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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Completo Casing outdoor

Diário de cultivo completo.
*Este outdoor foi citado em meu outro diário, porém resolvi abrir um específico para este experimento para ficar mais fácil de acompanhar seu processo.

- 2 casing contaminados com trichoderma...

- Virei o casing dentro de outra bandeja e cobri com vermiculita seca sem esterilizar...

- O casing virou assim um bolo e ficou exposto ao ar livre, pegando chuva e demais adversidades do ambiente.

Dias atrás fui dar uma olhada e percebi vários pins...
 
Eis uma coisa que não compreendo, o cogumelo está nascendo em um meio contaminado com tricoderma, tudo bem, o micélio continuou seu trabalho e chegou vivo na fase de frutificação...

os cogumelos nascendo,... ali dentro daquela cabeça fechada estão os futuros esporos aguardando seu momento de alçar voo... O momento em que esses esporos irão contaminar é justamente quando o véu rasgar e os esporos do contaminante grudar nas lamelas? Essa seria a única explicação lógica, já que dentro da cabeça do cogumelo eles estão protegidos e ficando expostos absorvem possíveis contaminantes.

Então, nesse meu caso a única alternativa é fazer a clonagem com papelão ou agar, certo? @Ecuador confere?
 
@F.J.P , você precisa pensar a um nível microscópico.

Os esporos do trichoderma estão voando por simplesmente todo o arredor dos cogumelos/casing. Você pode não ver, mas existem milhões espalhados, grudando nos cogumelos, no substrato, por tudo!

Tirando um carimbo, haverá ao mesmo tempo uma deposição dos contaminantes também, seguindo a mesma lógica.
 
Então, nesse meu caso a única alternativa é fazer a clonagem com papelão ou agar, certo? @Ecuador confere?


Acho que mesmo na clonagem você corre riscos, @F.J.P. Teria que limpar muito, mas muito bem o material a ser clonado.

Fora que, nesse caso, você não sabe qual é a strain. Não faz sentido clonar.
 
Atualização
@Ecuador pode colocar como Completo este diário, não vou mais atualizá-lo.
IMG_20131006_113948.jpg IMG_20131006_114006.jpg IMG_20131006_114023.jpg IMG_20131006_114028.jpg IMG_20131006_114045.jpg IMG_20131006_114055.jpg

OBS: Mesmo depois de desidratados me trazem risco a saúde?
depois de desidratados o ideal seria fervê-los por uns 10 minutos para consumo?
 
Última edição por um moderador:
Com o perdão da palavra, mas se fosse eu, eu não somente carimbaria, tentaria clonar e até comeria frescos mesmo; apesar da pequena contaminação do substrato, os frutos do micélio sadio estão lindos, exemplares. Agora é proceder normalmente, desidratar os que sobrarem da peia de frescos, guardar com silicagel, e consagrar da maneira preferida. Parabéns, @F.J.P. Boa genética garantida!
 
eu não somente carimbaria, tentaria clonar e até comeria frescos mesmo

Não adianta ficar caminhando contra.

Já se conhece há muito tempo que carimbar cultivos contaminados é pedir pra levar a contaminação pros cultivos e para as gerações seguintes.

Clonagem tudo bem, é uma boa opção. Comer frescos? Já não se afirma no fórum que isso pode levar a uma intoxicação? :huh:
 
estou fazendo 4 tentativas de clonagem no papelão, foram hoje para a incubadora.
vou desidratá-los e fazer chá com vinho, realmente não quero arriscar uma intoxicação, já fiquei internado por conta disso e não quero repetir tal experiência. Vou fazer o método antigo que fazia com os cogumelos do pasto, ferver uns 5 minutos no vinho e brindar.
grato pela atenção amigos!
Abraço!
 
mais duas fotos do outdoor:
grandes2.JPG e grandes.JPG
Essas rachaduras são consequência da falta de água?
 
Última edição por um moderador:
provavelmente nao, se for Australian, e é oque me parece e acho que voce citou tambem, no meu cultivo eles fizeram o mesmo, apartir de um certo desenvolvimento eles comecam a rachar..
 
Essas rachaduras são consequência da falta de água?

As rachaduras ocorrem quando há uma queda na umidade.
Exemplo, como na foto acima, quando vamos fotografá-los, removendo-os do ambiente climatizado.
 
Com alta carga de oxigênio os frutos lembram os selvagens.
Cultivão, parabéns :)
 
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