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Completo [BULK] Broke boi tek (south american)

Diário de cultivo completo.
Raças
South american
Inoculação
29/03/2021
Inoculação via
Seringa de esporos
Assepsia (Inoculação)
Direto pela porta criada com silicone de alta temperatura na tampa
Terrário
Marmita de 500ml (PP5)
Técnicas
Broke boi tek, transferência grão para grão (G2G),
Substratos
Fibra de coco moída, húmus, vermiculita, carbonato de cálcio
Esse diário-guia vai ser um pouco extenso, porque ele basicamente sumariza todas as minhas experiências até agora (as que deram certo, obviamente). Tenho mais de um ano de experiência no cultivo (primeira tentativa no dia 10/04/20) ou melhor um ano de erros e falhas hahaha comecei com o famoso PF TEK, mas não me adaptei e por isso parei de tentar por um tempão. Voltei com o bulk na cabeça e estudei muito sobre o cultivo. Tentei fazer o spawn com uma infinidade de grãos, tentei com milho de pipoca, tentei com alpiste, painço, um monte de grãos de passarinho (só os grãos, sem os extrusados) e nada. Nessa brincadeira, desde que me aventurei ao cultivo devem ter ido umas 10/15 seringas e um número maior ainda de potes, cultivos e insumos. Por isso acho legal de compartilhar com aqueles que já perderam as esperanças, continuem a nadar!

Muito do que aprendi foi de maneiras que é difícil colocar em palavras, na verdade mesmo sem consumir de fato o cogumelo, sinto que criei uma relação com ele, inclusive uma relação de respeito e de incentivo mútuo. Desde a primeira tentativa sempre me interessei mais por aprender e pelo conhecimento do que por uma colheita gigantesca, prefiro aproveitar o processo do que focar somente no "resultado".



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Fase 1


29/03/21 - Inoculação south American, arroz negro.


Arroz deixado de molho por 6h, fervido por cinco minutos. Escorrido, seco até não formar mais poças no guardanapo. Tampas dos potes previamente preparadas, furadas com brocas 8mm. Em um furo coloquei bastante lã acrílica (aquela de aquário) e no outro tampei com silicone de alta temperatura. Esterilizado por 1h30 no vapor de uma panela comum (sem pressão). Sacudi para redistribuir a umidade. Inoculado com 1.5-2ml em cada pote. É uma delícia de fazer a inoculação com essa "porta" de injeção criada com o silicone de alta temperatura. Bem simples e não parece ter risco de contaminação, ao menos aparenta diminuir consideravelmente o risco. O tempo de exposição do furo é muito menor que usando micropore. Até você cortar um pedaço de micropore e colocar ficou exposto por alguns segundos. A umidade do arroz não sei se foi a ideal, tem umas gotículas de condensação dentro dos potes. Time will tell.

Update: 11/04/21. Micélio se desenvolvendo nos três potes! Principalmente na parte debaixo, o que reitera a ideia de não chacoalhar os potes quando se inocula com esporos, já que os esporos precisam se encontrar pra mágica acontecer. Vou com certeza usar um desses potes colonizados pra fazer G2G (transferência grão pra grão), assim continuo o ciclo de forma mais rápida e eficiente. Além disso, não vou exagerar na quantidade de substrato pro bulk, pra evitar que o micelio demore a colonizar (o que o expõe a contaminantes).

14/04 - chacoalhei os potes para quebrar e redistribuir o micelio.

19/04 - um dos três potes estava contaminado, os outros dois seguem bem, mas decidi realocalos e coloquei num cooler daqueles de bebidas, porque a temperatura deu uma baixada boa.



(Aqui eu tinha um pote extra, então na verdade eram três potes com arroz (não contaminados). Esse perdido tinha uma quantidade menor de arroz e mesmo ficando na temperatura ambiente acabou colonizando mais depressa que seus pares).

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Fase 2 - G2G transfer

Coloquei 300g de arroz negro de molho com 2 colheres de carbonato de cálcio, uma de sulfato de cálcio, 80ml de água oxigenada 3 volumes e 800ml de água.

Depois de 7/8h de molho, cozinhei por 10 minutos na água fervente.

Espalhei numa assadeira e deixei secando, mas jogo rápido. Como aqui estava frio, coloquei a assadeira um pouco no forno para evaporar um pouco a água. Coloquei o arroz nos potes e os esterilizei por 1h30 na panela com água (sem pressão).

21/04 - G2G transfer

Incubando no cooler com um termostato programado pra 30°C. A temperatura interna do cooler não chega nisso, deve chegar a no máximo 25. Isso pelo termômetro que usei, que não é o mais ideal. Em todo caso, o micélio está se espalhando vigorosamente pelos grãos de arroz. Isso era de se esperar no caso de G2G, num ambiente termicamente isolado e ainda com aquecimento constante.

27/04 - chacoalhei os dois potes de grãos que estão na encubadora para quebrar e redistribuir o micélio no substrato. Ele estava formando blocos, dei uma soltada e uma misturada boa (tudo sem abrir) batendo os potes no colchão. Mantive a temperatura do termostato alta, tipo 32 (25°C por dentro da caixa térmica).

28/04 - coloquei o termostato em outro recipiente, uma garrafa de 1.5L com bastante água. O primeiro era uma garrafa de vidro pequena que mal continha ele direito. Agora o calor se espalha de maneira mais distribuída pelo líquido e pela caixa térmica. Deixei ele em 24°C, o que resultou numa temperatura interna da caixa térmica de 22°C. Que é uma temperatura bem agradável.

Algumas considerações sobre a temperatura de incubação do micelio:

O psilocybe fanaticus, criador da técnica PF tek sugere que os bolos sejam inoculados a uma temperatura ambiente, por volta 70F ou 21°C.

Alguns fóruns sugerem a temperatura de incubação entre 77F-80F (25-26.5°C) no caso do spawn. Há relatos de pessoas que deixaram até 85F (29°C) e relataram sucesso. Contudo, é bom lembrar que a temperatura interna dos potes é sempre maior, pois o micelio gera calor, então há de se ter parcimônia. Aqui estou supondo que a temperatura dentro dos potes seja de 2-5°c maior. Assim:

22°C fora, temos algo em torno de 24-27°c dentro. Que é uma temperatura bem legal.

Outras faixas citadas:

21ºC (caixa térmica) /23ºC-26ºC (dentro dos potes)

25ºC/27ºC-30ºC

26ºC/28ºC-31ºC


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02/05

Um dos potes que não fiz G2G e que tem uma quantidade bem menor de arroz não foi pra incubadora e ficou em temperaturas bem mais baixas (aqui está bem frio). Ainda assim ele está praticamente todo colonizado! Os dois potes de spawn que ficaram na incubadora com termostato estão colonizando bem também. Acho que não convém comparar, porque o que ficou fora está colonizando a muito mais tempo e os da incubadora além de estarem a menos tempo, foram "diluídos" em muito arroz no G2G. O que estava pensando era em termos de genética. O micelio se adapta as mais divesas condições, prova disso é o fato dele ter se desenvolvido muito bem em temperaturas mais baixas. Ele leva um tempo para se adaptar porque seleciona os genes que se saem melhor naquelas condições, o que me fez pensar, qual será mais adaptado ao clima e a "realidade"? Aquele que ficou na caixa térmica, numa temperatura controlada ou aquele que ficou fora, conhece as condições reais do ambiente e sobreviveu a elas?

Pote que ficou fora da caixa térmica

Uma coisa interessante que aprendi é que um ambiente extremamente estéril nem sempre significa uma colonização melhor e o sucesso de um cultivo. Pode parecer paradoxal, mas o micélio precisa de alguma competição, ele precisa de desafios. A máxima de que a facilidade fragiliza e a dificuldade fortalece parece se manter. Se ele não tem competição, logo entra em senescência, perde a garra, o ânimo por viver. O mesmo acontece quando não se varia o substrato, ele se cansa de comer a mesma coisa.

Estava lendo um livro (radical micology) e ele comenta isso num capítulo, chamado os dez truismos (verdades comprovadas/fatos) da micologia. O micelio, quando entra em contato com o substrato e com determinadas condições "escaneia" o ambiente e ativa ou desativa certos genes de acordo com a necessidade daquelas condições especificas. Por isso a colonização se dá de maneira quase exponencial, no início de forma lenta e depois depressa. É como se o micelio precisasse de uma chave para abrir o substrato. Ele passa um tempo buscando essa chave no seu DNA e quando encontra sai escancarando tudo rapidão e produzindo mais e mais chaves (enzimas digestoras/proteínas). Do mesmo modo, se o micelio for exposto a algum competidor, ele buscará formas de vence-lo e com isso sairá mais e mais fortalecido, diferente do caso de um ambiente ultra estéril, no qual ele fica acomodado, inativa suas defesas (por entender que não precisa delas) e eventualmente entra em senescência.

Esse cultivo, que foi feito de forma bem mais simples e bem menos estéril (não usei panela de pressão, por exemplo), me mostrou que por vezes um ambiente com algum nível de competição pode na verdade beneficiar o micelio. Pode levar um pouco mais de tempo até que ele se adapte as condições, que aprenda a resolver os problemas, mas acho isso super legal. Acho mais válido, porque sei que aquele micelio que sobreviveu está mais forte, ele evoluiu, se desenvolveu, aprendeu e pode passar isso para as gerações futuras. Se eu colocar ele num pote em condições semelhantes, com mesmo substrato e tal como o fiz, ele vai desenvolver muito mais depressa, porque já tem a chave para quebrar aquele substrato, já resolveu o enigma.

Quote do livro:

"Embora os cultivadores muitas vezes pensem que estão controlando o fungo com que trabalham, na verdade são as redes miceliais que determinam o sucesso e a longevidade de um determinado projeto. Como criaturas livres e selvagens, os fungos realizam apenas o trabalho que os beneficia e ao seu ambiente imediato de forma mais direta. Das inúmeras enzimas antimicrobianas e digestivas que um fungo pode liberar, ele apenas despende seus recursos internos na produção das enzimas necessárias para sua sobrevivência imediata. Em sistemas naturais, os fungos produzem uma série desses compostos para defenderem a si mesmos e a seus substratos em um universo dinâmico, repleto de concorrentes e em constante mudança. Mas nas condições artificiais e estéreis do cultivo interno, a ausência de micróbios competitivos faz com que uma rede micelial cesse a produção de seus compostos defensivos. No curto prazo, isso permite que o fungo conserve sua energia baixando a guarda, permitindo que se concentre em comer e crescer. O problema, porém, é que o fungo fica muito mais suscetível ao ataque de concorrentes, levando a um aumento das taxas de contaminação com culturas que passaram muito tempo em condições assépticas. Ironicamente, o cultivo estéril cria a necessidade de maior esterilidade.

Quando uma rede micelial é alimentada com o mesmo substrato por um longo período de tempo, ela pode parar de produzir as enzimas necessárias para digerir outra substância. Se a dieta do fungo ficar restrita por muito tempo, essa falta de variação em seu ambiente também pode fazer com que o micélio diminua seu crescimento. Essa desaceleração de uma cultura é comumente referida como senescência e tem sido historicamente atribuída por um pequeno número de micologistas ao envelhecimento do micélio, uma teoria que não reflete o fato de que redes miceliais selvagens podem sobreviver por milhares de anos. Em vez de morrer, a maioria dos micologistas concorda que as culturas miceliais estéreis envelhecem porque fecham várias vias metabólicas em reflexo da ausência de novidades e estímulos externos. Em outras palavras, o micélio fica entediado e perde a vontade de viver."


07/05/21 - Spawn para o bulk

Bulk feito com fibra de coco moída, vermiculita, carbonato de cálcio e húmus. Coloquei meia medida de fibra de coco + meia medida de vermiculita (aprox 250g de cada) + 50g de carbonato de cálcio (10% do peso total) + 50g de húmus de minhoca peneirado.

Esterilizado por pasteurização (mantido a 60-70ºC por 30 minutos). Depois repeti o processo mais duas vezes com intervalos de 24h. Na verdade, fiz um mix entre tindalização e pasteurização, porque? Eu não queria eliminar as bactérias "benéficas" para o micélio e ao mesmo tempo o fato de aumentar a temperatura por um tempo, deixar os endosporos, bactérias e fungos competidores germinarem e aquecer de novo para eliminá-los me pareceu um jeito bom de eliminar a competição 'nociva'.


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Pote bem colonizado (resultado do G2G). Só de chegar aqui já considero uma vitória.

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Optei por misturar o spawn no substrato ao invés de fazer camadas (o cheiro do spawn estava muito bom, aquele cheiro típico de cogumelos).


Deu duas marmitas dessas com uma proporção bem razoável de spawn colonizado/substrato.

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Anexos

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Parabéns mano, lindo diário! Muito conhecimento compartilhado, estarei acompanhando daqui, Bons cultivos 🍄🍄
 
Muito lindo o micélio no arroz negro viu
Um belo diário, com muita experimentação e bons resultados, logo os meninos dão as caras!!
E outra, essa tampa que tu fez nao existe melhor! Barato e eficiente, recomendo!
 
11/05 - atualização


O micélio já colonizou boa parte do substrato e já está formando primórdias, será que é hora de fazer o casing e botar pra frutificar?

[OFF] Experimento paralelo, fiz uma transferência do arroz colonizado para o milho de pipoca (esterilizado da mesma forma, sem panela de pressão) e o micélio já está colonizando o milho legal. Fiz isso pensando naquela máxima de que o micélio precisa de variedade para continuar a se desenvolver bem e não entrar em senescencia. Assim consigo continuar o cultivo.

As duas primeiras imagens são do dia 09/05 e as duas últimas de hoje.

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As de hoje:

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O bichão tá voando no milho hahahha além disso, vou começar a estudar sobre Shimeji também, pretendo fazer spawn de maneira semelhante. É bom porque além de um alimento ótimo, vou ter um halibi. É complexo de explicar para a família qual é esse cogumelo que estou cultivando. Mas também, eu digo só que é medicinal ou até digo 'psylocibe cubensis' e eles logo perdem o interesse. Quem mais se interessa são minhas primas pequenas, eu explico pra eles sobre as etapas de desenvolvimento e tudo mais, a gente sai e acha cogumelos selvagens, identifica. Crianças se interessam mais e tem mais ânimo por aprender que adultos.
 

Anexos

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Opa, valeu pelos toques! Coloquei hoje pra frutificar. Agora é esperar. Eu fiquei tão feliz que parece que um filho meu vai nascer, acho que vou até chorar quando eles nascerem hahahah

Fiz um casing com fibra de coco moída (umedecida até pingar só umas gotas, field capacity). Fiquei pensando se valia a pena fazer o casing, mas por fim optei por fazer.

Esse artigo me incentivou: https://www.dracena.unesp.br/Home/l...-primordia-induction-in-the-production-of.pdf

Numa parte dele ele diz: "The onset of fructification occurred earlier in treatments that had received coconut fiber alone and in combination with sand (27 d)"

(O início da frutificação ocorreu mais cedo nos tratamentos que receberam somente fibra de coco e fibra de coco junto com areia.)


Aí os montes nevados <3 e por fim eles na câmara de frutificação já com a camada de fibra de coco moída e umidificada.

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Anexos

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Coloquei os três bolos/bulk na água para hidratar, eles estavam secos! Por isso não estavam desenvolvendo (imagino) e estavam com hematomas azuis (bruising). Eu estava colocando água com spray, mas refleti que não adiantaria de nada deixar a superfícies úmida, se o bolo em si estava muito seco, a água não chegaria ao centro.

Tem um pinzinho muito fofo, não sei se vai abortar ou não, mas fiquei muito feliz em vê-lo ☺️ agora com essa reidratação, quem sabe ele não cresce.

Talvez seja interessante dar esse "banho" já logo após a colonização terminar e o bolo estiver consolidado. Penso que ele deva perder bastante líquido durante o processo de colonização, por conta dos processos bioquímicos, respiração e evaporação.

Ah outra coisa, como da pra ver pelas fotos, tirei eles da caixa de frutificação que havia criado e eles já estão bem melhores. Coloquei eles perto das plantas, onde pegam sombra e não bate sol diretamente e eles já estão outros. Tanto que até saiu essa mini fofura aí hahaha as vezes a gente tenta controlar tudo pensando que tá ajudando e na verdade estamos é atrapalhando. A natureza não precisa dessa complicação toda. Na verdade a sofisticação dela tá justamente na simplicidade.


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Referência sobre o bruising: Why your substrate bruised, and what to do about it - Mushroom Cultivation - Shroomery Message Board
 

Anexos

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E aí galera, como cês tão? Eis aí o estágio no qual estamos ☺️ o que eu achava ser bruising, na verdade me disseram que era Trichoderma, o que fez sentido, porque parece que a cada dia fica mais verde, então tá se espalhando. Coloquei esse pote em quarentena, longe dos demais.

Como tem muitos pins laterais e até por baixo que acho que não cresceriam plenamente nessas condições (espremidos), decidi retirar do vasilhame e colocar na caixa grande/"terrário" desse jeito aqui:


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O bolo que tá de "quarentena":

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Anexos

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Olhando por foto assim, não me parece ser trichoderma no início, apesar de estar esverdeando na última foto.

Aparentemente, está muito encharcado e acho que o bruising é por esse acúmulo de água.

Algumas gotas são necessárias na superfície do bulk, mas não pode ter poças de água desse tamanho, afoga o micélio.
O micélio enfraquecido abre espaço pra contaminação. (Além de ficar azulado)

Então pode ter aparecido trichoderma ou outra contaminação, mas eu diria que é como consequência.

Um substrato que tem trichoderma desde o início não gera tantos pins assim, o que faz achar que é recente.
 
Fiquei muito feliz com o resultado. Não pela quantidade em si, isso não faz muita diferença, mas porque é algo que eu tava tentando a muito tempo e finalmente consegui e isso me deu um ânimo novo, me deu esperança na vida mesmo de modo geral. Como se um ciclo tivesse se encerrado e outro muito positivo tivesse começado 😊
 
Fiquei muito feliz com o resultado. Não pela quantidade em si, isso não faz muita diferença, mas porque é algo que eu tava tentando a muito tempo e finalmente consegui e isso me deu um ânimo novo, me deu esperança na vida mesmo de modo geral. Como se um ciclo tivesse se encerrado e outro muito positivo tivesse começado 😊
É muito bom!
O cultivo mudou minha vida
 
Segundo flush vindo aí 🌻

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O azulado é dos que retirei do primeiro flush. Segundo um amigo, seria bom ter recoberto com vermiculita, depois de ter deixado de molho e dar um choque térmico, mas só deixei na água mesmo...

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Segundo flush, de 130g para 330 👁️👁️ eu realmente não tava esperando isso tudo, aliás nunca nem vi tanto cogumelo na minha vida. Agora é partir pra secar.
 

Anexos

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