu no outro, ele era somente fruto da sua imaginação, pois tudo aquilo que aparece e desaparece não possui existência inerente. Apenas existe verdadeiramente aquilo que nunca aparece e desaparece, aquilo que nunca, em momento algum, deixa de ser percebido.

No fim das contas, o senso comum pensa em Deus como uma entidade, e não existem entidades. Deus é apenas um amigo imaginário, uma imagem na mente, um conceito abstrato, uma palavra, uma ideia a que as pessoas se agarram porque lhes traz conforto imaginar que há uma entidade superpoderosa que cuida delas, que se importa com elas, que ama elas, que vela por elas, que vai resolver seus problemas, que vai lhes salvar, que vai lhes dar felicidade e que vai lhes dar a vida eterna, pois assim elas não se sentem abandonadas e sozinhas.

Na maioria das vezes, se não em todas, a crença em Deus é fruto do medo e do desejo por conforto, segurança e permanência; quase nunca (ou nunca de fato) é produto de senso crítico, racionalidade (que, embora seja bem limitada, tem lá o seu lugar), questionamento e reflexão.

Há quem diga que Deus na verdade é o universo, é tudo o que existe, mas isso não é diferente de imaginar Deus como uma entidade, pois geralmente as pessoas veem o universo como uma entidade também, ou melhor, como o conjunto de todas as entidades, como o conjunto de todos os objetos, como algo que possui uma existência inerente. Elas podem dizer que Deus é tudo o que existe, mas elas sabem o que é tudo o que existe? Elas acham que tudo o que existe são coisas. Ou elas podem crer que Deus é a natureza, mas elas também veem a natureza como uma coisa, como um âmbito do mundo que fica separado de outros âmbitos, como o âmbito das coisas artificiais ou das coisas produzidas pelo ser humano.

Querido , você não perceber Deus não é evidência de nada além da sua falta de percepção mesmo.
Nós usamos a palavra para dizer, tudo que existe , natureza criadora da vida que existe. Isso não deixa de existir se você não acreditar .
Alguém falou isso, o que é real ? É o que continua a existir, mesmo se você deixar de acreditar.
Além disso , teus pensamentos existem também . A imaginação existe, é uma outra forma de existência. Se você inventar uma estória e escrever um romance, ou compor uma canção , aquilo passa a existir fisicamente. É a expressão do teu sentimento, pensamento e imaginação ... e quanto mais as pessoas se identificarem com a estória e lerem mais isso passa a existir ainda . Não percebe ?!
Ninguém aqui quer te provar que Deus existe amigo, não é essa a intenção, a intenção é explicar que quando falamos Deus não estamos nos reportando a uma crença cega em um criador sentado num trono.
Sendo que até essa possibilidade é possível. Olha a nossa tecnologia como avança, inteligência artificial e tudo. Quem te garante que nós mesmos não podemos ser um programa num computador em uma outra realidade maior? Já pensou nisso? Isso quem eu vi falar foi um ateu. Ateu não né agnóstico . Ateu é você que tem essa convicção que Deus não existe, e que além disso é contrário à ideia de que possa existir. Você é ateu.

Edit: é não, está sendo . Pelo jeito voce ainda é novo , ta no caminho.
 
Última edição:
Nós usamos a palavra para dizer, tudo que existe , natureza criadora da vida que existe.
quando falamos Deus não estamos nos reportando a uma crença cega em um criador sentado num trono.

Você pode definir Deus de maneira diferente da habitual e comum, mas no fim das contas acaba sendo apenas mais um conceito abstrato. As pessoas podem dizer que Deus é tudo o que existe ou que ele é o princípio criador de toda a vida e existência, mas será que elas sabem do que estão falando quando falam essas coisas? Ou elas só fingem que sabem? Será que elas já viram o que é esse tudo o que existe? Será que elas já experienciaram diretamente esse princípio de tudo o que há?

Se não, essas definições acabam sendo meras palavras vazias. Pode ser diferente da ideia de Deus como um velho de barbas longas e brancas sentado num trono em cima das nuvens, mas nem por isso deixa de ser uma mera ideia, uma mera imagem, um mero conceito.

o que é real ? É o que continua a existir, mesmo se você deixar de acreditar.

E por acaso se você deixar de acreditar em Deus, ele continua a existir? Ou melhor, será que ele existe mesmo enquanto você acredita nele?

Uma criança pode acreditar em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Saci Pererê, mas será que esses personagens existem só porque uma criança crê neles?

Podem existir apenas na imaginação da criança, mas existir na imaginação é o mesmo que não existir. Aquilo que depende de algo para existir não existe verdadeiramente. E é preciso saber a diferença entre aquilo que existe e aquilo que parece existir.

Do mesmo modo, Deus não existe, quer se acredite ou não nele. Afinal, ele é apenas um conceito na nossa mente.

Além disso , teus pensamentos existem também . A imaginação existe, é uma outra forma de existência. Se você inventar uma estória e escrever um romance, ou compor uma canção , aquilo passa a existir fisicamente. É a expressão do teu sentimento, pensamento e imaginação ... e quanto mais as pessoas se identificarem com a estória e lerem mais isso passa a existir ainda .

Se eu escrever uma estória, ela existirá somente como uma ficção. Da mesma forma, Deus é somente uma ficção, uma estória que as pessoas contam umas às outras.

Quem te garante que nós mesmos não podemos ser um programa num computador em uma outra realidade maior?

Embora nós e o mundo de fato sejamos uma ilusão, essa ilusão não é criada por um computador. Na verdade o que cria a ilusão é a nossa própria imaginação e falta de atenção. E computadores são apenas mais uma ilusão.
 
Você pode definir Deus de maneira diferente da habitual e comum, mas no fim das contas acaba sendo apenas mais um conceito abstrato. As pessoas podem dizer que Deus é tudo o que existe ou que ele é o princípio criador de toda a vida e existência, mas será que elas sabem do que estão falando quando falam essas coisas? Ou elas só fingem que sabem? Será que elas já viram o que é esse tudo o que existe? Será que elas já experienciaram diretamente esse princípio de tudo o que há?

Se não, essas definições acabam sendo meras palavras vazias. Pode ser diferente da ideia de Deus como um velho de barbas longas e brancas sentado num trono em cima das nuvens, mas nem por isso deixa de ser uma mera ideia, uma mera imagem, um mero conceito.



E por acaso se você deixar de acreditar em Deus, ele continua a existir? Ou melhor, será que ele existe mesmo enquanto você acredita nele?

Uma criança pode acreditar em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Saci Pererê, mas será que esses personagens existem só porque uma criança crê neles?

Podem existir apenas na imaginação da criança, mas existir na imaginação é o mesmo que não existir. Aquilo que depende de algo para existir não existe verdadeiramente. E é preciso saber a diferença entre aquilo que existe e aquilo que parece existir.

Do mesmo modo, Deus não existe, quer se acredite ou não nele. Afinal, ele é apenas um conceito na nossa mente.



Se eu escrever uma estória, ela existirá somente como uma ficção. Da mesma forma, Deus é somente uma ficção, uma estória que as pessoas contam umas às outras.



Embora nós e o mundo de fato sejamos uma ilusão, essa ilusão não é criada por um computador. Na verdade o que cria a ilusão é a nossa própria imaginação e falta de atenção. E computadores são apenas mais uma ilusão.


Melhoras querido.
 
Eu sou um amontoado de átomos, antes de eu ser eu meus átomos vagavam pelo mundo, ainda vagam pois estão sempre entrando e saindo de mim, como uma troca com o universo, quando eu respiro ou como. Meus átomos tem energia, o universo tem energia, eu consigo sentir essa energia quando estou sob efeito de certas substâncias. Quando eu morrer, meus átomos irão se dissolver novamente com o universo. Eu me sinto bem assim, não acredito em deus, céu e inferno. Acredito na energia dos átomos do universo.
 
Eu sou um amontoado de átomos, antes de eu ser eu meus átomos vagavam pelo mundo, ainda vagam pois estão sempre entrando e saindo de mim, como uma troca com o universo, quando eu respiro ou como. Meus átomos tem energia, o universo tem energia, eu consigo sentir essa energia quando estou sob efeito de certas substâncias. Quando eu morrer, meus átomos irão se dissolver novamente com o universo. Eu me sinto bem assim, não acredito em deus, céu e inferno. Acredito na energia dos átomos do universo.

Também sou uma pessoa sem esse tipo de fé comum.

Mas ultimamente aprendi a interpretar esse tipo de coisa e digamos que comecei a acreditar em algo, mesmo não sabendo o que.

Pelo modo que você falou, sua não crença é em relação ao deus da cultura cristã, onde existe um cara todo poderoso e etc...

Indago sobre o que você falou: Seus átomos espontaneamente se juntaram e fizeram você? Ou você teve dois seres vivos reproduzindo pra gerar você?

Nesse caso, então seus átomos não fizeram nada, apenas seguiram uma ordem, de onde veio essa ordem? Do dna espermatozóide e óvulo?

Seus átomos são realmente seus ou você só se apoderou do átomo de outros seres, para que você possa viver?

Se o universo é energia, o que é energia, o que é que você sente? A energia é a força motriz ou a energia é uma forma de deus?


Normalmente, mitos são inventados para criar uma explicação.
Pessoalmente, acho muito importante desvendar os mitos, buscar a verdade, não apenas falar negar eles e utilizar o vazio como resposta.

Não tem como você ter as respostas, se esquece a pergunta principal.
 
Última edição:
Desculpem pelo textão, não consigo expressar o que penso a respeito desse assunto com tão poucas palavras.

Costuma-se pensar que religião é uma forma ultrapassada de explicar fenômenos, pois a ciência quando se separou da religião fez várias criticas pertinentes à religião estabelecida, uma delas era que a religião explicava fenômenos a partir de explicações sobrenaturais e não a partir dos próprios fatos. outra crítica era de que a religião era usada para manutenção do poder político de uma minoria estabelecida. Mas a religião na real não tenta explicar nada, a explicação é um ato racional. A fé e a espiritualidade procura contribuir para a narrativa do universo e enriquecer essa matéria com significado.
Na verdade ciência x religião são embates de duas formas diferente de língua, sendo a ciência a língua lógica e a religião a língua poética. Um dos primeiros adeptos da ciência foi tales de mileto, procurava explicar os fenômenos da natureza a partir deles próprios e foi o primeiro ocidental a prever um eclipse lunar através da matemática. Usou a ciência e a investigação lógica dos fenômenos para inclusive ter mais sucesso no cultivo agrário do que os seus vizinhos e assim pensaram que mileto conseguia praticar magia, foi confundido com o divino.
Isso aconteceu pq ele falava o idioma da razão que os outros não conheciam, conheciam apenas o linguajar poético e, portanto, confundiram as práticas de mileto com magia. A mesma coisa acontece hoje em vias contrárias, ou seja, a ciência tenta ver a religião com idioma lógico e não consegue captar nem 10% do que ta acontecendo. Nós como sociedade em que a religião sofreu uma grande decadência nos últimos 2 séculos usamos mais o idioma racional que o poético.
Isso mudou um pouco com o surgimento de ciências mais complexas n final do século passado e desde então surgiram muitas pseudociências ou ciências espiritualizadas, mas na primeira metade do século passado até o meados do século 19 a ciência foi extremamente positivista, baseando-se puramente na lógica. Afinal a ciência acabou percebendo que existem fenômenos que escapam a ciência, de que ela jamais conseguirá atingir seu objetivo, o de fechar uma teoria geral de tudo. Pq fundamentalmente a razão parte da dúvida e procura a partir da dúvida encontrar respostas metodologicamente, mas a ciência tem um fator extremamente limitante, que á a condição humana, nossa potência limitada que jamais conseguirá atingir uma verdade completa e pura e indubitável e perfeita. É uma discussão de mais de 2000 anos desde a separação da ciência da religião na nossa sociedade ocidental, mas o ponto a que quero chegar na real é outro.
A religião e a ciência são irmãs, com suas diferenças, mas ambas são interpretações do mundo extremamente precisas, a religião e os mitos das diversas culturas são registros construídos desde nosso surgimento como espécie que conseguem ser muito impressionantes e extremamente úteis e precisos sobre a condição humana e a natureza, tanto quanto muitas teses cientificas, precisas num nível tão complexo que a ciência não consegue dar conta. Claro que há formas degradas de religião e crença, assim como há ciências boas e ciências ruins.
A ciência, tanto quanto a religião, surge e é mantida e modificada através de contextos culturais, ou seja, ela é uma forma de narrativa que não se diferencia em nada da religião além do seu jeito de narrar.. A imagem cientifica que construímos dos mundo como sociedade ocidental é longe de ser puramente racional, afinal a ciência comparada a religião é um neném de 2000 e tantos anos, ainda existe no nosso ser a necessidade poética, e muitas pessoas sentem essa necessidade interior de significância, de que nossa sociedade ocidental e globalizada carece de um significado interior complexo de expressão cultural e sentimental, como se tivéssemos perdido o fio da meada. Ainda apostaria que muitos que vem aqui com interesse em cogumelos e enteogenos vem por causa de alguma necessidade interior que não conseguem explicar.
A ciência é usada intencionalmente, pois de neutralidade não tem nada, para modificar e controlar narrativas populares e culturais, tanto por instituições quanto por indivíduos. Ela está cheia de preconceitos e cheia de falsas concepções sobre a natureza e os fenômenos. Ela é heterogênea assim como a religião. Então não vale a pena acreditar em tudo o que a ciência diz, até pq a ciência não ate aqui para que pessoas acreditem nela, ela tá aqui pra através da demonstração convencer as pessoas, o que não é o caso para a maioria das afirmações cientificas.
Percebemos uma crise na ciência e na narrativa cultural que ela envolve quando vemos terraplanistas se organizando para verificar se a terra é plana de fato ou não, pq ciência se baseia majoritariamente em fé e crença.
Se vocês @Texugo e @AteuNanacatl tiverem vontade de compreender a religião e os contextos espirituais da experiência humana, a ciência só é util para levantar dados, mas não para expressar o conteúdo de uma crença religiosa ou mistica ou espiritual. A antropologia com suas diversas pegadas, acho que é a ciência que melhor consegue levantar dados e procurar entender, mas ela só faz isso pq abandona o positivismo para adotar uma maneira mais perspectivista de fazer ciência. Então existem ciências e crenças que conseguem chegar mais perto do que outras para compreender o fenômeno espiritual. Apenas posso dizer que a ciência jamais terá como compreender o espiritual, o inefável, aquilo que escapa do molde científico, não necessariamente pq o espiritual exista (do ponto de vista cientifico/positivista), mas pq o idioma que a ciência fala não compreende o lado poético da nossa existência complexa. Para se abrir ao espiritual tem que-se abandonar a necessidade de procurar abarcar o todo através da razão e aceitar que existem fenômenos que escapam a explicação, abrir-se para o inefável. Não precisa admitir que deuses existem ou deixar de ser ateu, mas admitir que a razão e a ciência tem uma perna manca e que é imperfeita, já é um primeiro passo para procurar construir significados espirituais. Daí começar a acreditar no espiritual até de forma materializada é uma questão de construir e criar pontes de significações que podem até ter conteúdos racionais, mas não racionalizados a ponto de excluir o irracional.
 
Desculpem pelo textão, não consigo expressar o que penso a respeito desse assunto com tão poucas palavras.

Costuma-se pensar que religião é uma forma ultrapassada de explicar fenômenos, pois a ciência quando se separou da religião fez várias criticas pertinentes à religião estabelecida, uma delas era que a religião explicava fenômenos a partir de explicações sobrenaturais e não a partir dos próprios fatos. outra crítica era de que a religião era usada para manutenção do poder político de uma minoria estabelecida. Mas a religião na real não tenta explicar nada, a explicação é um ato racional. A fé e a espiritualidade procura contribuir para a narrativa do universo e enriquecer essa matéria com significado.
Na verdade ciência x religião são embates de duas formas diferente de língua, sendo a ciência a língua lógica e a religião a língua poética. Um dos primeiros adeptos da ciência foi tales de mileto, procurava explicar os fenômenos da natureza a partir deles próprios e foi o primeiro ocidental a prever um eclipse lunar através da matemática. Usou a ciência e a investigação lógica dos fenômenos para inclusive ter mais sucesso no cultivo agrário do que os seus vizinhos e assim pensaram que mileto conseguia praticar magia, foi confundido com o divino.
Isso aconteceu pq ele falava o idioma da razão que os outros não conheciam, conheciam apenas o linguajar poético e, portanto, confundiram as práticas de mileto com magia. A mesma coisa acontece hoje em vias contrárias, ou seja, a ciência tenta ver a religião com idioma lógico e não consegue captar nem 10% do que ta acontecendo. Nós como sociedade em que a religião sofreu uma grande decadência nos últimos 2 séculos usamos mais o idioma racional que o poético.
Isso mudou um pouco com o surgimento de ciências mais complexas n final do século passado e desde então surgiram muitas pseudociências ou ciências espiritualizadas, mas na primeira metade do século passado até o meados do século 19 a ciência foi extremamente positivista, baseando-se puramente na lógica. Afinal a ciência acabou percebendo que existem fenômenos que escapam a ciência, de que ela jamais conseguirá atingir seu objetivo, o de fechar uma teoria geral de tudo. Pq fundamentalmente a razão parte da dúvida e procura a partir da dúvida encontrar respostas metodologicamente, mas a ciência tem um fator extremamente limitante, que á a condição humana, nossa potência limitada que jamais conseguirá atingir uma verdade completa e pura e indubitável e perfeita. É uma discussão de mais de 2000 anos desde a separação da ciência da religião na nossa sociedade ocidental, mas o ponto a que quero chegar na real é outro.
A religião e a ciência são irmãs, com suas diferenças, mas ambas são interpretações do mundo extremamente precisas, a religião e os mitos das diversas culturas são registros construídos desde nosso surgimento como espécie que conseguem ser muito impressionantes e extremamente úteis e precisos sobre a condição humana e a natureza, tanto quanto muitas teses cientificas, precisas num nível tão complexo que a ciência não consegue dar conta. Claro que há formas degradas de religião e crença, assim como há ciências boas e ciências ruins.
A ciência, tanto quanto a religião, surge e é mantida e modificada através de contextos culturais, ou seja, ela é uma forma de narrativa que não se diferencia em nada da religião além do seu jeito de narrar.. A imagem cientifica que construímos dos mundo como sociedade ocidental é longe de ser puramente racional, afinal a ciência comparada a religião é um neném de 2000 e tantos anos, ainda existe no nosso ser a necessidade poética, e muitas pessoas sentem essa necessidade interior de significância, de que nossa sociedade ocidental e globalizada carece de um significado interior complexo de expressão cultural e sentimental, como se tivéssemos perdido o fio da meada. Ainda apostaria que muitos que vem aqui com interesse em cogumelos e enteogenos vem por causa de alguma necessidade interior que não conseguem explicar.
A ciência é usada intencionalmente, pois de neutralidade não tem nada, para modificar e controlar narrativas populares e culturais, tanto por instituições quanto por indivíduos. Ela está cheia de preconceitos e cheia de falsas concepções sobre a natureza e os fenômenos. Ela é heterogênea assim como a religião. Então não vale a pena acreditar em tudo o que a ciência diz, até pq a ciência não ate aqui para que pessoas acreditem nela, ela tá aqui pra através da demonstração convencer as pessoas, o que não é o caso para a maioria das afirmações cientificas.
Percebemos uma crise na ciência e na narrativa cultural que ela envolve quando vemos terraplanistas se organizando para verificar se a terra é plana de fato ou não, pq ciência se baseia majoritariamente em fé e crença.
Se vocês @Texugo e @AteuNanacatl tiverem vontade de compreender a religião e os contextos espirituais da experiência humana, a ciência só é util para levantar dados, mas não para expressar o conteúdo de uma crença religiosa ou mistica ou espiritual. A antropologia com suas diversas pegadas, acho que é a ciência que melhor consegue levantar dados e procurar entender, mas ela só faz isso pq abandona o positivismo para adotar uma maneira mais perspectivista de fazer ciência. Então existem ciências e crenças que conseguem chegar mais perto do que outras para compreender o fenômeno espiritual. Apenas posso dizer que a ciência jamais terá como compreender o espiritual, o inefável, aquilo que escapa do molde científico, não necessariamente pq o espiritual exista (do ponto de vista cientifico/positivista), mas pq o idioma que a ciência fala não compreende o lado poético da nossa existência complexa. Para se abrir ao espiritual tem que-se abandonar a necessidade de procurar abarcar o todo através da razão e aceitar que existem fenômenos que escapam a explicação, abrir-se para o inefável. Não precisa admitir que deuses existem ou deixar de ser ateu, mas admitir que a razão e a ciência tem uma perna manca e que é imperfeita, já é um primeiro passo para procurar construir significados espirituais. Daí começar a acreditar no espiritual até de forma materializada é uma questão de construir e criar pontes de significações que podem até ter conteúdos racionais, mas não racionalizados a ponto de excluir o irracional.

Entendi o que quis dizer, @Kvasir.
A única coisa que queria fazer ressalva é na idade da ciência, ela é bem mais recente que 2000 anos.
Até a idade média fez ela retroagir, perdendo anos.

Terraplanismo não é ciência.

O que eu falo como ciência é realmente o conceito da ciência, não o popular que se tornou.
Um fato que sob as mesmas condições pode ser reproduzido quantas vezes for tentado ou que nenhuma hipótese conseguiu derrubar, em casos teóricos.

Também acredito na incapacidade/limitação humana, mas só vamos saber o tamanho dela quando atingirmos o limite.

Eu gosto da religião, apesar de não fazer parte, acredito que ela traz muitos benefícios a sociedade. Podemos encara-la como poesia, mas não como razão, pois não é universal e nada reproduzivel.

A antropologia é feita pra estudar o ser humano, não tem como comparar com o estudo da natureza e suas forças. A antropologia não explicaria a gravidade, por exemplo.

Como você falou que a ciência nunca vai conseguir compreender o espiritual, te dou toda razão. Essa é uma limitação, ela consegue estudar mais a parte externa do que a mente humana.

Então no fim, temos até a mesma conclusão, as duas existem pra finalidades diferentes.

Pra ser bem sincero com você, eu entendo a parte da ciência ser partidaria, de ser utilizada pra controlar, a gente vê muito isso... Mas é igual a religião, sempre tem o uso negativo dela.

Mas em essência, ela é isenta, assim como a antropologia propõe e até a antropologia relembra o quanto até pra ela é difícil ignorar as próprias concepções.

Isso é mais um motivo pra eu gostar da ciência, porque ela é algo que você tem a capacidade de entender o processo e ver como ela foi construída, você consegue perceber a opinião de quem fez e verificar a autenticidade dela, com isso, deixando apenas o aprendizado puro.

Mas só pra finalizar, sim, ambas são imperfeitas porque nós, seres humanos, somos.

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Quando/se quiser conversar de uma maneira mais rápida e direta, a gente vê um dia.

Gosto de falar contigo porque a gente tem algumas opiniões divergentes, mas a intenção é sempre a de trocar ideia e não impor a própria, então sempre tem algo pra eu aprender ou desaprender

Abraço e obrigado pelo tempo.
 
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Quando/se quiser conversar de uma maneira mais rápida e direta, a gente vê um dia.

Gosto de falar contigo porque a gente tem algumas opiniões divergentes, mas a intenção é sempre a de trocar ideia e não impor a própria, então sempre tem algo pra eu aprender ou desaprender

Obrigado @Texugo ! Digo o mesmo!

ciência, ela é bem mais recente que 2000 anos.

Eu estava me referindo aos primórdios de uma protociência que começou por volta de 600 a 700 a.c na grécia com os primeiros filósofos como Tales de Mileto. Como a ciência surgiu da filosofia que na real é ou era uma ciência. Filosofia foi a primeira ciência na história do ocidente, ciência nesse sentido lógico e racional que digo. Os fundamentos e as primeiras leis daquilo que constitui a ciência foi largamente debatido e desenvolvido já em meados de 400 a 300 a.c. Como por exemplo as obras de aristóteles, que escreveu obras sobre poesia, física, metafisica, lógica, retórica, ética, biologia, linguística, história, zoologia, óptica e muitos outros assuntos. Só muito mais tarde a ciência vai se separar da filosofia. A ciência atual é claro, foi desenvolvida dos últimos 500 anos pra cá, mas tendo raízes que remontam desde os primeiros filósofos.

Terraplanismo não é ciência.
Bom, ciência é, pq eles usam métodos e argumentos e procuram provar um ponto e uma opinião. Um cara até morreu tentando provar que a terra é plana.. E eles se baseiam muito em teorias de conspiração, evidências fracas contra um arsenal gigante de evidências da ciência convencional. Mas é claro, isso é debatível.

Mas em essência, ela é isenta, assim como a antropologia propõe e até a antropologia relembra o quanto até pra ela é difícil ignorar as próprias concepções.
exato! a ciência não é neutra, não é isenta de perspectiva, por mais que ela pretenda isso, mas há antropólogos que reconhecem esse fato, assim como vários cientistas, filósofos e demais acadêmicos. Por isso acho que ciências humanas, ciências exatas e religião podem caminhar juntos. Desde que não se seja viciado em achar que se conhece a totalidade, reconhecendo nossas limitações poderíamos avançar muito mais como sociedade, não somente tecnologicamente, mas moralmente.

Isso é mais um motivo pra eu gostar da ciência, porque ela é algo que você tem a capacidade de entender o processo e ver como ela foi construída, você consegue perceber a opinião de quem fez e verificar a autenticidade dela, com isso, deixando apenas o aprendizado puro.

De fato é bonito, como eu te disse acima, ciência e filosofia são muito parecidos. A filosofia faz análise de problemas, a grosso modo, e análise significa separar o todo em suas partes e ver cada parte de cada vez. É uma sacada genial e se aplicarmos em vários fenômenos de fato podemos extrair conhecimento, mas não conhecimento puro, pq pra ser puro teria que ser neutro e neutro não é. O aprendizado sempre é heterogêneo.
 
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Também sou uma pessoa sem esse tipo de fé comum.

Mas ultimamente aprendi a interpretar esse tipo de coisa e digamos que comecei a acreditar em algo, mesmo não sabendo o que.

Pelo modo que você falou, sua não crença é em relação ao deus da cultura cristã, onde existe um cara todo poderoso e etc...

Indago sobre o que você falou: Seus átomos espontaneamente se juntaram e fizeram você? Ou você teve dois seres vivos reproduzindo pra gerar você?

Nesse caso, então seus átomos não fizeram nada, apenas seguiram uma ordem, de onde veio essa ordem? Do dna espermatozóide e óvulo?

Seus átomos são realmente seus ou você só se apoderou do átomo de outros seres, para que você possa viver?

Se o universo é energia, o que é energia, o que é que você sente? A energia é a força motriz ou a energia é uma forma de deus?


Normalmente, mitos são inventados para criar uma explicação.
Pessoalmente, acho muito importante desvendar os mitos, buscar a verdade, não apenas falar negar eles e utilizar o vazio como resposta.

Não tem como você ter as respostas, se esquece a pergunta principal.
Digamos que cada átomo, ou elétron, ou neutron, seja um ser vivo. Há vida em tudo, meu corpo é um amontoado de vidas, minha mente é uma coletividade, então a minha vida é eterna. Não preciso compreender mais que isso, pois estou em paz com a minha existência.
Digamos que cada átomo, ou elétron, ou neutron, seja um ser vivo. Há vida em tudo, meu corpo é um amontoado de vidas, minha mente é uma coletividade, então a minha vida é eterna. Não preciso compreender mais que isso, pois estou em paz com a minha existência.
Eu sou uma parte de você, e você é uma parte de mim, nós somos parte do universo!
 
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