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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Destaque Consumo cogumelos (frequência)

Tópico em destaque.

Qual a média do seu consumo de cogumelos?

  • Semanal

    Votos: 64 17.4%
  • Quinzenal

    Votos: 43 11.7%
  • Mensal

    Votos: 67 18.3%
  • Bimestral

    Votos: 42 11.4%
  • Trimestral

    Votos: 43 11.7%
  • Semestral

    Votos: 33 9.0%
  • Anual ou +

    Votos: 75 20.4%

  • Total de votos
    367
Ayahuasca é DMT, e DMT é diferente de psilocibina. Apesar de similaridades durante a trip, não é a mesma coisa.

Psilocibina está mais para SSRI do que outra coisa, já que o efeito é semelhante (aumento da "serotonina" no sangue [na forma de psilocina, um análogo]). Como diz no texto que você citou,
such high levels of serotonin that cells may actually compensate by losing many of their serotonin receptors,
O que é exatamente o que eu afirmo.

sua conclusão como usuário frequente de cogumelos é que os efeitos do uso frequente são depressão, ansiedade e paranóia?
Não, minha conclusão é que o uso frequente poderá fazer você perder a sensibilidade à serotonina natural do corpo, e isso levará a um rebote de ansiedade e depressão, quando o efeito do cogumelo baixar e a serotonina do corpo não for suficiente. E a reposição [da expressão das proteínas] dos neurônios, por outro lado, pode levar bem mais que duas semanas (está mais para meses)... Faça a experiência por você mesmo, se quiser. E ouça também os casos e leia os relatos de quem abusa dos cogumelos, temos alguns por aqui.

Quanto a bibliografia, não esqueça de checar as referências, para as quais eu não vi entradas no site que você citou. É fácil publicar um site na internet ou um artigo de revista escrevendo um monte de abobrinha, difícil é provar que o Dr. Grob existe, localizar o trabalho dele, em que anal científico ou universidade foi publicado, como foram conduzidos os experimentos, etc. e anexar as citações exatas das páginas que afirmam o que o artigo conta. E antes que um Doutor tenha a sua tese definitivamente provada, é necessário que outros doutores validem e aceitem a pesquisa, estudos possam ser realizados e repetidos que comprovem a mesma teoria, e esta teoria possa ser usada para construir outras teses sobre o mesmo assunto, com resultados práticos e observáveis. Especialmente se tratando de ciências humanas. Porque é tão fácil para qualquer um escrever: "Ayahuasca seems to give users a greater sensitivity to serotonin", quanto é fácil para mim dizer o contrário sobre a psilocibina.
 
Fiquei aqui pensando que como a ayahuasca não cria resistência no corpo, diferentemente da psilocina, talvez este período de perda temporária de sensibilidade crie as dificuldades que você está relatando. Podemos concluir que a ayahuasca é um enteógeno superior neste quesito, e quem sabe ela poderia até contrabalancear esse efeito depressivo do uso frequente dos cogumelos. Talvez fosse uma estratégia mais saudável, para uso semanal ou frequente, intercalar cogumelos com ayahuasca.
 
Última edição:
O meu consumo tem sido Anual.

Normalmente consumo quando tenho "perguntas" na minha vida para as quais não estou a conseguir encontrar uma solução.
 
Na média acho que bimestral desde que comecei a consumir em 2014 (sim sou um neófito fúngico, rsrsrsrs) porém na verdade passei cheguei a ficar...Sei lá...6 meses sem tomar e depois algúns períodos tomando mais de uma vez por mês...Então não sei. Digamos bimestral.
 
Geralmente eu fico um bom tempo sem ingerir,
os efeitos de paz, diminuição do ego, conexão com o todo duram muito tempo
até nos primeiros dias eu fico meio chocado
parece que as trips vão se encaixando umas com as outras,
mas não sinto necessidade nem apego de ficar ingerindo muito seguido.
Obrigado a todos!
 
Cerca de 5 anos atrás eu votei na opção "quinzenal", mas já faz um bom tempo que não uso nessa frequência. Então editei a configuração da enquete, agora vocês tem a opção para mudar o voto. :)
 
Até o momento o uso tem sido mensal e em raras ocasiões, quinzenal, depois passo um período sem (6 meses por ex) e repito o ciclo. Mas nada programado, respeito a vontade do corpo.
 
Logo que comecei a cultivar cogumelos no começo desse ano, eu comia quinzenalmente doses de 2,5gr secos até 3,5gr.Foi assim durante uns 3 meses ,até que resolvi comer 5gr secos e passei a consumir esta dose 1 vez a cada 4 a 6 semanas de intervalo. As vezes me pergunto se é muito , apesar de ter me trazido inúmero benefícios emocionais e uma grande transformação positiva de personalidade.Antes dos cogumelos estava bastante frustrado e deprimido com certas situações da vida que não aconteceram da forma que eu esperava,os cogumelos me ajudaram e ajudam ainda ,a corrigir meus comportamentos e a interpretar de forma emocionalmente mais inteligente minha atual realidade, trazendo resultados mais positivos em todos os aspectos,todas minhas experiências são sempre carregadas de muito aprendizado.Considero tão significativo quanto as experiências que tive com ayahuaska bastante tempo atrás,uma verdadeira medicina.

Até agora não encontrei nenhuma informação sobre consequenciais negativas a longo prazo.Claro que não sei se vou passar a vida ingerindo cogumelos dessa forma,mas não consigo me imaginar sem eles por enquanto.

Será muito comer 5gr ou mais 1 vez por mês ou a cada 2 meses durante vários anos?
 
Última edição por um moderador:
Será muito comer 5gr ou mais 1 vez por mês ou a cada 2 meses durante vários anos?
Me parece que sim. Se você está indo bem com 5 gramas a cada 1 mês e meio continue assim, é melhor do que "forçar a barra" e acabar afastando os resultados positivos que vem conseguindo.

Experiências mais fortes ou mais frequentes do que o necessário tendem a mexer com a personalidade para o lado oposto ao que se pretende.
 
Me parece que sim. Se você está indo bem com 5 gramas a cada 1 mês e meio continue assim, é melhor do que "forçar a barra" e acabar afastando os resultados positivos que vem conseguindo.

Experiências mais fortes ou mais frequentes do que o necessário tendem a mexer com a personalidade para o lado oposto ao que se pretende.

Concordo com o que você escreveu, me fez refletir um pouco. Eu acho realmente que esta frequencia está sendo desnecessária mesmo. Esse consumo constante pode acabar perdendo ou diminuindo a originalidade e a essência das experiências, tornando minhas trips menos significativas, afinal meu objetivo é muito mais pelo autoconhecimento do que recreativo.

Vou dar espaços maiores e intercalar as trips entre média e intensas.Acho que vou ter um proveito maior e mais tempo para assimilar os ensinamentos.

Obrigado pela observação
 
Última edição por um moderador:
Eu acho que a frequência de uso devia ser mais intuitiva do que programada, com data marcada. Devia acontecer quando você sente que é o momento e não quando o calendário avisa. Eu sei que tem gente que se empolga demais e neste caso é bom estabelecer uma pausa mínima de um mês, três semanas, etc., mas em geral eu acho que a hora é quando você acha que vai acrescentar alguma coisa à sua vida e muitas vezes isso significa ficar meses sem uso.
 
Última edição:
Comecei recentemente com o consumo, devido a baixa produção e o fato de eu sempre acabar distribuindo cogus para os meus amigos, estou comendo 1 a cada mês na média. Alguns dias eu dou uma extrapolada mas tudo sobre controle. :)

Ótimas reflexões com a leitura desse tópico, obrigado!
 
Eu acho que a frequência de uso devia ser mais intuitiva do que programada, com data marcada. Devia acontecer quando você sente que é o momento e não quando o calendário avisa. Eu sei que tem gente que se empolga demais e neste caso é bom estabelecer uma pausa mínima de um mês, três semanas, etc., mas em geral eu acho que a hora é quando você acha que vai acrescentar alguma coisa à sua vida e muitas vezes isso significa ficar meses sem uso.
Isso ai mano. Concordo com esse pensamento, faz todo sentido.
 
Eu acho que a frequência de uso devia ser mais intuitiva do que programada, com data marcada. Devia acontecer quando você sente que é o momento e não quando o calendário avisa. Eu sei que tem gente que se empolga demais e neste caso é bom estabelecer uma pausa mínima de um mês, três semanas, etc., mas em geral eu acho que a hora é quando você acha que vai acrescentar alguma coisa à sua vida e muitas vezes isso significa ficar meses sem uso.

Essa é também uma forma de pensar. Mas uma ritualização com períodos específicos pode realçar a sacramentalidade do uso, pros que fazem uso religioso, em especial. Assim como toda quinta tem gira, ou todo domingo tem missa, ou todo sábado tem Dayme (e aí os fiéis se preparam dois dias antes sem sexo e álcool), etc. É um reforço do hábito que fortalece o envolvimento litúrgico com o cogumelo, e a previsibilidade aumenta as preparações e o envolvimento do set na experiência por vir, e faz parte de um setting reforçado.
 
Acho que cogus não devem ser usados com muita frequência não é brinquedo um consumo anual evita bads, 5g por ano tem sido o meu padrão e com respeito extremo, ambiente preparado etc, cogus não é tão recreativo quanto outras substâncias não é que nem erva que da para fumar todos os dias nem papel que da para tomar toda semana.
 
Achei legal o espaço de enquetes. Nessa fiquei em dúvida, todo mundo que colocou consumo semanal se refere a microdoses ou doses para ter uma viagem
 
Pelos relatos aqui percebo a confirmação de alguns dados interessantes que confirmam muitas das pesquisas realizadas ultimamente,
1°) Enteógenos se diferenciam de narcóticos na forma que agem sobre o indivíduo, por não causarem distúrbios obsessivos e compulsivos, nem dependência ou vício, muito pelo contrário são substancias que anulam ansiedade, a compulsividade, dissolvem complexos obsessivos, paranoicos e psicóticos. Após uma auto experimentação mística, sob efeito de alucinógenos vegetais poderosíssimos como a DMT e a Psilocibina, dificilmente o sujeito sentirá necessidade de repetir a dose durante um tempo, ao contrário daquilo que ocorre no consumo de substâncias como cocaína, álcool, tabaco, café, televisão, açúcar, etc, as quais podem levar o indivíduo a um estado de completa dependência física, psíquica, patologicamente compulsivo e socialmente destrutivo.
2°) Apesar da relação com alucinógenos vegetais potentes não causar danos físicos nem psíquicos a nível individual e nem coletivo ou social, geralmente o contato com aquelas regiões mais profundas e misteriosas da nossa própria psique as quais visitamos quando em estados incomuns de consciência subsequentemente costuma também trazer consigo episódios de profunda angústia, sentimento de solidão, indiferença ao mundo, depressão, crises de identidade, fuga da realidade, introspecção, delírio, paranóia, ansiedade e todo tipo de contexto esquizofrenico pois ainda não estamos culturalmente ajustados a essas experiências, como consciência humana temos dificuldades culturalmente estabelecidas contra o contato com esses aspectos da nossa própria natureza e o esclarecimento sobre os disturbios que ocorrem normalmente quando retornamos ao estado digamos "normal" do pensamento conceitual lógico racional, aquele estado na vigília o qual vivemos o nosso dia a dia.
Na minha experiência em particular, hoje em dia prefiro ingerir cogumelos com um intervalo de, no mínimo, uma semana, assim como LSD também. DMT uso irregularmente de forma bem intuitiva quase que bimestralmente, quando compro uma garrafa de Ayahuasca e bebo em casa com amigos, pois a relação com DMT é bem diferente. Uso Psilocibina há uns trinta anos, regularmente, até hoje não paro de ser surpreendido, tive experências recentes no pasto onde bebi chá de cogumelos durante dois dias seguidos, era reveillon foi inevitável, com resultados ótimos e sem sinais de tolerância, durante os dois dias, duas seções matinais regadas com bastante chá de cogumelos, sem falar nos incontáveis cogus que encontrava pelo caminho e os comi tal era a realidade o mais sofisticado poema enfim trips fortissimas em ambos os dias. houveram épocas portanto, de grande deslumbramento juvenil, nas quais fiz uso cotidiano de Psilocybes cubensis, devido á fartura das condições do lugar onde eu vivia, a oferta era inesgotável e aí sim eu vivi episódios de tolerância após uns quatro, cinco dias de uso ininterrupto e, ao meu ver, irresponsável por não ter o conhecimento e o respeito ao mutagene todavia, obviamente tal procedimento, assim como tudo e todas as bad trips, têm o seu valor e acrescentaram muito a minha experiência de vida, aprendendo um pouco mais sobre tudo aquilo que não devo fazer, usar enteógenos diariamente, pra mim, não possui fundamento algum e não acrescenta nada de substancial, é apenas uma mentalidade compulsiva culturalmente condicionada tentando de forma obsecada inserir elementos do ego no fluxo do universo multidimensional.
 
Última edição:
Essa é também uma forma de pensar. Mas uma ritualização com períodos específicos pode realçar a sacramentalidade do uso, pros que fazem uso religioso, em especial. Assim como toda quinta tem gira, ou todo domingo tem missa, ou todo sábado tem Dayme (e aí os fiéis se preparam dois dias antes sem sexo e álcool), etc. É um reforço do hábito que fortalece o envolvimento litúrgico com o cogumelo, e a previsibilidade aumenta as preparações e o envolvimento do set na experiência por vir, e faz parte de um setting reforçado.
Pra mim tudo que é religioso é chato, ritualizar algo que é da natureza, fazer programações de dias da semana, cultos, tudo isso é um atraso pessoal no meu ponto de vista. A religião e cultura não tem nenhum benefício para mim.
Uso de cogumelos deve ser orgânico, deixa tua mente falar que é a hora, aprender a ouvir o interior sóbrio tbm kk
Pelos relatos aqui percebo a confirmação de alguns dados interessantes que confirmam muitas das pesquisas realizadas ultimamente,
1°) Enteógenos se diferenciam de narcóticos na forma que agem sobre o indivíduo, por não causarem distúrbios obsessivos e compulsivos, nem dependência ou vício, muito pelo contrário são substancias que anulam ansiedade, a compulsividade, dissolvem complexos obsessivos, paranoicos e psicóticos. Após uma auto experimentação mística, sob efeito de alucinógenos vegetais poderosíssimos como a DMT e a Psilocibina, dificilmente o sujeito sentirá necessidade de repetir a dose durante um tempo, ao contrário daquilo que ocorre no consumo de substâncias como cocaína, álcool, tabaco, café, televisão, açúcar, etc, as quais podem levar o indivíduo a um estado de completa dependência física, psíquica, patologicamente compulsivo e socialmente destrutivo.
2°) Apesar da relação com alucinógenos vegetais potentes não causar danos físicos nem psíquicos a nível individual e nem coletivo ou social, geralmente o contato com aquelas regiões mais profundas e misteriosas da nossa própria psique as quais visitamos quando em estados incomuns de consciência subsequentemente costuma também trazer consigo episódios de profunda angústia, sentimento de solidão, indiferença ao mundo, depressão, crises de identidade, fuga da realidade, introspecção, delírio, paranóia, ansiedade e todo tipo de contexto esquizofrenico pois ainda não estamos culturalmente ajustados a essas experiências, como consciência humana temos dificuldades culturalmente estabelecidas contra o contato com esses aspectos da nossa própria natureza e o esclarecimento sobre os disturbios que ocorrem normalmente quando retornamos ao estado digamos "normal" do pensamento conceitual lógico racional, aquele estado na vigília o qual vivemos o nosso dia a dia.
Na minha experiência em particular, hoje em dia prefiro ingerir cogumelos com um intervalo de, no mínimo, uma semana, assim como LSD também. DMT uso irregularmente de forma bem intuitiva quase que bimestralmente, quando compro uma garrafa de Ayahuasca e bebo em casa com amigos, pois a relação com DMT é bem diferente. Uso Psilocibina há uns trinta anos, regularmente, até hoje não paro de ser surpreendido, tive experências recentes no pasto onde bebi chá de cogumelos durante dois dias seguidos, era reveillon foi inevitável, com resultados ótimos e sem sinais de tolerância, durante os dois dias, duas seções matinais regadas com bastante chá de cogumelos, sem falar nos incontáveis cogus que encontrava pelo caminho e os comi tal era a realidade o mais sofisticado poema enfim trips fortissimas em ambos os dias. houveram épocas portanto, de grande deslumbramento juvenil, nas quais fiz uso cotidiano de Psilocybes cubensis, devido á fartura das condições do lugar onde eu vivia, a oferta era inesgotável e aí sim eu vivi episódios de tolerância após uns quatro, cinco dias de uso ininterrupto e, ao meu ver, irresponsável por não ter o conhecimento e o respeito ao mutagene todavia, obviamente tal procedimento, assim como tudo e todas as bad trips, têm o seu valor e acrescentaram muito a minha experiência de vida, aprendendo um pouco mais sobre tudo aquilo que não devo fazer, usar enteógenos diariamente, pra mim, não possui fundamento algum e não acrescenta nada de substancial, é apenas uma mentalidade compulsiva culturalmente condicionada tentando de forma obsecada inserir elementos do ego no fluxo do universo multidimensional.
Por favor faça relatos de suas experiências aqui, relatos de doses altas, sou iniciante, comecei cultivar ano passado, e tenho poucas experien, mas vc é uma inspiração, imagina 30 anos de carga de aprendizado nas trip da vida
 
Última edição:
Pelos relatos aqui percebo a confirmação de alguns dados interessantes que confirmam muitas das pesquisas realizadas ultimamente,
1°) Enteógenos se diferenciam de narcóticos na forma que agem sobre o indivíduo, por não causarem distúrbios obsessivos e compulsivos, nem dependência ou vício, muito pelo contrário são substancias que anulam ansiedade, a compulsividade, dissolvem complexos obsessivos, paranoicos e psicóticos. Após uma auto experimentação mística, sob efeito de alucinógenos vegetais poderosíssimos como a DMT e a Psilocibina, dificilmente o sujeito sentirá necessidade de repetir a dose durante um tempo, ao contrário daquilo que ocorre no consumo de substâncias como cocaína, álcool, tabaco, café, televisão, açúcar, etc, as quais podem levar o indivíduo a um estado de completa dependência física, psíquica, patologicamente compulsivo e socialmente destrutivo.
2°) Apesar da relação com alucinógenos vegetais potentes não causar danos físicos nem psíquicos a nível individual e nem coletivo ou social, geralmente o contato com aquelas regiões mais profundas e misteriosas da nossa própria psique as quais visitamos quando em estados incomuns de consciência subsequentemente costuma também trazer consigo episódios de profunda angústia, sentimento de solidão, indiferença ao mundo, depressão, crises de identidade, fuga da realidade, introspecção, delírio, paranóia, ansiedade e todo tipo de contexto esquizofrenico pois ainda não estamos culturalmente ajustados a essas experiências, como consciência humana temos dificuldades culturalmente estabelecidas contra o contato com esses aspectos da nossa própria natureza e o esclarecimento sobre os disturbios que ocorrem normalmente quando retornamos ao estado digamos "normal" do pensamento conceitual lógico racional, aquele estado na vigília o qual vivemos o nosso dia a dia.
Na minha experiência em particular, hoje em dia prefiro ingerir cogumelos com um intervalo de, no mínimo, uma semana, assim como LSD também. DMT uso irregularmente de forma bem intuitiva quase que bimestralmente, quando compro uma garrafa de Ayahuasca e bebo em casa com amigos, pois a relação com DMT é bem diferente. Uso Psilocibina há uns trinta anos, regularmente, até hoje não paro de ser surpreendido, tive experências recentes no pasto onde bebi chá de cogumelos durante dois dias seguidos, era reveillon foi inevitável, com resultados ótimos e sem sinais de tolerância, durante os dois dias, duas seções matinais regadas com bastante chá de cogumelos, sem falar nos incontáveis cogus que encontrava pelo caminho e os comi tal era a realidade o mais sofisticado poema enfim trips fortissimas em ambos os dias. houveram épocas portanto, de grande deslumbramento juvenil, nas quais fiz uso cotidiano de Psilocybes cubensis, devido á fartura das condições do lugar onde eu vivia, a oferta era inesgotável e aí sim eu vivi episódios de tolerância após uns quatro, cinco dias de uso ininterrupto e, ao meu ver, irresponsável por não ter o conhecimento e o respeito ao mutagene todavia, obviamente tal procedimento, assim como tudo e todas as bad trips, têm o seu valor e acrescentaram muito a minha experiência de vida, aprendendo um pouco mais sobre tudo aquilo que não devo fazer, usar enteógenos diariamente, pra mim, não possui fundamento algum e não acrescenta nada de substancial, é apenas uma mentalidade compulsiva culturalmente condicionada tentando de forma obsecada inserir elementos do ego no fluxo do universo multidimensional.
Por favor compartilhe conosco suas experiências. Sou também novato, consumo cubensis secos há poucos meses e gostaria muito de ouvir relatos de alguém que está há 30 anos inserido nesse universo mágico.
 
Por favor compartilhe conosco suas experiências. Sou também novato, consumo cubensis secos há poucos meses e gostaria muito de ouvir relatos de alguém que está há 30 anos inserido nesse universo mágico.
Eu gostaria realmente, esse diálogo pode ser interessante mesmo, inclusive possuo um grupo de estudos autodidata aqui em casa, sobre o qual posso também contar algumas experiências.

Apesar de que sou novato aqui no Teonanacatl e não gostaria de ser invasivo em um grupo tão bacana, direcionado ao cultivo e soluções mais técnicas, as quais também interessam muito.

Estar a mais tempo visitando estados incomuns de consciência não representa necessariamente uma vantagem enquanto diante do poder mágico libertado do mais profundo, revelado através da auto experimentação mística sob efeito dos cogumelos coprófilos contendo Psilocibina seremos sempre todos apenas crianças. Fiquem a vontade para perguntar, solicitar, eu tb adoro e vou responder e perguntar também estou inteiramente a serviço do micélio, somos todos uma grande família cósmica.

Existem pessoas que tiveram apenas uma experiência com cogumelos mágicos em toda sua vida, mas bastou isso para ser causada a grande transformação, pessoas que passam a vida e morrem sem ter experimentado pelo menos uma experiência psicodélica, como dizia McKenna, são como alguém que passou a vida inteira, morreu e nunca fez sexo, na verdade eles passaram pela vida, morreram mas não entenderam do que se tratava.
 
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