- 08/04/2024
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acho que por estar acostumado com a chama do bico de bunsen no laboratório a vela acabou me deixando mais confortável KKKKKKKKKKKKKK mas vou aderir à ideia da glovebox na próxima vez muito obrigado pela sugestãoGostaria de ouvir a opinião dos outros cultivadores, mas sinto que o uso das velas (apesar de dar um clima místico à inoculação kkkk), acaba atrapalhando mais que ajudando.
Recomendo demais fazer uma glovebox com uma caixa organizadora, ou ao menos abrir furos nessa caixa de papelão pras mãos e recortar um teto solar coberto com acetato pra ver o interior.
No mais tá show, bem vindo ao fórum!
cara, pior que tbm não manjo muito sobre glovebox e afins, minha experiência é 100% com as paradas do laboratório da facul, mas geralmente usamos o fluxo laminar quando precisa mexer com gases tóxicos e a chama pra microbiologia(fungos, bactérias e afins), então foi meio natural preferir isso, só que tbm não tô muito ligado nas taxas de sucesso KKKKKKKKKKKTeve uma época em que eu acompanhei um debate sobre glovebox vs SAB (still air box). Ouvi fizer que uma glovebox teria mais movimentação de ar no seu interior e por isso teria maiores chances de contaminação. Como eu nunca usei uma glovebox, eu não teria como comparar as taxas de sucesso.
Agora, mano... fala aí... como que é essa proposta de TCC usando cubensis? Não deu treta na universidade? A ideia é testar em pacientes? Vai isolar a psilocibina de alguma maneira ou usar os cogumelos integrais?
Ouvi dizer que lá na gringa as farmacêuticas estavam tentando desenvolver algo que beneficiasse os pacientes com as propriedades antidepressivas dos cogumelos, mas que não causasse os "efeitos colaterais" conhecidos, como a alteração de consciência. Aff... pra mim o efeito terapêutico está justamente na viagem. A indústria é muito puritana com relação à alteração da consciência. Nunca vou entender esse não-me-toque que a sociedade tem com relação a ficar doidão.
então será que é melhor pegar uma caixa separadora, fazer dois buracos para os braços e fazer todo o trampo ali dentro doq com a chama? vou ir testando tudo e ver com qual a taxa de sucesso é maior KKKKKKKKKKK já que quero fazer um monotube inteiro, e é pra fugir da fita microporosa, será que é melhor usar um TNT para fechar os buracos do monotube ou um feltro, algodão sei lá?Quando eu ainda nao tinha dropado a faculdade, tinha uma garota lá que fez uns estudos sobre cultivo de cubensis. Boa sorte nessa empreitada. Pra quem não tem fluxo laminar, recomendo usar uma caixa de ar parado e um pote com tampa modificada, borracha de penicilina auto curável para as inoculações e um bom filtro. Fuja de fita microporosa.. Abraço
Teve uma época em que eu acompanhei um debate sobre glovebox vs SAB (still air box). Ouvi fizer que uma glovebox teria mais movimentação de ar no seu interior e por isso teria maiores chances de contaminação. Como eu nunca usei uma glovebox, eu não teria como comparar as taxas de sucesso.
Ouvi dizer que lá na gringa as farmacêuticas estavam tentando desenvolver algo que beneficiasse os pacientes com as propriedades antidepressivas dos cogumelos, mas que não causasse os "efeitos colaterais" conhecidos, como a alteração de consciência
já que quero fazer um monotube inteiro, sem casing, e é pra fugir da fita microporosa, será que é melhor usar um TNT para fechar os buracos do monotube ou um feltro, algodão sei lá?
Nossa que aula que recebi agora tá, vou parar e ler tudo com calma novamente depois.Fala @Experimentalist, a quanto tempo!
Você tem razão sobre a glovebox.
Quando as entradas para as mãos são hermeticamente fechadas e a base é perfeitamente plana se cria uma situação onde a pressão interna não possui vasão, daí o deslocamento das mãos gera bastante movimentação de partículas. E aí pra piorar, como se usa muito álcool 70%+ ele evapora e tbm não tem pra onde escapar, aumentando ainda mais a pressão/movimentação kkkkkkk
Daí o sucesso ou não fica a mercê da qualidade da assepsia. Mas ainda prefiro, na ausência de uma câmara de fluxo não tenho confiança em abrir uma placa de petri em Sab, por outro lado pro pftek tá ótimo.
Esse é um ponto muito interessante, que também tenho muita curiosidade.
Acredito que os cogumelos podem ajudar nos problemas de software e/ou de hardware da máquina kkkkk.
Um modula o outro, mas caso deem defeito, é preciso ver se ambos ou apenas um dos sistemas estão comprometidos.
Por exemplo, algumas pessoas adoecem pq algo na bioquímica interna de seus corpos dificulta que a serotonina se conecte de forma adequada aos receptores. Daria pra falar bastante sobre as causas de desnaturação desses neurotransmissores, de qualquer forma a piscilocibina além de ser um neurotransmissor análogo consegue estabelecer uma conexão mais forte com os receptores 5-HT2A.
Vejo muitos membros do fórum chegando a conclusões de que microdosagens não servem pra nada, mas em casos como o do exemplo citado me parece ser algo que ajudaria a pessoa a manter um balanço adequado de receptores ativos.
Mas nem tudo é hardware certo. E o que tô chamando de problemas de "software" estão mais ligados ao sofrimento mental por causas relacionadas a significação da vida e organização mental. Algumas vezes as alucinações são necessárias pra pessoa se tornar consciente dos problemas que carrega (e buscar solução), ou mesmo atribuir um significado positivo às suas lembranças e seguir com a vida.
Nessa direção é pouco factível que a ciência avance, pq nesse processo de trip onde muitos enfrentam seus demônios e saem vitoriosos outros tantos caem.
Ao contrário dos fármacos modernos que são tratamentos passivos, a ingestão de cogumelos demanda um papel ativo do usuário que precisa se virar sozinho durante a experiência. A presença de um psicoterapeuta pode aliviar uma possível bad, mas nenhum profissional pode garantir que não haverão sequelas. Até mesmo a psicoterapia sozinha pode agravar casos de fobia ou estresse pós traumático.
Aproveita o processo e vai sem pressa.
É massa ficar no pftek até se sentir seguro pra algo mais complexo. O monotube deixa o micélio mais exposto à contaminação e um fracasso agora pode te desanimar de seguir nesse hobby.
Em relação ao casing, você se refere a camada de casing (layer)? Se for, ela ajuda manter a umidade e oferece uma proteção física que dificulta o acesso dos contaminantes do ar ao substrato.
Não sei qual a experiência do colega com a micropore, por aqui sempre tive sucesso usando ela tanto pra vedar o furo do pftek quanto nas saídas de ar do monotube. Existem alternativas profissionais, mas a fita é a mais fácil e qualquer uma da 3M dá conta. O tamanho, a quantidade e a posição dos furos acabam importando mais.
Em relação ao TCC, me parece que vocês já estão bem definidos em seguir por essa via mais teórica de levantamento bibliográfico e estudo de caso.
Uma forma pra contornar o CDE seria migrar pra um cogumelo menos mainstream, mas igualmente interessante, como o Juba de Leão. O foco poderia ser descrever como funciona o processo de cultivo até a extração. A parte bibliográfica daria pra rechear com estudos sobre as Hericenonas e Erinacinas e seus possíveis efeitos neuroprotetores. Mas quem sabe isso fica pra um futuro mestrado
a intenção no começo do TCC era ser uma parada mais prática com os cogus ou extração da pslocibina, mas o comitê de ética deu uma barrada por questões legais mesmo, por ser proibido o principio ativo e pá, mas liberaram colocar relatos anônimos se nós quiser KKKKKKKKKKK a facul foi bem de boa com o assunto, os professores curtiram tbm, talvez por farmácia ser mais suave saca, estudamos diretamente essas coisas então não tem preconceito nem nada, muitos professores já usaram de tudo KKKKKKKKK no fim acabou que vamos fazer uma revisão sobre o uso deles no contexto farmacológico, no PAP, mas tbm religioso e recreativo.
Ao contrário dos fármacos modernos que são tratamentos passivos, a ingestão de cogumelos demanda um papel ativo do usuário que precisa se virar sozinho durante a experiência. A presença de um psicoterapeuta pode aliviar uma possível bad, mas nenhum profissional pode garantir que não haverão sequelas. Até mesmo a psicoterapia sozinha pode agravar casos de fobia ou estresse pós traumático.
Não sei o nome técnico ou certo, mas vejo que muitas pessoas colocam uma camada de perlita no fundo da caixa ou algo do tipo e usam aquelas bandejinhas por cima, e não tava muito afim de fazer isso, queria fazer direto no fundo da caixa, mas não sei explicar direito, como se o fundo da caixa fosse tudo substrato. Ou será que é muita soberba e confiança minha em fazer isso? qual a chance de dar errado KKKKKKKKKKKKKK
Se eles liberassem fazer isso qualquer o bo iria ir pra eles, mas é mó trampo pra aceitarem fazer algo diretamente com pessoas. Não sei se é a minha facul ou região, mas eles são extremamente liberais com essas paradas, papo de ter palestra sobre legalização de cannabis e as vantagens medicinais, ai me senti confortável em propor esse tema.Dá pra entender os receios do comitê de ética. Os caras não querem liberar, muito menos documentar, qualquer atividade que pode ser questionada legalmente né? Mas que bacana que eles liberaram você abordar o assunto no TCC. E também é animador ver que o ambiente do curso de farmácia não é tão puritano assim. A sociedade se beneficia muito dessa atitude de exploração das possibilidades terapêuticas das substâncias.
@boiadeira você conseguiu resumir muito bem! Nunca tinha conseguido colocar em palavras esse entendimento. De fato, o uso de psicodélicos requer uma participação ativa do "paciente". Não basta tomar e ficar de boa, esperando a mágica acontecer. Em todas as minhas experiências, principalmente nas mais desafiadoras, eu sentia que eu tinha uma travessia para fazer. Eu realmente sou apaixonado por isso cara! O trabalho que é feito durante as experiências é uma parada épica muitas vezes. E, de fato, se a pessoa não tiver uma estrutura mental em dia, uma experiência assustadora pode quebrar o peão. Devo ter passado por pelo menos umas duas experiências que me deixaram bem assustado a ponto de jogar todos os meus cogumelos fora.
Acho que você tá falando de uma galera que coloca essa camada de perlita, outros de argila expandida, pra manter a umidade do terrário. Isso aí é dispensável. Muitas vezes uma fina camada de água no fundo da caixa organizadora basta. Enquanto tiver gotículas nas paredes do terrário, vc meio que tem ali um sinal de que a umidade tá adequada. Quanto mais elementos extras você coloca no terrário, mais chance vc dá pra contaminação. Se eu puder te dar um conselho: faz pelo menos um lote de PF Tek. Se quiser fazer alguma técnica mais avançada, como monotube, bag, casing... vai na fé também, mas faz paralelo com o PF Tek, porque o PF Tek é muito mais simples pra quem tá começando. Segue a receita padrão que é sucesso. E toma cuidado pra não deixar o bolo muito compactado. Já tive muita dor de cabeça com bolos que eu compactei demais.
Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço
Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço. ***Se for fazer potes de grão*** (caminho natural pra quem vai atrás dos monotubs), não recomendo de nenhuma forma a micropore (mesmo já tendo usado com sucesso), os poros são muito grandes e ela não é estéril. Já tentaram olhar uma fita micropore contra uma luz? os poros são perceptiveis a olho nu... o resultado são contaminações que poderiam ser evitadas usando um filtro melhor, que de preferência possa ser esterilizado junto na panela de pressão. Fita micropore = caro ... gastar material = caro e frustrante.
É apenas um conselho, gostaria que alguém tivesse me avisado quando comecei... como falaram ali em cima, erros no começo do caminho podem te impedir de trilhar o caminho dos cogus por frustraçãocom
como deram a ideia de fazer um PFtek separado como "válvula de escape", tô pensando em fazer de dois jeitos para testar, como eu trabalho em uma UBS tenho acesso mais prático para algumas coisas, consegui uma micropore de 10cm um pouco mais grossa, ai nem que eu use duas camadas dela sei lá, na segunda será que uso um TNT da vida ou algo do tipo? mas isso vou pensar no futuro se meus bolos colonizarem sksksksk que por enquanto não teve sinal de vida.Pra PFTEK nem precisa de micropore, o selo de vermiculita já faz o serviço. ***Se for fazer potes de grão*** (caminho natural pra quem vai atrás dos monotubs), não recomendo de nenhuma forma a micropore (mesmo já tendo usado com sucesso), os poros são muito grandes e ela não é estéril. Já tentaram olhar uma fita micropore contra uma luz? os poros são perceptiveis a olho nu... o resultado são contaminações que poderiam ser evitadas usando um filtro melhor, que de preferência possa ser esterilizado junto na panela de pressão. Fita micropore = caro ... gastar material = caro e frustrante.
É apenas um conselho, gostaria que alguém tivesse me avisado quando comecei... como falaram ali em cima, erros no começo do caminho podem te impedir de trilhar o caminho dos cogus por frustração.
fiquei bem pensativo com isso tbm, mas os dois que estão com cheiro estranho já descartei, como peguei uma cultura pra fazer tudo do zero decidi abrir um deles e ver oq tinha, o cheiro tava normal, mas oq me chamou mais atenção é que parece que isso que está crescendo seja oq for, já virou um bloco no meio, unica parte que não tem nada é a parte de fora, como se tivesse crescido dentro do bolo e estivesse só fechando a parte de fora,Amigo, o cheiro te diz tudo. Isso que cresceu aí não é micélio de cubs, se for tá bem comprometido por contaminação. O que pode ter acontecido só quem te mandou esse kit pode saber, e olhe lá. Não dá pra saber quanto tempo esses bolos ficaram parados após a esterilização, se não foram danificados durante o transporte. Também não se deve chacoalhar bolos PFTEK, pode comprometer o selo seco de vermiculita que protege a parte nutritiva do sub.
Além disso você inoculou em ar aberto, as velas ajudam, mas você precisa se certificar que as janelas e portas estão fechadas e que não haja muitas correntes de ar, quanto menor o quarto melhor. O melhor ambiente possível seria sob um fluxo laminar, mas uma caixa de ar parado (SAB - still air box) já ajuda muito.
A seringa pode estar contaminada, acontece. Muitos testam todas as culturas liquidas que compram em ágar. Infecções bacteriais são comuns em culturas liquidas.
Cultura Liquida mostra sinais de crescimento rápido, uma semana mais ou menos você já vê crescimento. Esporos demoram mais pra germinar, mesmo assim vc ve o crescimento em 1-2 semanas.
Sugiro que você mesmo faça os bolos PFTEK e procure outro inoculante, garanto que vai ser muito mais útil do ponto de vista do aprendizado. Comprar o sub já esterilizado tem tudo pra dar errado na minha opinião.