Há quem diga que tudo vem da mente, ou ainda, de algo que se esconde atrás da mente. Mas, para todos os fins, podemos falar em um agrupamento mente/espírito que é a origem.
A partir desse ponto o caminho a se tomar para a liberação, iluminação, salvação ou seja lá como se chame a saída desse estado em que nos encontramos depende da inclinação do buscador. Examinar a própria mente e descobrir como ela funciona? Mudar a própria mente seguindo um ou outro caminho? Nada fazer?
A existência no nível relativo envolve impreterivelmente as limitações de uma mente localizada no espaço-tempo ou absorvida em algum plano puramente mental. De todo modo, o que diferencia um ser de outro?? Seria a organização de elementos básicos? Se é assim, não teríamos verdadeira individualidade.
O que busco apontar aqui é que muitas vezes temos a noção errônea de liberdade como a mera realização de desejos como se já dispuséssemos de uma série de faculdades simples que estão atrofiadas ou nem existem em nós, como verdadeiro livre-arbítrio.
Não paramos para perceber que a grande parte de nossas vontades não é mais do que uma carga adquirida por alguma das vias conhecidas (genética, cultura, ambiente) e/ou, talvez, por alguma ainda desconhecida, e não uma espontânea e real marca de individualidade.
Um mero processo mecânico ligado à sobrevivência que gera aparente individualidade.
No caso, se chegarmos ao nível (talvez impossível?) de enxergar que "forma é vacuidade, vacuidade é forma", a limitada configuração de nossa mente passe a enxergar que alguma relação parecida entre ser e Absoluto.
Nada fazer não nos é possível, não sabemos não-fazer. Por isso, como forçosamente algo será feito, o que impende é mais perceber esse processo, seja como ele se manifeste na dualidade (com aparência sagrada ou profana) e qual sua fonte na unidade de nosso ser com o universo.
Muitas vezes, sem nem mesmo termos ciência da possibilidade e necessidade dessa observação (muito próxima do que se possa imaginar como "nada pensar, nada fazer"), já saímos de antemão munidos de noções obscuras de modelos a serem seguidos e já tentamos nos adequar e ao mundo a tais padrões, adquiridos sem muito ou nenhum crivo.
Bom, eu passo muito por isso e vejo acontecer com a vasta maioria (senão absoluta) ao meu redor.
Claro, cada um no seu grau, mas sem grandes diferenças.
Engraçado que vocês entram todos os dias aqui justamente para isso, trocar figurinhas, imagens engraçadinhas. Riqueza em palavras, assuntos quem podem beneficiar e ensinar não são bem vindo. Mas as imagem de fanfarrão dão a cara até dentro do fórum. Antes ser um revolucionário do que ser apenas mais um. Inclusive me vem em mente que você usa este fórum para ganhar os likes, parece mais um facebook. Debater que é bom não sabe.
É um pouco difícil de entender teus posts, camarada. Talvez os meus sejam até piores, então estamos quites.
Sei que provavelmente não escreveu nada diretamente pra mim, mas eu sou abelhudo mesmo e se há uma coisa que eu amo é debater, especialmente com quem quer chegar a algum lugar bom para todos envolvidos e não simplesmente dar a melhor opinião para sair vencedor.
Do que eu consegui entender, tenho que discordar. O CM.org é um fórum onde nunca me censuraram e eu não sou exatamente um doce de pessoa, que concorda fácil ou que fica quieto enquanto ainda não está convencido, ou seja, eu encho de palavras na tentativa de me fazer claro e, obviamente, estou aprendendo, então, perdoe-me. Da minha parte, acho que as pessoas ensinam muita coisa aqui e aprendem umas com as outras, dentro da proposta do fórum.
Fora isso, conforme o pessoal vai ficando mais velho e calejado, certas coisas já não provocam mais o mesmo frisson ou encanto.
Da minha parte, não me importo de ser mais um. Eu tinha um certo medo e fascínio por ser mais um, mas acabei descobrindo como é bom ser comum, livre das responsabilidades utópicas que o meu lado juvenil grita em mim.
Descobri que enquanto minha mente não conseguir pensar numa cor que não existe e enquanto eu não puder compreender tudo que já foi formulado e oferecido e puder oferecer algo novo, criticar só serve para não ficar amortecido pelo choque da dura realidade.
Não é porque percebemos coisas que nitidamente estão erradas no mundo que temos o direito de chamar o pessoal na chincha desse jeito, principalmente você que está chegando "agora". O pior é que eu te entendo e já fiz isso aí..... ahahahaha
Não pelo fato de você ser novato, mas porque você não sabe tudo que já foi discutido aqui ou acolá por quem está aqui pra ter certeza realmente de que você tem alguma novidade a oferecer antes de querer ter qualquer pretensão semiconsciente de revolução social.
A gente só pode oferecer ao mundo o que já tem ou é. Pra ser revolucionário, sua vida precisa passar por uma revolução positiva ou vai virar outro Che Guevara pagando de trouxa.
Quanto aos likes, eu adoro likes. Tem um like aí pra mim? Sou viciado em likes. Quero um like. Dai-me um like. Um like pra mim! Sem likes eu não sou ninguém.... Ma-mããaee, quero meu like já!
