Informação geral
- Raça(s)
- Costa Rica, Matias Romero, Thai Ban Hua Thanon
- Técnica(s)
- Cultura Líquida
Bulk
- Substratos
- Centeio
Esterco de cavalo
Palha de trigo
Pó de concha de ostra
Saudações amantes da micologia psicodélica!
Depois de um ano e meio sem cultivar, estou de volta a este magnífico hobby mágico. Espero que o diário seja útil e como sempre, que eu possa aprender algo com todos vocês.
As seringas ME das strains foram provenientes de um banco comercial com boa reputação. Porém, ficaram "esquecidas" pouco mais de um ano na geladeira.
Fiz as CLs no dia 24 de Janeiro, segue os procedimentos: 100ml de água filtrada, mais 1% de dextrose (açúcar de milho) e mais 1% de extrato de malte em pó. Primeiro espero a água ferver, e então adiciono a dextrose em seguida adiciono o extrato de malte. Dessa forma o extrato de malte se dissolve melhor. Adiciono água fervida na PP e esterilizo as CLs por no máximo 20 minutos.
Primeiro dia das CLs na incubadora, mantidas entre 24 a 27 °C com ajuda do aquecedor de aquário.
Em 2 dias já tinha sinal de micélio, mas confesso que o meu primeiro pensamento foi: "Bosta, contaminou!" Mas sem perder as esperanças, resolvi esperar.
28 de Janeiro, 4 dias após a inoculação. Na sequência: Matias Romero, Costa Rica e Thai BHT
Com aquela pulga atrás da orelha, no dia seguinte esterilizei 3 potes com um pouco de centeio e inoculei com as CLs acima.
5 de Fevereiro. Na mesma sequência acima.
11 de Fevereiro. Costa Rica (do meio) está ficando para trás.
No dia 27/2 já estavam 100% colonizados, e como eu já tinha certeza que era micélio de cubensis, então fiz G2G para outros grãos de centeio, esterilizados por 1 hora na PP. A proporção do G2G foi de mais ou menos 1:8. Como eu estava naquela fase de muita correria, não há fotos dos procedimentos e nem da colonização do spawn.
No dia 25 de Março os spawns (900 ml) foram adicionados ao bulk (2,5 litros).
Os 3 bulks foram feitos no olhômetro, porém com proporções similares:
29 de Março, mantidos em temperatura ambiente, entre 15 a 23 °C.
Ontem, dia 11, fiz o casing tek "50/50+", pasteurizado por 1 hora entre 70 a 76 °C.
Nota importante: Antes de adicionar o casing, remover os pedaços de substrato/palha não colonizados!
Matias Romero
Costa Rica
Thai BHT: O algodão mijão! Como podem ver, acabou faltando substrato de casing para o BHT, então adicionei uma leve camada de vermiculita umedecida e esterilizada.
Bom, é isso. Daqui há uns 4 ou 5 dias vou pô-los no terrário. Em breve volto atualizar o diário. (y)
Hoje, dia 15, 4 dias após a confecção do casing, os 3 bulks foram para o terrário (63 litros):
Costa Rica:
Ambos no terrário:
Matias Romero
Agora é dedos cruzados e aguardar a pinagem. :coffee:
Yes, Huston! We have pins!
Durante esses dias a frutificação tem quase estagnado, mas depois de dialogar com os sábios professores, eles me disseram que o micropore nos furos do terrário não estava ajudando muito na circulação do ar. Então como aqui tem muitas máscaras cirúrgicas sobrando, cortei uma em pedaços e coloquei nos furos do terrário.
De ontem para hoje, parece que começaram responder bem. (y)
Costa Rica estão vindo meio "bêbados", o que vocês acham? Má genética? Contaminante? A pinagem continua boa, com poucos abortos.
Colhi os maiores, vamos ver como os próximos irão se desenvolver.
Thai BHT é o mais lento de todos, mas com a mudança que citei acima, parece que estão voltando à crescer.
Para finalizar, Matias Romero, que estão no outro terrário e não houve o mesmo problema de mutações que ocorreram nos outros 2 bulks.
Hoje fiz a colheita completa do Costa Rica:
E desses "tartaruga ninjas" do Thai BHT:
Ambos no terrário (não fiz o dunk, minha intuição diz que ainda estão bem hidratados):
Matias Romero, não colhi todos, somente os 5 com os véus rompidos:
Esses são para análises microscópicas, depois de secá-los irei jogá-los fora, obviamente!
Os próximos certamente serão carimbados! (y)
Dia 30, carimbei esses Matias:
Em seguida fiz um dunk de 6 horas no bulk e depois adicionei uma leve camada de vermiculita:
Os outros bulks já pinaram, mas estão vindo lentamente. Logo mais posto novidades.
Segundo flush do Costa Rica. Embora pequenos, tem alguns ali que serão belos candidatos à carimbo:
Ó abre alas que eu quero passar! (segundo flush do Matias Romero):
Estou um pouco triste com o desempenho do Thai BHT, pois estagnaram novamente. Então tenho duas hipóteses, ou está contaminado embaixo do bulk (já que na superfície não há contaminante aparente) ou é falta de hidratação. Então vou arriscar fazer um dunk de 6 horas e ver se melhoram um pouco.
Mais carimbos a caminho, esses Matias estão nervosos:
Fiz o primeiro dunk do Costa Rica e aproveitei e fiz do Matias também. Que venha o terceiro flush!
Costa Rica foram mais rápidos. Dia de carimbá-los:
Matias Romero vindo devagar, mas daqui a pouco dá o ar de sua graça:
Thai BHT vindo em câmera lenta (assim tá difícil sair um carimbo, heim!):
Depois de um ano e meio sem cultivar, estou de volta a este magnífico hobby mágico. Espero que o diário seja útil e como sempre, que eu possa aprender algo com todos vocês.
As seringas ME das strains foram provenientes de um banco comercial com boa reputação. Porém, ficaram "esquecidas" pouco mais de um ano na geladeira.
Fiz as CLs no dia 24 de Janeiro, segue os procedimentos: 100ml de água filtrada, mais 1% de dextrose (açúcar de milho) e mais 1% de extrato de malte em pó. Primeiro espero a água ferver, e então adiciono a dextrose em seguida adiciono o extrato de malte. Dessa forma o extrato de malte se dissolve melhor. Adiciono água fervida na PP e esterilizo as CLs por no máximo 20 minutos.
Primeiro dia das CLs na incubadora, mantidas entre 24 a 27 °C com ajuda do aquecedor de aquário.
Em 2 dias já tinha sinal de micélio, mas confesso que o meu primeiro pensamento foi: "Bosta, contaminou!" Mas sem perder as esperanças, resolvi esperar.
28 de Janeiro, 4 dias após a inoculação. Na sequência: Matias Romero, Costa Rica e Thai BHT
Com aquela pulga atrás da orelha, no dia seguinte esterilizei 3 potes com um pouco de centeio e inoculei com as CLs acima.
5 de Fevereiro. Na mesma sequência acima.
11 de Fevereiro. Costa Rica (do meio) está ficando para trás.
No dia 27/2 já estavam 100% colonizados, e como eu já tinha certeza que era micélio de cubensis, então fiz G2G para outros grãos de centeio, esterilizados por 1 hora na PP. A proporção do G2G foi de mais ou menos 1:8. Como eu estava naquela fase de muita correria, não há fotos dos procedimentos e nem da colonização do spawn.
No dia 25 de Março os spawns (900 ml) foram adicionados ao bulk (2,5 litros).
Os 3 bulks foram feitos no olhômetro, porém com proporções similares:
- 2/3 de palha de trigo
- 1/3 de esterco de cavalo com um pouco de vermiculita
- +100ml de carbonato de cálcio (pó da concha de ostras)
- Pasteurizado por 2 horas entre 70 a 76 °C
29 de Março, mantidos em temperatura ambiente, entre 15 a 23 °C.
Ontem, dia 11, fiz o casing tek "50/50+", pasteurizado por 1 hora entre 70 a 76 °C.
Nota importante: Antes de adicionar o casing, remover os pedaços de substrato/palha não colonizados!
Matias Romero
Costa Rica
Thai BHT: O algodão mijão! Como podem ver, acabou faltando substrato de casing para o BHT, então adicionei uma leve camada de vermiculita umedecida e esterilizada.
Bom, é isso. Daqui há uns 4 ou 5 dias vou pô-los no terrário. Em breve volto atualizar o diário. (y)
Hoje, dia 15, 4 dias após a confecção do casing, os 3 bulks foram para o terrário (63 litros):
- Argila expandida com mais ou menos meia polegada de diâmetro.
- Uma bomba de ar para aquário com duas saídas, cada uma com 60L/h, ligada 24 horas.
- Iluminação com lâmpada fluorescente, ligada por 12 horas.
- Temperatura: 22°C
Costa Rica:
Ambos no terrário:
Matias Romero
Agora é dedos cruzados e aguardar a pinagem. :coffee:
Yes, Huston! We have pins!
Durante esses dias a frutificação tem quase estagnado, mas depois de dialogar com os sábios professores, eles me disseram que o micropore nos furos do terrário não estava ajudando muito na circulação do ar. Então como aqui tem muitas máscaras cirúrgicas sobrando, cortei uma em pedaços e coloquei nos furos do terrário.
De ontem para hoje, parece que começaram responder bem. (y)
Costa Rica estão vindo meio "bêbados", o que vocês acham? Má genética? Contaminante? A pinagem continua boa, com poucos abortos.
Colhi os maiores, vamos ver como os próximos irão se desenvolver.
Thai BHT é o mais lento de todos, mas com a mudança que citei acima, parece que estão voltando à crescer.
Para finalizar, Matias Romero, que estão no outro terrário e não houve o mesmo problema de mutações que ocorreram nos outros 2 bulks.
Hoje fiz a colheita completa do Costa Rica:
E desses "tartaruga ninjas" do Thai BHT:
Ambos no terrário (não fiz o dunk, minha intuição diz que ainda estão bem hidratados):
Matias Romero, não colhi todos, somente os 5 com os véus rompidos:
Esses são para análises microscópicas, depois de secá-los irei jogá-los fora, obviamente!
Os próximos certamente serão carimbados! (y)
Dia 30, carimbei esses Matias:
Em seguida fiz um dunk de 6 horas no bulk e depois adicionei uma leve camada de vermiculita:
Os outros bulks já pinaram, mas estão vindo lentamente. Logo mais posto novidades.
Segundo flush do Costa Rica. Embora pequenos, tem alguns ali que serão belos candidatos à carimbo:
Ó abre alas que eu quero passar! (segundo flush do Matias Romero):
Estou um pouco triste com o desempenho do Thai BHT, pois estagnaram novamente. Então tenho duas hipóteses, ou está contaminado embaixo do bulk (já que na superfície não há contaminante aparente) ou é falta de hidratação. Então vou arriscar fazer um dunk de 6 horas e ver se melhoram um pouco.
Mais carimbos a caminho, esses Matias estão nervosos:
Fiz o primeiro dunk do Costa Rica e aproveitei e fiz do Matias também. Que venha o terceiro flush!
Costa Rica foram mais rápidos. Dia de carimbá-los:
Matias Romero vindo devagar, mas daqui a pouco dá o ar de sua graça:
Thai BHT vindo em câmera lenta (assim tá difícil sair um carimbo, heim!):