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Ciência, o método científico e outras tradições - de: O Elo Perdido

Não dão credibilidade a certas religiões que também possuem anos de pesquisa e experiência..

Você não entende que posso fazer inumeras pesquisas e experiencias e tirar varias conclusões equivocadas dessas pesquisas. Não se faz pesquisa e experiencias de qualquer jeito, se faz seguindo um método que garanta que a pesquisa não chegou a conclusões precipitadas. O nome disso é método cientifico. Não há credibilidade simplesmente porque não segue o metodo cientifico, então não pode ser chamada de ciência e sim pseudociência. É simples.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Método_científico

Tudo isso está fora da alçada de qualquer conclusão científica tradicional.

Isso é muito bem explicado pela analogia de Carl Sagan chamada "O dragão na minha garagem", que é o nome de um capitulo do livro dele "O Mundo Assombrado Pelos Demônios". Essa questão de que a ciência não pode alcançar tal fato equivale a dizer que tal fato não existe, e é uma boa falácia.

Daí que a conclusão de que não existem porque a ciência não prova é uma opinião, não uma conclusão científica, uma vez que esta também não prova a inexistência.

Outra falácia chamada de Inversão do Ônus da prova. Da mesma forma, a ciência não prova a inexistencia de NADA. Segundo o proprio metodo cientifico, a ciencia jamais poderá provar inexistencia de NADA.

PS: Sempre indico esse livro do Carl Sagan (O Mundo Assombrado Pelos Demônios) quando falamos de pseudociências. O livro explica bem porque as pseudociencias podem parecer inofencivas mas na verdade são um grande mal.


Bom deixar aqui tambem um video narrando o trecho mencionado do livro do Carl.
 
Última edição:
Esse tipo de observação é totalmente subjetiva e portanto ignorada pela ciência moderna. Da mesma forma que a Algo que só você ou certo grupo vê, não quer dizer que seja real. Sabemos que a mente humana prega peça o tempo todo para nossa percepção. Ilusões de otica, delirios mentais, auto sugestão, dentre as varias variaveis que pode levar a um crédulo ver espiritos. Até que haja uma comprovação que não dependa de observação individual totalmente subjetiva, será ignorado para a ciência moderna.

@PschoEvie , então, você não fez o ano de observação pra poder afirmar estas qualidades da experiência proposta.

Eu particularmente adoraria que você, como pessoa questionadora que gosta de verificar as coisas, realizasse esta observação por um ano e então eu realmente apreciaria ouvir a sua resposta, de mente aberta. Se não tiver disposição devido às suas crenças pessoais, imagine isto como um experimento antropológico, que seja... :LOL: Se tiver interesse, fala comigo via MP.

Ah... Falo aqui numa boa: eu realmente estou aberto e tranquilo à possibilidade de você voltar e dizer exatamente a mesma coisa que disse, o que gerará um longo diálogo entre a gente, para que eu entenda a visão de outra pessoa que realizou a proposta e chegou a uma conclusão diversa da minha.

Como disse, minha certeza da vida após a morte é uma verdade que considero empírica, dada, observável, tão científica quanto a gravidade. Mas isso porque eu observei o fenômeno e cheguei a uma conclusão. Contudo, como não é "fé", mas "conhecimento" da vida após a morte, é suscetível de questionamento, justamente porque se embasa num método e numa observação. Daí, outras pessoas que realizem o método e cheguem a outra conclusão podem eventualmente inferir, justamente através dos elementos observados, que eu errei, se for o caso, e eu escutarei as conclusões.
É como disse, pra mim, é um dado científico, não uma questão de fé, por isso é passível de contestação.
Mas aí eu já estou me repetindo...​


Sempre indico esse livro do Carl Sagan (O Mundo Assombrado Pelos Demônios) quando falamos de pseudociências. O livro explica bem porque as pseudociencias podem parecer inofencivas mas na verdade são um grande mal.

Legal a referência :).

Mas, ae, @PschoEvie , e em relação às antigas "pseudociências" que no fim foram aceitas como "ciências"? A psiquiatria foi uma delas.

Quero dizer com isso, em relação ao conhecimento científico, existe uma verdade histórica: não há grandes avanços na ciência sem quebra de tabus ou profanação de verdades incontestes. Esta não é uma afirmação minha, e fato é que os cientistas se esquecem que a ciência não traduz uma verdade intrínseca e final da realidade e, quando eles perdem 50 anos da vida estudando num sentido não se dispõem a jogarem tudo no lixo até que seus egos sejam esmagados por provas incontestes.

Como não li o livro, não quero aqui negar que as pseudociências façam mal e o que falo provavelmente não tem muita relação com este, mas queria apenas destacar o que disse no parágrafo acima.
 
Última edição:
@PsychoEvie , então, você não fez o ano de observação pra poder afirmar estas qualidades da experiência proposta.

Um dos preceitos basicos do Método cientifico é um metodo que eu adoro, e é um preceito que separa bem a ciência da pseudociencia. É a Falseabilidade, ou seja, a possibilidade de uma proposição ser dada como falsa. Isso mesmo, a ciência não pode criar alegações que não podem ser de alguma forma ser provada falsa.
Exemplo: eu digo "Todos os coelhos são brancos". Essa alegação pode ser provada falsa já que no momento em que acho um coelho marrom a alegação se torna falsa.

O problema é que nesse caso que você está dizendo não entra em consideração a falseabilidade. Sabemos que faliabilidade humana é muito grande. Quem me garante que o fantasma que eu vi não foi um sonho que confundi com realidade (isso ocorre mais vezes do que se pode imaginar), uma mera alucinação, ilusão de otica, auto sugestão, etc etc etc... Como posso provar que essa percepção é falsa?? Não dá pra provar, então é preciso crer, ter fé. Não é ciencia e ponto.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Falseabilidade
Mas, ae, @PsychoEvie , e em relação às antigas "pseudociências" que no fim foram aceitas como "ciências"? A psiquiatria foi uma delas.

Não há pseudociência que deixou de ser pseudociência, há idéias que não eram baseadas no metodo cientifico e que depois originaram ciências que seguiram o metodo até mesmo pela evolução e desenvolvimento da epistemologia.

Um trecho do livro do mesmo livro do Carl que explica isso:
Cada área da ciência tem o seu próprio complemento de pseudociência. Os geofísicos têm de se haver com Terras chatas, Terras ocas, Terras com eixos loucamente oscilantes, continentes que emergem e afundam rapidamente, além de profetas de terremotos. Os botânicos têm plantas cuja ardente vida emocional pode ser monitorada com detectores de mentiras, os antropólogos têm homens-macacos sobreviventes, os zoólogos têm dinossauros remanescentes, e os biólogos evolutivos têm os literalistas bíblicos mordendo o seu flanco. Os arqueólogos têm astronautas antigos, runas forjadas e estatuária espúria. Os físicos têm máquinas de movimento perpétuo, uma multidão de refutadores amadores da teoria da relatividade, e talve a fusão fria. Os químicos ainda têm a alquimia. Os psicólogos têm grande parte da psicanálise e quase toda a parapsicologia. Os economistas têm previsões econômicas de longo alcance. Até agora, os meteorologistas têm a previsão do tempo a longo prazo a partir das manchas solares, como no Farmer's Almanac (embora a previsão do clima a longo prazo seja outra história). A astronomia tem, como sua pseudociência mais importante, a astrologia — a disciplina que lhe deu origem. As pseudociências às vezes se cruzam, combinando a confusão — como nas buscas telepáticas dos tesouros enterrados de Atlântida, ou em previsões econômicas astrológicas.

fato é que os cientistas se esquecem que a ciência não traduz uma verdade intrínseca e final da realidade

Mas o que você não entende é que essa "verdade intrínseca" sempre escapará ao homem. O método cientifico é apenas até agora a melhor ferramenta que temos para chegar o mais próximo disso.
 
Como posso provar que essa percepção é falsa?? Não dá pra provar, então é preciso crer, ter fé. Não é ciencia e ponto.
concordo.
___________________________________________

não entendo é o que pessoas que acima de tudo valorizam a materialidade da prova fazem em um fórum sobre cogumelos alucinógenos?
como voces interpretam suas experiencias?
 
Um dos preceitos basicos do Método cientifico é um metodo que eu adoro, e é um preceito que separa bem a ciência da pseudociencia. É a Falseabilidade, ou seja, a possibilidade de uma proposição ser dada como falsa. Isso mesmo, a ciência não pode criar alegações que não podem ser de alguma forma ser provada falsa.
Exemplo: eu digo "Todos os coelhos são brancos". Essa alegação pode ser provada falsa já que no momento em que acho um coelho marrom a alegação se torna falsa.

O problema é que nesse caso que você está dizendo não entra em consideração a falseabilidade. Sabemos que faliabilidade humana é muito grande. Quem me garante que o fantasma que eu vi não foi um sonho que confundi com realidade (isso ocorre mais vezes do que se pode imaginar), uma mera alucinação, ilusão de otica, auto sugestão, etc etc etc... Como posso provar que essa percepção é falsa?? Não dá pra provar, então é preciso crer, ter fé. Não é ciencia e ponto.

Se eu estou lhe dizendo que o método é passível de você depois concluir diferente de mim e vir conversar comigo, então me parece que há falseabilidade. Afinal, ao fazer o mesmo procedimento que eu, você pode chegar a conclusões diferentes. Talvez quem saiba você não conclua que "nossa, é algum fenômeno estranho que eu observei, mas acho que é por conta desta outra coisa e não por serem espíritos", ou ainda "não vi nada demais, me fez perder tempo"...

Sei que vem à cabeça de quem desconhece o método que o fenômeno que observei foi algum "espírito", "alucinação", etc., mas não houve nada disso. A questão é que você deve fazer, para entender como é a dinâmica da observação. Eu era meio cético, apesar de frequentar, e houve diversos elementos capazes de me levar à conclusão que aqui defendo: a certeza da vida após a morte como conhecimento, não como fé. São elementos que indicam a existência destas consciências sem corpo, sejam elas desencarnados, ETs, demônios clássicos bíblicos... São muitos detalhes. Uma situação bem contundente, que ocorreu num terreiro de Umbanda já bem depois do ano em que fiz a observação num centro Kardecista, cheguei a citar em meu último relato:

Naquele momento, em que eu olhava praqueles espíritos sobre a cama, me dei conta de como meu pequeno rito é de fato útil, é de fato funcional, é de fato divino. Cheguei a querer duvidar do que ocorria, mas imediatamente me veio à memória a época em que eu era de Umbanda e que quando meu Malandro encostava em mim - e ninguém tinha como saber disso - o defumador quase engasgava todo mundo no terreiro de tanta fumaça que fazia, sendo que eu mesmo tinha preparado o defumador: não tinha truque, ou é coisa do espírito, ou minha mente é sobre-humana. A quem quiser tirar a prova, faça assim: prepare um defumador, acenda e fique do lado dele e use sua mente até que ele saia tanta fumava, como uma panela de pressão, apitando, que não te deixe nem ver onde está o defumador. Se você conseguir fazer isso com a força da sua mente, então eu vou acreditar que isso ocorria por conta da força da minha mente. Por enquanto, isso ocorria por conta da espiritualidade. Porque uma vez era coincidência, duas também, três, quatro... Quando foram mais de 10 vezes e mais de 10 rodas diferentes, e só comigo, e só na hora que eu sentia ele, eu passei a acreditar que realmente tinha Malandro encostado.


Isto posto, gostaria de repetir um exemplo que dei em conversas no chat: eu digo a alguém que se subir numa torre e jogar uma bola de boliche e uma bola de gude ao mesmo tempo elas chegarão juntas ao chão; esse alguém se nega a realizar o experimento e já conclui o resultado; pela "evidência" ele acredita que a bola de boliche cai mais rápido e sequer precisa testar. Aqui o que ocorre é que eu estou lhe dizendo: "joga as bolas lá de cima da Torre para verificar o que ocorre", enquanto você está me dando razões para sequer tentar. Veja bem, eu sei que nesse caso é diferente, porque qualquer um pode jogar as bolas lá de cima objetivamente, enquanto a observação por um ano é mais subjetiva; mas o que eu aponto aqui é a negativa de sequer tentar, e não a certeza de um dado resultado.

Não estou com isso defendendo nesta postagem que o Espiritismo seja ciência no sentido atual do termo, opinião que não elaboro muito em um ou outro sentido, dada a maior importância que dou à ética do que à ciência. Estou apenas tratando do tema dos últimos posts, que, entre os conhecimentos passados pela Doutrina Espírita, há um método de observação que demonstra à razão a existência de consciências sem corpo, as quais creio que sejam espíritos de desencarnados; o que me leva ao conhecimento da vida após a morte como fato dado, naturalístico, e não como fé.

Veja bem, @PsychoEvie, a conclusão empírica de que há esse "mundo espiritual" sequer leva a pessoa a ser Espírita. Se for católica, pode continuar acreditando nas coisas dela, de como seria o "mundo espiritual" do Papa atual. Se for de outra religião, vai achar que é de outro jeito. O interessante é que não se trata mais de uma revelação religiosa, e sim de um fato dado, e isto transcende o conceito de religião, de fé, de intervenção direta de Deus até. A vida após a morte não é um milagre, não é uma bênção, não chega até você por meio do conhecimento divino do Padre ou do Pastor, não é revelada, não pertence a um credo. É apenas parte da ordem natural das coisas, observável por qualquer um. É um fato que não altera a hora que você vai trabalhar, se você será ou não alguém melhor com seus filhos, e sequer altera a sua moral. A vida após a morte não é apenas para as pessoas que querem acreditar, não constitui mais discurso para criar cordeiros temerosos se há ou não um porvir após a morte, porque há. Ao descobrir a vida após a morte como fato objetivo, frio da realidade, desvincula-se toda a carga emocional que um ministro ou um iluminado de alguma seita pode colocar ao enfiar na cabeça do fiel a vida após a morte como fato religioso, dentro de certos parâmetros de ética, de conduta com o próximo e com alguma divindade.

Agora não mais, necessariamente. Se a pessoa realizar o método e concluir que não há mundo espiritual, vai continuar com a vida como estava. Se ela realizar o método e concluir que há mundo espiritual, vai continuar na prática também exatamente como estava antes, apenas que agora vai saber que existe isso, apesar de que este conhecimento, por si mesmo, em nada afeta a vida dela. Se torna como um conhecimento qualquer, destitui-se de religiosidade, de possibilidade de veneração.

A existência da vida após a morte, pois, finalmente destitui-se de valor intrinsecamente bom ou ruim e se torna apenas um fato - e daí toda a miscelânea religiosa referente a isto deixa de fazer sentido.
 
Última edição:
não entendo é o que pessoas que acima de tudo valorizam a materialidade da prova fazem em um fórum sobre cogumelos alucinógenos?
como voces interpretam suas experiencias?

E o que eu realmente não entendo é porque precisam associar cogumelos ao sobrenatural ou imaterial??? Gente, não estamos no meio do mato longe te tudo. Estamos no século XXI, era da ciência. Se antigamente cogumelos eram usados como se fosse algo magico que mexia com nosso espirito, hoje nós entendemos a farmacologia e toda interação que o cogumelos faz na nossa mente.
Quando Hofmann deu para Sabina experimentar uma capsula de psilocibina sintética, ela disse ao Hofmann que ele havia conseguido prender o espirito dos cogumelos ali. Mas gente, sabemos bem que tal espirito se chamava psilocibina. Esse é um bom exemplo do choque entre 2 mundos, a ciência moderna e a crendice clássica envolvendo os cogumelos.

Dai eu é que não entendo porque eu preciso abdicar de todas a evolução cientifica que temos hoje para usar cogumelos ou outros psicodélicos? Só porque antigamente não tinham acesso a esse conhecimento, e por isso, preciso me manter no passado??

Quer dizer que eu preciso crer que as experiencias que tenho com cogumelos são portais pra outra dimensão e não uma alteração química que altera minha percepção??
Ahh eu não entendo!!

enquanto você está me dando razões para sequer tentar.

Acho que você não entendeu. Mesmo que eu realize o procedimento e veja tais espiritos, não significaria nada, pois há uma INFINIDADE de formas da minha mente se enganar. Ou seja, no final das contas o procedimento acaba se tornando desnecessario para crer ou não crer se espiritos existem. Você acha realmente que alucinação só se dá por ingerir psicoativos??
A autosugestão ou autohipnose pra ficar mais claro, nesse método que você procedeu seria inevitável, e até acredito que eu veria algo de verdade mesmo. Mas eu tenho ciencia da faliabilidade humana, coisa que você ainda não entendeu. Nossa percepção é FALHA!!!! Muito Falha... Muito mesmo. Mais do que você imagina.

Todo o resto que você escreveu é tipo um pregação religiosa então não vou comentar :roflmao:
 
Última edição:
você está me dando razões para sequer tentar.


Esse argumento, se é que se pode chamar de argumento, é extremamente capcioso.

Afinal, quem pode reproduzir toda a experiência humana, ou mesmo parte substancial dela? Hoje nós temos como base tudo o que já foi elaborado antes.

E alguém que seja um materialista cético pode também te dizer, na mesma linha ... dê um tempo nessas suas idéias, refaça aqui um segundo grau com ênfase em ciências e lógica, depois um curso universitário em uma área científica, depois uma pós etc., e vamos ver se você continua pensando assim. Que tal? Você está disposto a seguir o conselho de vivência que dá aos outros?
 
O espiritismo não é apenas religião, é ciência também e filosofia..
Estava vendo no History Channel na semana passada um programa que falava sobre a mumificação inca e os cientistas descobriram que o DNA daquelas múmias, que tinham o crânio alongado, não batia com o DNA humano, e cogitaram a possibilidade de ser um DNA extraterrestre.. Bem interessante!

Me perguntaram se acredito em deus. Respondi que sim. Daí disseram que achavam que, pela minha cara ou pelo modo como respondi, não acreditarem em eu mesmo acreditatasese em deus. OK. Se acham que não, respeito a fé dos outros (coisa moderna na minha vida, enfim espero cada vez respeitar melhor!)..Se tiver que ler os manuscritos e esperar um ano de reflexão para ver providência divina, tenho história de vida com o cristianismo, de 16 anos mais ou menos convictos, e até hoje NADA foi esclarecido por divina competência . Nem por mortais, nem pelo divino espirito santo, nem por ninguém. Então na minha cabeça não existe nada disso, apesar de ter pais católicos e família católica, e ter feito todos os procedimentos de ir toda semana ouvir uma mulher de idade falar a respeito do senhor jesus, batismo, crisma, comunhão e etc e tal, nunca pude contemplar a presença "divina". Vocês sabem muito bem que o divino espírito santo prefere as ovelhas desgarradas, e mesmo assim, contemporaneamente desde desde juventudo, quando um pouco mais "lúcido" nunca vi nada ou ninguém agir sobre mim... Acho, por experiência prática, que nada existe além da morte e etc e tal. Se por coincidêcia divina ele te fez luz, então tudo bem sabe.. Mas duvido dos teólogos e gente menos sabida que acham que sabem, muito menos interpretarem a Bíblia de forma inequívoca..... Não, nem na morte a ciência poderá se usurpar da religião como amuleto, por enquanto ou por daqui muitos e muitos anos a frente.... Pra usar a palavra Ciẽncia como amuleto ou muleta, pô! Usem uma palavra nova pelo menos, porque eu nunca vou usar palavras religiosas pra falar sobre mim ou a minha possuidora, a Ciência, sobre minha cor parda ou brilhante, amarela ou parda ou, petição de gênero sexual... Então, desistam da palavra CIÊNCIA como desistimos da palavra RELIGIÃO. A palavra ciência só complica as coisas. Se deus é infinito na sua sabedoria, poxa, troquem a palavras, esta está só complicando nosso debate sobre religião ou ciência...

O espiritismo não é apenas religião, é ciência também e filosofia..
Estava vendo no History Channel na semana passada um programa que falava sobre a mumificação inca e os cientistas descobriram que o DNA daquelas múmias, que tinham o crânio alongado, não batia com o DNA humano, e cogitaram a possibilidade de ser um DNA extraterrestre.. Bem interessante!

Li um pouco do debate, seguindo convicções próprias, não vou deixar barato falarem da ciência como não deixam barato falar da religião. A ciência como palavra, é uma palavra, que denomina conhecimento. Até rimam, começam com a mesma letra... Rimam também as palavras humildade , homilia e humilhação perante a deus. ; tanto faz se um ''cientista'' for humilde, pode até ser perigoso ser humilde , mas rima com honestidade também, e complementa-se, um pesquisador, com a boa-fé,. Já a honestidade científica, ou seja, a verdade, combina com a excelência de caráter ou virtude que um cientista deve ter, pois honestidade se refere a verdade. Há cientistas que são extremamente honestos a respeito das suas más intenções e tentam se fazer de melhores mesmo sabendo que poderiam ser desmascarados com um fato; esses são facilmente descobertos... Os muito honestos, que odeiam!!! ; isso não impede de falar a meia-verdade. Por ex., sabemos que podemos falar honestamente de forma a não dar argumentos às outras pessoas quem discordem (mesmo sabendo que podiam) , sabendo que há argumentos mais convincentes que poderiam ser expostos, e que tornam ''verdadeiramente'' falso qualquer própria argumentação. A ciência rima mais com o seguinte exemplo: em uma orquestra sinfônica, se um cara não rimar com os outros que perseverarem a rimar, resta o quê? Uma orquestra ruim, mas muito humilde por se humilhar ao menor. Por isso, muito cuidado com o grupo de amigos, melhor uma opinião que não seja humilde no sentido de disconcordar, do que uma opinião honesta e de boa-fé por que eleva o grupo como inteiro a um abservador . Pois pelo menos, os de fora, vão poder ver que o grupo é mais '''sábio'', ou tem mais tendência a verdade e a sabedoria, do que se todos concordassem na humildade do menor...
 
Última edição por um moderador:
E o que eu realmente não entendo é porque precisam associar cogumelos ao sobrenatural ou imaterial???

Acho que é fácil de entender, algumas pessoas tem uma maior apreciação pelo mistério, pelo desconhecido. E certamente elas se sentem melhor com esse tipo de aproximação/interpretação. Pode ser loucura para alguns, mas e daí, eu digo. Alguém aqui usa cogumelos para ficar careta? Bem, do jeito que o mundo também é uma loucura, é possível que muitos usem cogumelos para encontrar alguma sanidade. Embora, lógica e cogumelos (pelo menos em trips altas) não combinam muito bem.

Dai eu é que não entendo porque eu preciso abdicar de todas a evolução cientifica que temos hoje para usar cogumelos ou outros psicodélicos? Só porque antigamente não tinham acesso a esse conhecimento, e por isso, preciso me manter no passado??

Acho que você não precisa abdicar de nada, assim como as outras pessoas que tem visões diferentes também não precisam adotar a sua visão. Como bem sabemos, o problema ocorre quando queremos que a nossa verdade seja a verdade de outrem.

A "verdade" pode ser apenas um ponto de vista. Então que cada um viva a sua verdade e seja feliz assim. :feliz:
 
Acho que é fácil de entender, algumas pessoas tem uma maior apreciação pelo mistério, pelo desconhecido. E certamente elas se sentem melhor com esse tipo de aproximação/interpretação.

Ok, beleza... Eu consigo entender isso. A questão é que assim como o @coyote, o @tupy disse algo semelhante no post do Elo Perdido. Como se quem usa cogumelos deveria automaticamente interpretar dessa forma. Qualquer abordagem mais racional e materialista não é valida para que usa psicodélicos deu a entender.
Pra quem conhece a faz uso de enteógenos (não afirmando nada), vocês estão muito céticos, demasiadamente científicos.

Acho que você não precisa abdicar de nada, assim como as outras pessoas que tem visões diferentes também não precisam adotar a sua visão.

Não me pareceu isso como disse acima.

Como bem sabemos, o problema ocorre quando queremos que a nossa verdade seja a verdade de outrem.

Concordo... Mas você não entendeu bem quem tentou estabelecer "verdades" até agora. A ciência não traz verdades absolutas, ao contrario, a ciência está o tempo todo questionando as "verdades" estabelecidas. E foi o que eu fiz até agora, questionei algumas "verdades".

Repetindo o que havia dito logo ali em cima...
Mas o que você não entende é que essa "verdade intrínseca" sempre escapará ao homem.
 
Longe de ter superado essa dicotomia auto-canibalistica, eu tento sempre ficar ali pelo meio do caminho. As vezes a gente cai pra um lado e rí e chora, cai pro outro...
Só não aturo mais, depois de tantos fios brancos brotando no meu queixo, é a idolatria aos ISMOS: cientificismo, espiritismo, racionalismo, esoterismo....
É tipo vestir uma venda preta (escolha a cor) sobre os olhos - pra ser feliz, pra ser verdade, pra ser sincero.

É que conheci tantos academicos religiosos e tantos religiosos academicos, que ter um time hoje em dia é como ter um tumor. Ví e amei a humanidade genuína em macumbeiros ayahusqueiros e em cientistas caretistas - isso me tocou o coração de macaco.

Mas ainda assim torço pro time dos Indigenas isolados da Amazonia, ô povo Feliz.

:morto:
 
Última edição:
Só não aturo mais, depois de tantos fios brancos brotando no meu queixo, é a idolatria aos ISMOS: cientificismo, espiritismo, racionalismo, esoterismo...

Ironicamente você acaba caindo na idolatria ao niilismo. :roflmao:
 
Estamos no século XXI, era da ciência. Se antigamente cogumelos eram usados como se fosse algo magico que mexia com nosso espirito, hoje nós entendemos a farmacologia e toda interação que o cogumelos faz na nossa mente.

certo psychoevie, sem problemas, cara.
é que me fica a impressão de que a abordagem científica, meio que empacota a experiencia, entende?
TUDO sempre engessado em uma camisa de força técnica, fria e asséptica.
mais tudo bem, cara......vai ver é só implicancia de mais um neandertal perdido em meio a homo sapiens.:D
 
E alguém que seja um materialista cético pode também te dizer, na mesma linha ... dê um tempo nessas suas idéias, refaça aqui um segundo grau com ênfase em ciências e lógica, depois um curso universitário em uma área científica, depois uma pós etc., e vamos ver se você continua pensando assim. Que tal? Você está disposto a seguir o conselho de vivência que dá aos outros?

Bem, eu meio que pensei em um paralelo entre este um ano de observação de fenômenos e a realização da prática budista para esclarecer sobre isso. Mas calma! Não me mate! São coisas totalmente diferentes e vou explicar o que quero dizer... :D

Quando eu leio os textos do tópico sobre budismo, advém na minha mente "puxa, existe então essa tal de prática, que pode levar a esse resultado". E aí os iluminados me dizem: "se você meditar, vai ter isso, isso e isso de bom". Claro, o texto deles é bem mais complexo que isso, mas pra fins de um leigo, pode-se resumir desta forma. Isto posto, eu, no meu dia a dia, nem sequer com cogumelos consigo parar pra meditar. E daí eu simplesmente não adiciono essa vivência e experiência na minha vida, e com isso não posso afirmar "não acho que meditação e a prática levem a uma melhoria real", se não a realizei. E, veja, realizar a prática (acho que assim que os budistas chamam) não faz com que a pessoa abra mão dos conhecimentos prévios que ela tem, apenas leva ela a uma nova experiência, a uma nova vivência, de onde poderá tirar suas próprias conclusões, com uso das informações que tinha previamente com a vida.

Da mesma forma, a pessoa ao realizar um ano de observação, estará apenas adicionando mais uma vivência e experiência à sua vida. Não abrirá mão do conhecimento que já tinha, nem precisará de uma nova formação. Na verdade, o fato de haver consciências sem corpo não tem qualquer resultado prático sobre creio que 100% do conhecimento científico atual. É um fato dado sem utilidade por si mesmo, sem aplicação prática, de interesse exclusivo do Espiritismo, sem qualquer relevância para qualquer ciência ou cientista. Por isso a minha proposta: é apenas mais uma vivência e uma experiência de observação, da qual resultará alguma conclusão, que será resultado dos conhecimentos que a pessoa já possui em si. Mas, sem realizar o método que é proposto, aí não é possível dar uma resposta apropriada.

O Espiritismo pode não ser ciência no sentido estrito do termo, contudo, ele faz uma proposta de uma experimentação mediante um método e, como conhecimento organizado e que possui uma proposta prática, não é coerente obter qualquer conclusão sem realizar o experimento ou o método, ou será um posicionamento não qualificado pela observação proposta. Isso ocorre nas ciências também. Quando uma tese afirmar que você, se fizer tal coisa de tal jeito, vai ter tal resultado, no mínimo, caso esteja num bacharelado como de Física por exemplo, repetirá o experimento em laboratório. E o fato de fazer este experimento não fará com que você abra mão dos conhecimentos que tinha antes. É apenas um experimento. Mas, sem o fazer, você não pode concluir qualificadamente pelo sim ou pelo não. Mas esse não é o foco. O foco é: o Espiritismo não é ciência? Não tenho opinião final sobre isso. Beleza. Só que, mesmo sem ser ciência, propõe um método de observação sobre dado fenômeno e, pelo bem da curiosidade e do questionamento sobre a realidade, espera que a resposta venha depois que tenha sido feito o método e não antes deste. Só isso.

Todos são livres para não fazerem, e creio que ninguém vai fazer por conta deste tópico. Eu respeito que não queiram fazer, é claro! :)

No mais...

Acho que o que levou o amigo a pensar que eu propunha esse "apaga tudo e começa de novo" foi este trecho:

fato é que os cientistas se esquecem que a ciência não traduz uma verdade intrínseca e final da realidade e, quando eles perdem 50 anos da vida estudando num sentido não se dispõem a jogarem tudo no lixo até que seus egos sejam esmagados por provas incontestes.

Apesar de eu não ter me alongado, este trecho era uma consideração de prudência. A ciência, se um dia chegar até uma "partícula espiritual" ou algo que o valha, não o fará através do conhecimento espírita - isso não é razoável de se supor. Caso a ciência chegue numa "base empírica do que Humanos chamam de alma", numa suposição futurística, chegará por meios empíricos estabelecidos para a época, mediante seus próprios recursos. Mas, mesmo assim, gerará quebra de tabus e polêmica.

E também eu escrevi este texto porque, quando eu fazia faculdade de Física, uma vez fui conversar com um teórico alemão do tempo que, infelizmente, me parecia extremamente fechado. E isso porque há quase um século não se avança nem um parágrafo em Física, praticamente. Não havia nele uma "nova forma de olhar nada", mas apenas um jeito engessado, repetitivo e mecânico de considerar tudo. Já no fim de sua carreira, perdeu todo o olhar "sobre o novo", perdeu toda o interesse em "questionar", e creio que nunca tenha tido o "olhar de criança" que caracteriza os gênios que trazem novos conhecimentos à Humanidade.
 
Última edição:
Da mesma forma, a pessoa ao realizar um ano de observação, estará apenas adicionando mais uma vivência e experiência à sua vida.


Pois eu já escrevi aqui no CM e repito: já me recomendaram tantos "um ano de observação" aqui e ali, e isso você está sendo modesto, pois geralmente recomendam vários anos de estudo até você "enxergar a realidade", que tenho recomendações estocadas para as próximas dez vidas ...
 
é que me fica a impressão de que a abordagem científica, meio que empacota a experiencia, entende?
TUDO sempre engessado em uma camisa de força técnica, fria e asséptica.

Não. A ciência é viva e dinâmica. As pessoas criam o dogmatismo em suas mentes.

E também eu escrevi este texto porque, quando eu fazia faculdade de Física, uma vez fui conversar com um teórico alemão do tempo que, infelizmente, me parecia extremamente fechado.


Pois eu conheço religiosos extremamente fechados, que não querem aprender nada de novo.

Você realmente acredita que com o caso de uma pessoa vai criar uma regra geral?
 
é que me fica a impressão de que a abordagem científica, meio que empacota a experiencia, entende?
TUDO sempre engessado em uma camisa de força técnica, fria e asséptica.

Respondendo, eu vejo de uma forma diferente... Encarar a realidade é muito mais prazeroso do que se agarrar em idéias metafisicas.

Nietzsche dizia: "Em nome do céu, nega-se a terra…" para dizer que devemos parar de gastar tempo com esses conceitos que só existem na nossa cabeça e procurar ver o mundo como ele é de verdade. To com ele...
Isso pra mim serve para a experiencia psicodélica. Eu a uso para interpretar o mundo como ele é, não para criar conceitos de uma existência duvidosa. Mas claro que essa é uma opinião minha, não estou dizendo que tem que ser assim. Mas apenas estou dizendo que não é nenhuma heresia pensar dessa forma.
 
Nietzsche dizia: "Em nome do céu, nega-se a terra…" para dizer que devemos parar de gastar tempo com esses conceitos que só existem na nossa cabeça e procurar ver o mundo como ele é de verdade. To com ele...
Todo respeito!
Amo "Assim Falou Zaratustra" do Nietzsche e é muito curioso o que ele escreveu sobre a metafísica..

Eu fico com Shakespeare quando diz: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia."
 
Eu fico com Shakespeare quando diz: "Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia."


Concordo. E complemento.

Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia e as nossas vãs religiões e crendices.
 
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