Bom dia a todos! Primeiramente, uma rápida apresentação. Me chamo Becca e sou membro do fórum já fazem alguns anos, e depois desses anos de estudo me senti apta pra começar meus cultivos, com muita paciência e amor. Compartilhar com vocês o processo:
(todos os processos a seguir foram feitos sob máximo cuidado no quesito esterilização do ambiente.)
Especificações:
Strain: Mexican (provido de doação, obrigada Francisco Salvador)
Técnica Casing
Terrário: Balde simples
Sem medidores de umidade/temperatura (olhômetro rs.)
Substrato: Milho
Hoje que percebi o quanto é importante sempre fazer anotações sobre as datas de inoculação, encubação, sinais de algo desconhecido etc, só pra registro mesmo, e melhor organização, mas como sou meio desleixada nessa parte(agora sofro as consequências), não anotei as datas e vou colocar a data aproximada de cada evento, peço também paciência com os erros e se faltar alguma informação é só me lembrar(primeiro post no forum..) se tiverem também dicas e críticas construtivas, serão sempre bem vindos. Vamos lá..
Preparação do substrato:[sem fotos por enquanto]
Acho que ousei logo de cara, já quis o mais temido dos novatos: o milho.
[dica aos novatos]Após estudos aqui no fórum, a colheita de informação e atenção nas datas das informações foi muito importante, com essa observação, consegui saber qual maneira seria melhor usada. Antigamente usavam água sanitária no milho na parte da esterilização, e com atenção às datas do fórum, percebi que já era uma técnica antiga, pois então que devia procurar por postagens mais novas sobre a esterilização do milho[/dica]
A técnica usada na esterilização do milho foi a Tindalização:
O que usei:
Milho de supermercado
Água
Modo de preparo:
após tampar os copos com papel alumínio, fazer 4 furos e tampar com micropore, coloquei-os na pressão por 35 minutos. (cuidado pra não virar uma papa). Deixei lá mesmo para esfriar, pra inocular no dia seguinte.
14/02 Inoculação:
Não tenho fotos desse momento, não tinha ninguém pra me dar o suporte, então não consegui registrar.
As condições foram as estudadas aqui no forum:
> feitio da seringa> hidratação na geladeira por uma semana>inoculação
Alguns gostam de fazer a inoculação em glovebox, outros em frente ao forno, eu preferi à forma simples de velas sobre uma mesa, de acordo com um tutorial no outube, fazer um circulo de velas me faria um ambiente estéril pra eu poder inocular.
Injetei cerca de 0,5ml de solução com esporos em cada furo feito no alumínio do copo.
E com a delicadeza de uma moça, não chachoalhei os copos, apenas rolei levemente eles na superfície para a solução se espalhar.
Nesse dia inoculei apenas 3 copos de 500ML cada um com uma strain diferente, mas o único que vingou foi o de Mexican, e pasmei quando o único que vingou foi o que eu menos botava fé que ia dar certo, pois demorou mais de 10 dias pra aparecer sinal de micélio. (fotos em breve.)
As coisas começam a ficar interessantes agora, restou apenas 1 copo, e não sabia oque fazer com os pins apressadinhos dentro do copo, após 2 meses de inoculação. (encubação em caixa de isopor, temperatura não controlada.)
Então segurei a ansiedade e pensei qual seria a técnica mais proveitosa pra mim, e cheguei a conclusão que o casing me parecia mais simples, nas condições que eu tinha.
14/04 Casing:
Usei uma marmita simples quadrada, limpei ela com álcool 70, ok. Hora de abrir os copos.
Hum que cheiro doce! Inconfundível.
Preparação do casing e encubação:
22/04 Balde Terrário:
Usei:
Usei um balde que já tinha em casa.
Limpei ele todo com lsoforme e depois alcool 70.
Fiz 6 furos nele (achei eles pequenos demais.)
Cobri com micropore os furos, ok, coloquei o saco de lixo no fundo, pra deixar mais facil na hora de limpeza, retirada da marmita etc.
Foram 9 dias desde o surgimento dos primeiros pins
Rotina de troca de ar e umidade:
Até a abertura de chapéu entre os dias 01/05 e 02/05:
1º Flush frutos pequenos, com hastes finas, perfeitos, cheirosos e formosos!
Após a abertura dos chapeus pude perceber a mudança da coloração do casing, perceba na foto a baixo. Alguma dica se são esporos (oq eu acredito que seja [: ) ou é possível ser uma contaminação? e sobre pins novos na data de abertura de chapéu, eu os deixo lá e espero crescer ou já colho eles também? Obrigada desde já!
Finalizando este diário, quero agradecer a todos que ajudaram indireta e diretamente! Obrigada pela força, pelas dicas, e pelas puxadas de orelha.
Obrigada por manter isso vivo!
*edit*
novas fotos!
(todos os processos a seguir foram feitos sob máximo cuidado no quesito esterilização do ambiente.)
Especificações:
Strain: Mexican (provido de doação, obrigada Francisco Salvador)
Técnica Casing
Terrário: Balde simples
Sem medidores de umidade/temperatura (olhômetro rs.)
Substrato: Milho
Hoje que percebi o quanto é importante sempre fazer anotações sobre as datas de inoculação, encubação, sinais de algo desconhecido etc, só pra registro mesmo, e melhor organização, mas como sou meio desleixada nessa parte(agora sofro as consequências), não anotei as datas e vou colocar a data aproximada de cada evento, peço também paciência com os erros e se faltar alguma informação é só me lembrar(primeiro post no forum..) se tiverem também dicas e críticas construtivas, serão sempre bem vindos. Vamos lá..
Preparação do substrato:[sem fotos por enquanto]
Acho que ousei logo de cara, já quis o mais temido dos novatos: o milho.
[dica aos novatos]Após estudos aqui no fórum, a colheita de informação e atenção nas datas das informações foi muito importante, com essa observação, consegui saber qual maneira seria melhor usada. Antigamente usavam água sanitária no milho na parte da esterilização, e com atenção às datas do fórum, percebi que já era uma técnica antiga, pois então que devia procurar por postagens mais novas sobre a esterilização do milho[/dica]
A técnica usada na esterilização do milho foi a Tindalização:
O que usei:
Milho de supermercado
Água
Modo de preparo:
- No primeiro dia, lavei o milho rapidamente no escorredor de macarrão, e depois passei pra uma panela e cobri de agua os grãos.
- No segundo dia, lavei novamente e rapidamente o milho no escorredor, e coloquei de novo na panela, com mais um pouco de água até cobrir os grãos.
- No terceiro dia, lavei novamente e rapidamente o milho no escorredor, e coloquei de novo na panela, com mais um pouco de água até cobrir os grãos.Deixei levantar fervura por 5 minutos e desliguei, e joguei ele novamente no escorredor de macarrão, e alí deixei, e cobri com um pano de prato e deixei 24hrs na gaveta de cima(gaveta de frios) da geladeira.
- Após as três fases de fervura e as 24 horas na geladeira, hora de fazer os copos:
após tampar os copos com papel alumínio, fazer 4 furos e tampar com micropore, coloquei-os na pressão por 35 minutos. (cuidado pra não virar uma papa). Deixei lá mesmo para esfriar, pra inocular no dia seguinte.
14/02 Inoculação:
Não tenho fotos desse momento, não tinha ninguém pra me dar o suporte, então não consegui registrar.
As condições foram as estudadas aqui no forum:
> feitio da seringa> hidratação na geladeira por uma semana>inoculação
Alguns gostam de fazer a inoculação em glovebox, outros em frente ao forno, eu preferi à forma simples de velas sobre uma mesa, de acordo com um tutorial no outube, fazer um circulo de velas me faria um ambiente estéril pra eu poder inocular.
Injetei cerca de 0,5ml de solução com esporos em cada furo feito no alumínio do copo.
E com a delicadeza de uma moça, não chachoalhei os copos, apenas rolei levemente eles na superfície para a solução se espalhar.
Nesse dia inoculei apenas 3 copos de 500ML cada um com uma strain diferente, mas o único que vingou foi o de Mexican, e pasmei quando o único que vingou foi o que eu menos botava fé que ia dar certo, pois demorou mais de 10 dias pra aparecer sinal de micélio. (fotos em breve.)
As coisas começam a ficar interessantes agora, restou apenas 1 copo, e não sabia oque fazer com os pins apressadinhos dentro do copo, após 2 meses de inoculação. (encubação em caixa de isopor, temperatura não controlada.)
Então segurei a ansiedade e pensei qual seria a técnica mais proveitosa pra mim, e cheguei a conclusão que o casing me parecia mais simples, nas condições que eu tinha.
14/04 Casing:
Usei uma marmita simples quadrada, limpei ela com álcool 70, ok. Hora de abrir os copos.
Hum que cheiro doce! Inconfundível.
Preparação do casing e encubação:
- Coloquei cerca de 4 colheres rasas de vermiculita seca (não previamente esteriliada)(fiquei neurvosa kkkk esqueci de umidecer..), quebrei o bolo com cuidado e distribuí no casing, e após, cobri com mais 4 colheres rasas de vermiculita seca.
- Deixei por mais ou menos 6 a 9 dias encubado numa caixa organizadora, tentando deixar ela bem umida pq tava muito seco em BH. No sexto dia já estava assim:
22/04 Balde Terrário:
Usei:
- Balde véio
- Saco de lixo preto (opcional)
- Furadeira pra fazer os furos(6)
- Micropore
Usei um balde que já tinha em casa.
Limpei ele todo com lsoforme e depois alcool 70.
Fiz 6 furos nele (achei eles pequenos demais.)
Cobri com micropore os furos, ok, coloquei o saco de lixo no fundo, pra deixar mais facil na hora de limpeza, retirada da marmita etc.
Foram 9 dias desde o surgimento dos primeiros pins
Rotina de troca de ar e umidade:
- Abria o balde 2x ao dia e dava uma leve abanada com uma tampa de caixa.
- Borrifava água mineral 3x ao dia nas paredes do balde, e sempre que aparentava seco eu borrifava mais.
Até a abertura de chapéu entre os dias 01/05 e 02/05:
1º Flush frutos pequenos, com hastes finas, perfeitos, cheirosos e formosos!
Após a abertura dos chapeus pude perceber a mudança da coloração do casing, perceba na foto a baixo. Alguma dica se são esporos (oq eu acredito que seja [: ) ou é possível ser uma contaminação? e sobre pins novos na data de abertura de chapéu, eu os deixo lá e espero crescer ou já colho eles também? Obrigada desde já!
Finalizando este diário, quero agradecer a todos que ajudaram indireta e diretamente! Obrigada pela força, pelas dicas, e pelas puxadas de orelha.
Obrigada por manter isso vivo!
*edit*
novas fotos!
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