- 23/01/2005
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Falaram da similaridade entre a enteogenia e religiões orientais, tb vejo muita coisa que se encaixa. Já fui adepto do "niilismo religioso", dando enfoque a apenas as experiências com enteógenos, ao caminho construído por mim mesmo sob as orientações dos cogumelos ou outras plantas de poder. Com o tempo percebi que cheguei numa encruzilhada: havia o vislumbre, o hiperespaço, mas e daí? Me toquei que estava num círculo vicioso onde o imenso fluxo energético encontrava as limitações do meu corpo físico e da minha memória e o fluxo não parava de chegar e precisava se expandir, não a expansão momentânea que sentimos, mas uma expansão definitiva e completa.
Daí senti que devia preparar o meu corpo e minha mente de alguma forma, mas de que forma? Comecei a vasculhar os baús do conhecimento humano sobre o tal preparo e encontrei nas religiões orientais, em escolas filosóficas e outras fontes algum tipo de orientação.
Acho que quem encara a enteogenia tem que ser prático, não no sentido pragmático, mas no sentido de ação. Não sou adepto da filosofia de que os enteógenos ensinarão como devo viver, pelo contrário, indicam, dão o direcionamento, mas quem faz acontecer é você, mais cedo ou mais tarde.
Não sei como o corpo do pessoal responde às altas dosagens, mas é dureza se o corpo físico começa a incomodar. Coisas que eu julgava pura teoria doutrinária, agora observo pela prática que são válidas, por isso não acho que devemos nos fechar ao conhecimento humano adquirido. Não podemos passar a vida na posição confortável e enraizada dos céticos.
Eletricake, mesmo que vc esteja certa no seu panorama, temos que levar em conta que há pessoas atingindo outros níveis sem o uso de enteógenos e elas estão buscando, se integrando, podendo no futuro fazer parte de uma hipotética cultura espiritualizada.
Acho que caberia num outro tópico, mas pra vcs o estado enteogênico é um meio ou o fim? Ou os dois ao mesmo tempo?
Daí senti que devia preparar o meu corpo e minha mente de alguma forma, mas de que forma? Comecei a vasculhar os baús do conhecimento humano sobre o tal preparo e encontrei nas religiões orientais, em escolas filosóficas e outras fontes algum tipo de orientação.
Acho que quem encara a enteogenia tem que ser prático, não no sentido pragmático, mas no sentido de ação. Não sou adepto da filosofia de que os enteógenos ensinarão como devo viver, pelo contrário, indicam, dão o direcionamento, mas quem faz acontecer é você, mais cedo ou mais tarde.
Não sei como o corpo do pessoal responde às altas dosagens, mas é dureza se o corpo físico começa a incomodar. Coisas que eu julgava pura teoria doutrinária, agora observo pela prática que são válidas, por isso não acho que devemos nos fechar ao conhecimento humano adquirido. Não podemos passar a vida na posição confortável e enraizada dos céticos.
Eletricake, mesmo que vc esteja certa no seu panorama, temos que levar em conta que há pessoas atingindo outros níveis sem o uso de enteógenos e elas estão buscando, se integrando, podendo no futuro fazer parte de uma hipotética cultura espiritualizada.
Acho que caberia num outro tópico, mas pra vcs o estado enteogênico é um meio ou o fim? Ou os dois ao mesmo tempo?