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Tutorial Atualização PF Tek 2020 - Inoculação

ExPoro

Enteogenista Apaixonado pela Vida
Cultivador confiável
14/04/2015
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Essa é uma etapa da atualização da PF Tek em diversos tópicos-tutoriais que visam a formar um único guia completo atualizado da PF Tek até o ano de 2020 com base nas evoluções das técnicas de cultivo em nosso fórum. Ao fim, será gerado um arquivo .pdf para ser baixado na Biblioteca.

Esse é o segundo tópico. O primeiro trata da confecção do substrato, e pode ser acessado aqui :teo_apontar_direita: Atualização PF Tek 2020 - Substrato.


Guia 2020 de PF Tek - PARTE II
HORA DE FURAR - Inoculação do Substrato
*assepcia necessária

Inoculação significa aqui pra gente inserir esporos ou micélio em um substrato nutritivo para que se desenvolva. Nosso guia usará uma seringa de esporos.

Bem, passadas pelo menos 6 horas desde que a PP foi desligada, o copo dentro dela já estará em temperatura segura para inocular sem matar os esporos.

1 - LOCAL DE TRABALHO E MATERIAL USADO

Tudo será feito na tampa da boca do forno do fogão (se não falar tampa podem achar que é dentro do forno). Você pode fazer em qualquer outro método de ambiente controlado, como dentro de um banheiro espargido com desinfetante um tempo antes, ou dentro de uma glovebox improvisada, ou como desejar. Mas no nosso tutorial faremos todas as etapas assépticas nessa modalidade de capela de fluxo laminar caseira.

O forno deve ser ligado alguns minutos antes pra preaquecer e começar a funcionar o fluxo laminar de ar. Será desligado apenas após terminar de tapar os furos de inoculação com micropore.

IMG_1147.jpg :apontar: vejam os micropores voando com o fluxo constante de ar que torna a tampa da boca do fogão apta aos trabalhos em assepsia pois não permite que esporos ou bactérias pousem.

Sobre o material usado:
IMG_1146.jpg :apontar: ao lado a disposição de tudo que será usado para a inoculação:
  1. máscara cirúrgica,
  2. touca cirúrgica,
  3. luva de procedimento,
  4. seringa + agulha,
  5. micropore,
  6. papel toalha (não está na foto).

E claro, os copos com os substratos dentro da PP, que serão retirados e postos sobre a tampa do forno ligado.

Um detalhe que vai ajudar na inoculação:
IMG_1155.jpg :apontar: opcional - se quiser, compre avulsas essas agulhas de base cor rosa, que são as mais longas e grossas, e irão facilitar 1000% sua inoculação em comparação à agulha padrão (preta) que vem com as seringas. No entanto, a agulha padrão (base preta) funciona 100%.
edit: retirado do guia para simplificação

2 - RETIRADA DOS BOLOS

Os bolos estão dentro da PP, e lá dentro eles estão isolados do mundo externo, sem chance de contaminantes - a menos que a válvula da tampa da PP esteja ruim. Por isso, você pode inocular os substratos quando quiser, não tem pressa. Pode demorar uma semana ou um mês entre a PP e a inoculação, sem problemas, se você quiser, pois como está bem esterilizado, os substratos vão ficar lá, sem se decomporem, esperando a inoculação.

Mas na hora de abrir a PP pode haver sucção de contaminantes depositados sobre a PP pra cima dos copos lacrados. Isso pode ser reduzido de duas formas:
IMG_1143.jpg :apontar: deixe um pano limpo sobre a PP após desligar o fogo até a hora que for abrir. Aí é só tirar o pano de cima e ir abrir a PP em cima do apoio do forno.
ou...
IMG_1144.jpg :apontar: use um produto de limpeza para desinfetar a parte externa superior da PP ou ela toda. Se quiser, faça isso mesmo se usar o pano recomendado acima.
edit: procedimento desnecessário de constar no guia, pois o copo já é retirado lacrado. Seria uma etapa caso o guia furasse os lacres antes da PP.

:!: A partir de agora é fundamental passar a usar a luva, a máscara e a touca.

Pronto, então...
IMG_1150.jpg :apontar: abra a PP na área de trabalho. No nosso caso, na tampa da boca do forno do fogão...
IMG_1151.jpg :apontar: ... retire os copos e os deposite sobre a área de trabalho...
IMG_1152.jpg :apontar: ... e então seque bem a água sobre o lacre de alumínio usando papel toalha para que depois de inoculado a umidade não prejudique de colar os micropores.

Pronto, temos sobre a área de trabalho os copos (que saíram já lacrados da PP, então essa etapa não existe mais, de lacragem pré-inoculação) e a seringa.

3 - A HORA DE INOCULAR
A hora sexy. Agora vamos injetar os esporos da seringa no copo, furando o lacre, passando a camada de vermiculita e liberando o líquido com esporos no substrato.

Mas antes, precisamos lidar com a seringa, para que ela não leve contaminação para dentro do copo através da agulha. E para tanto, dois métodos são os usados:
  1. Desinfecção da agulha com produto desinfectante por meio de pano ou guardanapo que é então esfregado; e/ou
  2. Flambagem da agulha em fogo até que fique vermelha.
O método adotado aqui será o de flambagem. Por quê? Porque estamos num fogão! Observem:
IMG_1158.jpg :apontar: não preciso nem levantar do chão na área de trabalho pra levar a agulha até a boca simples do fogão e flambá-la. No tempo até trazer ela de volta na área de trabalho não há condição de contaminação. E então é só dar uns tapinhas no bumbum da seringa pra ela espirrar uns vapores e jatinhos que vão resfriar a agulha e então permitir a inoculação.

Esse processo pode ser repetido a cada copo, ou apenas uma vez no começo das inoculações.

Pronto, finalmente leve sua seringa para os copos e inocule:
IMG_1161.jpg :apontar: apenas um exemplo visual.

Sobre o ato de inocular em si, você pode fazer 1, 2, 3, 4 furos. Quantos quiser! É comum ver as pessoas fazerem 2 ou 4, mas se quiser, também pode só fazer um furo no centro do copo e inocular ali:
IMG_1165.jpg :apontar: à esquerda, um furo central de inoculação. No meio, dois furos em lados opostos. Na direita, quatro furos em cruz. Apenas para saberem que tanto faz. A vantagem de inocular no meio é que coloniza tão rápido quanto, você pode gastar menos seringa ainda, e quando coloniza 100% o bolo está consolidado com certeza. A desvantagem é que não se pode verificar se há contaminantes na seringa pois a inoculação se dá no interior do copo e não nas extremidades, o que faz demorar a aparecer contaminantes e tira a chance de verificar se veio da seringa (hipótese em que todos os pontos de inoculação em todos os copos estarão contaminados, em regra).

Bem, terminado de tudo ser inoculado, pode retirar a luva, pra ajudar a manipular o micropore. Pegue um a um os copos inoculados e...
IMG_1164.jpg :apontar: tape então os furos de inoculação com os micropores. Esses locais serão o respiro para o desenvolvimento do micélio. Evite bolsões de ar no micropore que possam abrir caminho livre para entrada de contaminações. Procure deixar o micropore todo bem colado ou vede bem o que não der pra ficar bem coladinho.

4 - HORA DE INCUBAR
É isso aí. Agora pegue uma caneta ou marcador e use o micropore para escrever nele a strain e a data da inoculação. E aí é só colocar na incubadora, se tiver uma. Senão, pode botar numa caixa de sapato. Ou em qualquer lugar que idealmente deve estar entre 26 a 29 °C, mas que na prática pode transitar entre 23 e 33 °C sem grandes prejuízos.

A incubação em si é um momento muito simples. Mesmo. Você pode incubar o Cubensis na sua mochila enquanto viaja pelo Brasil: os copos lá dentro, colonizando na sua mochila.

Não se preocupe com essa etapa se tiver que dar prioridade de gastos a alguma coisa. Repito: em qualquer lugar, coloque os copos inoculados e os cubensis vão se desenvolver. Tente um lugar dentro da temperatura recomendada para que vá mais rápido. Senão, a colonização vai mais devagar um pouco, apenas isso, nenhum prejuízo.

:!: Não precisa ser no escuro. Pode ser no claro. A luminosidade não influi na pinagem até que o substrato esteja todo colonizado. Isso é informação defasada de 2 décadas atrás. Luminosidade é irrelevante na colonização.

Lembre-se também que os copos estão lacrados, então não precisa de paranoia de não mexer. Pode ir lá meter a cara todo dia pra ver se eclodiu ou não, o quanto cresceu, etc. Só faça com cuidado pra não romper os lacres e procure que o ambiente de colonização seja o menos sujo possível pra também não dar mole pras falhas dos lacres.

Inclusive, observação constante dos bolos colonizantes é bom para identificar cedo um contaminante.

A frase de que devemos desenvolver a paciência nos cultivos permanece válida - mas a de que não devemos ir ver como está a colonização já não faz mais sentido.

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E é essa a ideia dessa etapa do tutorial, que trata da inoculação. Espero que gostem e que as discussões por ventura aqui começadas me ajudem a melhor elaborar o futuro tutorial em pdf.

Até a próxima parte.
 
Última edição:
compre avulsas essas agulhas de base cor rosa, que são as mais longas e grossas, e irão facilitar 1000% sua inoculação em comparação à agulha padrão (preta) que vem com as seringas.


Esse é o ideal, mas eu colocaria uma observação deixando claro que é opcional. Funciona bem com as agulhas normais que vem com as seringas. E se você não colocar a observação vão aparecer trocentos novatos nos próximos anos perguntando se é obrigatório, se não pode usar as agulhas normais etc.
 
Esse é o ideal, mas eu colocaria uma observação deixando claro que é opcional. Funciona bem com as agulhas normais que vem com as seringas. E se você não colocar a observação vão aparecer trocentos novatos nos próximos anos perguntando se é obrigatório, se não pode usar as agulhas normais etc.

Beleza, adicionei esse dado! :)
 
Gente, acho que passar o pano com desinfectante sobre a PP antes de abrir é desnecessário. Já fiz vários cultivos sem fazer essa etapa. Vou cortar do guia... a camada de vermiculita mais o copo lacrado ao sair da PP dá conta de não contaminar...
 
Cara, muito muito bom.

Legal que concorda comigo que as mandigas afastam quem é iniciante.

Pessoalmente acho que a touca, a luva e a máscara estão na lista das mandigas.

Não existe grandes medos de banho tomado, mãozinha esfregada, sem sintomas de doenças respiratórias e cabelos fora da fase de queda kkkkkkkkkkkk.

Mas é claro, é um baita cuidado fácil de se tomar que te dá alguma garantia.

Acrescentaria no outro tópico o uso de potes de PP5 descartáveis. Hoje em dia com essa mania de bolos de pote se encontra em todo lugar. Muito fácil de achar em lojas de descartáveis, próprios para microondas e livres de starters que podem ser prejudiciais.
 
Acrescentaria no outro tópico o uso de potes de PP5 descartáveis. Hoje em dia com essa mania de bolos de pote se encontra em todo lugar. Muito fácil de achar em lojas de descartáveis, próprios para microondas e livres de starters que podem ser prejudiciais.

É, será interessante falar de outras formas de copos e potes por alto. Mas pra simplificar o guia será com copos de requeijão grande e faremos tudo com base neles. :)
 
Oi @ExPoro. Pergunta um pouco boba mas só confirmando, pela foto vi o fogo do forno fica ligado durante o procedimento, correto? Gostei da ideia do fogo acima para ser usado com a agulha da seringa :)
 
Última edição:
Oi @ExPoro. Pergunta um pouco boba mas só confirmando, pela foto vi que o fogo do forno fica ligado durante o procedimento, correto? Gostei da ideia do fogo acima para ser usado com a agulha da seringa :)

Isso. O forno é preaquecido por uns minutos pra esquentar e então dar início ao fluxo laminar de ar. Ele ficará ligado até que termine de colar os micropores nos pontos de inoculação.

Vou destacar isso no tópico. Valeu.

E o fogo acima usando a boca simples do fogao me veio a ideia quando esqueci de levar a vela de flambagem pra boca do forno. Aí eu pensei: "perae!!! Não preciso de vela se tô num forno". Kkkkk e a chama do fogão é mais quente que a da vela, o que acelera a flambagem e quem sabe não a torna mais eficaz que com uma vela.
 
Última edição:
Teste 01 do Lacre de Alumínio com Fita Isolante

Estava me perguntando qual o nível de hermetismo do nosso mais famoso método de lacre. Aí...

20200725_145901.jpg - feito lacre com 1 camada de alumínio e 3 voltas de fita isolante (quantidade exagerada para o teste). Dentro, coloquei menos da metade de água.

20200725_145909.jpg - ao virar pra baixo demonstrou aparente hermetismo pois não gotejou.

Foi deixado então de cabeça pra baixo sobre um papel toalha seco.

20200725_151104.jpg - após 15 minutos se constata uma ínfima vazão de água...
20200725_161458.jpg - ... e em uma hora fica assim a mancha dágua.

Conclusão neste experimento 01: o lacre é suficiente pro cultivo. A passagem é pequeníssima. Mas com semanas ou meses contaminantes podem entrar. Tempo que em regra será suficiente pro micélio não contaminar. A camada de vermiculita assegura a completa colonização nesse copo do experimento 01 quanto mais tempo demorar pra colonizar. E também, preferir remexer menos no copo durante o começo da colonização, apenas conferir como está.

...

Vou fazer de novo. Vamos ver se consigo um copo hermético.

O interesse é rever e analisar esse procedimento básico de lacragem da PF Tek que é relevante durante a colonização.
 
Esse é o ideal, mas eu colocaria uma observação deixando claro que é opcional. Funciona bem com as agulhas normais que vem com as seringas. E se você não colocar a observação vão aparecer trocentos novatos nos próximos anos perguntando se é obrigatório, se não pode usar as agulhas normais etc.

Sabe...

Vou tirar essa referência a agulha rosa do guia e colocar num adendo. A ideia é fazer um guia com base no do @tupy, então buscar colocar só o mais relevante no corpo do pdf. E talvez dps do guia em si, os adendos de observações, dicas extras e dúvidas comuns.
 
Esse é o ideal, mas eu colocaria uma observação deixando claro que é opcional. Funciona bem com as agulhas normais que vem com as seringas. E se você não colocar a observação vão aparecer trocentos novatos nos próximos anos perguntando se é obrigatório, se não pode usar as agulhas normais etc.


Mesmo colocando eles vão aparecer ... as vezes sabemos a resposta ... ja lemos mil vezes mas naquele momento de angustia onde a certeza vira dúvida eu tb pergunto ... kkk é inevitável
 
Teste 01 do Lacre de Alumínio com Fita Isolante

Estava me perguntando qual o nível de hermetismo do nosso mais famoso método de lacre. Aí...

View attachment 116525 - feito lacre com 1 camada de alumínio e 3 voltas de fita isolante (quantidade exagerada para o teste). Dentro, coloquei menos da metade de água.

View attachment 116526 - ao virar pra baixo demonstrou aparente hermetismo pois não gotejou.

Foi deixado então de cabeça pra baixo sobre um papel toalha seco.

View attachment 116527 - após 15 minutos se constata uma ínfima vazão de água...
View attachment 116528 - ... e em uma hora fica assim a mancha dágua.

Conclusão neste experimento 01: o lacre é suficiente pro cultivo. A passagem é pequeníssima. Mas com semanas ou meses contaminantes podem entrar. Tempo que em regra será suficiente pro micélio não contaminar. A camada de vermiculita assegura a completa colonização nesse copo do experimento 01 quanto mais tempo demorar pra colonizar. E também, preferir remexer menos no copo durante o começo da colonização, apenas conferir como está.

...

Vou fazer de novo. Vamos ver se consigo um copo hermético.

O interesse é rever e analisar esse procedimento básico de lacragem da PF Tek que é relevante durante a colonização.
@ExPoro...
E se fizer um teste antes e pós PP para saber se houve vazão e se sim, quanto, comparado ao mesmo período de tempo que antes da PP? Assim seria um Mythbuster tb para a questão:
O lacre se rompe (mesmo que de forma tênue) em esterilização PP? E se sim, quanto?

Tb acho importante a fita ficar abaixo da margem do alumínio, caracterizando mais o termo vedação e não apenas abraçando o tampão.

Bem... sabemos que imagens valem por mil palavras haja visto suas ótimas ilustrações fotográficas ExPoro. Futuramente poderia fazer um "assim não, assim sim" (e um assim nem fudeno....rs). Acredito que no fórum já existam ótimos exemplos de "assim não"(eu mesmo já contribui com alguns) o difícil é o dono das presepadas verem suas mancadas expostas. Eu não teria problemas com isso.

Mas chega de complicar... do jeito que tá está ótimo, senão não se termina nunca esse manual mega atualizado.

Obrigado pela paciência e mais uma vez obrigado pela iniciativa ExPoro, tem que ter coragem para quebrar velhos conceitos.

É mais fácil desintegrar um átomo do que preconceitos* - Albert Einstein
*pode-se ler: paradigmas ou métodos antigos arraigados em nossa teimosia de achar que os que vieram antes tinham mais razão e achar que o atual tem que ser pra sempre.

Pobre do neófito que não supera o seu mestre
 
acho importante a fita ficar abaixo da margem do alumínio, caracterizando mais o termo vedação e não apenas abraçando o tampão

Sim, isso que veda. :)

Eu procuro passar a fita isolante pegando as margens do alumínio, dando apenas uma volta. Funciona bem.
 
Sobre o ato de inocular em si, você pode fazer 1, 2, 3, 4 furos. Quantos quiser! É comum ver as pessoas fazerem 2 ou 4, mas se quiser, também pode só fazer um furo no centro do copo e inocular ali:
Nesse caso seria possível utilizar 3 furos para ser do contra?
Outro questionamento seria quantos ml da seringa posso injetar usando uma seringa preparada com meio carimbo de esporos? Qual seria o máximo de liquido que posso injetar sem ter problemas com excesso de água?
 
Oi, @FERAK. :)

Nesse caso seria possível utilizar 3 furos para ser do contra?

Se usar 3 furos o copo explode. 😜 Brincadeira. Não faz diferença. Dois furos é o mais eficiente.

quantos ml da seringa posso injetar usando uma seringa preparada com meio carimbo de esporos?

Com meio carimbo de esporos você coloca no máximo 0,5 ml por furo que tá ótimo. No máximo 1 ml. Usa apenas 2 furos.

Qual seria o máximo de liquido que posso injetar sem ter problemas com excesso de água?

Bem, acho que o equilíbrio da água dentro do substrato fica afetado se o total dos furos passar de 5 a 10 ml. Mas até hoje só vimos um diário em que houve super-inoculação encharcando o substrato.
 
Última edição:
@ExPoro, haha!

Uma pergunta, eu adquiri na internet uma solução de esporos, 30 ml em uma ampola. Na minha região só encontro seringas de 8 ml, o ideal para realizar a incubação seria utilizar 4 seringas novas diferentes, ou pode-se utilizar apenas 1 seringa, inculando e voltando a sugar da ampola depois de esterilizar com alcool e fogo?
 
@ExPoro, haha!

Uma pergunta, eu adquiri na internet uma solução de esporos, 30 ml em uma ampola. Na minha região só encontro seringas de 8 ml, o ideal para realizar a incubação seria utilizar 4 seringas novas diferentes, ou pode-se utilizar apenas 1 seringa, inculando e voltando a sugar da ampola depois de esterilizar com alcool e fogo?

Não sei dizer.

@ExPoro, haha!

Uma pergunta, eu adquiri na internet uma solução de esporos, 30 ml em uma ampola. Na minha região só encontro seringas de 8 ml, o ideal para realizar a incubação seria utilizar 4 seringas novas diferentes, ou pode-se utilizar apenas 1 seringa, inculando e voltando a sugar da ampola depois de esterilizar com alcool e fogo?

Pera eu tava no celular e não li direito!

Se inoculou jamais sugue de volta. Isso trará contaminantes para a seringa.

Quando vendem seringas, vendem seringas, não apenas ampolas. Então você não precisa se preocupar com isso.
 
Última edição:
Gente uma pergunta, nesta idéia de fazer a inoculação no forno então poderia ser na minha cozinha sendo ela aberta ??? Quanto de limpeza eu vou precisar? pois na cozinha a muita sujeira de comida da pra limpar muito bem mas é difícil ficar perfeito sabe. Até então tentei uma vez em um banheiro esterilizado mas ele n tem azulejo nas paredes e temo me atrapalhar. (Até agora não tive sucesso em inocular por erro com os esporos na primeira acredito). Em breve quero uma glovebox acredito mas já estou gastando bastante com o borbulhador, aquecedor e termometro este mes.
 
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